02/07/16

Espíritos nobres
Thinckstock
Uma pesquisa global realizada com 145 nações pode nos dar um sentido renovado de fé na humanidade.

O mais recente Índice de Caridade, da fundação britânica Charities Aid Foundation, listou as nações mais generosas do mundo com base em três comportamentos: doação de dinheiro para instituições de caridade, tempo dedicado ao trabalho voluntário e a ajuda prestada a um estranho em necessidade.

Uma das surpresas do relatório é de que a prosperidade econômica de uma nação não se traduz automaticamente em generosidade.

Neste ranking, os Estados Unidos, por exemplo, aparecem em segundo lugar, atrás de Mianmar, que se encontra mais de 130 posições abaixo dos EUA quando o assunto é PIB per capita.

Em fato, apenas cinco dos países que aparecem entre os 20 mais generosos do mundo são membros do G20, grupo das maiores economias do mundo.

Lugares menos abastados, como Sri Lanka e o Quênia aparecem à frente de emergentes, como China, Rússia, Índia e até mesmo do Brasil, que surge em 105º, caindo 25 posições em relação ao ranking anterior.

Clique nas imagens e conheça as nações mais inclinadas a ajudar o próximo.

1º Mianmar
Thinckstock

 Pontuação geral: 66% 



Categoria
Pontuação (%)
Ajudar um estranho
55
Doação de dinheiro
92
Tempo dedicado ao voluntariado
50
 *A Charities Aid Foundation lembra que doar dinheiro para a caridade é um ato popular no Mianmar por questões religiosas.

2º Estados Unidos
Patrick Gruban/Wikimedia Commons
 Pontuação geral: 61%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho76
Doação de dinheiro63
Tempo dedicado ao voluntariado44

3º Nova Zelândia

Phil Walter/Getty Images

Pontuação geral: 61%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho65
Doação de dinheiro73
Tempo dedicado ao voluntariado45
4º Canadá
 Thinckstock
Pontuação geral: 60%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho69
Doação de dinheiro67
Tempo dedicado ao voluntariado44

5. Austrália

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 Pontuação geral: 59%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho66
Doação de dinheiro72
Tempo dedicado ao voluntariado40

6º Reino Unido

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 Pontuação geral: 57%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho63
Doação de dinheiro75
Tempo dedicado ao voluntariado32

7º Holanda

Russ2009/Flickr/Creative Commons
Pontuação geral: 56%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho59
Doação de dinheiro73
Tempo dedicado ao voluntariado36

8º Sri Lanka

MalcomBrowne/Flickr/CreativeCommons
Pontuação geral: 56%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho60
Doação de dinheiro59
Tempo dedicado ao voluntariado48

9º Irlanda

Getty Images
 Pontuação geral: 56%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho59
Doação de dinheiro67
Tempo dedicado ao voluntariado41

10º Malásia

Getty Images
 Pontuação geral: 52%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho62
Doação de dinheiro58
Tempo dedicado ao voluntariado37

11º Quênia

Goran Tomasevic / Reuters
 Pontuação geral: 52%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho74
Doação de dinheiro39
Tempo dedicado ao voluntariado43

12º Malta

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 Pontuação geral: 51%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho50
Doação de dinheiro78
Tempo dedicado ao voluntariado26

13º Bahrein

Adam Jan/AFP
Pontuação geral: 51%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho71
Doação de dinheiro51
Tempo dedicado ao voluntariado30

14º Emirados Árabes Unidos

Flickr Vision/Getty Images 
Pontuação geral: 50%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho69
Doação de dinheiro59
Tempo dedicado ao voluntariado22

15º Noruega

 Reprodução/YouTube/SOSbarnebyerNorge
Pontuação geral: 49%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho55
Doação de dinheiro60
Tempo dedicado ao voluntariado32

16º Guatemala

 REUTERS
Pontuação geral: 49%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho68
Doação de dinheiro38
Tempo dedicado ao voluntariado41

17º Butão

 Paula Bronstein/Getty Images
Pontuação geral: 49%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho53
Doação de dinheiro55
Tempo dedicado ao voluntariado38

18º Quirguistão

 Wikimedia Commons / alexeya
Pontuação geral: 49%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho53
Doação de dinheiro57
Tempo dedicado ao voluntariado36

19º Tailândia

Dario Pignatelli / Bloomberg 
Pontuação geral: 48% 
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho44
Doação de dinheiro87
Tempo dedicado ao voluntariado14

20º Alemanha

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Pontuação geral: 47%
CategoriaPontuação (%)
Ajudar um estranho61
Doação de dinheiro49
Tempo dedicado ao voluntariado32


O Telescópio Espacial James Webb será um grande avanço para a astronomia quando estiver pronto em 2018. Mas os astrônomos já estão pensando sobre a próxima grande missão: um telescópio orbital de 12 m que vai procurar provas de vida fora da Terra.

