01/12/15

Ricardo Borges/Folhapress 

Uma pesquisa conduzida na Universidade Estadual de Ohio apontou que homens que publicam muitos autorretratos nas redes sociais podem apresentar sinais de narcisismo e psicopatia.

"Não é surpresa que homens que postam muitas 'selfies' e gastam tempo editando suas fotos são mais narcisistas, mas é a primeira vez que isso é confirmado por um estudo científico", disse Jesse Fox, principal autora do artigo e professora de comunicação na universidade americana.

De acordo com a pesquisa, a pessoa narcisista é aquela que acredita ser melhor e mais atraente do que os outros, mas que possui uma "insegurança escondida". Já a psicopatia se caracteriza como a falta de empatia e consideração pelos outros e por tendências comportamentais impulsivas.

Fox submeteu 800 homens com idades entre 18 e 40 anos a um questionário sobre a postagem de 'selfies' na internet que abordava a frequência com que publicam e se utilizam ou não um editor de fotos, entre outros pontos.

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Os entrevistados também responderam perguntas sobre comportamentos sociais e auto-objetificação –a valorização excessiva da aparência em detrimento de outros aspectos da personalidade.

A conclusão foi que a publicação excessiva de fotos está relacionada ao narcisismo e à psicopatia. Os que se preocupam em editar suas fotos antes de postá-las não revelam sinais de psicopatia, pois são menos espontâneos, mas tendem mais à auto-objetificação.

Segundo a pesquisadora, os resultados não significam, necessariamente, que quem posta muitas fotos de si mesmo é narcisista e psicopata. Os dados analisados estão dentro da normalidade de comportamento social, apesar de ultrapassarem os níveis médios dessas características para a maioria das pessoas.

PÚBLICO FEMININO
O estudo não levou em conta as mulheres porque os dados comparados recebidos por Fox, compilados por uma revista, não incluíam o público feminino.

"Nós sabemos que a auto-objetificação leva a um monte de coisas terríveis, como depressão e distúrbios alimentares em mulheres", disse Fox.

"Como o uso de redes sociais é cada vez maior, todo mundo está mais preocupado com sua aparência. Isso significa que o problema pode se tornar ainda maior", continuou. Para ela, a auto-objetificação traz mais impactos para o público feminino.

A pesquisadora está conduzindo um novo trabalho para sugerir que as informações confirmadas por sua pesquisa também se aplicam às mulheres.

Vincenzo Pinto/AFP


Praça de São Pedro, no Vaticano: Roma "revisou e potencializou todas as medidas de segurança"

Da EFE

Roma - O alerta terrorista sobre o Vaticano é "máximo", mas "não houve nenhuma novidade sobre ameaças" precisas após os atentados em Paris, informou nesta segunda-feira o chefe da unidade de polícia de operações especiais de Roma, Diego Parente.

Em meio a informações divulgadas na Itália sobre um possível atentado terrorista no Vaticano, Parente garantiu que esse alarme "ainda não foi confirmado", mas o alerta é mantido.

Após os ataques terroristas ocorridos em Paris, o chefe de operações especiais da capital italiana ressaltou que Roma "analisou e potencializou todas as medidas de segurança", mas explicou que as precauções já "tinham aumentado" antes dos incidentes.

Parente enfatizou que foram considerados "todos os alvos sensíveis", lugares dos quais Roma "está cheia", e as medidas foram tomadas "sem privilegiar uns em relação aos outros", e sim de forma global.

Segundo ele, a capital reforçou o dispositivo de segurança no bairro do Gueto Romano e em redutos judeus, assim como em "embaixadas, monumentos, lugares de culto e redações de jornal e televisão".

O ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, declarou que em seu departamento "não consta" nenhuma informação sobre um possível ataque ao Vaticano.

"Em nossas relações com os departamentos de segurança de outros países, verificamos informações (sobre um possível ataque ao Vaticano) tiradas de algumas fontes de informação e nós não temos conhecimento", ressaltou em um programa de rádio da imprensa local.

Entre o que procede ou não, o ministro disse que "infelizmente", o Vaticano "tem sido frequentemente citado nas mensagens do autoproclamado Califado, e a bandeira negra sobre a cúpula da Basílica de São Pedro não é um sinal difícil de se interpretar".

O ministro se referia a uma fotomontagem que se espalhou pelas redes sociais em outubro do ano passado. Para Alfano, não é "algo simbólico". Por isso, o Ministério do Interior italiano não subestima nenhum indício ou hipótese, "nem sequer as aparentemente mais efêmeras".

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, desmentiu que o Estado tenha recebido "sinais de risco específico dos serviços de segurança de outros países".

"Ao contrário do foi divulgado por algumas fontes de informação, não é verdade que a Santa Sé tenha recebido sinais de risco específico dos serviços de segurança de outros países", disse na sala de imprensa vaticana.

Lombardi disse que é mantida "a atenção e uma prudência razoável", mas insistiu que "não há sinais de motivos concretos ou de risco específico".

Por isso, pediu para não fomentar o que chamou de "preocupações infundadas" que, segundo disse, poderiam "inutilmente alterar a vida, o clima de trabalho e inclusive os interesses de tantos peregrinos e turistas que visitam o Vaticano diariamente".

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