06/12/14

A segurança foi reforçada no local com dezendas de viaturas da Polícia Militar e homens do Batalhão de choque

Agência Brasil /EBC

Ativistas ligados a movimentos black bloc insistiram que a manifestação mudasse o rumo em direção ao evento da Fifa, o que acabou acontecendo

No Rio de Janeiro, manifestantes que realizam um protesto contra a Copa do Mundo conseguiram chegar até a beira da praia em Copacabana, onde acontece a Fifa Fan Fest, evento oficial da Fifa que reúne cerca de 20 mil pessoas. A segurança foi reforçada no local com dezendas de viaturas da Polícia Militar e homens do Batalhão de choque.

Os manifestantes, que haviam se concentrado na estação de metrô Cardeal Arcoverde, seguiriam para a Avenida Atlântica, perto da praia, onde estão concentrados os torcedores na Fifa Fan Fest. Os policiais estão evitando atuar entre os manifestantes, limitando-se a ficar no entorno do protesto.

Parte dos ativistas ligados à Frente Independente Popular pretendia seguir até o centro aberto de mídia, instalado no Forte de Copacabana, local onde está concentrada boa parte da imprensa internacional. Porém, outros ativistas ligados a movimentos black bloc insistiram que a manifestação mudasse o rumo em direção ao evento da Fifa, o que acabou acontecendo.

No início da partida de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, torcedores do Fifa Fan Fest vibravam e os manifestantes vaiavam.

Tecnologia foi desenvolvida por equipe liderada pelo cientista Miguel Nicolelis.
Paraplégico é Juliano Pinto, de 29 anos; treinamento foi na AACD.


Após muito suspense, um paraplégico deu um "chute simbólico" em uma bola de futebol na abertura da Copa do Mundo do Brasil utilizando o exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. O chute foi na Arena Corinthians, nesta quinta-feira (12).

O voluntário era Juliano Pinto, 29 anos, que tem tem paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores.. 



A cena foi muito rápida. Três integrantes do projeto "Andar de Novo", entre eles Miguel Nicolelis (agachado), apareceram com o voluntário, que estava em pé e já utilizava o exoesqueleto. Ele deu um passo com a perna direita e movimentou a bola, recolhida por um ator mirim, caracterizado de árbitro de futebol.

Inicialmente, a equipe de cientistas havia divulgado que o voluntário caminharia alguns passos para dar o simbólico "chute inaugural" do campeonato. Segundo o Comitê Organizador da Copa do Mundo, o "pontapé inicial" foi fora do campo de jogo, para não prejudicar o gramado por causa do peso do equipamento.

Após a demonstração, Nicolelis postou em seu twitter a frase "We did it!!!!", que quer dizer, "nós fizemos isso", na tradução do inglês. Em comunicado de imprensa, Nicolelis informou que “foi um grande trabalho de equipe e destaco, especialmente, os oito pacientes, que se dedicaram intensamente para este dia. Coube a Juliano usar o exoesqueleto, mas o chute foi de todos. Foi um grande gol dessas pessoas e da nossa ciência”.

Mais de 156 pesquisadores de vários países integraram um consórcio responsável pela investigação científica, encabeçado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).

O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada "interface cérebro-máquina", que vem sendo explorada por Nicolelis desde 1999. Esse tipo de conexão prevê que a "força do pensamento" seja capaz de controlar de maneira direta um equipamento externo ao corpo humano.

No caso do exoesqueleto do projeto "Andar de novo", uma touca especial vai captar as atividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Quando o voluntário se imaginar caminhando por conta própria, os sinais produzidos por seu cérebro serão coletados pela touca e enviados a um computador que fica nas costas da veste robótica.

O computador decodifica essa mensagem e envia a ordem aos membros artificiais, que passarão a executar os movimentos imaginados pelo paraplégico. Ao mesmo tempo, sensores dispostos nos pés do voluntário enviam sinais para a roupa especial. A pessoa, então, sente uma vibração nos braços toda vez que o robô tocar o chão. É como se o tato dos pés fosse transferido para os braços, naquilo que Nicolelis chama de "pele artificial".

