junho 2013

O autor britânico Alan Moore


Pouca gente conhece a verdadeira origem da onipresente máscara usada pelos manifestantes em protestos no Brasil e no mundo nos últimos anos. Pode culpar Alan Moore. Avesso a entrevistas e holofotes, o quadrinista britânico que criou, com o desenhista David Lloyd, a HQ "V de Vingança" praticamente se nega a falar da obra, muito menos divulgá-la.

Contrariando todas as expectativas, Moore aceitou conversar com oUOL por telefone, por alguns minutos, falando de sua casa no sul da Inglaterra, e mandou uma mensagem para os manifestantes brasileiros que adotam o símbolo que criou: "Desejo o melhor para os protestos no Brasil. Acho que o que estão fazendo é maravilhoso e espero que isso progrida para uma vitória. Mas a HQ não é a forma que eu me conecto com esses protestos", explicou.
A história do anarquista que queria derrubar o governo britânico foi publicada inicialmente em preto e branco pela editora Warrior entre os anos de 1982 e 1985, com David Lloyd como ilustrador. Em 1988, foi colorida e republicada a pedido do selo Vertigo, da DC Comics, que estava de olho no fechamento da editora.
"Há 30 anos eu estava apenas respondendo à situação da Inglaterra da minha perspectiva. Não eram premonições do que aconteceria no futuro", comentou o autor, que reluta em falar sobre o tema. Assim como "Watchmen", os direitos autorais de "V" não pertencem mais a ele após anos de brigas com a DC.  
"Acho que não tenho muito a dizer a respeito [da máscara em relação ao protesto], porque eu sou apenas o criador da história 'V for Vendetta'. E eu não tenho uma cópia de 'V' em casa, isso foi tirado de mim por grandes corporações. Não tenho nenhuma associação a esse trabalho há alguns anos e podem existir consequências em falar sobre ele", disse o mago dos quadrinhos, de sotaque inglês carregado. 

DAVID LLOYD


Gosto de saber que a máscara está sendo usada como um símbolo de resistência. É para isso que ela foi criada
Moore, que completa 60 anos em novembro deste ano, prefere creditar a ideia das imagens e da obra "ao artista que ilustrou", sem mencionar o nome de Lloyd. O ilustrador hoje detém os direitos autorais não só do merchandising gerado com a venda das máscaras de Guy Fawkes usadas nos protestos, como do filme. Ao UOL Notícias, o quadrinista disse que iria as ruas, caso estivesse na situação dos brasileiros. 
Antes de desligar, o autor antecipou uma informação aos fãs com um comentário despretensioso. "Estou escrevendo essa história, 'Jerusalém', que é muito densa. Estou trabalhando nela há seis anos e cheguei ao último capítulo".
O romance é uma história com ambientação noir e baseada em um pastor de Northampton (condado onde mora Alan Moore), James Hervey, que ele considera ser o pai do movimento gótico. 
Guy Fawkes e V são personagens diferentes
Fawkes é um personagem real da história da Grã-Bretanha que tentava substituir um governo teocrático protestante por um católico.
  • Reprodução
    Capa da primeira edição de "V de Vingança", lançada em 88
No dia 5 de novembro de 1605, ele foi preso quando planejava a Conspiração da Pólvora, que tinha como objetivo explodir o Parlamento inglês e tirar o rei Jaime 1º do poder. 
Já V é um personagem fictício criado por Alan e Lloyd e que faz uma reflexão distópica sobre como seria a Inglaterra sob um governo fascista após uma guerra nuclear. O autor, que sempre simpatizou com movimentos de esquerda como a anarquia e o comunismo, tinha como objetivo criar uma história com cenário britânico em uma época que as grandes editoras de quadrinhos estavam desenhando heróis nos Estados Unidos. 
Traduzida para o português como "V de Vingança", a revista chegou ao país em cinco edições publicadas pela Editora Globo em 1989. A imagem da máscara foi popularizada pelo grupo de hackers Anonymous e o movimento Occupy, dois anos após o lançamento do do lançamento do filme, estrelado por Hugo Weaving e Natalie Portman e produzido pelos irmãos Wachowski.  



