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Como no ano passado, a International SOS e Control Risks lançam um mapa mostrando como os turistas são amigáveis ​​para todos os países, e vale a pena dar uma conferida se você está planejando uma viagem para 2018 para um lugar que você nunca esteve antes . Afinal, todos nós gostamos de voltar de férias com todos os nossos membros e objetos de valor.

Graças aos dados da Organização Mundial da Saúde e de outras instituições, o mapa interativo "Travel Risk Map" revela o quão perigoso são os países em relação à segurança rodoviária, à segurança em geral e a questões médicas. De acordo com o Ipsos Mori Business Resilience Trends Watch 2018, 63% das pessoas acreditam que os riscos relacionados à viagem aumentaram durante o ano passado. No relatório, as ameaças à segurança e os desastres naturais são citados como os principais motivos das mudanças nos planos de viagem.

Confira logo abaixo para ver quais países competem uns com os outros na questão segurança, dê sua opinião e defenda seu país. 😉

É assim que os viajantes arriscarão sua saúde fisica e mental em 2018 em todo o mundo





E é assim que o mundo parece do ponto de vista das ameaças de segurança





Finalmente, a segurança rodoviária





Mais informações: travelriskmap.com (h/t)

(Foto: Divulgação)

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou ontem que pessoas físicas abram ou fechem contas de bancos totalmente por meio da internet. Segundo o Banco Central (BC), esse será um serviço opcional que poderá ser oferecido pelos bancos a partir desta semana.

Caberá aos bancos dispor de mecanismos de autenticação da identidade dos usuários. O BC informou que isso poderá ser feito por meio do reconhecimento de imagens ou voz. Usuários poderão enviar fotografias por meio de e-mail ou aplicativos, ou ainda utilizar certificados digitais. Tanto novos clientes quanto clientes buscando abrir novas contas em seus bancos poderão usar esses serviços.

Ao G1, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que "as instituições financeiras irão analisar a norma para se adequar e estabelecer os procedimentos e controles para garantir integridade, autenticidade, confidencialidade e segurança das informações e documentos eletrõnicos exigidos no processo".

Banco online

A novidade é parte do programa Otimiza BC, do Banco Central, que tem como objetivo ampliar a oferta de produtos e serviços financeiros à população. Embora o comparecimento da pessoa física à agência bancária deixe de ser exigido para a abertura e fechamento das contas, os demais requisitos para os procedimentos continuarão a valer.

Com a autorização, instituições financeiras como o Banco Original e o Banco intermedium - que oferecem serviços 100% online - também ganham mais espaço. Esses bancos oferecem os mesmos recursos de bancos tradicionais, mas funcionam por meio de aplicativos de smartphone, sem taxas ou limites de transações.

Outro serviço que já funciona de maneira semelhante é o Nubank. Trata-se de um cartão de crédito sem tarifa e sem vínculo a uma conta bancária, para o qual o usuário pode se inscrever pela internet. Todo o atendimento e gerenciamento das faturas é feito por meio da internet.

Likoper/Thinkstock
"Ao impor o limite de dados, elas querem tirar algumas pessoas da internet, que não vão conseguir pagar”, diz especialista


A oferta de pacotes de internet fixa com franquia de dados poderá encarecer o serviço e limitar o acesso dos usuários no país. Segundo o especialista em propriedade intelectual e direito digital Maurício Brum Esteves, as operadoras querem impor limites de navegação porque precisam reduzir o uso da internet no Brasil.

“Elas constataram que as pessoas têm utilizado mais a internet, que está ficando sobrecarregada. Ao impor o limite de dados, elas querem literalmente tirar algumas pessoas da internet, que são aquelas pessoas que não vão conseguir pagar.”

Para Esteves, a necessidade de estabelecer limites de navegação para os usuários é resultado da falta de investimentos no setor. “Na medida em que não se investe e as pessoas demandam mais, é natural que a banda fique sobrecarregada e é natural que se precise impor um controle”.

Na última semana, o debate sobre a possibilidade de as operadoras de telecomunicações passarem a oferecer internet fixa com limite de dados para navegação ganhou força entre os consumidores, especialmente nas redes sociais.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entende que as empresas não são proibidas de estabelecer limites para a navegação, mas proibiu ontem (22) as operadoras de oferecer planos com franquia, por tempo indeterminado, até que a questão seja analisada “com base nas manifestações recebidas pelo órgão”.

Esteves avalia que a limitação de dados não seria problema se o consumidor tivesse a opção de contratar uma quantidade grande de dados por um valor razoável. Mas, na opinião do especialista, a franquia oferecida pelas operadoras será “irrisória e caríssima”.

“O problema é que a limitação de dados vai acabar sendo cara e vai ser uma forma de limitar os consumidores”, acrescentou.

O professor Marco Aurélio Campos Paiva, que dá aulas de telecomunicações e redes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, considera que a adoção de franquias para a internet fixa é um retrocesso, principalmente porque vai estabelecer uma limitação digital para os usuários.

“Caso seja adotado pelas empresas, será um grande prejuízo não só pela questão financeira para o usuário, como na própria tecnologia, porque vamos ficar limitados digitalmente”, avaliou.

