01/25/12

Erros em sequência colocaram a empresa finlandesa na contramão do mercado. Será que ainda há salvação para a Nokia?

Referência em telefonia. Se você acompanha a indústria tecnológica há alguns anos, basta ouvir o nome da finlandesa Nokia para associar a marca com produtos de qualidade e celulares de primeira linha. Até 2007, a empresa era uma das líderes de mercado em se tratando de smartphones, detendo aproximadamente 40% dos consumidores.
Naquela época, a Apple ainda não havia entrado no mercado de smartphones com o seu iPhone, e o sistema operacional Android era apenas uma promessa. Com o Symbian, a Nokia era uma verdadeira referência e motivo de orgulho para os proprietários de produtos da companhia.

O tempo passa, o tempo voa

N95 foi um dos principais modelos de sua geração. (Fonte da imagem: Nokia)
Quase cinco anos depois, a situação da Nokia é bem diferente. A Apple, com o iPhone, e as demais empresas que adotaram o Android como sistema operacional praticamente dominaram o mercado, deixando a gigante finlandesa parada no tempo. Para se ter uma ideia do tamanho da queda, a antiga líder conta hoje com pouco mais de 1,5% do mercado norte-americano.
A derrocada não aconteceu da noite para o dia. A demora da empresa em se posicionar e abraçar um sistema operacional eficiente fez com que a companhia acabasse se tornando fragmentada. Hoje, é possível encontrar aparelhos da Nokia com nada menos do que três sistemas operacionais: Symbian, MeeGo e Windows Phone.

Tudo por um sistema operacional


Não há como negar que o Symbian foi um bom sistema operacional. Na época do lançamento do Android e do iOS, ele ainda conseguia brigar em pé de igualdade, mas com a evolução dos concorrentes, o  SO da Nokia foi ficando cada vez mais para trás, parado no tempo.
A relutância da empresa em adotar o sistema da Google e a incerteza quanto ao seu próprio futuro fez com que a companhia deixasse de investir no Symbian, apostando que iOS e Android não seriam tão fortes assim a ponto de praticamente eliminar do mercado um sistema já consagrado.
Sem novidades e com concorrentes cada vez mais aperfeiçoados, a Nokia gradativamente foi saindo do jogo. Embora seus aparelhos ainda estejam nas listas de desejos dos consumidores, já que a evolução de hardware não parou, o fator sistema operacional pesa na hora da compra: hoje um smartphone sem Android ou iOS está fora de cogitação para a maioria dos consumidores.

A aposta: Windows Phone

 (Fonte da imagem: Nokia)
No início de 2011, a situação da Nokia estava ganhando contornos alarmantes. Assim, em fevereiro do ano passado, a empresa anunciou uma parceria inédita com a Microsoft, comprometendo-se a utilizar em seus aparelhos o Windows Phone como sistema operacional. A parceria poderia ser uma ótima alternativa para ambas as companhias.
De um lado, a Nokia, que apesar da queda ainda fabrica aparelhos de qualidade comprovada e é reconhecida pelos consumidores como uma marca respeitável. De outro, a Microsoft, que tem um sistema operacional novo e precisa colocá-lo no mercado da forma mais massificada possível. Mas como entrar em uma briga que parece se resumir a dois oponentes?
Quase um ano depois do anúncio, pouca coisa mudou. Alguns ótimos aparelhos com o Windows Phone foram anunciados e chegaram ao mercado, mas o barulho ainda não foi o suficiente para que a empresa finlandesa demonstrasse que recuperou o fôlego, pelo contrário. A apreensão por parte dos investidores ainda é grande.
Rumores de que a divisão de celulares seria comprada em definitivo pela Microsoft não param de surgir na imprensa especializada. Eldar Murtazin, analista do mercado de portáteis, afirma que uma proposta de compra por parte da empresa de Bill Gates não encontraria resistência nenhuma do corpo diretivo da Nokia. Os smartphones deixariam, inclusive, de contar com a marca da empresa finlandesa.

