dezembro 2020


Dados divulgados World Gold Council, conselho formado pelas maiores mineradoras do mundo, apresentam que cerca de 160 mil toneladas do metal já foram descobertas desde a Pré-história. Ainda segundo este conselho, já havia indícios da mineração - prática de extração do ouro – desde 5000 a. C, sendo ele o segundo metal conhecido pelo homem depois do Cobre.


Ao mesmo tempo que estima-se que a mineração tenha sido iniciada por volta desse período, em um cemitério da Bulgária, arqueólogos encontraram as primeiras jóias de ouro da humanidade datada de 5000 a. C. São cerca de três mil braceletes, colares e brincos. O ouro também foi encontrado em objetos do dia a dia, como pratos, vasos e canecas. O metal provavelmente era extraído a céu aberto em escavação de galerias. Esse é um importante conhecimento para você adquirir caso tenha interesse em comprar ou vender ouro ou joias. 


Como se pode perceber as informações sobre a data de descoberta ainda são incertas.Mas que se sabe é que o metal foi encontrado séculos antes de Cristo e que, desde o início da sua exploração, já teve seu valor e beleza enaltecidos. 

Há informações de que, no início, o ouro era encontrado por cima da terra, bastando apenas peneirar a água para identificá-lo. Com o passar do tempo e com a valorização do metal, encontrá-lo dessa forma foi ficando cada vez mais difícil, exigindo técnicas de extração cada vez mais sofisticadas.


No século 2 a.C. os romanos desenvolveram a mineração hidráulica, usando canais de água para ajudar no transporte e separação dos metais. O Império Romano já usava moedas, criadas pelos reis no século 6 a. C.

Já no século 13 a. C., a história indica que o reino de Mali na África era o que possuía mais ouro e há relatos de que, em uma peregrinação até Meca, o imperador distribuiu duas toneladas de moedas de ouro ao povo.

Três séculos depois foi a vez de o continente americano viver a descoberta do ouro por exploradores espanhóis. Eles extraíram toneladas do metal dourado nas civilizações inca e asteca e as enviaram para a Espanha concentrando mais riqueza e poder na Europa.

No Brasil, os primeiros registros começaram logo após a fundação de São Vicente, em 1532. A grande descoberta, no entanto, aconteceu no sertão de Taubaté, em 1697, quando o então governador do Rio de Janeiro anunciou o achado de ouro da melhor qualidade.

A produção foi tão grande que existiam navios especiais para levá-lo até Portugal. O ouro brasileiro estava na superfície da terra, perto de rios e morros, sendo possível achá-los apenas com a peneira.


Não estamos onde achávamos que estávamos. Um novo mapa da Via Láctea, feito por pesquisadores japoneses, descobriu que a Terra está cerca de dois mil anos-luz mais perto do buraco negro supermassivo no centro da galáxia do que se acreditava. E não é só isso: viajamos pelo universo numa velocidade 7 km/s maior do que a registrada inicialmente.

A pesquisa, publicada na revista da Sociedade Astronômica do Japão, é resultado de 15 anos de observações do projeto Vera (VLBI Exploration of Radio Astrometry, ou Exploração de Rádio Astrometria com VLBI, que aliás significa Interferometria de Linha de Base Muito Longa). Usando radiotelescópios espalhados por todo o arquipélago japonês, o projeto atingiu a mesma resolução que um telescópio de 2.300 km de diâmetro teria.

Graças à técnica, a precisão da medição alcançada, em 10 microssegundos de arco, é nítida o suficiente para – em teoria – observar uma moeda de um centavo na superfície da Lua. Esse poder foi utilizado para modelar a Via Láctea como se estivéssemos de fora da galáxia, e assim compreender sua estrutura geral e a posição da Terra nela.

 Imagem: NAOJ/Divuulgação

Mapa de posição e velocidade da Via Láctea. As setas mostram os dados de posição e velocidade dos 224 objetos usados para modelar a galáxia. As linhas pretas mostram as posições dos braços espirais da Galáxia. As cores indicam grupos de objetos pertencentes ao mesmo braço.

