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O Condomínio Subterrâneo Mais Luxuoso do Mundo: O Bunker que Redefine Sobrevivência com Estilo 
 
Chamado “Survival Condo”, a impressionante estrutura é uma instalação subterrânea de última geração — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução
 
Enquanto a maioria dos abrigos subterrâneos é associada a espaços funcionais e austeros, um impressionante bunker nuclear localizado no Kansas, nos Estados Unidos, está desafiando esse paradigma. Avaliado em US$ 30 milhões (cerca de R$ 174 milhões), este abrigo é mais do que uma fortaleza de sobrevivência — é um condomínio subterrâneo de luxo, capaz de acomodar até 75 pessoas em meio a um verdadeiro oásis de comodidades. 
 
Todas as precauções possíveis foram tomadas para garantir que a estrutura de 15 andares possa suportar qualquer tipo de incidente ou ataque — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução

Com uma área de 1.800 m², a instalação oferece aos seus moradores não apenas segurança contra desastres, mas também um estilo de vida de alto padrão. O imóvel foi projetado para resistir a eventos extremos, como ogivas nucleares de 20 quilotons, e é equipado com tecnologia de ponta para garantir conforto e proteção.

Segurança Absoluta e Autossuficiência
A piscina subterrânea é um dos pontos altos do empreendimento — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução 
  
O bunker conta com paredes externas de 40 cm de espessura, reforçadas por uma camada de 13,7 metros de blocos de concreto que absorvem ondas de choque. As portas reforçadas suportam até 8 toneladas, e o acesso ao local é controlado por guardas armados. 
 
 Além da estrutura, o bunker está equipado com equipamentos de segurança individuais — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução

Para garantir a autossuficiência, há um tanque subterrâneo com capacidade para 95.000 litros de diesel, alimentando dois geradores capazes de operar toda a instalação. Além disso, o sistema de abastecimento inclui um reservatório de água fresca e um sistema de filtragem que protege contra armas nucleares, biológicas e químicas. 
 
Luxo e Conforto em Meio ao Apocalipse  As unidades já estão mobiliadas para receber seus moradores sobreviventes — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução
 
Apesar de sua robustez, o que realmente distingue este bunker são suas comodidades ultramodernas. Nas áreas comuns, os moradores podem desfrutar de uma piscina coberta com toboágua, cinema, sala de jogos, campo de tiro, parque para cães e até uma parede de escalada.

O espaço também inclui um jardim hidropônico para produção de alimentos frescos, além de despensas abastecidas com alimentos enlatados de longa duração. Há uma loja no local para itens de primeira necessidade e até um pub para momentos de descontração. 
 
A estimativa é de que a estrutura possa durar mais de 1.000 anos sem se deteriorar significativamente — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução  

Pensando no bem-estar físico e mental, o condomínio dispõe de uma sala de ginástica, salas de aula para crianças e um centro médico e cirúrgico totalmente equipado para emergências.

Um Refúgio Exclusivo para os Mais Privilegiados
Todas as precauções possíveis foram tomadas para garantir que a estrutura de 15 andares possa suportar qualquer tipo de incidente ou ataque — Foto: YouTube/Atlas Survival Shelters/Reprodução
 
Os apartamentos estão disponíveis em dois tamanhos: unidades de meio andar, por US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 7,5 milhões), e unidades de andar inteiro, por US$ 2,4 milhões (aproximadamente R$ 14 milhões).

Esse condomínio subterrâneo não é apenas um refúgio contra o "fim do mundo" — é um marco de inovação e luxo que redefine como imaginamos a sobrevivência em tempos de crise. Entre segurança impenetrável e conforto de alto nível, ele oferece a seus moradores a chance de viver (e até prosperar) em meio ao caos.

A Lua Está Nos Abandonando?
Imagem: GMM's

A ideia de que a Lua está se distanciando da Terra pode parecer alarmante, mas esse processo ocorre de forma extremamente lenta e em uma escala de tempo imensa. Mesmo assim, esse afastamento contínuo pode ter implicações significativas para o futuro do nosso planeta. Pesquisas recentes, como as conduzidas pelo geólogo He Huang, da Universidade de Tecnologia de Chengdu, na China, revelam como essa separação gradual já está influenciando a Terra há milhões de anos.