Uma janela de esperança


Ainda que não seja confirmada a venda da empresa, a Nokia está completamente nas mãos da Microsoft. E essa situação em que ela se encontra se deve exclusivamente às suas opções de gestão. A empresa decidiu não investir mais no Symbian, mas deve manter o suporte ao SO até 2016.
Com isso, ao menos entre os smartphones, todos os olhares passam a ser para o Windows Phone. Testado pela equipe do Tecmundo durante a CES 2012, o SO da Microsoft surpreendeu e é quase um consenso na imprensa especializada que a companhia finalmente acertou em um SO mobile.
Os rumos dos celulares Nokia-Microsoft devem ser definidos no próximo mês, durante o Mobile World Congress, que acontece na cidade de Barcelona, na Espanha. Steve Ballmer, CEO da Microsoft, vai anunciar o lançamento da versão Beta do Windows 8 e, possivelmente, as novidades que estarão presentes na próxima geração de smartphones com o SO da companhia. Para 2012, a Nokia prometeu ainda entrar no mercado de tablets, também sob a chancela da Microsoft, mas pouco se sabe sobre essa investida.
Ainda há tempo para salvação? Sim, no mercado de tecnologia tudo é possível. Entretanto, nos Estados Unidos a situação é calamitosa e é bem provável que a empresa seja mais bem-sucedida inicialmente em outros mercados, como a Europa e a América Latina. Por outro lado, um mau desempenho comercial do Windows Phone, independente de sua qualidade, pode pôr um fim de uma vez por todas às aspirações da companhia de voltar a ser grande.
Restará à Nokia a desagradável posição de mera coadjuvante no mercado de celulares, com a fabricação dos chamados “dumbphones”, aparelhos sem um SO repleto de funções. Será que a gigante finlandesa voltará ser grande outra vez? Só o tempo poderá dizer.


Vídeo desmente vários mitos espalhados pela internet.



Com a internet, é muito difícil saber a origem de um conteúdo ou se tudo o que é publicado é realmente verdadeiro. Dessa forma, vários mitos acabam se espalhando pela rede e são tomados como verdade pela maioria absoluta da população – ao menos até que alguém desminta tudo.
C. G. P. GREY é uma dessas pessoas: em seu canal no YouTube, ele criou um vídeo para demolir 10 mitos famosos que muita gente acredita sem questionar. Com argumentos convincentes e imagens ilustrando cada fato, ele ainda promete muito mais clipes (e verdades) para o futuro. Confiras algumas das frases analisadas:

1. A Muralha da China pode ser vista do espaço

E aí, cadê a Muralha? (Fonte da imagem: Reprodução / YouTube)
Muita gente fala isso, mas será que ela é mesmo a única construção do homem que pode ser vista lá de cima? Utilizando fotos via satélite, ele confirmou que é impossível diferenciar a grande coluna de pedra de algumas montanhas e riachos próximos.

2. Estalar os dedos causa artrite

Apesar de ser uma atitude socialmente pouco aceita, ainda mais em momentos formais, quem gosta de estralar os dedos pode ficar tranquilo: o ato não está nem um pouco relacionado com o desgaste dos músculos ou o surgimento de artrite.

3. Usamos apenas 10% do cérebro

O cérebro inteiro está em constante funcionamento. (Fonte da imagem: Reprodução / YouTube)
A concepção é bastante antiga: nosso intelecto é pouco aproveitado e habilidades escondidas (e sobrenaturais) estariam em partes obscuras do cérebro. Com exames de ressonância atuais, entretanto, é possível confirmar que todo o órgão tem uma atividade bastante movimentada durante nossa vida. Afinal, qual seria a utilidade dos neurônios “de férias”?

4. Esquimós têm centenas de palavras para “neve”

Sim e não. Os idiomas esquimós realmente têm várias palavras diferentes para se referir à matéria-prima dos iglus, mas todas elas contam com o mesmo significado final, sendo apenas formas diferentes de nomear o mesmo objeto. Em português, podemos definir “água” como “substância líquida”, “bebida refrescante”, “elemento natural”, “fonte de vida” e muitos outros, por exemplo. Várias maneiras, um só significado.