Máscara vira símbolo de protestos

Inspirada em Guy Fawkes, a máscara que ficou popular em protestos ao redor do mundo tem sua origem na HQ "V de Vingança". Lançada em 1981, a HQ foi escrita por Alan Moore e desenhada por David Lloyd. Em 2006, a história foi levada para o cinema com Natalie Portman e Hugo Weaving nos papéis principais

28.jun.2013 - Dezenas de bolivianos fazem protesto em frente ao 49º DP no bairro de São Mateus, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (28), pedindo justiça após a morte do menino Brayan Yanarico Capcha, 5

A Polícia Civil informou na manhã deste sábado (29) que prendeu um dos suspeitos de ter participado do assalto a uma família boliviana, que resultou no assassinato de Brayan Yanarico Capcha, 5, morto com um tiro na cabeça, na zona leste de São Paulo, na madrugada de sexta. Segundo a polícia, Paulo Ricardo Martins, 19, confessou ter participado da ação, porém negou ter atirado na criança.

O suspeito foi preso no 49º DP de São Matheus e vai ser transferido para o 77º DP na região central da cidade. A Polícia ainda procura outros três homens que teriam participado da ação na casa dos bolivianos em São Matheus, na cidade de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, seis homens armados invadiram a casa por volta da 0h30 de sexta-feira (28), na rua Frutos de Maio, no bairro de Jardim Conquista, anunciaram o assalto e fizeram uma família de bolivianos refém. Havia entre oito e dez pessoas no local, incluindo crianças.

A mãe disse que o filho chorava e pedia para não morrer. "Ele gritava 'não me mate, não me mate, eu não quero morrer'. Mas os bandidos não entenderam. Ele estava nos meus braços quando foi morto."

Rendida e sob a mira de uma arma, a família chegou a entregar R$ 4.500, mas um dos criminosos, insatisfeito com o valor e alheio aos pedidos dos bolivianos, atirou na cabeça da criança antes de fugir, alegando que a quantia era "pouco dinheiro".

Ainda de acordo com a polícia, o assaltante também teria ficado irritado com o choro da criança.

O menor chegou a ser socorrido para o pronto-socorro do hospital São Mateus, mas morreu minutos depois de chegar à unidade de saúde.

Videogames seriam adquiridos para 17 Centros de Convivência que atendem 2.500 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.



Um artigo no Terra aponta para uma licitação aberta dia 14 de junho para a aquisição de 40 unidades do “PlayStation Slim 3D” do Governo do Distrito Federal. O clima tenso de reforma política rolando por aí fez com que algumas sobrancelhas naturalmente se levantassem preocupadas com um gasto público como esse.

Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio Buriti confirmou que “a licitação foi suspensa, pois apresentava problemas na descrição do produto, tendo em vista que especifica a marca do produto a ser comprado”. Naturalmente, é proibido fazer uma licitação pública sem concorrência. O Gizmodo lembra que isso também já aconteceu com o governo federal, que abriu (e logo depois cancelou) uma licitação especifica para tablets da Apple. O governo de Goiás cometeu o mesmo erro com um pedido de iPhone 4.

Diferentemente dos dois últimos casos, a licitação pelas 40 unidades do console da Sony – além de acessórios como dois controles, jogos, TVs de LED e no-breaks – tinha um destino bem definido e com um propósito, pelo menos de acordo com a assessoria.

“Os videogames serão adquiridos para 17 Centros de Convivência”, diz a nota. “Por meio desse Serviço, a Sedest atende diretamente, aproximadamente 2.500 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social das diversas regiões administrativas.”

Ainda há dúvidas em relação a como essa licitação foi expedida e quem cometeu o erro. Segundo o artigo do Terra, o valor orçado foi acima de 100 mil reais, um valor três vezes superior ao custo do pacote de produtos. Só não ficou claro no pedido de compra qual seria especificamente o modelo de PlayStation, o que também não ajuda a sustentar a licitação.

Aqui está a nota à imprensa do Governo do DF na íntegra:

"BRASÍLIA (24/06/2013) – Coletiva com o Secretário de Desenvolvimento Social e Transferência da Renda, Daniel Seidel, sobre licitação para aquisição de videogames.

A licitação foi suspensa, pois apresentava problemas na descrição do produto, tendo em vista que especificava a marca do produto a ser comprado.

Os videogames serão adquiridos para 17 Centros de Convivência – Cose e 6 Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, que oferecem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

Por meio desse Serviço, a Sedest atende diretamente, aproximadamente 2.500 (duas mil e quinhentas) crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social das diversas regiões administrativas."

Novo Windows 8.1, com a volta do botão iniciar, deve ser um dos destaques do evento. Veja mais.

Divulgação

Esta semana, a Microsoft reúne desenvolvedores em San Francisco para discutir (e mostrar) o futuro. No evento, ela falará de Windows 8.1, do novo Internet Explorer e de como pretende integrar seu ecossistema. O que esperar?