Como o Afastamento da Lua Afeta a Terra?
Imagem: GMM's
A imagem ilustrando como o afastamento da Lua afeta a Terra. Ela mostra a Lua se distanciando, com setas indicando a diminuição da força gravitacional. As marés na Terra aparecem menos pronunciadas, e setas e linhas curvas indicam a desaceleração da rotação da Terra, resultando em dias mais longos ao longo do tempo.

A Lua exerce uma poderosa influência gravitacional sobre o nosso planeta, impactando não apenas as marés, mas também a rotação da Terra. O estudo de Huang mostrou que, à medida que a Lua se afasta, a Terra tem girado mais rapidamente, o que, paradoxalmente, tem causado um aumento na duração dos dias ao longo de milhões de anos. Em termos práticos, o dia terrestre se alongou em cerca de 2,2 horas.

Embora pareça uma mudança sutil, esse fenômeno tem efeitos profundos na Terra. A desaceleração da rotação do planeta pode alterar os ciclos naturais, como a oxigenação da atmosfera, que foi crucial para o surgimento e desenvolvimento de formas de vida complexas.

Evidências Científicas e Marélites
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram rochas chamadas marélites, que são vestígios de antigos ciclos de marés registrados nas camadas sedimentares. Essas rochas servem como arquivos naturais das interações entre a Terra e a Lua ao longo do tempo. Ao utilizar modelos matemáticos avançados, Huang e sua equipe conseguiram recriar as interações gravitacionais e identificar mudanças no comportamento da Terra em resposta ao distanciamento da Lua.

Momentos Críticos na História da Terra
O estudo identificou dois momentos cruciais em que a rotação da Terra foi profundamente alterada. Um deles ocorreu há cerca de 541 milhões de anos, durante a explosão cambriana, quando uma imensa diversidade de formas de vida emergiu. O outro ocorreu entre 340 e 280 milhões de anos atrás, durante um período de intensas glaciações. Esses eventos coincidem com mudanças climáticas significativas e transformações na biodiversidade.

O Futuro: O Que Esperar?
A pesquisa sugere que o afastamento da Lua continuará a impactar a Terra nos próximos milhões de anos. À medida que a Lua se distancia, os dias terrestres vão se alongar ainda mais, e o impacto sobre os processos naturais do planeta pode se intensificar. No entanto, essas mudanças ocorrerão de maneira extremamente lenta, tornando difícil perceber seus efeitos imediatos.

O estudo de He Huang oferece uma nova perspectiva sobre a complexa interconexão entre a Terra e seu satélite natural. Pequenas mudanças cosmológicas, como o distanciamento da Lua, podem ter consequências de longo prazo para o nosso planeta, alterando até mesmo a maneira como vivemos e interagimos com o meio ambiente.

A Complexidade das Transformações Cosmológicas
O distanciamento da Lua é apenas um exemplo de como pequenas mudanças no cosmos podem desencadear grandes transformações na história da Terra. Desde a rotação do planeta até os ciclos atmosféricos e climáticos, as interações entre corpos celestes têm desempenhado um papel vital na moldagem dos ecossistemas terrestres.

As descobertas de Huang e sua equipe ressaltam a importância de entender essas relações cósmicas. Continuar a investigar esses fenômenos pode nos ajudar a prever melhor o futuro da Terra e a compreender como forças externas, aparentemente distantes, podem ter um impacto profundo na vida que conhecemos.

 O Passado e o Futuro da Terra Interligados
O estudo de Huang não só lança luz sobre a história geológica da Terra, como também nos oferece uma visão fascinante de como o nosso planeta pode evoluir no futuro. À medida que o afastamento da Lua continua, as mudanças resultantes na Terra, embora lentas, podem ser significativas.