Outra consequência, segundo Paiva, será a limitação de acesso de estudantes a cursos de ensino a distância, que dependem da internet. “Para o aluno pode ser um fator limitante, ele precisa fazer as aulas online, precisa fazer download de arquivos, exercícios. Vai aumentar o seu consumo, e dependendo da banda que ele tenha, o pacote será gasto muito rapidamente”, destacou.

Para o professor, as empresas pretendem adotar a franquia de dados por causa da falta de infraestrutura de telecomunicações adequada no Brasil. “Nossa estrutura de telecomunicações ainda é muito limitada, as operadoras investiram pouco. Se tivéssemos toda uma infraestrutura de telecomunicações melhor, ou seja, fibra óptica cortando o país de Norte a Sul, Leste a Oeste, não teríamos essa limitação”, analisou.

Já o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, diz que a oferta de pacotes de internet com franquia vai possibilitar que o consumidor faça uma adequação da quantidade de dados contratada com o seu consumo. “Há quem consome muito, outros que consomem pouco. Então, está na hora de ter essa tarifação por pacotes, como vemos em vários países.”

Tude avalia que o crescimento do consumo de internet no Brasil é um dos fatores para que as operadoras adotem um novo modelo de vendas. “A banda larga fixa está virando o serviço principal das empresas e o consumo de dados está crescendo muito, com um aumento de quase 50% por ano. Então, não dá para manter o preço com esse aumento”, disse. O consultor lembra que quando o governo lançou o Plano Nacional de Banda Larga, em 2010, foi possível oferecer pacotes a preços populares porque havia uma cota de dados associada ao plano.

Em nota, a operadora Vivo, que pretende começar a oferecer pacotes com franquia, explicou que o volume de tráfego da rede cresce exponencialmente no Brasil e no mundo. “Cada byte que circula na rede consome capacidade e tem custo que compõe o valor das mensalidades dos planos praticados ao cliente, hoje aplicados de forma igual para todos, seja qual for o volume de dados consumido por mês”. A empresa nega que pretenda implantar o modelo de franquia para restringir o acesso a serviços de streaming ou de qualquer outro tipo.

Consumidores

Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as operadoras não apresentaram justificativas técnicas para inclusões ou reduções de franquias de dados nos novos planos. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro”, disse o pesquisador em telecomunicações do instituto, Rafael Zanatta.

A entidade ingressou com uma ação civil pública contra as operadoras Claro, Net, Oi e Telefônica. O objetivo é impedir a suspensão do serviço de internet, que, segundo o Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informação, reconhecido como direito fundamental e essencial para o exercício da democracia e da cidadania, “não devendo, portanto, prevalecer as alterações desejadas pelas operadoras”.

Para a Proteste Associação de Consumidores, mesmo que as empresas ofereçam aos consumidores ferramentas para medir o consumo e saber quando a franquia está acabando, como determinou a Anatel, isso não é suficiente. “A questão não é o direito de ser avisado sobre a proximidade do esgotamento da franquia, o problema é adotar a franquia, que a Proteste julga indevida porque viola leis existentes”, disse a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

A Proteste também entrou com uma ação judicial para impedir as operadoras de limitarem o acesso à internet por meio de franquia, tanto em celular, tablets e outros dispositivos móveis quanto em conexões fixas e lançou uma petição online contra o limite de uso de dados de internet dos serviços de banda larga fixa, que já tem mais de 150 mil assinaturas.

Uma petição online no site da Avaaz contra o limite na franquia de dados da banda larga fixa já alcançou 1,6 milhão de assinaturas e a página do Movimento Internet Sem Limites já tem mais de 460 mil seguidores em sua página do Facebook.

Por Joyce Riha Linik, iQ Contributor @JoyceRihaLinik

Os feitos de Grace Hopper revolucionaram o mundo da computação durante décadas, mas sua inteligência e sua perspicácia continuam a inspirar inovadores até hoje.

A sala de Grace Hopper era bastante comum exceto, talvez, pela bandeira pirata e o relógio que andava para trás.

Hopper era famosa por dizer: “A frase mais perigosa é ‘Sempre fizemos assim'”.

Aquele relógio que andava para trás e a bandeira de Jolly Roger eram lembretes de que, com frequência, os desafios podiam ser superados abordando-os de maneiras novas, às vezes contrariando o sistema.

A “Incrível Grace” Hopper — também conhecida como a Rainha da Computação, A Rainha da Codificação, Almirante Grace, Vovó COBOL e a Grande Dama do Software – é reconhecida mundialmente por seu trabalho pioneiro em programar o primeiro computador digital de larga escala e por criar o primeiro compilador. Esse último abriu caminho para a primeira linguagem de programação que não exigia PhD em matemática.

“Grace Hopper foi uma pioneira para mulheres como eu seguirem”, disse Rahima Mohammed, principal engenheira do Grupo de Engenharia de Plataformas da Intel, que possui cinco patentes e mais de 100 trabalhos publicados em seu nome. “Ela quebrou barreiras de gênero e corporativas e inspirou uma nova geração de desenvolvedores de tecnologia e empreendedores a seguirem seus próprios caminhos a fim de lançarem novos conceitos e produtos importantes no mercado.”

