02/08/12



DA REUTERS

A Amazon está prestes a anunciar um acordo no segmento de vídeos com a Viacom, em um movimento que, segundo fontes, representa os passos finais em um plano para lançar um serviço de assinaturas para competir com a Netflix.

A varejista on-ine vai revelar o acordo ainda nesta semana, de acordo com duas pessoas próximas do assunto.

A Viacom, dona de programas de TV e filmes da MTV Networks, Nickelodeon e Paramount Studios, seria a mais recente das várias parcerias que a Amazon fez para seu serviço Prime Instant Video.

Até agora, grandes empresas de mídia como CBS, Time Warner Warner Bros, News Corp Fox, Sony, Comcast NBC Universal e Walt Disney, licenciaram programações para a Amazon.

O presidente executivo da Viacom, Philippe Dauman, disse a analistas na semana passada que a companhia anunciará um novo acordo de vídeo nesta semana, mas não deu o nome de seu parceiro. Um porta-voz da Viacom não quis fazer comentários.

Até agora, o Prime Instant Video tem sido um recurso a mais para membros do segmento Amazon Prime, que pagam US$ 79 por ano para frete gratuito nos EUA para a maioria dos produtos que compram.

Mas a Amazon quer abrir sua coleção licenciada de filmes e programas de televisão como um serviço separado para clientes fora do segmento prime, além de utilizá-lo para impulsionar seu tablet Kindle Fire, segundo pessoas que conversaram com executivos da Amazon.

Um porta-voz da companhia não respondeu ligações para comentar o assunto.
Mark Lennihan - 28.set.2011/Associated Press

Kindle Fire, tablet da Amazon


Analistas estimam que a Amazon vendeu cerca de 5 milhões de tablets Kindle Fire no quarto trimestre e a companhia pode vender mais do que o dobro disso em 2012.

Um parte essencial da estratégia da Amazon é ter muito conteúdo, incluindo vídeo, música e aplicativos, para seus usuários de tablets.

O mercado on-line de vídeos, atualmente dominado pela Netflix, deve se tornar cada vez mais competitivo nos próximos anos, à medida que grandes empresas miram o segmento.



RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO






O áudio pode ser maior do que o vídeo na web, afirmou Dave Haynes, vice-presidente de desenvolvimento de negócios do SoundCloud, em sua palestra na Campus Party, nesta quarta-feira (8).

Adotado tanto por artistas independentes quanto por grandes nomes da música, como Lady Gaga, 50 Cent e Madonna, o site ocupa um lugar que já foi do hoje decadente MySpace.

Atualmente, o SoundCloud tem 11 milhões de usuários que criam conteúdo, segundo Haynes. Sem citar números, ele disse que a participação de usuários brasileiros no site "tem crescido maciçamente".
Joel Silva/Folhapress

Dave Haynes, vice-presidente de negócios do Soundcloud, durante palestra no auditorio da Campus Party 2012


Haynes contou que o site foi criado para suprir uma lacuna: a de compartilhamento de áudio na rede, que padecia enquanto outras áreas já estavam bem servidas --o Flickr e o Instagram para fotografia, o YouTube e o Vimeo para vídeo e o WordPress para blogs.

Ele lembrou que o SoundCloud tem sido usado não só para compartilhar música, mas também para qualquer tipo de conteúdo em áudio, como notícias, entrevistas, palestras, humor, literatura e poesia.

Para Haynes, uma das grandes vantagens do áudio é a possibilidade de consumi-lo enquanto se faz outra coisa. Ele afirmou ainda que o som é uma alternativa menos intrusiva do que o vídeo para registrar alguns momentos especiais --e reproduziu uma simpática gravação que fez de seu filho contando até dez pela primeira vez.





DA REUTERS






Quando chegar à China, o Facebook terá que se considerar avisado. Conquistar a maior população de internautas do planeta pode parecer uma ambição evidente para o gigante das redes sociais, que vem alardeando seu crescimento internacional nos meses que antecedem uma oferta pública inicial de ações em valor de US$ 5 bilhões, mas suas chances de sucesso serão ínfimas.

O Facebook anunciou na semana passada que estava considerando retornar à China, a segunda maior economia do planeta, depois de passar quase três anos bloqueado.

Mas esse retorno provavelmente enfrentaria forte concorrência, interferências políticas e sucesso comercial limitado.

Poucas companhias estrangeiras de internet se saíram bem na China. Google, eBay, Amazon, Yahoo! e mais recentemente o Groupon são parte da lista de grandes companhias on-line que fracassaram em ganhar ímpeto no país de 1,3 bilhão de habitantes e rápido crescimento.

"É um pouco tarde para o Facebook", disse Elinor Leung, analista da CLSA, em Hong Kong, acrescentando que o mercado já estava saturado de rivais locais como a Sina, Renren, Kaixinwang001 e Tencent Holdings.