Compreender esses fenômenos é crucial para responder questões sobre o futuro da Terra e da vida que ela sustenta. Afinal, o cosmos e seus ciclos influenciam não apenas o nosso presente, mas também o nosso destino a longo prazo.

(Fonte: Wikimedia Commons)

Em meados de 1996, um jovem chamado Mike Marcum chamou a atenção do radialista Art Bell, famoso por apresentar o programa Coast to Coast AM nos Estados Unidos. Bell convidou Marcum para participar da transmissão e falar sobre seus ousados experimentos relacionados à viagem no tempo.

Um ano antes de sua aparição no programa, Mike Marcum, então um estudante de engenharia elétrica de 22 anos, decidiu construir uma máquina do tempo na varanda de sua casa em Stanberry, Missouri. Ele começou essa empreitada como uma aposta entre amigos, na esperança de obter os números vencedores da loteria, tratando o dispositivo como uma espécie de tabuleiro Ouija.

Esboço digitalizado do caderno de Mike Marcum. (Fonte: The Sun/Reprodução)

Marcum apelidou sua invenção de "A Escada de Jacó", em referência a uma passagem bíblica. Durante seus experimentos, ele utilizou um laser de CD modificado para reduzir a resistência do ar entre dois polos, criando um arco elétrico que se movia ciclicamente entre duas hastes metálicas.

Foi então que Marcum notou algo estranho: ao ligar o dispositivo, uma marca de calor circular em forma de vórtice apareceu no piso de madeira da varanda. Curioso, ele lançou um parafuso através do vórtice e observou que o objeto desapareceu por um breve momento, reaparecendo a alguns metros de distância.

Mike Marcum. (Fonte: Merinding/Reprodução)

Entretanto, a felicidade do jovem foi breve, pois o laser do CD pegou fogo. Determinado a continuar, Marcum decidiu construir uma versão aprimorada do dispositivo, capaz de suportar testes mais intensos. Para isso, ele precisaria de transformadores maiores e, em sua busca por esses equipamentos, acabou roubando transformadores de 136 quilos de uma estação de energia em King City.

Os experimentos com os transformadores gigantescos em sua casa causaram blecautes na vizinhança devido à sobrecarga de energia. A falta de discrição de Marcum ao realizar seus testes e sua inaptidão para cobrir os próprios rastros levaram a polícia a rastreá-lo e prendê-lo por roubo.

Nikola Tesla. (Fonte: Wikimedia Commons)

Após alguns meses na prisão, Marcum foi libertado em 1996 e novamente convidado para o programa de Art Bell. Durante a transmissão, ele compartilhou seu número de telefone e recebeu centenas de ligações de ouvintes oferecendo ideias e ajuda financeira para seus experimentos, possibilitando que continuasse seu projeto sem recorrer ao roubo.

Com esse apoio, Marcum construiu uma máquina do tempo ainda maior, planejada para testes em si mesmo. Em 1997, ele voltou ao programa de Bell, afirmando que seu novo dispositivo era semelhante ao usado pelos militares dos EUA no Experimento Filadélfia, ocorrido em 1943. Ele explicou que seu aparelho usava um campo magnético rotativo, gerado por corrente alternada, conforme a descoberta de Nikola Tesla em 1882.

Marcum declarou que a máquina estava pronta e que pretendia testá-la em poucas semanas. Quando Bell perguntou o que ele levaria consigo, Marcum respondeu: "apenas meu celular". Essa última aparição rendeu-lhe mais de US$ 20 mil em doações e cerca de US$ 1 milhão em equipamentos de um armazém em Kansas City, permitindo que continuasse sua jornada para viajar no tempo.

Meses depois, um ouvinte do programa de Bell relatou a descoberta de um homem morto em uma praia da Califórnia na década de 1930, com o corpo mutilado dentro de um tubo de metal e segurando um dispositivo estranho, semelhante a um telefone celular. Desde então, ninguém mais ouviu falar de Mike Marcum, que pode ter viajado para o passado ou simplesmente desaparecido com a grande quantidade de dinheiro que recebeu.