Windows 8.1

A nova versão, conhecida pelo codinome Windows Blue, processa todo o feedback recebido dos usuários e promete ir além.
O botão Iniciar volta, mas a Tela Inicial continua sendo o caminho para abrir aplicativos. Há novas opções de personalização no sistema, mas no geral o modo de uso não diverge muito do que vimos no Windows 8.
Uma das mudanças mais importantes deve ser o suporte a telas menores. A versão atual não se dá bem com telas de oito polegadas ou menos — como o Iconia W3, da Acer, comprovou.
Tablets pequenos vendem bem, em menos de um ano ultrapassaram em marketshare os com telas grandes, em muito graças ao custo. É natural que a Microsoft invista nesse filão, e a expectativa é de que vejamos equipamentos a partir de US$ 299 no varejo, mais uma cópia do Office 2013 gratuita.
Na Build, teremos a primeira amostra do Windows 8.1: a Microsoft prometeu uma versão de testes pública para a conferência. Ainda acompanharemos apresentações específicas sobre a experiência do usuário no sistema e o papel (crescente) do SkyDrive nele.


Internet Explorer 11

O último navegador fiel ao modelo de grandes atualizações (bem) espaçadas. Enquanto Chrome e Firefox caminham para a versão 30, o IE chegará, no fim do ano, à décima primeira.
Não se sabe muito ainda sobre o IE11 e não será surpresa se as mudanças forem todas internas, ou seja, sem diferenças visuais e de interface dignas de notas. Na campanha de divulgação do navegador no Vine, uma provável novidade foi divulgada: suporte a WebGL, tecnologia que permite renderizar animações 3D direto do navegador. Todos os concorrentes possuem e já há serviços de peso, como a porção Earth do novo Google Maps, usando ela.
No primeiro dia de Build haverá uma apresentação sobre o novo Internet Explorer 11. A descrição não informa muito também, traz apenas um convidativo “Conheça o novo Internet Explorer”.


Tudo integrado

Remonta a 2009 a promessa de “um código, duas plataformas” da Microsoft. Na época, a empresa alardeava aos desenvolvedores que seria possível criar um jogo para Windows e, usando porções do mesmo código, portá-lo para o Xbox 360 e o Windows Phone 7.
Mesmo disponível e funcional, a tecnologia nunca foi explorada. Na época do Vista, a Microsoft já dizia que jogos para o Windows poderiam entrar em sessões multiplayers cross-platform com o Xbox 360. Shadowrun era mostrado em todas as palestras e apresentações de produto.
Hoje as circunstâncias são diferentes. Smartphones são mais poderosos e a nuvem é uma peça fundamental nesse quebra-cabeças de plataformas. Além dos jogos exclusivos, o Xbox One pode ter essa integração como um caminho interessante. Nem Sony, nem Nintendo estão em posição mais confortável para fazer isso acontecer.


Nos vemos em San Francisco

A Build é, antes de tudo, um evento focado em desenvolvedores — pense nela como o que o I/O é para o Google, ou a WWDC para a Apple. Isso significa que, fora a apresentação de abertura e uma ou outra espalhada na agenda dos três dias, de resto serão sessões bem técnicas permeadas por uma grande hackathon.
O Gizmodo Brasil parte para San Francisco neste fim de semana para conferir, de perto, o que a Microsoft está preparando para fazer frente a Apple e Google.

Uma mudança intensa no estilo de vida dos pacientes obesos com diabetes tipo 2 é capaz de melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de depressão, mas não de diminuir o risco de acidentes cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame. É o que revela o estudo Look Ahead (Action for Health in Diabetes, ou 'Ação Pela Saúde em Diabetes', em tradução livre) apresentado nesta segunda-feira (24) durante a reunião anual da ADA (Associação Americana de Diabetes), em Chicago (EUA).

De acordo com o estudo, os pacientes que participaram da intervenção, com base em perda de peso e atividade física, não reduziram o risco de infartos e derrames em comparação ao grupo que apenas recebeu educação em diabetes.

A pesquisa foi realizada com mais de 5.000 adultos obesos com idade entre 45 e 76 diagnosticados com diabetes tipo 2. Financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, nos EUA, o estudo buscou pacientes dispostos a mudar o estilo de vida, praticando atividade física e perdendo peso, enquanto outros receberiam apenas o suporte e educação em diabetes com três consultas por ano com nutricionistas, profissionais de educação física e apoio psicológico.

Os participantes que alteraram o estilo de vida inicialmente perderam 8,6% do peso e mantiveram uma perda de 6% de peso ao fim do estudo, mas o grupo não reduziu o risco de doenças cardiovasculares ou os níveis de LDL (colesterol ruim) em comparação aos que receberam educação em diabetes. Os pacientes que fizeram esse segundo tratamento perderam 0,7% de peso no início do estudo e 3,5% ao fim da intervenção.