O Facebook lançou inicialmente sua interface em chinês em 2008, mas foi bloqueado por Pequim na metade de 2009, depois de tumultos na província de Xinjiang, oeste do país, que as autoridades alegaram terem sido facilitados pelo site de redes sociais.

"Será muito difícil para o Facebook introduzir algo que lhes permita diferenciar seus serviços da concorrência", disse Leung.

Cerca de metade dos 500 milhões de internautas chineses utilizam sites de redes sociais, de acordo com dados que o governo do país divulgou em janeiro.

As companhias dominantes entre os sites chineses de redes sociais são a Renren e a Sina, que está tentando transformar o Weibo, um serviço de microblogs que conquistou alta popularidade, em uma rede social mais ampla.

Os sites locais floresceram e desenvolveram ecossistemas fechados, com seus próprios aplicativos, portais noticiosos, moedas de troca e opções de comércio eletrônico, o que dificultaria o ingresso do Facebook, dizem profissionais do setor.



DA REUTERS, EM SEUL






A Samsung Electronics, maior fabricante mundial de televisores, informa que as vendas desses aparelhos estão firmes até agora neste ano e planeja introduzir modelos mais baratos, dada a elevação na demanda por televisores mais simples, anunciou o chefe das operações de TV na quarta-feira (8).

A demanda por televisores de menor preço vem crescendo nos últimos meses, depois que grupos sul-coreanos de varejo como o E-Mart introduziram modelos de telas planas com preços até 40% mais baixos que os dos televisores rivais, por meio de alianças com pequenos fabricantes locais.

"Já que existe demanda, estamos abertos a esse segmento", disse Kim Hyun-suk, vice-presidente executivo da divisão de televisores da Samsung, a jornalistas.
Jo Yong-Hak/Reuters

Menina observa televisores 3D da Samsung em loja na sede da empresa, em Seul, na Coreia do Sul


"Estamos nos preparando para lançar modelos baratos e estamos estudando como otimizar os custos de produção e os preços de varejo. Os modelos [baratos] estarão prontos para chegar ao comércio em um ou dois meses", acrescentou.

A Samsung, a mais lucrativa entre os grandes fabricantes de televisores, também lançou na quarta-feira seu novo modelo mais sofisticado, com a expectativa de que ele ajude a elevar a lucratividade, já que a fragilidade da economia mundial ameaça solapar o crescimento da demanda neste ano, depois de crescimento zero em 2010.

O modelo ES8000 tem funções de reconhecimento de voz, movimento e rosto, além de capacidades 3D e de internet. Estará disponível em tamanhos de 46 a 65 polegadas e chegará às lojas da Coreia do Sul neste final de semana, antes do lançamento mundial previsto para março.

Kim informou que as vendas de televisores da Samsung neste ano até agora vinham sendo mais fortes que as do ano passado e que a demanda continuava sólida na China.

Enfrentando demanda desacelerada e competição feroz, os fabricantes mundiais de televisores voltam a esperar que produtos de ponta, com telas mais finas, chipsets poderosos e alta definição ajudem a reanimar o crescimento neste ano.

A Samsung nos últimos anos conquistou mercado diante de companhias tradicionais do setor, como a Sony, Panasonic e Sharp, as quais vêm enfrentando dificuldades devido à disparada no valor do iene e a linhas de produtos menos competitivos.

Somadas, Panasonic, Sharp e Sony devem sofrer US$ 17 bilhões em prejuízos neste ano, o que destaca a perda de mercado para rivais estrangeiros como a Samsung, a baixa demanda e o iene forte.



DA FRANCE-PRESSE, EM WASHINGTON






A explosão de aplicativos para smartphones, tablets e Facebook já geraram quase 500 mil empregos nos Estados Unidos desde 2007, de acordo com um estudo financiado pela TechNet, que foi publicado nesta terça-feira (7).

A chamada "app economy" (economia de aplicativos) empregou 466 mil pessoas nos Estados Unidos nos últimos cinco anos, diz a análise.

"A incrível rapidez de crescimento de smartphones, tablets e mídias sociais é talvez o maior fenômeno econômico e social recente", diz o estudo.
Reprodução

Versão web do Android Market, loja de aplicativos para o sistema operacional móvel do Google


De acordo com a pesquisa, quase 1 milhão de apps foram criados apenas para iPhone, iPad e Android.

"No plano econômico, cada aplicativo representa postos de trabalho --para programadores, designers de interface do usuário, para os comerciantes, para os gestores etc.", diz o levantamento.

A Califórnia lidera a lista de estados dos EUA que mais geram empregos nessa área, de acordo com o estudo realizado por Michael Mandel, um economista formado em Harvard, com a empresa de consultoria Economics South Mountain.

Segundo ele, um em cada quatro empregos da "app economy" está localizado na Califórnia.