Desafiando as probabilidades

Nascida em 6 de dezembro de 1906 na cidade de Nova Iorque, Grace Brewster Murray atingiu a maioridade durante a década de 1920. Inteligente e sensata, Grace estudou matemática e física no Vassar College e depois obteve o grau de mestre e PhD em matemática em Yale, tornando-se uma das primeiras mulheres a fazê-lo.

Em um dado momento, casou-se com Vincent Foster Hopper, passando a chamar-se Grace Hopper (nome que manteve mesmo após o divórcio do casal) e conquistou um emprego como professora de matemática na Vassar.

Ela poderia ter passado toda a sua carreira nessa universidade, se não tivesse ocorrido um acontecimento histórico.

Quando os japoneses bombardearam Pearl Harbor em 1941, Hopper disse em um discurso registrado em um documentário: “O mundo estava em situação muito crítica. Todos no país tentavam fazer alguma coisa por aquele esforço de guerra.”

Embora Hopper tivesse 37 anos e fosse considerada velha demais para o serviço militar, ela convenceu um recrutador a aceitá-la como reservista no programa WAVES da Marinha dos EUA e graduou-se como primeira da classe.

A Tenente Hopper foi designada para a equipe do Serviço de Computação de Navios em Harvard com a tarefa de desenvolver uma máquina que pudesse fazer cálculos científicos rápidos a fim de entender os assuntos da guerra, tais como a trajetória das ogivas. Esse trabalho deu origem a um dos primeiros computadores digitais.

A Calculadora Automática de Sequência Controlada ou “Mark I” da IBM era imensa, medindo 24,5 metros de comprimento, 2,5 metros de altura, 2,5 de largura e peso em torno de 4,5 toneladas.

O trabalho de Hopper era programá-la.

Isso envolvia a tradução de problemas matemáticos para uma linguagem numérica que o computador pudesse entender. Embora no início Hopper não soubesse nada sobre programação, ela aprendeu rapidamente no trabalho.

“Grace é conhecida por pedir perdão em vez de permissão”, disse Jeni Panhorst, uma engenheira de computação que trabalha como chefe de pessoal do Grupo de Plataformas de Rede da Intel. “Ela costumava dizer: ‘se é uma boa ideia, vá em frente e faça porque é muito mais fácil pedir desculpas do que obter permissão.'”

Panhorst já experimentou esse princípio pessoalmente no trabalho do seu grupo para transformar o setor de infraestrutura de redes.

“Esse espírito de assumir riscos, colorir fora da linha e mudar o jogo é o que realmente faz a diferença”, disse Panhorst.

O problema mais complicado que Hopper e sua equipe foram solicitados a solucionar foi apresentado no outono de 1944 por John von Neumann, um matemático e físico que trabalhava no Projeto Manhattan. O desafio era encontrar uma maneira de fazer uma bola quebrar-se em si mesma, para calcular matematicamente onde os pontos de força deveriam ser posicionados em uma esfera para fazê-la implodir.

O Mark I executou cálculos 24 horas por dia, sete dias por semana, durante três meses, até que Hopper e sua equipe apresentaram uma solução que foi então aplicada ao projeto das bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Os japoneses renderam-se menos de uma semana depois, dando fim à Segunda Guerra Mundial.

Acidentalmente, quando o Mark II (sucessor do Mark I) encontrou uma falha um dia, chegou-se à conclusão que uma mariposa havia sido atraída pelo brilho dos tubos a vácuo, entrou e ficou presa em um dos comutadores no interior da máquina. Hopper observou que eles teriam que fazer um “debug” (remover o inseto) do computador. A expressão pegou, tornando-se um termo comum no campo da ciência da computação.

Um novo capítulo

Depois da guerra, Hopper aceitou um cargo na Eckert-Mauchly Computer Corporation e ajudou a desenvolver o “UNIVAC”, um nome que se tornou sinônimo de “computador”.

Ela também criou o primeiro compilador, um programa que traduz linguagem legível para seres humanos em linguagem de máquina executável por computador. Foi um conceito revolucionário que reduziu enormemente o custo de traduzir programas de computador para serem executados em diferentes hardwares.

“Eu tinha um compilador em funcionamento e ninguém podia tocar nele”, afirmou em uma frase que ficou famosa. “Disseram-me que os computadores só podiam trabalhar com aritmética.”

Hopper ingressou em um consórcio chamado Conference on Data Systems Languages (CODASYL), cuja tarefa era desenvolver uma linguagem de programação padrão para todos os computadores. O grupo criou o COBOL – Common Business Oriented Language (Linguagem Orientada para Negócios Comuns), que ainda hoje é utilizada por alguns setores da indústria.

Retorno à Marinha

Em 1967, a Marinha convidou Grace para voltar à ativa para ajudar a padronizar a comunicação entre diferentes linguagens de computador. Nessa época ela estava com 60 anos e a designação estava prevista para seis meses. Durou 19 anos.

Nesse período, Grace tornou-se porta-voz da Marinha, fazendo centenas de palestras sobre sua experiência nos primórdios da computação, desafiando a próxima geração a assumir a iniciativa e levá-la adiante.

“Grace era ao mesmo tempo brilhante, corajosa, irreverente e afetuosa”, acrescentou Panhorst. “Ela usou sua inteligência para o bem. Ela sabia como fazer e ouvir uma piada. Sabia quando a melhor decisão era quebrar as regras. Sabia que o mais importante era focar nas pessoas, mais especificamente nos jovens.”