Os participantes foram acompanhados por mais de 11 anos, além de receberem um acompanhamento médio de mais de 9 anos depois do término do estudo.



Mude seu dia a dia e deixe de ser sedentário
Já costuma usar escada? Que tal começar a subir de dois em dois degraus? Os glúteos e coxas agradecem. 
Getty Images

Resultado inesperado

''O principal objetivo era avaliar se uma mudança intensiva no estilo de vida reduziria o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares'', afirma Rena Wing, professor de Psiquiatria e Comportamento Humano na Alpert Medical School, na Universidade de Brown, em Rhode Island.

Segundo Wing, o resultado inesperado pode ser oriundo de fatos que não foram previstos, como uso de medicamentos para diminuir o LDL, por exemplo. A pesquisa, no entanto, não descarta completamente a possibilidade da perda de peso minimizar os riscos de doenças cardiovasculares.

Outros riscos minimizados

Ainda que o grupo que alterou o estilo de vida não tenha tido nenhuma mudança significativa nos riscos de doenças cardiovasculares, eles diminuíram o risco de doenças nos rins, retinopatia e sintomas depressivos.

Outros benefícios encontrados no estudo foram a melhora da qualidade de vida, a redução de visitas aos hospitais e a redução nos custos. ''A pesquisa mostra que pacientes diabéticos tipo 2 conseguem perder o excesso de peso e reafirma que as atividades físicas devem ser praticadas para melhorar a saúde como um todo'', afirma Griffin P. Rodgers, diretor do Instituto Nacional de Diabetes.

Exercícios regulares, dieta mediterrânea, manter o peso e parar de fumar deixam corpo 

mais saudável


Um grande estudo liderado por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) encontrou uma ligação significativa entre os fatores de estilo de vida e a saúde do organismo. De acordo com o trabalho, os quatro hábitos para manter o corpo saudável são praticar exercícios, fazer a dieta mediterrânea, controlar o peso ideal e não fumar. Os resultados foram publicados dia 02 de junho no American Journal of Epidemiology.

O trabalho avaliou dados de mais de 6.200 homens e mulheres, com idades entre 44 e 84 anos, recrutados a partir de seis centros médicos acadêmicos. Todos foram acompanhados por uma média de 7,6 anos. Para avaliar os hábitos os indivíduos, os autores desenvolveram um escore de estilo de vida, variando de 0 (menos saudável) a 4 (mais saudável), com base em sua dieta, índice de massa corporal (IMC), a quantidade de atividade de intensidade moderada física regular e tabagismo. De acordo com o estudo, apenas dois por cento, ou 129 participantes, preenchiam os quatro critérios para uma vida saudável.

Os estudiosos decobriram que aqueles que adotaram todos os quatro comportamentos saudáveis tinham uma taxa de mortalidade por qualquer causa 80% mais baixa durante o período analisado, em comparação com os participantes que não praticavam nenhum dos comportamentos saudáveis. Além disso, os resultados mostraram que os fumantes que adotaram dois ou mais dos comportamentos saudáveis ainda tinham menores taxas de sobrevivência após 7,6 anos do que os não-fumantes que eram sedentários e acima do peso.

Segundo os cientistas, embora existam fatores de risco que as pessoas não podem controlar, como histórico familiar e idade, mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença na saúde. Os autores afirmam ainda que este é o primeiro estudo a encontrar uma associação protetora entre os fatores de estilo de vida e os primeiros sinais de doença vascular, cardíaca, coronária e morte por qualquer causa, em uma única avaliação longitudinal.

Fuja dos hábitos que encurtam a expectativa de vida

Todo mundo quer viver muitos anos, mas você já se questionou se está somando mais pontos contra do que a favor na busca pela longevidade? Por isso mesmo, um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, divulgado no Journal of American Medical Association (JAMA) elencou uma série de fatores que podem aumentar as chances de morte nos próximos 10 anos. De acordo com os pesquisadores, quanto mais deles constarem em sua lista, maiores são as chances de ter a vida encurtada, pois cada um acrescenta pontos às estatísticas. Listamos aqui quais são eles, explicando sua relação e o que dá para fazer para prevenir esses problemas. Confira! 


Idosos no médico - Foto: Getty Images

Idade, ela pesa

Infelizmente, essa não dá para evitar, o tempo traz mudanças implacáveis no nosso organismo. "O envelhecimento é um fato, as células envelhecem, elas são datadas a viver 120 anos no máximo. O processo de envelhecimento celular ajuda a desencadear diversos problemas, afinal as artérias e o cérebro, entre outras estruturas, também ficam mais velhos e perdem funções", ensina o cardiologista Otávio Gebara, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula.