Em meio às elevações de Shenyang, situadas a cerca de 650 km ao nordeste de Pequim, uma cena peculiar aguarda persistentemente seus habitantes e visitantes. Mas, qual é exatamente esse lugar?

O empreendimento imobiliário State Guest Mansions transformou-se em uma cidade deserta de mansões luxuosas abandonadas em Shenyang, China.
 Imagem: JADE GAO/AFP

Assim como Burj Al Babas, na Turquia, este enclave deserto era originalmente um empreendimento ambicioso no setor imobiliário, destinado a abrigar as State Guest Mansions (Mansões para Hóspedes Estatais, em uma tradução livre) — uma coleção de residências suntuosas para a elite da sociedade chinesa, cuja construção teve início em 2010.

No entanto, as 260 propriedades e vilas, adornadas com arcos, colunas e fachadas majestosas, jamais viram um único morador, pois o Grupo Greenland, a empresa encarregada do projeto, as abandonou em 2012.

Imagem: JADE GAO/AFP

De acordo com um agricultor local, identificado apenas como Guo pela AFP, a paralisação foi atribuída à corrupção, que eventualmente resultou na interrupção do financiamento por parte do governo.

Além disso, medidas contra empreendimentos irregulares também contribuíram para congelar a construção. No entanto, a empresa se absteve de comentar as acusações.

Hoje em dia, os arredores são habitados por animais: aves e algum gado pastam nos jardins que deveriam adornar as mansões, enquanto vegetais são cultivados na região. Matilhas de cães selvagens patrulham os espaços, que ainda atraem a curiosidade de exploradores urbanos interessados nas mansões inacabadas.

Imagem: JADE GAO/AFP

Garagens servem como depósitos para os equipamentos dos agricultores locais, enquanto modestas cercas protegem o gado. "Essas residências deveriam ter sido vendidas por milhões — no entanto, nenhuma delas foi adquirida pelos ricos", relatou Guo à AFP.

Imagem: JADE GAO/AFP

Os interiores proporcionam um contraste impressionante: poeira e grafites contrastam com os pisos e colunas de mármore, lustres de cristal, tetos elaborados e móveis embutidos.

Imagem: JADE GAO/AFP

Cidades fantasmas não são uma raridade na China, conforme mencionado pela Architectural Digest — estima-se que 65 milhões de residências estejam abandonadas no país. Durante décadas, o mercado imobiliário foi um motor crucial da economia chinesa, com o governo incentivando grandes projetos.

Imagem: JADE GAO/AFP

No entanto, o envelhecimento da população e o aumento dos custos de construção desequilibraram o mercado, resultando em cidades inteiras abandonadas.

Imagem: JADE GAO/AFP

Além disso, desde 2020, o governo de Xi Jinping tem implementado medidas contra empréstimos imobiliários excessivos e especulações. Como resultado, construtoras têm abandonado projetos devido a dívidas.

Thames Town, cidade fantasma nos arredores de Xangai, na China Imagem: Huai-Chun Hsu/Creative Commons

Entre os exemplos mais conhecidos do luxo decadente das cidades fantasmas chinesas está Kangbashi, a "cidade vazia" em Ordos.

Outra perspectiva de Thames Town
 Fotografia: Huai-Chun Hsu/Creative Commons

Mas talvez o caso mais marcante seja o de Thames Town, nos arredores de Xangai, que reproduzia a arquitetura londrina — e hoje permanece praticamente desabitada.

Espaços desolados, repletos de residências suntuosas e estruturas imponentes, pontuam a geografia nacional.

Foto: Wong Campion/Reuters

Lugares desabitados despertam a curiosidade de exploradores em todo o globo – e a China é famosa por ser o lar de numerosos locais abandonados. Segundo informações do Business Insider, o país possui 65 milhões de residências vazias. Esse cenário é resultado da crise econômica que afetou a China, onde o mercado imobiliário, considerado um investimento 'seguro', desempenhava um papel crucial. Isso levou à construção de grandes projetos com o apoio governamental, os quais acabaram não atraindo moradores conforme o esperado.