Nova York é a área metropolitana com mais empregos relacionados aos aplicativos, embora o número de postos de trabalho em San Francisco e San Jose, na Califórnia, combinados exceda os de Nova York.

Rey Ramsey, presidente e executivo-chefe da TechNet, disse que o aumento da "app economy" demonstra que podemos rapidamente criar valor econômico e de emprego por meio de inovações de ponta.



DA EFE, EM PEQUIM






Pequim fixou a data de 16 de março para que os usuários da rede social Weibo (similar ao Twitter) passem a usar seu verdadeiro nome.

Mais que uma formalidade, é a perda de uma das poucas liberdades da população do país, onde a censura é uma das mais rígidas do mundo.
Shiho Fukada/The New York Times

O romancista Murong Xuecun, grande crítico da censura na China


"O que tinha de vir, veio", comentou um usuário identificado como "diannao bao" (jornal de computador, em mandarim) sobre a medida anunciada, com uma imagem que diz "que tal uma boa xícara de cale a boca?".

"Até 16 de março, digam o que quiserem, o que quer que seja, transmitam rapidamente, o tempo de um país com liberdade já está se esgotando", escreveu o internauta "Fardece".

Milhares de comentários foram transmitidos em fóruns chineses, depois da reunião entre os responsáveis do escritório de Gestão da Rede Cidadã da China para implementar várias regras "de gestão do desenvolvimento dos usuários de microblogs" e estipular a data para a medida, anunciada desde dezembro de 2011.

Portais como Sina, Sohu, Wangyi e Tengxun já começaram a anunciar a nova regulamentação aos usuários de suas redes sociais. Também advertem que, no futuro, aqueles que não completarem seus dados reais não terão acesso a todo o conteúdo da rede.

Cao Zenghui, diretor do Sina, disse que, depois da norma, o portal comprovou a identidade de 3 milhões de novos usuários, informou nesta quarta-feira (8) o jornal "Beijing News".

Zenghui acrescentou que, até o momento, o Sina já comprovou a identidade de 400 mil de seus chamados usuários VIP e que, nesta semana, o site premiará quem se registrar sob o verdadeiro nome.

O vice-editor geral do portal Sohu, Wang Zihui, disse que os novos usuários do microblog foram advertidos sobre a norma e que todos eles já registram suas identidades reais, segundo o mesmo jornal.

Por outro lado, o Sohu ofereceu 20 milhões de iuanes (cerca de R$ 5,4 milhões) em cartões VIP para adquirir pacotes mensais de vídeo e um total de 1 milhão de iuanes (pouco mais de R$ 273 mil) em cartões para recarga de celulares.

O inspetor-geral do Wangyi, Huang Zhaohui, também citado pelo "Beijing News", destacou que, até o momento, 25% de seus usuários já se cadastraram com a real identidade e que aqueles que completarem o registro com seus nomes verdadeiros receberão uma medalha de autenticação e outros produtos da empresa.

A nova regulação alega que os antigos usuários, após registrarem nomes completos, poderão manter seus pseudônimos e que, no caso de organizações e empresas, terão que fornecer seu número de registro e outras informações.

Muitos chineses temem que sua identidade pessoal se perca após ser revelada e estão preocupados com o futuro dos novos usuários de internet. Aproximadamente 65% dos internautas chineses têm uma conta em microblog.



ALEXANDRE ARAGÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA






Durante a palestra sobre como criar um hoax, termo que designa notícias falsas na internet, o blogueiro Maurício Cid, do Não Salvo, colocou a hashtag #RIPSeuBarriga como o segundo assunto mais falado em todo o mundo no Twitter. A notícia, falsa, diz respeito à suposta morte do ator Édgar Vivar, que interpreta o personagem no seriado "Chaves".




Sobre a escolha da pessoa que iria propor aos campuseiros que assistiram à apresentação, o blogueiro disse que Seu Barriga não era a primeira opção. "Ia ser o Wando, mas não vai dar mais", brincou.
Joel Silva/Folhapress

O blogueiro Maurício Cid em apresentação na Campus Party, no Anhembi, em São Paulo


"Por que o Seu Barriga? Porque gordos morrem toda hora e porque ele é mexicano, vai demorar mais para descobrirem que é mentira", explicou Cid durante a palestra. Para propagar a informação falsa, o blogueiro alterou a página sobre o personagem na Wikipédia e tuitou para os 331 mil seguidores de sua conta (@naosalvo ).

Apesar de o blog que cuida ser declaradamente de humor, Cid diz sofrer atualmente sete processos judiciais. "Tem muita gente burra no mundo, não sei por que elas caem", disse.

Procurando um motivo para explicar o "sucesso" da palestra, Cid disse que "o mal sempre prevalece". Depois, demonstrou uma ponta de remorso. "Já pensou se ele morre hoje mesmo?"

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