Uma das coisas que fizeram de Hopper uma professora tão popular foi o uso que fazia de ilustrações e analogias inteligentes para ajudar seu público a fazer conexões. Em muitas de suas palestras ela distribuía pedaços de arame com exatamente 30 cm de comprimento, explicando que esse comprimento representava um nanossegundo, a distância máxima que a luz ou a eletricidade percorria em um bilionésimo de segundo.

“Quando um almirante lhe perguntar por que é preciso tanto tempo para enviar uma mensagem via satélite”, Hopper contou ao apresentador David Letterman em 1986, ao explicar o conceito de nanossegundo. “Você ressalta para ele que entre onde estamos e o satélite há um grande número de nanossegundos.”

Comodoro Grace M. Hopper, Marinha dos EUA (de quepe).

Legado

Quando se aposentou da Marinha em 1986, Grace estava com 79 anos e era a mais idosa entre todos os oficiais em serviço. Após sua aposentadoria, Grace atuou como embaixadora de boa vontade e palestrante da Digital Equipment Corporation.

Faleceu em 1992 com 85 anos mas, ao longo de sua vida Grace recebeu inúmeros prêmios importantes.

Recebeu a primeira edição do Prêmio “Homem do Ano” da Ciência da Computação conferido pela Associação de Gerenciamento de Processamento de Dados. Tornou-se a primeira mulher e primeiro cidadão americano a ser nomeada Distinguished Fellow pela British Computer Society e foi agraciada com a Defense Distinguished Service Medal, a mais alta condecoração conferida em tempo de paz pelo Departamento de Defesa dos EUA. Em 1991, foi presenteada com a Medalha Nacional de Tecnologia, tornando-se a primeira mulher a receber individualmente a honraria.

Centros de computação, bolsas de estudo, um contratorpedeiro da Marinha e um Doodle do Google receberam seu nome, mas a homenagem que Grace talvez tenha gostado mais é a GHC –Grace Hopper Celebration of Women in Computing. Considerado o maior encontro de mulheres tecnólogas do mundo, o evento anual foi criado em 1992 pelo Instituto Anita Borg para Mulheres e Tecnologia (ABI).

“O trabalho mais importante que realizei, além de construir o compilador, foi treinar pessoas”, disse Hopper a sua biógrafa Lynn Gilbert. “Eu as acompanho à medida que envelhecem e as provoco de vez em quando para que não se esqueçam de assumir riscos.”

O evento da GHC deste ano, que será realizado em Houston de 14 a 16 de outubro, deverá atrair mais de 12.000 participantes de todo o mundo.

“Este evento é realmente uma celebração da abrangência e profundidade da atuação das mulheres no campo da computação, com mais de 500 apresentadores falando sobre tópicos que vão desde novas aplicações da inteligência artificial, até a mais recente pesquisa sobre interações entre seres humanos e o computador”, explicou Mon Sabet, diretor da GHC.

“Grace Hopper não foi somente uma incrível matemática e cientista da computação durante uma época em que era particularmente desafiador para uma mulher desempenhar essas funções, ela também foi apaixonada pela orientação de jovens”, diz Gabriela Gonzalez, estrategista do programa STEM da Intel.

“Seu legado como pioneira em tecnologia e mulher de visão continuará a abrir caminho para a ampliação da inclusão de mulheres em todos os setores da tecnologia pelas próximas gerações.”


Anuar Patjane Floriuk / National Geographic Traveler Photo Contest


National Geographic Traveler Photo Contest
A consagrada revista National Geographic divulgou nesta semana os vencedores do prêmio National Geographic Traveler Photo Contest. A edição 2015 da honraria recebeu mais de 17 mil fotos de pessoas de todas as partes do mundo entre os dias 7 de abril e 30 de junho. Deste montante, apenas dez foram escolhidas pelo corpo de jurados da publicação. 

A imagem usada para abrir esta matéria, por exemplo, ficou na primeira colocação geral. Capturada por Anuar Patjane, e chamada de “Sussurrador de Baleias” mostra uma cena registrada debaixo d’água na região das Ilhas Revillagigedo, no México, e é da categoria "Cenas Externas".

Veja nas imagens quais são as outras vencedoras.

Faisal Azim / National Geographic Traveler Photo Contest
2º lugar
Título da imagem: “Trabalhadores de cascalho”
Autor (a): Faisal Azim
Categoria: Retratos de Viagem

De acordo com Azim, esta imagem foi capturada na região de Chittatong, em Bangladesh, e mostra um trio de trabalhadores de um local produtor de cascalho.

Ahmed Al Toqi / National Geographic Traveler Photo Contest
3º lugar
Título da imagem: “Camelo Ada”
Autor (a): Ahmed Al Toqi
Categoria: Cenas Externas

A imagem mostra uma tradicional corrida de camelos em Badiyah, Omã. Curiosamente, explica o autor da imagem à National Geographic, neste caso, o camelo mais rápido é o perdedor. Ou seja, é necessário controlar os animais para que se movimentem mais ou menos no mesmo ritmo. O esporte é considerado perigoso, já que as reações dos camelos são imprevisíveis. 

