01/17/15

Edward Linsmier/AFP

Sede da Cientologia na Flórida

João Pedro Caleiro, de EXAME.com

 A Cientologia é conhecida por não deixar barato com seus críticos, e seu mais novo alvo é a HBO.

A rede de televisão deve estrear no próximo dia 25, no festival independente de Sundance, o documentário "Going Clear: Cientologia e a Prisão da Crença", do diretor Alex Gibney.

A obra traz entrevistas com ex-membros da Cientologia que denunciam práticas de abuso físico e emocional pela instituição, incluindo a pressão para se afastar de membros e amigos considerados hostis à crença.

Os líderes da Igreja não assistiram o filme, mas isso não os impediu de publicar um anúncio de página inteira na edição desta sexta-feira do jornal americano The New York Times com várias críticas.

O texto cita supostos lapsos jornalísticos de Gibney e pergunta se o filme não é uma repetição do caso recente da revista Rolling Stone, que foi forçada a corrigir um artigo sobre abuso sexual na Universidade de Virginia construído sobre premissas falsas.

A Igreja diz que não teve oportunidade de se defender, mas o diretor respondeu que todos os seus pedidos de entrevista foram ou negados ou ignorados ou respondidos com exigências descabidas.

O documentário é baseado em um livro de Lawrence Wright que teve origem em um artigo da New Yorker, onde ele escreve. Wright também produziu o filme, que deve passar em alguns poucos cinemas antes de começar a ser exibido na HBO a partir de 16 de março.

O diretor Alex Gibney ganhou notoriedade por "Taxi to the Dark Side", de 2008, que trata do uso de tortura na guerra contra o terror e venceu o Oscar de melhor documentário. Seu currículo também inclui obras sobre o escândalo financeiro da Enron e sobre o abuso de menores na Igreja Católica.

A Cientologia corre o risco de que sua reação apenas chame mais atenção para o documentário, a exemplo do que aconteceu com as acusações feitas ao Sea World pelo filme "Blackfish".

Robyn Beck/AFP
Estatueta do Oscar: Gregg Toland venceu a única estatueta em 1939 por "O Morro do Ventos Uivantes"

João Pedro Caleiro, de EXAME.com

 As indicações ao Oscar deste ano foram anunciadas na última quinta-feira e geraram uma avalanche de críticas à falta de diversidade nas categorias principais.

Todos os 20 indicados nas categorias de atuação são brancos, algo que não ocorria há 19 anos, e nenhuma mulher aparece entre os indicados aos prêmios de direção e roteiro.

No Twitter, a reação veio com a hastag #OscarSoWhite, que chegou aos Trending Topics. No mesmo dia, o reverendo Al Sharpton disse que convocou uma "reunião de emergência" com Hollywood para debater a questão.

Neste sábado, a resposta veio através de Cheryl Boone Isaacs, a primeira presidente negra da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Em entrevista para a Associated Press, ela disse que a Academia tem orgulho dos indicados e estava fazendo avanços no campo da diversidade ao acolher novos membros.

Ela também disse que "pessoalmente, adoraria ver e espero ver uma maior diversidade cultural entre todos os nossos indicados em todas as categorias".

Ela também disse que a indicação para melhor filme prova que o filme sobre direitos civis "Selma" não foi esnobado, apesar de não ter aparecido em outras categorias para o qual estava cotado.

Uma pesquisa do Los Angeles Times em 2012 verificou que os membros da Academia eram na sua grande maioria homens, 92% brancos e com idade média de 62 anos.

Antes de morrer, Archer recebeu a última visita da família e foi atendido por um religioso

Foi executado, por fuzilamento, o brasileiro Marco Archer, condenado à morte por tráfico na Indonésia. A execução aconteceu neste sábado (17), às 15h31, horário de Brasília, apesar do apelo feito diretamente pela presidente Dilma ao presidente indonésio Joko Widodo. Archer foi o primeiro brasileiro submetido à pena de morte por um Estado estrangeiro e o primeiro preso executado no governo de Widodo, que assumiu o país em outubro passado.

De acordo com a execução padrão do país, os presos são encapuzados e têm pés e mãos atadas a um tronco. Eles podem ficar em pé, sentados ou ajoelhados. O fuzilamento é feito logo em seguida por um pelotão composto por 12 soldados, a uma distância de cinco a 10 metros dos condenados. Após os tiros, um médico examina se ocorreu morte, mas, se a pessoa ainda apresentar sinal de vida, um tiro é dado na cabeça. Se o preso tiver origem estrangeiro, como Archer, pode haver o traslado do corpo para o país de origem.

Nesta manhã, a família visitou o carioca pela última vez, em Cilacap, na ilha de Java. Inconformada com a pena, sua tia, Maria de Lourdes Archer Pinto, declarou à Folha de São Paulo que Widodo se considera um deus: "Tenho um lado pragmático que mostra que a Indonésia tem uma Constituição. Mas no meu raciocínio o presidente poderia ter expulsado o Marco. O presidente não é Deus para tirar a vida de alguém. O Marco pode ter errado, cumpriu 11 anos preso e não merece pagar com a vida”.

Um religioso, que prestou atendimento espiritual a Marco, e a outros cinco condenados à morte na Indonésia, declarou que ele estava resignado com a pena de morte. “Todos eles estão prontos e nenhum deles entrou com pedido de protesto. Disseram que aceitaram nossa decisão legal”, afirmou Hasan Makarim antes das execuções ao Jakarta Post.

Marco, 53, nasceu no Rio de Janeiro e era instrutor de voo livre. Ele foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de uma asa delta. A droga, porém, foi descoberta pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Apesar de fugir do aeroporto, Marco foi preso após duas semanas de buscas.