Testes
Juliano Pinto, de 29 anos, que é paraplégico, deu um "chute simbólico" em uma bola de futebol na abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians. Ele utilizou o exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis (Foto: Reginaldo Castro/Estadão Conteúdo)

A equipe do projeto está no Brasil desde março, trabalhando em um laboratório montado dentro da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), instituição parceira do "Andar de novo". Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do projeto, oito pessoas da AACD já testaram o equipamento e, no dia 28 de maio, todos os "objetivos científicos, clínicos e tecnológicos" foram concluídos.

Em 16 de maio, Nicolelis já havia anunciado em sua conta no Facebook a conclusão dos testes com voluntários. "Depois de meses de treinamento, os últimos dois voluntários andaram com a ajuda do exoesqueleto e puderam desfrutar da sensação de andar de novo", escreveu o neurocientista. O pesquisador batizou o exoesqueleto de "BRA-Santos Dumont I".

Críticas

Antes de chegar a esse patamar de estudo, Nicolelis publicou em revistas científicas renomadas vários resultados envolvendo mecanismos da interface cérebro-máquina. Em um dos artigos mais recentes, um macaco foi capaz de controlar, só com a "força da mente", dois braços virtuais ao mesmo tempo. Mas, até o momento, os resultados dos testes do exoesqueleto em humanos ainda não foram publicados.

Segundo a assessoria de imprensa do projeto, os resultados finais serão apresentados nos próximos meses, por meio de publicações em revistas especializadas. Em entrevista à revista científica americana "Science" publicada na semana passada, Nicolelis afirmou que a apresentação no estádio do Corinthians era para a comunidade científica, mas para o público. "A demonstração para a comunidade científica virá em artigos, mais tarde", completou o brasileiro.

Uma das principais críticas que a comunidade científica tem sobre o "Andar de novo" é o fato de ele captar a atividade cerebral por meio de eletroencefalografia. Anteriormente, Nicolelis pretendia usar eletrodos implantados diretamente no cérebro. Questionado pela revista "Science" sobre essa mudança, o pesquisador respondeu que mudou de ideia depois de observar que os resultados de grupos que exploraram essa tecnologia eram "medíocres".

"Vimos que tínhamos um novo algoritmo para a eletroencefalografia que poderia fazer mais do que pensei no início", disse o neurocientista. Ele acrescentou que os implantes de eletrodos realmente funcionam melhor no caso da movimentação dos braços, mas não para locomoção.

De acordo com Nicolelis, essa demonstração é apenas o primeiro passo da pesquisa, que deve continuar a ser desenvolvida para que o exoesqueleto se torne uma alternativa viável de mobilidade para pessoas paralisadas. "Isso é apenas para aumentar a conscientização para o fato de que temos de 20 a 25 milhões de pessoas paralisadas ao redor do mundo, e que a ciência, se devidamente financiada e apoiada, pode fazer alguma coisa. Se começarmos agora – e esse é apenas um chute inicial simbólico – podemos conseguir fazer alguma coisa nos próximos anos." 



Não poderia ser diferente: a Copa do Mundo domina os trending topics (assuntos mais comentados) no Twitter.

O principal ponto de discussão, pelo menos enquanto a bola não rola, é a apresentação do trio Jennifer Lopez, Pitbull e Claudia Leitte, que cantou a música oficial da Copa “We Are One”.

O nome dos três cantores estão entre os trending topics –mas não só deles.
Como já ficou claro durante o lançamento da tal música, o pessoal não gosta da tal música e criticou bastante. E, tal qual como no lançamento, os nomes de Shakira e da música oficial da Copa passada, “Waka Waka”, também estiveram entre os assuntos mais citados.
Para colocar uma cereja neste bolo, o termo ‘playback’ também está nos trending topics devido à apresentação.
Veja alguns dos tuítes sobre o assunto:


os gringo gastam dinheiro pra vim pra cá ver um playback de bosta e um monte de gente feia dançando como se estivessem no carnval

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trio do playback

Cerimônia no Itaquerão, em São Paulo, decepciona e vira piada mundial

A festa de abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão em São Paulo (Foto: Sérgio Luz)

Não foram só os brasileiros que ficaram decepcionados com a abertura da Copa em São Paulo. No mundo inteiro, a imprensa comenta os pontos fracos da cerimônia no Itaquerão.