5. Água de torneira é ruim, engarrafada é boa

Aqui o negócio é relativo: em vários países considerados subdesenvolvidos não é uma boa ideia abrir uma torneira qualquer e beber o que sair dela. Ainda assim, um grande número de locais já conta com uma política sanitária avançada, que garante um tratamento igual a ambas as formas de água. Além disso, algumas empresas que vendem as garrafas simplesmente enchem as vasilhas com fontes que saem igualmente em sua casa.

6. O chiclete leva sete anos para ser digerido em nosso corpo

Esse é um bom mito para as mães que precisam impedir que os filhos engulam todas as gomas de mascar que elas virem pela frente – mas é mentira. O material do chiclete é sintético e extremamente resistente, mas ele não “gruda” dentro do corpo e passa normalmente por nosso sistema digestivo.

7. Precisamos de oito copos de água por dia

Calma, não precisa contar. (Fonte da imagem: Reprodução / YouTube)
Apesar do líquido ser muito mais recomendável do que refrigerantes ou bebidas alcoólicas, não há fatos científicos concretos que explicam o porquê da escolha de oito copos (ou 2 litros) como mínimo de consumo. Além disso, a hidratação em excesso é tão perigosa quanto o outro extremo.

8. O sangue que corre nas veias é azul

O mito aqui é de que o sangue sem oxigênio seja azul – algo mostrado em ilustrações e no tecido desses vasos sanguíneos. Mas não é esse elemento que deixa o líquido vermelho, e sim a hemoglobina, cujo elemento mais abundante é o ferro.

9. Ventiladores podem matar

O mito é bastante difundido na Coreia do Sul: se funcionar por muito tempo, o ventilador vai tomar todo o ar do ambiente e matá-lo por asfixia. Não é necessário dar muitas explicações aqui: o fato é simplesmente improvável.

10. Engolimos cerca de 8 aranhas por ano durante o sono

Impossível não é, mas é altamente improvável. (Fonte da imagem: Reprodução / YouTube)
O mito é bem nojento: ao dormir com a boca aberta, uma pessoa acaba engolindo várias aranhas por ano sem saber. Pode ficar tranquilo: é muito fácil desmentir isso, já que elas preferem ambientes bem diferentes do interior do ser humano – que é normalmente evitado pelo bicho, quando ele não se sente em perigo. Ah, e seria muito fácil de perceber se um aracnídeo estivesse passeando por seu rosto, não é mesmo?


Conheça alguns dos locais que mais envolvem lendas e mistérios. Será que você consegue explicá-los?

A Terra é muito mais do que uma imensa quantidade de água e algumas porções de solo firme. Há muitas dúvidas que envolvem a formação do planeta e alguns locais são verdadeiros mistérios para todos – sendo que nem mesmo cientistas explicam alguns. Você consegue pensar em algum exemplo?

Pois basta se lembrar do Triângulo das Bermudas ou das formações rochosas do Stonehenge. A quantidade de lendas que giram em torno deles é quase maior do que a vontade que os humanos têm de descobrir as verdadeiras origens desses locais. Conheça agora quais são os lugares mais misteriosos da Terra e entenda por que alguns deles não conseguem ser explicados.
Stonehenge

Um dos maiores símbolos da Inglaterra é o Stonehenge, monumento rochoso que fica localizado na planície de Salisbury. Muitos historiadores já tentaram encontrar explicações para a instalação das pedras (que pesam mais de 20 toneladas cada), mas a cada nova teoria, surgem vários pontos falhos que fazem com que elas sejam abandonadas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Flickr)

Algumas teorias apontam para a utilização religiosa do Stonehenge. Possivelmente uma série de cultos seria realizada ali, mas também há quem diga que os habitantes da região acreditavam que a formação rochosa tinha poderes sobrenaturais.