Com base no primeiro catálogo de Astrometria Vera contendo dados de 99 objetos, e observações recentes feitas por outros grupos, os astrônomos construíram um mapa de posição e velocidade da Via Láctea. O modelo sugere que Sagittarius A*, o buraco negro supermassivo do centro da galáxia, está localizado a 25.800 anos-luz da Terra. Isso é mais próximo do que o valor oficial de 27.700 anos-luz adotado pela União Astronômica Internacional em 1985.

O componente de velocidade do mapa ainda indica que a Terra está viajando a 227 km/s enquanto orbita ao redor do centro galáctico. Isso é mais rápido do que o valor oficial de 220 km/s. Os pesquisadores agora esperam observar mais objetos, particularmente aqueles próximos ao buraco negro supermassivo central, para melhor caracterizar a estrutura e o movimento da Via Láctea.

Um pesquisador coleta uma amostra de micróbio do "Retrato de um homem em giz vermelho", de Da Vinci. (Pinar et al., Frontiers, 2020)

Os desenhos de Da Vinci são famosos por serem elaborados com várias nuances e ideias tecnológicas avançadas. Mas uma nova pesquisa revelou outro nível de complexidade para as obras de arte de Leonardo Da Vinci: um mundo oculto de minúsculas formas de vida.

Pesquisadores relataram que as descobertas podem ajudar a construir um “catálogo” do microbioma para obras de arte. Cada uma das peças tinha uma coleção única de micróbios que poderiam ser identificados mais tarde, por meio de um estudo de sua biologia microscópica.

De modo importante, os microbiomas dos desenhos de Da Vinci tinham elementos-chave em comum suficientes para ajudar a identificar falsificações com base nas diferenças entre cada microbioma. Ou mesmo desenhos autênticos que foram armazenados em diferentes condições ao longo dos séculos.
Microbioma nos desenhos de Da Vinci

Além desses dados, os pesquisadores também mostraram que os desenhos de Da Vinci tinham um microbioma bem diferente do esperado, com várias bactérias e DNA humano. Provavelmente, por causa de séculos de manipulação pelos restauradores de arte e outras pessoas.

Desenhos estudados. Imagens: (Pinar et al., Frontiers, 2020)

Aliás, o papel dos restauradores é considerado mais importante, porque estiveram presentes os micróbios conhecidos por fazerem o papel de degradar com o tempo esses desenhos.

Portanto, o estudo é um exercício de prova de conceito, demonstrando futuramente como os microbiomas podem revelar histórias inesperadas de certas obras de arte e ajudar a detectar falsificações. Com isso, os pesquisadores examinaram o material biológico microscópico, vivo e morto, em sete dos desenhos emblemáticos do mestre.

Surpreendentemente, encontraram uma diversidade de bactérias, fungos e DNA humano.

A história que os materiais biológicos contam
A maior parte desse material coletado possivelmente pousou nos desenhos de Da Vinci bem depois de sua morte, 501 anos atrás. Então, o DNA (ou a boa concentração dele, pelo menos) vem de outras pessoas que manipularam os desenhos ao longo dos séculos.

Mas os novos materiais biológicos têm histórias para contar. A maior surpresa, relatada pelos pesquisadores, foi a alta concentração de bactérias nas obras de arte, especialmente comparando aos fungos.

A descoberta foi considerada excepcional, porque estudos anteriores mostraram fungos com a tendência de dominar microbiomas nos objetos de papel como esses desenhos. Entretanto, nesse caso, uma quantidade alta de bactérias de humanos e insetos (provavelmente, moscas que depositaram suas fezes) estavam presentes.

Excrementos de insetos. (Pinar et al., Frontiers, 2020)

“Ao todo, insetos, restauradores e a localização geográfica parecem ter deixado um traço invisível aos olhos nos desenhos”, disseram os pesquisadores em comunicado. Só é difícil dizer se alguns desses contaminantes são originários da época em que Leonardo Da Vinci estava os esboçando.

Realmente, a maior parte do DNA veio de pessoas que restauraram a obra a partir do século 15. Porém, a equipe ainda não analisou o material genético de forma detalhada para ver de quem especificamente pode ter vindo.

Concluindo, os pesquisadores usaram uma nova ferramenta chamada Nanopore, método de sequenciamento genético que decompõe e analisa rapidamente o material genético para estudar detalhadamente os diferentes materiais biológicos.

Estudo publicado na revista Frontiers in Microbiology .

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