Stefano Zardini / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Sauna no céu”
Autor (a): Stefano Zardini
Categoria: Cenas Externas

Nesta imagem, o fotógrafo registrou uma sauna que está localizada a uma altura de 2.800 metros, bem no coração das Dolomitas, cadeia de montanhas no norte da Itália. 

Eduard Gutescu / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Romênia, terra dos contos de fadas”
Autor (a): Eduard Gutescu
Categoria: Cenas Externas

Imagem registrada em Bran, província de Brasov, e que mostra uma belíssima paisagem no interior da Romênia.

Beth McCarley / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Uma Noite em Deadvlei”
Autor (a): Beth McCarley
Categoria: Senso de Lugar

Capturada na Namíbia, esta linda imagem mostra uma cena noturna em uma localidade do Parque Namib-Naukluft, na qual a lua iluminava as dunas e árvores, cujas idades são estimadas em 900 anos. 

Stefane Berube / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Rinocerontes Brancos”
Autor (a): Stefane Berube
Categoria: Momentos Espontâneos

Foto mostra os quase extintos rinocerontes brancos em um santuário de Uganda. Segundo o fotógrafo, a imagem foi capturada logo depois de ele ter acordado e se deparado com o grupo de animais em frente a sua barraca.

Alain Schroeder / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Kushti, luta livre indiana”
Autor (a): Alain Schroder
Categoria: Momentos Espontâneos

A imagem foi capturada em Kolhapur, na Índia, e mostra o momento de descanso de dois homens que participavam de uma luta tradicional local, a Kushti, e na qual o ringue é composto de argila e uma mistura de sal, limão e ghee (manteiga clarificada). 

Sarah Wouters / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Pegando um pato”
Autor (a): Sarah Wouters
Categoria: Momentos Espontâneos

Duas crianças tentam capturar um pato perto de uma cachoeira na província de Nong Khai, na Tailândia. 

Bartłomiej Jurecki / National Geographic Traveler Photo Contest
Mérito
Título da imagem: “Montanheses”
Autor (a): Bartlomiej Jurecki
Categoria: Retratos de viagem

Nesta imagem, capturada na Polônia, o fotógrafo registrou momentos da produção de feno em Rzepiska, Condado de Tatra.


Madri - A capacidade das máquinas para aprender e superar desafios com autonomia já supera em muitas áreas o talento do homem, uma habilidade crescente que acentuará o dilema ético sobre se, em algum momento, será necessário limitar a inteligência artificial, afirmou à Agência Efe a diretora científica da Telefónica P&D.

Processadores superpotentes cada vez mais baratos, com alta capacidade de armazenamento e disponibilidade para analisar grandes quantidades de dados (Big Data) em tempo real permitiram nos últimos anos enormes progressos em técnicas de inteligência artificial, dando lugar a uma nova era da informática, com máquinas capazes de enfrentar sozinhas desafios cada vez mais avançados.

"Os algoritmos superam os humanos em cada vez mais tarefas", afirmou Nuria Oliver, que além de diretora é cofundadora da área de pesquisa na Telefônica e especialista em inteligência artificial e de dados (Big Data), em interação pessoa-máquina (HCI) e em informática móvel.

Nuria é uma das pesquisadoras de maior destaque na Espanha e recebeu prêmios tão importantes como o Prêmio TR100 para jovens inovadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, e o Rising Talent do Fórum de Mulheres para a Economia e a Sociedade.

Segundo Nuria, nos últimos anos houve grandes avanços na capacidade de aprendizagem e de modelar algoritmos de inteligência artificial. Com isso, as máquinas estão realizando cada vez mais funções, que até então só eram realizadas pelas mãos do homem.

Um exemplo são os algoritmos que "reconhecem melhor" objetos em imagens do que os humanos.

A capacidade de armazenamento de grandes quantidades de dados com processadores cada vez mais rápidos e baratos permite realizar automaticamente cálculos impensáveis para o homem.

Assim, as máquinas já são muito boas na hora de estabelecer padrões através da comparação de milhões de indicadores analisados em tempo real para escolher a melhor opção entre as milhares existentes.

Nuria antecipou que, em alguns anos, poderão existir processadores com capacidade de processamento similar à do cérebro humano, e a dúvida seria saber "o que se poderia fazer com toda essa capacidade de computação".

Várias figuras do alto escalão das ciências e da tecnologia vêm manifestando sua preocupação com este novo caminho tomado pela inteligência artificial, cujo limite é desconhecido.

Para a diretora de pesquisa da Telefónica, o importante é assegurar "valores e princípios éticos muito claros no desenvolvimento e nas utilizações da tecnologia" para focá-los em "fins positivos" em áreas como a medicina, a ciência, o meio ambiente e a educação.

"Grandes desafios enfrentados pela espécie humana, como aquecimento global, o envelhecimento demográfico, as doenças crônicas, o risco de pandemias e a pobreza, poderão ser enfrentados com a tecnologia, que será um aliado imprescindível", opinou Nubia.


Na opinião da especialista, "a tecnologia é uma ferramenta que pode fazer muito bem, mas também muito mal, como qualquer outra: uma faca pode ser usada para salvar ou tirar vidas".

O mundo tecnológico avança tão rápido que será cada vez mais importante, "crítico, de fato", que as gerações futuras o conheçam mais profundamente para desenvolver uma capacidade de criação e não apenas usufruir.