Há pouco tempo, foi descoberta a real origem das pedras, mas em vez de certezas, ela trouxe ainda mais dúvidas. Elas vieram de uma rocha de 70 metros que está no norte do País de Gales, muito distante do local do Stonehenge. Como elas foram parar lá? Ninguém consegue afirmar com certeza.
Triângulo das Bermudas

Imagine uma região do oceano que é responsável pelo desaparecimento de barcos pequenos, navios gigantes e aviões. Isso seria o Triângulo das Bermudas, uma porção triangular que envolve o sul da Flórida, Porto Rico e as ilhas Bermudas. Há relatos de muitos voos e embarcações que desapareceram ao passar pelo local (além de outros encontrados sem a tripulação), sem que houvesse qualquer explicação.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Por muito tempo, acreditou-se que a região seria um portal de comunicação entre o reino perdido de Atlântida e o espaço, devido aos constantes problemas em equipamentos de navegação e localização que aconteciam quando embarcações e aeronaves passavam pelo local.

Atualmente, as explicações mais viáveis são referentes ao campo magnético instável existente no Triângulo das Bermudas, que poderia ser responsável pela confusão nas bússolas e os consequentes acidentes. Há ainda quem cogite a possibilidade de furacões, redemoinhos, ondas gigantes e outros fenômenos naturais.
Área 51

Oficialmente este local nem existe da maneira como se acredita. “Oficialmente”, pois há muitas teorias que apontam para a real existência da base militar responsável por pesquisas de materiais e seres que supostamente teriam vindo do espaço para a Terra. Em 1994, o governo norte-americano assumiu que a base existia, mas até hoje não se sabe o real intuito dela.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Devido ao fato de a base ser completamente restrita, muitas teorias conspiratórias começaram a ser criadas para explicá-la. Como dissemos no parágrafo anterior, acredita-se que as principais ligações entre os extraterrestres e o governo norte-americano sejam realizadas na Área 51.

Também existem teorias mais realistas. A mais aceita é de que a Área 51 seria uma base militar responsável pela pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos de última geração. Há uma grande probabilidade de os aviões F-117 (Stealth) terem sido desenvolvidos e testados no local, completamente em segredo.
Linhas de Nazca

Elas podem ser definidas como desenhos imensos no chão de planícies desérticas, com proporções muito bem feitas – o que seria difícil sem uma observação aérea. Para compor as obras, que datam entre 400 e 650 d.C., a civilização de Nazca apenas retirava pedras vermelhas do solo para que as cores mais claras da parte inferior fossem exibidas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

O que impressiona é a forma dos desenhos. Alguns dos mais impressionantes mostram macacos, aranhas, colibris e outras aves em enormes dimensões. A teoria mais aceita até os dias de hoje afirma que as formas teriam sido criadas como uma maneira de expressar agradecimentos da população aos deuses.

Sendo a região de Nazca um deserto, os povos de lá precisavam de água em várias épocas do ano, por isso pediam por chuvas em rituais religiosos. Assim teriam surgido as linhas de Nazca, em explicações muito mais lógicas do que as que envolvem o auxílio de alienígenas.
Pirâmides do Egito

As certezas relacionadas às pirâmides são todas referentes aos propósitos delas: cultuar os faraós e cultivar seus corpos mumificados após as mortes. A grande maioria delas são obras gigantescas, pois deviam ser construídas de acordo com a grandeza e divindade dos reis – acreditava-se que os faraós eram os deuses na Terra.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Mas a formação das pirâmides egípcias passa por uma questão similar à do Stonehenge. São sabidos quais os materiais utilizados para a construção, mas até hoje não se sabe como é que eles chegaram até lá. Sem a presença de mecanismos de transporte, qual seria o método utilizado para o carregamento?

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Como você viu, a ciência ainda não consegue explicar uma série de fatos ocorridos no mundo, no decorrer da história. E admita: entender a ilha de Lost fica fácil depois de tentar decifrar os mistérios dos lugares mais misteriosos do planeta, não é mesmo?

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