Além disso, as deficiências que o nosso corpo vai adquirindo com a idade, como reparação dos tecidos e de combate a infecções e câncer, podem mascarar outros problemas de saúde. "Muitas doenças são diagnosticadas mais tardiamente, pois muitos sintomas são confundidos como processos relacionados ao envelhecimento e, quando a doença de base é diagnosticada, ela já se encontra mais avançada", salienta Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Portanto, quanto maior a idade, mais pontos na ficha.
Conflito entre homem e mulher - Foto: Getty Images

Os homens correm mais riscos

Esse quesito dá dois pontos aos homens, o que no caso é negativo, já que quanto mais elevada a pontuação, maiores os riscos de morte nos próximo 10 anos. Isso porque é comprovado que as mulheres vivem mais do que os homens. "Até a menopausa, elas têm o hormônio estrogênio que protege o sistema vascular", ressalta o cardiologista Otávio Gebara. Como se não bastasse, a mulher vai ao médico com mais frequência fazer check-up e relatar suas queixas, o que lhe dá a vantagem de diagnosticar doenças mais cedo.

Além disso, os homens têm algumas desvantagens em seu organismo. "Eles têm uma taxa metabólica maior que as mulheres e o desgaste das células é mais intenso, razão pela qual o homem tende a gerar mais calor, transpirar mais, ter um intestino mais acelerado, ter mais força... E quanto mais se utiliza a máquina do corpo humano, mais precoce é seu desgaste", ensina o endocrinologista Luciano Giacaglia. 
Cigarro - Foto: Getty Images

Tabagismo

Pois é, o cigarro não poderia faltar nessa lista. O tabagismo é fator de risco para doenças como infarto, derrame, câncer, entre outras. O clínico geral Eduardo Finger, imunologista e chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos, acredita que nosso corpo tem uma reserva de energia que acumulamos até os 35 anos e depois começa a ser gasta. "Fumar cria problemas (a inflamação e divisão celular) que, para serem resolvidos, exigem um consumo de energia. Isso demanda um movimento ativo do seu corpo, que não vai sobrar depois", ensina o médico.

Tanto que os danos do cigarro para a saúde só são realmente zerados se o indivíduo parar antes dos 30 anos. "Após isso, existe sempre prejuízo em relação aos que nunca fumaram, mas é menor do que se a pessoa continuar a fumar", ensina o endocrinologista Giacaglia. Até porque, sempre fica algum dano nos pulmões ou no coração, causados pelo mau-hábito, e por mais que a genética influencie na saúde também, 80% das causas de doenças são creditadas ao estilo de vida que a pessoa cria para si mesma. Portanto, mais dois pontos para os fumantes.
Balança - Foto: Getty Images

Índice de Massa Corporal (IMC)

Ter o IMC acima de 25, ou seja, com sobrepeso, resulta em mais um ponto na estatística. E alguém pode até pensar, mas qual a diferença de alguns quilinhos a mais? "A gordura produz substâncias chamadas adipocinas, que são tóxicas. Elas aumentam as chances de se apresentar hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e câncer, entre outros", ensina o cardiologista Gebara. Mas aqui os especialistas pedem cautela, já que o IMC nem sempre leva tanto em consideração onde está concentrada essa gordura.

Inclusive, na contramão dessa pesquisa, alguns estudos demonstram que pessoas com sobrepeso têm mostrado uma maior expectativa de vida. "Em conclusão, mais que o peso ou IMC, é o percentual de gordura corporal que reflete os riscos para a saúde. A gordura localizada, principalmente na região do abdômen, é considerada a mais nociva, pois promove um quadro inflamatório que agride nossos vasos sanguíneos, propiciando infarto e AVC. Também sobrecarrega de gordura o fígado, que em alguns casos evolui para cirrose, e o pâncreas, levando ao diabetes", ensina o endocrinologista Giacaglia. 
Diabetes - Foto: Getty Images

Diabetes

Nesse quadro há alta taxa de açúcar no sangue, já que a insulina, hormônio que leva a glicose para dentro das células, está em falta ou não funciona mais tão bem. Isso danifica o corpo todo. "O excesso de glicose eleva a parede da artéria e produz os chamados produtos avançados glicosilados, que são tóxicos e enrijecem as artérias e favorecem o aparecimento de placas de colesterol", explica o cardiologista Otávio. Isso causa danos em diversas estruturas do organismo, como o cérebro, o coração e os rins. Por isso, o diabetes aumenta um ponto na lista.
Médico e coração - Foto: Getty Images