A pesquisadora espanhola é otimista e positiva em relação ao grande potencial da tecnologia, mas adverte sobre o risco, se não houver um impedimento, que no futuro "apenas uma pequena elite saiba como funciona a tecnologia enquanto uma grande massa desconhece como ela se desenvolve e evolui".

Na Telefônica, sua pesquisa principal é modelar o comportamento humano em nível individual e agregado através da análise de dados, técnicas de inteligência artificial e aprendizagem por computador.

Entre seus objetivos está o desenvolvimento de sistemas de recomendação de produtos e serviços para usuários de tecnologias que vão muito além, em complexidade e personalização, dos atuais.

Sua equipe procura interpretar melhor as mensagens orais: não apenas seu conteúdo, mas a forma de dizê-las, com algoritmos que também elucidam o estado de ânimo do emissor.

Outro grupo sob sua orientação estuda a interação pessoa-máquina, especialmente de dispositivos móveis com sistemas inteligentes integrados, para que entendam melhor seus usuários e saibam como eles são.

Nubia também trabalha na busca de padrões de comportamento de populações, até países inteiros, com fins humanitários, dentro da área do "Big Data para o Bem Social".

Fonte: EFE

REUTERS/Gary Cameron
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: Obama visitará a prisão de El Reno, nos arredores da cidade de Oklahoma 
Da EFE

Washington - Barack Obama se transformará na próxima quinta-feira, 16 de julho, no primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar durante seu mandato uma prisão federal do país, como parte de uma campanha para insistir na necessidade de uma reforma no sistema de justiça criminal. 

Obama visitará a prisão de El Reno, nos arredores da cidade de Oklahoma no estado homônimo, segundo anunciou nesta sexta-feira o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária. 

"O presidente se reunirá ali com funcionários de segurança e com presos, e gravará uma entrevista para Vice (uma série de reportagens da rede de televisão 'HBO') para um documentário sobre a realidade de nosso sistema de justiça criminal", acrescentou Earnest.

O líder pretende reforçar assim a mensagem que prevê expressar na terça-feira durante um discurso na convenção anual da principal associação do país para a defesa dos direitos dos afro-americanos, a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês) na Filadélfia (Pensilvânia). 

Nesse discurso, Obama "detalhará a injustiça de boa parte de nosso sistema de justiça criminal e ressaltará ideias bipartidárias para empreender reformas", segundo Earnest. 

O presidente também "apresentará suas próprias ideias para fazer com que nosso sistema de justiça seja mais justo, mais inteligente e mais eficiente quanto a custos, ao mesmo tempo em que mantém o povo americano seguro", acrescentou. 

Obama mencionou a necessidade de uma reforma do sistema de justiça criminal durante seu discurso sobre o Estado da União no último mês de janeiro, e também em entrevista neste ano ao criador da popular série "The Wire", David Simon. 

Nessa entrevista, Obama criticou a "enorme tendência do encarceramento em massa, inclusive de pessoas não violentas que cometeram delitos por drogas" desde a década de 1990, e na qual muitos presos "se transformam em criminosos mais duros na prisão e quando saem é basicamente impossível encontrar emprego". 

Segundo relatório publicado no ano passado pela organização Human Rights Watch (HRW), a população carcerária dos Estados Unidos aumentou quase 430% entre 1979 e 2009. 

Mais da metade dos prisioneiros sentenciados a um ano de prisão ou mais, 53,4%, cumpre penas por crimes não violentos e um de cada nove detentos (cerca de 159.000 no total) está condenado a prisão perpétua, de acordo com esse relatório. 

Além disso, mais de 40% de todos os processos penais federais e quase 30% dos ingressos na prisão são por delitos de "entrada e reingresso ilegal" ao país na fronteira, de acordo com a HRW.

Em 2013, a CIA revelou a exata localização a Área 51 em Nevada
Gabriel Garcia, de INFO Online

São Paulo - Existem extraterrestres em algum lugar do universo, mas com certeza eles não estão na Área 51, que realmente existe.

Quem disse isso foi ninguém menos do que o administrador da Nasa, o Major Charles Bolden. As declarações foram dadas durante uma conversa com crianças inglesas, promovida por um programa de televisão local.

Perguntado por uma menina de 10 anos se ele acreditava em alienígenas, Bolden foi direto: "Acredito que iremos encontrar um dia outras formas de vida, se não em nosso Sistema Solar, então em outro sistema solar — algum dos bilhões de sistemas solares do universo".

O major Bolden também admitiu que a Área 51, base onde o governo americano supostamente mantém extraterrestres capturados, realmente existe. Mas, segundo ele, o que acontece lá é menos empolgante do que se imagina.

"Existe uma Área 51", Bolden disse. "Mas não é o que muitas pessoas pensam. Já estive em um lugar com esse nome, mas era apenas um centro de pesquisa e desenvolvimento convencional. Eu nunca vi alienígenas ou espaçonaves quando estava lá".

Em 2013, a CIA revelou a exata localização a Área 51 em Nevada, dentro de uma série de documentos divulgados pela agência americana.

Ainda segundo os documentos, a base foi criada na Segunda Guerra Mundial, como estoque de armas para a Força Aérea. Mais tarde, se tornou um depósito de lixo nuclear e base de testes para aviões espiões.