Marco Archer Cardoso e outros cinco estrangeiros serão executados neste domingo

Marco Archer, instrutor de voo, transportava cocaína em tubos de asa-delta Foto: Bay Ismoyo / AFP

A família do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, fez a última visita ao parente, neste sábado, na Indonésia. A tia e parente mais próxima de Marco, Maria de Lourdes Archer Pinto, 61 anos, deve ser a última a vê-lo antes do fuzilamento. Em declaração ao jornal Folha de S. Paulo, ela afirmou não acreditar mais na desistência da ação:

— Eu ainda tinha esperança de que a coisa pudesse mudar. Agora, só Deus.

Maria de Lourdes prometeu levar doce de leite para o sobrinho antes da execução, que será feita por um grupo de 12 policiais. O condenado poderá estar acompanhado pelo advogado e por algum líder espiritual, oferecido com base em suas crenças.

O brasileiro deve ser executado nas primeiras horas deste domingo (tarde deste sábado no horário de Brasília), na Ilha Nusakambangan, na Indonésia. Ele foi condenado à pena de morte por tráfico de drogas, em 2004, um ano depois de ter tentado entrar no país com 13,4 kg de cocaína.

Esta será a primeira execução de um brasileiro no exterior por condenação judicial. Além de Marco, outros cinco estrangeiros serão executados na primeira sessão de fuzilamento do país em 2015. Entre os condenados estão um holandês, dois nigerianos, um vietnamita e um malauiano.

Clemência


Nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) conversou por telefone com o chefe do Estado indonésio, Joko Widodo. Segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto, ela reconheceu a gravidade dos atos, mas pediu clemência em nome de Marco e de Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42 anos, também condenado por tráfico de drogas, cuja execução está marcada para fevereiro.

Após a negação do pedido, Dilma apresentou um dossiê à representação da Santa Sé no Brasil para a intercessão do papa Francisco. Mesmo assim, a possibilidade de retroação do julgamento é remota.


por Agência FAPESP

Reprodução

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara (SP) estudam a viabilidade de usar a água residuária da indústria de suco de laranja para produzir hidrogênio – uma fonte de energia renovável, inesgotável e não poluente.

A pesquisa, apoiada pela FAPESP, está em andamento no Centro de Monitoramento e Pesquisa da Qualidade de Combustíveis, Biocombustíveis, Petróleo e Derivados (Cempeqc) do Instituto de Química da Unesp. “A vantagem de produzir hidrogênio a partir de águas residuárias é aproveitar, de maneira sustentável, uma fonte de carbono que hoje está sendo descartada”, argumentou Sandra Imaculada Maintinguer, pesquisadora do Cempeqc.

De acordo com a pesquisadora, a proposta é reaproveitar a energia gerada localmente, na própria indústria, para abastecer as bombas dos sistemas de tratamento biológico, por exemplo. “O método poderia beneficiar não apenas o setor citrícola, como o sucroalcoleiro, indústrias de refrigerantes, cervejas e de outros alimentos”, afirmou Maintinguer.

O hidrogênio, explicou a pesquisadora, é quase três vezes mais energético que os hidrocarbonetos e que o metano e quatro vezes mais que o etanol. No entanto, em razão do custo ainda elevado de armazenamento e transporte, seria inviável usar o gás, por exemplo, para substituir a energia hidrelétrica – ainda muito barata no Brasil.

O grupo de pesquisadores do Cempeqc está estudando três diferentes resíduos do beneficiamento da laranja cedidos por uma empresa situada em Matão (SP): o melaço, a vinhaça e a água residuária. Embora o melaço e a vinhaça apresentem concentrações mais elevadas de açúcares (40 a 150 g glicose/L), testes preliminares sugerem que a água residuária (12g glicose/L) é a mais indicada para a produção biológica de hidrogênio.

“Quando a concentração de substrato é muito elevada, pode ocorrer a inibição do crescimento dos microrganismos que quebram os açúcares em moléculas menores, como ácidos orgânicos e hidrogênio. Existe uma faixa ideal, que parece ser a da água residuária”, disse Maintinguer. Além da glicose, os pesquisadores também encontraram outras fontes de carbono na água residuária, como frutose e ácidos orgânicos, além de impurezas como óleos e detergentes usados no processo industrial.

“Fizemos os testes usando a água residuária com todas as impurezas e, mesmo assim, os resultados foram muito promissores. Conseguimos transformar cerca de 65% desse resíduo em hidrogênio. Como os microrganismos usam os nutrientes para crescer e se multiplicar em primeiro lugar, a produção nunca chega a 100%”, explicou a pesquisadora.



(Foto: Reprodução)

Quando a temperatura local aumenta, ligar um ventilador ou ar-condicionado pode resolver o caso. Contudo, essa opção pode não só afetar as contas do mês, mas também contribuir para a chamada "pegada de carbono".

Pensando nisso, estudantes do instituto de arquitetura IAAC, na Espanha, criaram um protótipo de parede que promete dispensar o uso de eletrodomésticos para resfriar o ambiente.

Batizado de "hydroceramics", o material possui bolhas de de hidrogel, que por sua vez, é capaz de reter até 400 vezes seu volume em água. Sendo assim, a ideia é preencher as esferas com água para que, em um dia quente, o líquido comece a evaporar.

Para reabestecer as bolhas, uma chuva pode dar conta do recado já que quando chove, a temperatura fica mais amena e as esferas absorvem a água, isolando também a construção.

Confira abaixo um vídeo do conceito:

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