Os veículos reclamam, principalmente, do excesso de números de dança e fazem piadas com a apresentação de J.Lo, Claudia Leitte e Pit Bull, que fizeram playback. Confira:

“Se você está no Brasil e sabe dançar, entre em contato com a organização e eles vão arrumar um lugar pra você na cerimônia de encerramento” – BBC

“Eles ainda estão dançando. Imagine a cerimônia de abertura das Olímpiadas de Londres, em 2012, mas com pelos menos 90% de pessoas a menos. Ou fogos de artifícios. Ou banda. Ou qualquer coisa realmente impressionante” – BBC

"A bola abriu. Claudia Leitte, intérprete da música oficial, surgiu de dentro dela. Ela estava cantando sozinha até que, do meio do nada, J.LO e um homem chamado de Pitbull surgiram debaixo da órbita para se juntarem a ela. Eles ficarão ali por um tempo” – The Guardian

“Está tudo muito bonito, mas eu não consigo parar de pensar que teria sido melhor se eles tivessem colocado o Neymar em campo pra fazer duas horas de embaixadinhas, apenas. Ao invés disso, eles continuam dançando” – The Guardian

“Agora tem uns barcos em campo. O foco é a Amazônia. Um garoto está sendo carregado no ar dentro de um barco de madeira e está dando um show fingindo que rema” – The Guardian

“A cerimônia de abertura da Copa confirma que tem mais conexão de internet em um barco no Amazonas do que na Arena Corinthians. Nem o Tinder Funciona” – El Mundo

“Tem umas garotas de rosa pulando em uma cama elástica. Na tribuna as pessoas desistiram de buscar uma interpretação” – El Mundo

A produtora Barbara Arvanitidis foi atingida por estilhaços de bomba.
Um homem foi detido durante o confronto entre a PM e manifestantes.



Jornalista da CNN é ferida em manifestação em São Paulo(Foto: Darlan Alvarenga/G1)



Uma jornalista da CNN ficou ferida durante um confronto entre manifestantes e policiais militares em um protesto contra a Copa do Mundo em São Paulo , na manhã desta quinta-feira (12). A confusão começou cerca de 10 minutos após o início do ato, pouco depois das 10h. Outros quatro jornalistas também ficaram feridos.

De acordo com uma mensagem postada na rede social Instagram pelo correspondente esportivo e âncora da CNN Alex Thomas, a produtora Barbara Arvanitidis pode ter quebrado o braço. Ela foi atingida por estilhaços de bomba de efeito moral. 


As duas jornalistas da CNN estavam cobrindo um
protesto contra a Copa do Mundo (Foto: Rodrigo
Paiva/ Estadão Conteúdo)

"Sabemos que ela foi lesionada e socorrida para atendimento médico", disse ao G1 o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Souza Blazeck. O caso será registrado no 52 DP, na Vila Carrão. A Polícia Civil irá apurar se ela foi ferida por algum artefato da PM ou dos manifestantes.

Segundo reportagem da TV Globo, a repórter correspondente da CNN Shasta Darlington também ficou levemente ferida no protesto. Ela e Arvanitidis, que teve que ser retirada do local de maca, estavam na Rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão.

A CNN divulgou uma nota sobre o ocorrido às duas jornalistas, informando que Shasta sofreu "um pequeno corte no braço e Barbara foi atingida no pulso". "A correspondente da CNN no Brasil, Shasta Darlington, e a produtora da rede, Barbara Arvanitidis, foram levemente feridas enquanto cobriam um protesto realizado na manhã desta quinta-feira, em São Paulo. Os manifestantes marchavam em direção ao estádio-sede da abertura da Copa do Mundo em São Paulo em um protesto contra os custos para a realização do evento, em meio à vasta pobreza no País. Durante a manifestação, a polícia disparou bombas para dispersar os manifestantes e a equipe da CNN foi atingida por estilhaços", informou a rede americana.
Assistente de câmera do SBT também ficou ferido
por estilhaços (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

Outros jornalistas feridos

O assistente de câmera do SBT, Douglas Barbieri, também foi atingido por estilhaços de bomba. Ele foi ferido no rosto, mas seguia trabalhando na cobertura do evento, com curativos.

Já o jornalista argentino, Rodrigo Abd, da agência de notícias Associated Press, se machucou na perna durante o confonto. Abd disse que tentou correr durante a confusão e sentiu uma pancada na perna.