Doenças cardiovasculares

Já as doenças cardiovasculares, que podem ser consequentes da diabetes ou não, representam a maior causa de mortes no Brasil, cerca de 800 mil pessoas ao ano. "A doença cardiovascular promove obstrução da parede dos vasos, que, quando mais severa, leva a falta de circulação e morte das células que são irrigadas por esta artéria", ensina o endocrinologista Giacaglia. Sendo assim, já ter tido alguma falência cardíaca e ter diabetes adiciona outros dois pontos negativos a lista. 
Câncer - Foto: Getty Images

Câncer

O câncer também drena energia do corpo, que poderia estar sendo enviada para outros processos metabólicos. "O tumor promove perda importante de massa muscular e óssea, ainda que determinada a cura. Além disso, libera substâncias na circulação que inibem o apetite, agravando o estado de desnutrição", ressalta o endocrinologista Giacaglia. O tratamento também é arriscado, afinal a quimio ou a radioterapia acabam afetando não só as células cancerígenas, como também as normais.

De acordo com o estudo, quem já teve câncer tem muito mais chances de reapresentar a doença. "A pessoa apresenta um defeito de uma proteína que controla as mutações genéticas na célula, a chamada P-53, que por mais que o tumor seja erradicado, o problema continua", ensina o clínico geral Eduardo Finger. Ou seja, mais dois pontos no risco de morte nos próximos 10 anos.
Falta de ar e tosse - Foto: Getty Images

Doença pulmonar

A doença crônica mais comum dos pulmões é o DPOC, que pode se apresentar como bronquite crônica, causando uma inflamação nos brônquios, ou como enfisema pulmonar, que resulta em destruição dos pulmões ao longo do tempo. Em ambos os casos, a passagem de ar para os pulmões, e consequentemente a entrega de oxigênio para o corpo, é comprometida. E isso causa ainda outros problemas, além da redução de energia que é fornecida ao corpo. "Toda inflamação crônica acarreta a liberação de substâncias denominadas citoquinas, que agridem as células, como a das paredes arteriais e dos rins. Além disso, a falta crônica de oxigênio leva à geração de radicais livres que atacam o DNA das células, acelerando assim o envelhecimento precoce", ensina Giacaglia. O DPOC adiciona mais dois pontos à lista. 
Finanças pessoas - Foto: Getty Images

Dificuldades ao lidar com as finanças

Depois de tantos problemas de saúde, parece estranho ver um fator do dia a dia nessa lista. Mas se uma pessoa que lidava bem com seu dinheiro começa a ter dificuldades nessa tarefa, ainda mais com o passar do tempo, isso só pode significar algum problema cognitivo, que tende a se agravar no futuro e até se manifestar na forma de doenças como o Alzheimer. "Esse é um sinal, uma ponta de iceberg. Ao aplicar um teste cognitivo numa dessas pessoas, percebe-se muitos outros aspectos, como falhas de memória, que a pessoa consegue disfarçar no dia a dia", ressalta Otávio Gebara.

Esses males da mente podem se relacionar de diversas formas a comprometimento da expectativa de vida. "Pessoas com distúrbios cognitivos e de comportamento estão mais sujeitas a acidentes de toda espécie. Em alguns casos elas se tornam muito dependentes dos familiares, que se não tiverem boa estrutura psicológica acabam abandonando o idoso, que fica mais sujeito a desidratação, desnutrição e piora de seu cuidado higiênico", conclui Giacaglia. Este item adiciona mais um ponto à lista.
Dificuldade de andar - Foto: Getty Images

Dificuldades de locomoção, banho e manuseio de objetos

 São itens que representam o mesmo problema para a expectativa de vida, mas são contabilizados em separado na lista. Em primeiro lugar, essas dificuldades com atividades motoras representam dependência e podem aparecer em decorrência de alguma limitação físicas ou de doenças como AVC, paralisia ou Alzheimer. "São pessoas que se tornam dependentes de outras para cuidados básicos, como alimentação, higiene, lazer, e nem sempre podem estar sendo bem atendidas", acredita Gebara. Além disso, normalmente esses problemas estão ligados a uma redução da massa muscular também. "Ela é nosso reservatório de proteínas em casos de desnutrição, por exemplo. Portanto, quem tem maior reserva muscular tem maior capacidade para enfrentar doenças que exijam mais proteínas, lembrando também que os anticorpos são proteicos, ou seja, a capacidade de se defenderem de infecções fica reduzida", assinala Giacaglia. Por isso, cada um desses três problemas acrescenta um ponto à lista.