Durante a conversa com as crianças inglesas, o major Bolden também afirmou que uma das principais razões pelas quais os seres humanos ainda não pousaram em Marte foi por causa da ausência de banheiros adequados nas espaçonaves.

"Nossas capacidades técnicas ainda não estão onde queremos. Precisamos de melhores suportes de vida, precisamos de um banheiro que não quebre no caminho e que continue funcionando quando pousarmos em Marte. Banheiros são coisas importantes", disse.

Por fim, as crianças perguntaram se a chegada do homem à Lua foi forjada, como afirma uma das teorias da conspiração mais famosas.

"Não tenho dúvidas que fomos para a Lua e não tenho dúvidas que iremos até Marte enquanto vocês estiverem vivos", disse Bolden.

WILLIAM NEUMAN
SIMON ROMERO
DO "NEW YORK TIMES"

A Colômbia acaba de rejeitar uma das pedras angulares da guerra às drogas apoiada pelos EUA, barrando a pulverização aérea da coca, a planta da qual é feita a cocaína. 

A Bolívia expulsou a DEA (a agência norte-americana de combate às drogas) do país há anos e permite o cultivo de pequenas plantações de coca. 

Avião da polícia joga herbicida em plantação de coca na Colômbia, em julho de 2003 

O Chile, por muito tempo um dos países mais conservadores da América Latina, está fazendo sua primeira colheita de maconha para fins medicinais. 

Cada vez mais, governos latino-americanos resistem aos princípios da abordagem dos Estados Unidos no combate às drogas, contestando estratégias como a proibição, a erradicação de plantações e o combate militarizado aos plantadores. 

"Pela primeira vez em 40 anos, está ocorrendo um movimento importante de resistência desses países, que são os que suportam boa parte do sofrimento provocado por essa guerra", disse o historiador Paul Gootenberg. 

A resistência reflete, sob muitos aspectos, o declínio da influência dos EUA sobre a América Latina e a ampla impressão de que fracassaram os métodos norte-americanos de combate às drogas. 

"Se você usa as mesmas ferramentas por 50 anos e o problema não se resolve, é porque alguma coisa não está funcionando", comentou o ministro da Justiça colombiano, Yesid Reyes. 

A mudança de postura se dá em um momento de mudança de atitudes e preocupações também nos Estados Unidos. 

Figuras políticas em países como o Uruguai, que está regulamentando cautelosamente sua indústria legal de maconha, olham para o exemplo de Estados americanos como Colorado e Washington, que legalizaram a venda da maconha para fins recreativos. 

As razões que levam as nações latino-americanas a pedir a revisão da política antidrogas variam de país a país, mas, de modo geral, devem-se à tentativa de reduzir a violência do narcotráfico e de aliviar sistemas carcerários sobrecarregados. 

Camponeses mastigam folhas de coca durante dia que homenageou a tradição do acullico 

O debate também é influenciado pela emergência da América Latina como grande mercado de drogas. O Brasil hoje figura entre os maiores consumidores mundiais de cocaína. 

"O custo da guerra às drogas, em sangue e dinheiro, é avassalador", disse Bruce M. Bagley, da Universidade de Miami e especialista no narcotráfico latino-americano. "Os líderes estão analisando a abordagem militarizada e dizendo que não querem mais 40 anos de políticas como as da Colômbia." 

Apesar de muitos discursos contundentes por parte de líderes latino-americanos sobre as falhas da guerra às drogas e a necessidade de um novo enfoque, há pouca clareza quanto ao caminho a seguir. 

A Colômbia é um exemplo. O governo colombiano suspendeu recentemente a pulverização aérea das plantações de coca, citando receios de que o herbicida usado possa causar câncer em humanos. 

Em abril, Reyes fez um discurso na ONU pedindo novas abordagens ao problema das drogas e defendendo a descriminalização do consumo. Mas ele e o governo colombiano não apresentaram propostas concretas de como colocar isso em prática. 

Reyes disse que a Colômbia teve muitas vitórias no combate aos narcotraficantes e não vai recuar, podendo até retomar a pulverização se encontrar um herbicida mais seguro. 

A Colômbia é um dos principais aliados dos EUA na América Latina, de modo que a decisão de sustar a pulverização aérea foi carregada de simbolismo. 

A tática era um elemento central da política antidrogas apoiada pelos EUA, e a decisão colombiana foi tomada apesar de objeções de Washington. 

No entanto, a partir do momento em que ficou claro que a Colômbia seguiria seu próprio caminho, as autoridades americanas lhe ofereceram apoio público. 

Muitos países latino-americanos ainda estão tentando decidir quais devem ser suas novas políticas. Os eleitores na região não abraçaram a campanha de legalização das drogas. Politicamente falando, a proposta de legalização raramente é bem recebida. 

Na Guatemala, o presidente Otto Pérez Molina disse que vai estudar a criação de mercados legais para algumas drogas, com o objetivo de neutralizar o poder das quadrilhas. Mas ele não apresentou propostas concretas. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse estar aberto a discutir a legalização, mas até agora fez pouco para promover o debate. Mesmo na Cidade do México, considerada um reduto progressista, os esforços de descriminalização não avançam. Peña Nieto chegou ao poder com a promessa de melhorar a economia, minimizando a importância dos problemas do país com os cartéis do tráfico e o crime organizado. 