Cidades inteiras, repletas de mansões extravagantes e edifícios imponentes, pontilham a paisagem chinesa. No entanto, apesar do amplo espaço e das inúmeras habitações, esses lugares têm poucos residentes, resultando em desenvolvimentos urbanos notavelmente subutilizados. Interessado em descobrir mais sobre esses locais? Aqui estão 5 cidades fantasmas da China:

1) Complexo Residencial das Mansões Estatais para Hóspedes (State Guest Mansions)
Foto: Jade Gao/AFP/Getty Images

Em meio às colinas de Shenyang, encontram-se diversas mansões palacianas abandonadas. Com suas colunas de mármore e interiores suntuosos, essas casas foram planejadas para serem a residência do Complexo Residencial das Mansões Estatais para Hóspedes, um espaço destinado à elite da sociedade chinesa. A construção dessas residências teve início em 2010, porém foram abandonadas em 2012, após a Greenland Group – a empresa responsável pelo projeto – perder o apoio do governo. Agora, apenas aves e animais ocupam esses terrenos, atraindo visitantes de todo o mundo.

2) Kangbashi
Foto: VCG/Getty Images

A cidade de Kangbashi foi erguida para ser a nova capital regional do distrito de Ordos, localizado no sudoeste da Mongólia Interior, na China. O projeto teve início em 2004 e consumiu US$ 160 bilhões (aproximadamente R$ 808 bilhões, de acordo com a cotação atual). Planejada para acomodar 1 milhão de habitantes, atualmente apenas cerca de 153 mil pessoas residem lá, o que lhe rendeu o apelido de "cidade fantasma". Com suas avenidas vazias e edifícios abandonados, a subocupação foi resultado de um planejamento deficiente em relação à demanda do local, uma vez que foi construído em uma área remota.

3) Cidade de Thames Town
Foto: guowei ying/Getty Images

Inspirada na arquitetura londrina, Thames Town – localizada no distrito de Songjiang – apresenta seu próprio Rio Tâmisa, uma igreja gótica, cabines telefônicas vermelhas e monumentos de Harry Potter e James Bond. Com apenas 1 km² de área e capacidade para 10 mil habitantes, a construção da cidade consumiu US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões, conforme a cotação atual) e foi concluída em 2006. No entanto, devido aos preços elevados das residências, o local atraiu poucos moradores, tornando-se também conhecido como uma das cidades fantasmas da China.

4) Tianducheng
Foto: Guillaume Payen/Getty Images

Construído em 2007, o complexo habitacional de Tianducheng, situado na cidade de Hangzhou, é uma réplica de Paris. O local possui uma Torre Eiffel em miniatura de 108 metros de altura, uma avenida que lembra a Champs-Élysée, edifícios com o estilo arquitetônico do 8º arrondissement e um parque similar ao Jardim de Luxemburgo. Também conhecido como Sky City, foi planejado para abrigar 10 mil pessoas, porém apenas 2 mil moradores foram atraídos.

5) Chenggong
Foto: dmsl/Getty Images

Em 2012, Chenggong foi identificada como uma das maiores cidades fantasmas da Ásia, com relatos de 100 mil apartamentos vazios. Este local é um dos sete distritos de Kunming e foi construído para servir como centro educacional, governamental e logístico. No entanto, nos últimos anos, Chenggong tem gradualmente atraído mais residentes, especialmente após a inauguração de uma linha de metrô que o conecta ao centro de Kunming.


Em meados da década de 1950, um ambicioso projeto começava a ganhar vida na mente visionária de Walt Disney e seu irmão Roy Disney. A ideia de criar um parque temático único, capaz de transportar os visitantes para mundos de fantasia e aventura, estava em pleno vapor. Porém, havia um desafio que se apresentava diante deles: como trazer animais para esse universo mágico e garantir seu cuidado constante?

Foi então que, quatro anos antes da inauguração da icônica Disneylândia em 1955, os Disney perceberam a necessidade crucial de orientação especializada. Assim, em 1951, os serviços de Owen e Dolly Pope foram contratados, marcando o início de uma colaboração essencial para o futuro do parque. Os Popes trouxeram consigo uma expertise valiosa sobre animais e entretenimento, orientando a equipe da Disney sobre quais espécies poderiam habitar o parque e como integrá-las de forma harmoniosa às atrações.