Decisão é do juiz da 13ª Zona Eleitoral, de Florianópolis, Luiz Felipe Siegert Schuch

A rede social Facebook poderá ter que suspender o acesso dos usuários em todo o país por 24 horas por descumprimento da legislação eleitoral. A decisão é do juiz da 13ª Zona Eleitoral, de Florianópolis, Luiz Felipe Siegert Schuch. No final da tarde desta sexta-feira, o Facebook apresentou a Schuch pedido de reconsideração da decisão. O juiz ainda analisa o caso, que só deve ser decidido na próxima segunda-feira.

O chat do Facebook está inacessível nesta noite de sexta-feira, 7. O serviço aparenta estar tentando se restabelecer, mas não consegue firmar conexão ao servidor.


O problema não está restrito ao Brasil. Sites como o Is It Down Right Now? e o Down Right Now, que medem o número de usuários que reclamam que o serviço está inacessível pelo mundo inteiro estão confirmando a falha do sistema.

Uma rápida pesquisa no Twitter também confirma que muitos usuários enfrentam este problema. Todo o resto da rede social funciona perfeitamente, no entanto.

Até o momento, não foi divulgada a causa do problema. Normalmente o serviço sai do ar quando atualizações estão sendo aplicadas, mas ainda não há confirmação.

Quem não consegue utilizar a ferramenta, no entanto, tem outras opções. O Skype oferece conexão com os contatos do Facebook. A instalação do Facebook Messenger para Windows é outra alternativa.

Fonte: Olhar Digital

A atriz fez sucesso no cinema nas décadas de 1940 e 1950
Foto: Getty Images

A atriz Esther Williams, conhecida como "a sereia de Hollywood", morreu nesta quinta-feira (6) aos 91 anos, informou seu agente, Harlan Boll. Segundo o porta-voz, ela já estava com a saúde deteriorada devido à idade e morreu enquanto dormia, em Beverly Hills, nos Estados Unidos.

Nascida na Califórnia, nos Estados Unidos, Esther também era nadadora e ficou conhecida no cinema por protagonizar musicais aquáticos. Ativa nas décadas de 1940 e 1950, a atriz foi uma das grandes estrelas dos estudos MGM e esteve em clássicos como A Rainha do Mar, A Bela Ditadora e A Filha de Netuno.

Após ser descoberta pela MGM, Esther atuou em seu primeiro longa-metragem em 1942, em A Dupla Vida de Andy Hardy. Na sequência, o estúdio criou para ela um subgênero cinematográfico, intitulado "aqua musicals". Apesar do sucesso de A Rainha do Mar (1952), sua estreia em um musical aquático aconteceu em 1944, com Escola de Sereias.

Nos anos seguintes, Esther passou também a estrelar dramas, como Na Voragem de Uma Paixão (1956) e Diabos do Circo (1961). Sua atuação em produções que não fossem musicais aquáticos, no entanto, não agradou muito a crítica e Esther se aposentou na década de 1960 - o último filme em que atuou foi La Fuente Mágica, de 1963.

A descoberta faz parte de uma pesquisa que envolveu voluntários com problemas de saúde bucal. Confira mais detalhes aqui.



Se você tem o hábito de tomar muito refrigerante e é daquelas pessoas que esquecem que existe água, prepare-se para a verdade: esse tipo de bebida faz tão mal à sua dentição quanto o uso de drogas ilegais. Isso se dá pela presença de elementos corrosivos presentes nas bebidas gaseificadas.

A corrosão começa pelo comprometimento do esmalte, essa película que dá brilho e protege nossos dentes. Sem essa proteção, nossa estrutura dentária fica mais suscetível a cáries, sensibilidade, rachaduras e ao amarelamento. Cientistas afirmam que o consumo abusivo de refrigerantes provoca os mesmos estragos que os percebidos em quem usa cocaína e crack.

As pesquisas trabalharam com comparações entre a saúde bucal de indivíduos que consumiam muita bebida gaseificada e aqueles que eram viciados nas drogas acima citadas. Essas pessoas admitiram também que não tinham bons hábitos de higiene bucal.


Corrosões

Fonte da imagem: Reprodução/Medikforum

O autor do estudo, Mohamed A. Bassiouny, explicou que cada uma das pessoas avaliadas apresentam erosões dentais sérias e que isso está diretamente relacionado às drogas que consomem: meta-anfetamina, crack e refrigerante. Um dos grandes problemas do refrigerante – tanto nas versões normais como dietéticas e de baixa caloria – é a presença de substâncias como o ácido cítrico. Da mesma forma, algumas drogas apresentam elementos tão ácidos quanto esse ingrediente das bebidas superpopulares.