Na Bolívia, o presidente Evo Morales expulsou agentes americanos da DEA em 2009 e conquistou uma exceção a uma convenção antidrogas das Nações Unidas, obtendo o reconhecimento do direito ao uso tradicional da coca. 

Morales promove um sistema que permite aos camponeses cultivar pequenas plantações de coca, cuja folha é mastigada há séculos por suas propriedades estimulantes leves. Mas ele não aderiu aos chamados pela legalização da cocaína ou de outras drogas. 

No Peru, outro grande produtor de cocaína, o Congresso analisa uma lei que permitiria às Forças Armadas abater aviões suspeitos de estarem transportando drogas. Essa medida reverteria uma proibição que entrou em vigor em 2001, depois de um avião levando missionários ter sido abatido por engano, levando à morte de dois americanos. 

O Brasil aprovou uma lei que visa manter os usuários de drogas recreativas fora da prisão, substituindo a reclusão por medidas como serviços comunitários. Mas brechas na lei causaram o efeito oposto, e o número de pessoas encarceradas no país por delitos ligados às drogas, incluindo delitos leves, vem crescendo. 


Francinaldo Guedes acredita que nota foi injusta com outros candidatos.
Estudante mencionou o aniversário dele na prova. 

Espelho da redação do Enem já pode ser consultado (Foto: Reprodução/Francinaldo Guedes)

Ao acessar o espelho da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, o estudante paraibano Francinaldo Guedes Pereira, de 16 anos, descobriu que tirou 600 pontos na redação mesmo após ter escrito uma brincadeira sobre a data do aniversário dele. Para Francinaldo, a nota que lhe foi atribuída não foi justa com outros candidatos que se dedicaram mais que ele.

O G1 entrou em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem, mas foi informado de que qualquer questão sobre o Enem só será respondida em uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (14).

Na redação, o adolescente escreveu: "Esse tipo de propaganda no Brasil é permitido, são proibidos em alguns países porque a propaganda infantil é vista como atração de crianças a despertarem um querer pelo produto proposto. Que tem essa finalidade porque é meu niver". O aniversário dele foi no mesmo dia da prova, 9 de novembro.

Francinaldo teve cada uma das cinco competências que são avaliadas no Enem pontuadas com a mesma nota: 120 pontos. A nota máxima em cada competência é 200 pontos (veja quais são elas mais abaixo).

O adolescente afirmou que a frase que ele incluiu na redação deveria ser motivo suficiente para que ela fosse anulada, uma vez que no edital do exame consta que a redação “que apresente parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto” será considerada nula.

Sendo passado despercebido esse meu erro, é quase certeza ter erros em todas as edições do exame" 
Francinaldo Guedes Pereira, estudante 

O adolescente disse que fez o Enem no ano passado apenas para testar os conhecimentos, porque está cursando o 3º ano do ensino médio apenas neste ano. O estudante acredita que vários outros erros em redações possam ter passado despercebidos pelos corretores. "Dentre milhões de redações há poucos corretores. Sendo passado despercebido esse meu erro, é quase certeza ter erros em todas as edições do exame", disse o garoto.

Francinaldo, que mora no município de Aguiar, no Sertão da Paraíba, explicou que vai levar o Enem a sério em 2015 e não vai repetir a brincadeira. Ele ainda não tem certeza do curso que quer fazer, mas está pensando em tentar uma vaga para o curso de sistemas de informação ou para jornalismo.

Notas da redação
As competências avaliadas no Enem são:

1 - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema;
3 - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
4 - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
5 - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

A publicidade tem força o suficiente de fazer as pessoas mudarem seus hábitos, e muitas vezes pra melhor. Desde sempre sabemos que uma publicidade bem feita, consegue mudar o mundo, e isso é muito importante na missão dessas campanhas atuais.

Muitas pessoas têm o costume de reclamar sobre as agências de publicidade, que estas só estão produzindo anúncios para gerar empresas de lucro, mas isso não é só para isso. Os anúncios deste post, por exemplo, mostram uma outra proposta de publicidade, com viés de conscientização social.

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#03. A cor da sua pele não deveria decidir o seu futuro 


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#04. Mais devagar é melhor


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Tradução: 46 dias na cama do hospital 


#05. Salve papel – Salve o planeta 


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#06. Poluição de ar mata 60.000 pessoas por ano 

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#07. Dar um like não é ajudar. Seja um voluntário. Mude uma vida. 

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#08. Liga de Anti-Crueldade de Animal. Pare o abuso. 

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#09. Não converse enquanto dirige.

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#10. Não está acontecendo aqui. Mas está acontecendo agora. 

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Creative/Art director Pius Walker, Amnesty International, Switzerland. 


#11. Censura conta a história errada. 

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Advertising Agency: Memac Ogilvy & Mather Dubai, UAE 



#12. A cada 60 segundos uma espécie morre. Cada minuto conta. 

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#13. Onde está o Pedófilo? 

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Art Director: Michael Arguello, Copywriter: Bassam Tariq, Additional credits: Jason Musante 



#14. Abusadores sexuais podem se esconder no smartphone dos seus filhos. 


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#15. Fumar causa velhice precoce. 

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