No entanto, a questão dos cavalos representava um dilema único. Para dar vida aos cenários do Velho Oeste e proporcionar passeios memoráveis, os equinos seriam essenciais. Mas surgia o desafio logístico: como cuidar desses animais após o término das atividades diárias no parque?

A solução surgiu de forma inovadora e, ao mesmo tempo, discreta. Apenas três dias antes da abertura da Disneylândia, Walt Disney convidou os Popes para residirem no próprio parque. Assim, sob os olhares curiosos dos visitantes, uma casa de fazenda foi discretamente instalada nos confins da Frontierland, tornando-se o lar dos conselheiros e cuidadores de animais.


Durante 16 anos, os Popes viveram e respiraram o espírito da Disneylândia, recebendo a visita diária de Walt Disney para discutir os detalhes dos cavalos e os planos para o parque. Esse período não só marcou uma colaboração fundamental, mas também criou laços duradouros entre os Popes e a família Disney.

Após décadas dedicadas ao sonho de crianças de todas as idades, os Popes partiram para uma nova aventura na Flórida, contribuindo para a inauguração do Walt Disney World Resort. Mas seu legado permaneceu gravado nas memórias e nos corações daqueles que tiveram a oportunidade de testemunhar sua dedicação.


Hoje, a casa dos Popes continua presente na Disneylândia, uma lembrança tangível de sua contribuição extraordinária para o parque. Uma placa comemorativa testemunha seu legado, lembrando a todos os visitantes da história por trás da magia que permeia cada canto desse lugar encantado.    

Muitos investigadores estão em busca de respostas para desvendar os mistérios que envolvem o Stonehenge. Estes monumentos pré-históricos, encontrados em diversas regiões do globo, têm mantido a humanidade intrigada ao longo de milênios. Embora, em um dado momento, tenha-se suspeitado que os antigos Druidas fossem os artífices por trás de sua construção, essa teoria foi prontamente descartada.


Ao mergulharmos nos registros históricos mais remotos, datados de 2.400 anos atrás para os Druidas e de 4.000 a 5.000 anos atrás para o Stonehenge, surge a percepção quase impossível de que a civilização Druida poderia ter erguido esses monumentos. Mesmo ao estendermos nossa consideração para um período anterior, antes do documento histórico mais antigo sobre os Druidas, os cientistas veem como pouco plausível que essa antiga sociedade estivesse presente durante o processo de construção do Stonehenge.

Imagem: Apostolis Giontzis - Shutterstock

Essa desconcertante disparidade temporal entre os registros históricos dos Druidas e a idade dos monumentos suscita mais interrogações do que respostas, alimentando a persistente incerteza que envolve o enigma do Stonehenge. A busca por compreender os construtores reais desse intrigante legado pré-histórico permanece, assim, uma jornada desafiadora e fascinante para os pesquisadores contemporâneos.

De acordo com as análises da renomada pesquisadora emérita de pré-história, Caroline Malone, não se encontrou qualquer vestígio desse povo específico em Stonehenge. Em contrapartida, Malone destaca a presença de rituais calendáricos complexos no local, associados ao solstício, à morte, ao renascimento e a eventos comunitários. A professora lança luz sobre um aspecto intrigante em relação aos druidas: ao que parece, eles não reverenciavam o Sol ou o solstício, contrariando a crença popular. Nenhum dos sítios rituais da Idade do Ferro sugere tal devoção ou prática.

O layout circular de Stonehenge, alinhado com os movimentos do Sol, é um elemento de particular relevância. Os estudiosos conjecturam que os construtores dessas estruturas consideravam o local como um espaço sagrado e religioso. Essa interpretação diverge da suposição comum de que os druidas, frequentemente associados à cultura celta, estavam diretamente ligados a cultos solares. A pesquisa de Malone reforça a ideia de que Stonehenge servia a propósitos cerimoniais mais amplos, envolvendo complexos rituais vinculados ao cosmos e à vida comunitária, em oposição a uma adoração direta ao Sol ou ao solstício.