Representantes da AURA (Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia) querem um observatório espacial que vai procurar respostas para duas questões profundas. Um: se estamos ou não sozinhos no universo. Dois: como os blocos de construção do nosso universo evoluíram ao longo do tempo.

Esta missão futura, que só será lançada nos anos 2030, tem um objetivo incrivelmente ambicioso. Ela requer uma nave espacial mais avançada do que qualquer coisa que os seres humanos já construíram: um telescópio com dez vezes o poder de visão do Hubble.

© Reprodução

Na reunião da Sociedade Astronômica Americana, um astrônomo disse: "estamos falando de um Hubble HD".

"O caminho para

Modelo em escala do Telescópio Espacial James Webb. Ele é enorme! (Imagem por Northrop Grumman)

Mas precisamos exatamente de algo maior para capturar a luz fraca emitida a partir de mundos distantes. Nós já detectamos milhares de exoplanetasutilizando fotometria de trânsito, mas fotografamos diretamente apenas um punhado. E todos os planetas que "vimos" são bolas de gás em erupção, mundos maiores do que Júpiter e que quase certamente não são habitáveis.

© Fornecido por Gizmodo James Webb Space Telescope (JWST)

"Com a tecnologia moderna, nós não temos a capacidade de obter imagens de um análogo ao sistema solar", disse Batalha. "É nessa direção que queremos seguir."

Para vislumbrar planetas pequenos e rochosos na zona habitável de estrelas brilhantes do tipo G (como o nosso Sol), e vasculhar as atmosferas por sinais de vida, precisamos de um telescópio com uma abertura enorme. Esse telescópio precisa suprimir a luz das estrelas por um fator de dez bilhões. E ele tem que estar no espaço, além da neblina que obscurece nossa atmosfera.

Mas o sucessor do JWST não estará apenas procurando vida. Ele também vai nos ajudar a aprender como os blocos de construção da matéria evoluíram ao longo do tempo cósmico - em certo sentido, sondando uma questão ainda mais fundamental sobre a origem da vida.

"Se queremos ir a partir do Big Bang para bioassinaturas, você precisa entender a evolução dos átomos no universo", disse John O'Meara, da Saint Michael's College (EUA), astrofísico que estuda a formação de galáxias.

O'Meara tem objetivos diferentes para o sucessor do JWST. Ele quer compreender a formação e movimento de elementos em grandes escalas. "Como e onde o ciclo de vida de átomos evolui?", disse O'Meara. "Como é que chegamos ao oxigênio que você está respirando? Para responder a essas perguntas, precisamos dos últimos dez bilhões de anos de interações em gases e galáxias."

Realizar essas duas metas científicas - a evolução da matéria e a evolução da vida - vai exigir um conjunto de instrumentos que fazem medições em diversos comprimentos de onda, incluindo visível, ultravioleta e infravermelho próximo.

Após combinar esses instrumentos de alta precisão com um espelho primário de 12 m, espelhos secundários, antenas de comunicação, propulsão, mais uma proteção contra a luz, teríamos uma das peças mais avançadas de tecnologia humana.

Felizmente, nós seremos capazes de aplicar todo o conhecimento que adquirimos planejando e construindo outros telescópios espaciais ao longo dos últimos cinquenta anos.

"Todo mundo deve sonhar grande", disse Marc Postman, do Space Telescope Science Institute. "Mas também devemos sonhar de forma inteligente. Queremos aproveitar o que aprendemos do Hubble, e o que aprendemos desde a concepção do JWST, o que aprendemos de estudar outras missões que não vieram a se concretizar."

Por exemplo, um grande desafio que os engenheiros do JWST enfrentaram foi como enviar um espelho com 6,5 metros de largura para o espaço. A solução? Um grupo de espelhos menores que se desdobram em órbita, como um origami espacial banhado a ouro.

"O James Webb nos ensinou muito sobre como construir um telescópio grande e segmentado no espaço", disse Postman. "Um telescópio de 8 ou 12 m terá que ser segmentado também."

Há ainda muitos desafios técnicos para se resolver, mas é por isso que nós estamos começando a pensar sobre o sucessor de JWST agora. Pode parecer que 2030 é um futuro distante, mas para os astrônomos, isso é um piscar de olhos cósmico.

"Uma história está se desdobrando", disse Batalha. "É uma história que leva um longo tempo - estes esforços realmente grandes da humanidade exigem muito tempo para planejar e executar. Estamos prestes de finalmente encontrar provas de vida fora da Terra", acrescentou. "Nós temos a capacidade de fazer isso, e nós sabemos como. Mas é um esforço de muitas décadas e gerações."

Imagem: conceito do Kepler-186F, um exoplaneta rochoso do tamanho da Terra, possivelmente na zona habitável de sua estrela (NASA/SETI/JPL)

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