Para que os prejuízos sejam tão preocupantes quanto aqueles presentes em dependentes químicos, bastaria que você consumisse dois litros de refrigerante por dia, durante três anos, o que pode ser comum na rotina de muitas pessoas. A recomendação básica é diminuir a ingestão de refrigerantes e aumentar a de água. Será que não está na hora de mudar seus hábitos um pouquinho?

Conheça aqui a história de Benito Muros, que luta contra a produção de bens não duráveis.



Você já ouviu o termo “obsolescência programada”? Trata-se da denominação usada para tratar a data de validade de produtos que poderiam durar muito mais — ou você acha normal que, depois de um ano de compra, aquele seu celular comece a dar problemas? Se você já sentou para conversar com a sua avó a respeito de como eram as coisas no tempo dela, provavelmente já a ouviu falar que antigamente tudo durava mais: de casamento a geladeira.

O que mudou foi a percepção que muitas empresas adquiriram de que, a partir do momento em que algo estraga, um substituto mais novo vai ser comprado e, pela lógica, quanto mais venda, mais lucro. É aí que entra o trabalho do espanhol Benito Muros, que ficou intrigado ao saber a respeito de uma lâmpada que funciona há mais de 110 anos sem nunca ter sido desligada, em uma sede do Corpo de Bombeiros em Livermore, na Califórnia, EUA.

Gênio da lâmpada

Fonte da imagem: Reprodução/OuterSpace

Muros fundou então a empresa Sem Obsolescência Programada (SOP) e, depois de estudar a misteriosa lâmpada na Califórnia, descobriu que é possível criar bens duráveis. Em entrevista publicada no portal Terra, ele afirmou que “o consumo de nossa sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável”.

O conceito de sustentabilidade, que inclui o uso devido de recursos naturais e a preservação do meio ambiente, pode ser entendido nesse caso já que a criação da SOP propõe a utilização de uma lâmpada que dura mais de 100 anos e que tem 25 de garantia, gerando menor número de lâmpadas queimadas descartadas, diminuindo o consumo de energia em 92% e a emissão de CO2 em 70%.

Ofertas e ameaças

Fonte da imagem: Reprodução/YouTube

A venda do produto – que custa 37 euros, o equivalente a 102 reais – não é interessante para muitos fabricantes de lâmpadas ao redor do mundo. Muros diz que chegou a receber ofertas grandiosas para tirar o item do mercado e, como negou, está sendo ameaçado de morte. Apesar disso, ele continua trabalhando na SOP e divulgando sua ideia.

Algumas das principais vantagens da lâmpada criada por Muros: não corre o risco de queimar, mesmo que o interruptor seja ligado e desligado várias vezes consecutivas; não produz zumbidos; consegue funcionar em temperaturas de até -45 ºC; são recicláveis e livres da presença de metais pesados.

Uma das curiosidades mais interessantes é que essa lâmpada não fica quente, como a maioria das que você conhece; as lâmpadas convencionais gastam 95% da energia que consomem para produzir calor e, para iluminar o ambiente, sua principal função, apenas 5%. E aí, o que você acha dessa história?

O drive de estado sólido oferece processos de apenas 19 nanômetros para deixar as transmissões ainda mais velozes.





(Fonte da imagem: Divulgação/SanDisk)

Os consumidores que estavam com saudades de novidades relacionadas aos drives de estado sólido acabam de ganhar um presente bem relevante. A SanDisk acaba de anunciar um novo modelo de seus SSDs de alto desempenho: o SanDisk Extreme II. Este novo modelo foi apresentado durante a Computex 2013 e promete resultados bem interessantes para todos os que optarem pela aquisição.

Ele possui três capacidades diferentes: 120 GB, 240 GB e 480 GB, mas o principal recurso está na velocidade oferecida pelas transmissões de dados. Por utilizar processos de apenas 19 nanômetros, a velocidade na leitura e gravação de arquivos pode chegar aos 550 MB/s e 510 MB/s, respectivamente. Tudo isso garante mais rapidez também na inicialização dos sistemas e no carregamento de dados e aplicativos.

Como acontece com todos os drives de memória Flash, os Sandisk Extreme II possuem um limite de gravações. A fabricante promete 80 terabytes neste limite de vida útil. O valor cobrado para os novos SSDs da SanDisk são: 120 GB (US$ 129,99); 240 GB (US$ 229,99) e 480 GB (US$ 439,99). Todos já estão disponíveis no mercado internacional.


Fonte: SanDisk

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