Segundo a GloboNews, outro jornalista de uma equipe de televisão francesa também foi ferido por um disparo de bala de borracha na perna.

Correria e bombas

Pouco depois da confusão inicial, a polícia voltou a jogar bombas para desbloquear a Rua Apucarana. Houve correria nas ruas laterais. Uma das bombas atingiu o pátio de um prédio residencial. Moradores do condomínio brigaram com os manifestantes.

O grupo não atendeu ao pedido da PM para se afastar da Radial Leste, via que será a principal ligação das delegações com a Arena Corinthians. A PM jogou bombas de gás e de efeito moral para tentar dispersar o grupo.m manifestante foi detido pela PM. 


Um homem foi detido pela PM. Ele resistiu às ordens da Polícia Militar para desbloquear a rua e foi levado para base da PM no Centro Educacional Paulistano de Motociclistas (Cepam). Segundo a Defensoria Pública, o homem detido durante o protesto desta quinta foi atingido por duas balas de borracha. Ele vai afirmar que sofreu agressão dos policiais no 52º DP, no Tatuapé, onde o caso será registrado.

Um manifestante, que foi revistado e liberado pela polícia, afirmou ao G1 que é contra a Copa porque o futebol é um esporte do povo e que está sendo elitizado. Ele comentou que o ato foi muito mal organizado.

O ato contra a Copa foi convocado através de página no Facebook. O evento teve mais de 214 mil convidados e, até a manhã desta quinta, havia 10,2 mil confirmados. Pouco antes do tumulto, havia cerca de 20 manifestantes nas imediações da Estação Carrão.

Ilhas artificiais poderiam ajudar a China a ancorar suas reivindicações e potencialmente desenvolver bases para controlar as águas


Barcos de pesca deixam o porto de Ilan, no nordeste de Taiwan, rumo às ilhas Senkaku, no Mar da China

Manila - Areia, cimento, madeira e aço são as mais novas ferramentas do arsenal territorial daChina, que está tentando, literalmente, remodelar o Mar da China Meridional.

Navios chineses carregados de materiais de construção lotam regularmente as águas perto das disputadas Ilhas Spratly, realizando um trabalho que fará com que novas ilhas surjam do mar, de acordo com pescadores filipinos e funcionários na área.

Segundo eles, os esforços da China são reminiscências da recuperação territorial estilo resort das Ilhas Palm, de Dubai.

“Estão criando ilhas artificiais que nunca existiram desde que o mundo é mundo, como as de Dubai”, disse Eugenio Bito-onon, 58, prefeito de um trecho esparsamente povoado das Spratly chamado Kalayaan, ou “liberdade” em tagalo.

“A construção é massiva e ininterrupta. Isso conduziria ao controle total do Mar da China Meridional”, disse Bito-onon no dia 28 de maio, citando os pescadores.

As ilhas artificiais poderiam ajudar a China a ancorar suas reivindicações e potencialmente desenvolver bases para controlar as águas que contêm algumas das rotas marítimas mais movimentadas do mundo.

A China, que afirma que a área está dentro de seu território demarcado no “mapa de nove linhas” da década de 1940, teve sucesso em assumir o controle do Scarborough Shoal das Filipinas em 2012 e pressionou o Vietnã no mês passado com equipamentos de exploração de petróleo em águas reivindicadas por seu vizinho.

“A última jogada da China é ter controle de facto – senão de jure – sobre as águas adjacentes, o Pacífico Ocidental”, disse Richard Javad Heydarian, cientista política e conferencista no Ateneo da Universidade de Manila.

“A única questão é se e como a China conseguirá isso. Ela pode precisar avaliar medidas mais coercivas para isso, dada a resistência crescente dos outros países reivindicadores”.

Reivindicação da China

A China considera que as Ilhas Spratly – que chama de Nansha – são parte de seu território, disse Hong Lei, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, aos repórteres em 6 de junho.

“Tudo o que a China fizer em qualquer uma das ilhas ou atóis está dentro dos seus direitos soberanos, e os filipinos não têm nada a ver com isso”, disse Hong.

A recuperação, por parte da China, do disputado recife sul de Johnson, a cerca de 385 milhas náuticas de Scarborough Shoal, começou em fevereiro e “temos quase certeza de que será uma base” para a China, disse o secretário de Defesa filipino Voltaire Gazmin, no dia 15 de maio.