Num artigo de 2013, divulgado na revista Archaeology International, o professor de pré-história britânica da University College London, Mile Parker Pearson, afirmou que "autores clássicos mencionavam que druidas antigos praticavam adoração exclusivamente em bosques arborizados — sem qualquer menção à conexão entre druidas e pedras [monumentos], muito menos Stonehenge".

Essa situação ganha uma aura ainda mais intrigante quando os estudiosos observam o comportamento dos druidas contemporâneos, surgidos há aproximadamente 300 anos, pois estes se identificam com Stonehenge, e muitos fazem peregrinações ao local nos solstícios. É evidente que as práticas contemporâneas podem não guardar relação com aquelas empregadas pelos druidas antigos, que desapareceram há 1.200 anos, durante a Idade Média.

Por que a associação entre Stonehenge e os Druidas persiste?
Esta indagação continua a ecoar: diante de inúmeras evidências que desvinculam os antigos druidas do Stonehenge, por que os cientistas ainda seguem por esse caminho?

Ronald Hutton, professor de história da Universidade de Bristol, no Reino Unido, esclarece que "os druidas estão ligados a Stonehenge através do sacerdócio pagão da Grã-Bretanha quando [registros escritos surgem] e, assim, quando perceberam que o monumento foi erigido pelos britânicos pré-históricos no século XVIII, imediatamente presumiram que os druidas eram os responsáveis por isso".

Esse equívoco persistiu até 1960, quando "o público, em geral, tomou conhecimento, após avanços significativos na arqueologia, de que o monumento foi construído dois mil e meio anos antes do período em que os druidas são mencionados em fontes antigas", concluiu Hutton.

Amores que Enganam

Produzido e estrelado por mulheres, cada episódio dessa exitosa série traz diferentes histórias baseadas em dramas de mulheres reais em situações cotidianas, abordando amor, ilusão, confiança, dor, traição e decepção

A atriz venezuelana Gaby Spanic (A Usurpadora) estrela o primeiro episódio da temporada

Amores que Enganam

ESTREIA: 9/8, quarta-feira, 21h
Após o sucesso em toda a América Latina de Amores que Enganam em 2022, o Lifetime estreia a segunda temporada de sua produção original na quarta-feira, 9 de agosto.

Produzido e estrelado por mulheres, cada um dos 12 novos episódios de Amores Que Enganam apresenta diferentes histórias baseadas em problemas enfrentados por mulheres reais. Nesta segunda temporada, as mulheres destas histórias, depois de viverem uma grande desilusão, enfrentam a traição e o perigo com integridade, mostrando a capacidade de superar as adversidades, apesar da dor.

Amores que Enganam

Os novos episódios trazem um talentoso elenco internacional estelar, como Gaby Spanic, Danna García, Carlos Ponce, Marjorie de Sousa, Cristián de la Fuente, Helena Rojo, Mark Tacher, Sergio Basáñez, Laura Flores, Manuel Landeta, Scarlet Ortiz, Yul Burkle, Erika de la Rosa, Sebastián Caicedo, Alicia Machado, Anette Michel, Francisco Gattorno, Ariadne Díaz, Luciano D'Alessandro, Alejandra Espinoza, Ishbel Bautista, Héctor Suárez Gomís, além da brasileira Julia Gama, entre outros destacados atores latino-americanos.

Amores que Enganam segue o formato de sucesso dos Lifetime Movies, abordando problemas atuais próximos às mulheres latinas, como violência velada, física e psicológica, infidelidade, dependência econômica, manipulação, transtornos mentais e violência estabelecendo assim uma estreita ligação com o público.