O Ministério de Defesa disse em maio que foi observado um grande navio extraindo areia nas proximidades.

Os filipinos observaram atividades perto de dois outros recifes, conhecidos como Gaven e Cuarteron, disse o presidente Benigno Aquino aos repórteres, no dia 5 de junho.

“Novamente nos incomodam, parece haver desenvolvimentos, entre eles uma movimentação de navios”, disse Aquino.

Ter ilhas compatíveis com pistas de voo poderia ajudar a China caso ela decida replicar no Mar da China Meridional a zona de identificação de defesa aérea que possui no Mar da China Oriental.

A China declarou a zona em novembro sobre ilhas onde disputa a soberania com o Japão.

Statu Quo

Construir uma estrutura no recife de Johnson South pode ser uma contravenção a uma declaração de 2002 entre a China e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

A Declaração de Conduta não-vinculativa solicita que as partes se abstenham de “habitar ilhas, recifes, baixios e outras formações que atualmente estejam desabitados”. A China segue estritamente a declaração, de acordo com Hong.

A China e a Asean concordaram em julho do ano passado em iniciar negociações para um código vinculante, embora as discussões tenham avançado pouco.

Os filipinos levaram a disputa a um tribunal das Nações Unidas, um processo que não é reconhecido pela China.

Bito-onon, o prefeito de Kalayaan, é a favor da mediação porque as Filipinas, aliadas dos EUA, são insignificantes militarmente em comparação com a China.

“Você não pode enfrentar uma arma com um bolo”, disse ele em Puerto Princesa, na Ilha Palawan, referindo-se a uma faca parecida com um machete. “Seria uma loucura”.

Ataques tiveram como vítimas páginas da patrocinadora Hyundai, de governo estadual e da agência de inteligência do país


Homem trabalha na decoração de rua para a Copa do Mundo
São Paulo - Hackers estão reclamando autoria por uma série de ataques contra sites brasileiros voltados à Copa do Mundo de futebol, incluindo páginas da patrocinadora Hyundai, de governo estadual e da agência de inteligência do país.
"Tivemos dias agitados nos últimos dias e há mais por vir", disse nesta quarta-feira um hacker chamado Che Commodore e que afirma ser membro do coletivo de hackers Anonymous.

"Companhias e instituições que trabalham com um governo que nega direitos básicos a seu povo para promover um evento esportivo privado, exclusivo e corrupto serão alvos", disse ele, recusando informar sua real identidade.

Hackers têm usado o ataque DDoS, sigla em inglês para Negação Distribuída de Serviço, contra alguns sites governamentais, patrocinador e companhias parceiras da organização da Copa do Mundo, afirmou ele. Ataques que alteram a aparência de sites, conhecidos como "defacements" também foram promovidos.

Um ataque DDoS ocorre quando um site é tirado do ar ao ser inundado por múltiplas requisições de dados.

O site do governo do Mato Grosso, onde Chile e Austrália jogam na sexta-feira, foi atacado na tarde de domingo, afirmou uma representante do governo.

No mês passado, hackers invadiram o serviço de email do Ministério de Relações Exteriores e acessaram dezenas de documentos confidenciais que incluíram uma lista de dignatários estrangeiros que planejam assistir às partidas da Copa.

Um porta-voz do Ministério da Defesa afirmou que afirmou que um "aumento na atividade de hackers" foi detectado, mas nenhum ataque a sites do governo federal foram reportados até agora.

Uma rede de hackers publicou nesta semana uma lista de 27 sites que afirma terem sido atacados.

Um representante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou que o site do órgão saiu do ar momentaneamente no sábado para manutenção e negou que o acesso à página tenha sido cortado como resultado de um ataque. "Totalmente falso", disse ele.

A montadora sul-coreana de veículos Hyundai, cujo site aparece na lista de alvos, também negou que foi atingida por um ataque contra seu site.

Especialistas em segurança da computação alertaram nesta semana para fraqueza da defesa digital do Brasil. William Beer, analista de segurança eletrônica da Alvarez & Marsal, afirmou que agora é muito tarde para melhorá-la.

"Apesar das pessoas começarem a perceber que há problemas, vários sites provavelmente já estão sendo atacados e estão infectados", disse ele à Reuters. "Agora não é questão de se, mas de quando eles serão derrubados."

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