“Estamos muito orgulhosos do resultado obtido com a primeira temporada, por isso, no Lifetime continuamos apostando em Amores que Enganam, nossa coprodução original com conteúdo premium para nossa região. É muito significativo para o Lifetime oferecer ao nosso público esta série dramática única e relevante de 12 episódios, em que as mulheres não são apenas protagonistas, mas também mostram como são capazes de superar grandes obstáculos, por mais difíceis que sejam. As histórias contadas por Amores que Enganam são inspiradas em eventos reais e abordam questões altamente atuais”, diz Carmen Larios, vice-presidente Sênior de Programação e Produção do A&E e do Lifetime.

“Esta nova temporada teve vários desafios em nível de produção: trazer mais de 25 atores internacionais de nove nacionalidades diferentes para Guadalajara, filmar em cenários naturais em Jalisco, com temperaturas que chegam aos 39 graus, e conseguir locações incríveis em Guadalajara nunca antes vistas. Tudo isso graças a uma talentosa equipe de produção e com a participação de 70% de mulheres em diferentes áreas por trás das câmeras”, comentou Juana Maria Torres, Diretora de Produção Original do Lifetime.

O episódio de estreia, Talento roubado, é estrelado por Gaby Spanic, mais conhecida no Brasil por sua atuação em A Usurpadora. Ela dá vida a Elisa, uma dona de casa que dedicou grande parte da vida à sua família, sempre apoiando a carreira de escritor de Diego (Sergio Basañez, A Desalmada), seu marido. Cansada de maus-tratos e de viver sob a sombra de Diego, ao se deparar com uma traição ela decide revelar um grande segredo, que tem escondido há anos.

Estreia dia 9 de agosto, quarta-feira, às 21h. Reapresentação no sábado, às 20h20.

Sobre Lifetime
O Lifetime é a marca de entretenimento para a mulher. As histórias contadas são escritas, produzidas e protagonizadas por mulheres. Aqui a mulher é quem ela quiser e se distrai com séries e filmes que se conectam com suas emoções. Os Lifetime Movies contam histórias em que a mulher é representada, com o simples objetivo de divertir e distrair, com tramas repletas de dramas, mistério, histórias reais e muito suspense.

Reprodução/Twitter/@andresiko_16

Andres Canto, um adolescente de 14 anos na época, decidiu começar a cavar um refúgio no quintal após uma briga com seus pais há oito anos. Agora, após um árduo trabalho, ele apresenta o resultado de todo o seu esforço.

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O que começou como um simples buraco no chão se transformou em uma habitação completa, com sala, quarto e até mesmo rede Wi-Fi. O local também possui quatro tomadas elétricas, um fogão a carvão e uma cama.

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A briga de Andres com seus pais teve início quando eles não permitiram que ele fizesse um passeio pela região de Murcia, na Espanha, onde residem. Além do passeio, a discussão também envolveu a recusa em deixá-lo usar um casaco.

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Com a picareta de seu avô, Andres começou a cavar e nunca mais parou. Em meados de 2021, ele mostrou o estado da caverna, e sua história se tornou famosa mundialmente.

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Apesar de todo o trabalho já realizado, Andres não pretende parar, conforme revelado em uma recente entrevista ao tabloide britânico Mirror. Agora com 22 anos, ele é ator e estuda na Escola Superior de Artes Dramáticas local.

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Mesmo assim, ele encontra tempo para dar continuidade ao projeto, principalmente nos fins de semana. Seus planos incluem a criação de um novo cômodo, cerca de meio metro abaixo do nível atual.

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Durante a pandemia, Andres fez grandes progressos na caverna, mas agora dedica apenas quatro horas por semana para escavar. Segundo ele, a caverna está a uma profundidade de aproximadamente 5 metros abaixo do solo e ocupa cerca de 5 metros quadrados.

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Andres informa que sua família e amigos já se acostumaram com a caverna, e alguns até gostam de ajudar, cavando um pouco de terra. Ele revela que o design dos cômodos e a estrutura geral da caverna são influenciados pelos obstáculos geológicos do quintal, mais do que por um planejamento específico.

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Há alguns anos, autoridades fizeram uma inspeção na estrutura e não encontraram irregularidades no projeto. Elas até aconselharam possíveis formatos de portas para evitar o colapso da caverna. Até o momento, tudo está em ordem com a construção.

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