06/24/14

Imóvel localizado em Los Angeles foi comprada por pessoa não identificada, segundo o Wall Street Journal

Casa foi reconstruída pelo investidor Gabriel Brener, que comprou o imóvel da esposa da Walt Disney, no final dos anos 90

 A mansão que um dia pertenceu a Walt Disney, localizada em Los Angeles, foi vendida por 74 milhões de dólares (164,3 milhões de reais), de acordo com o Wall Street Journal. O imóvel fica no bairro de luxo Holmby Hills, mais precisamente na rua Carolwood Drive, e foi comprado por uma pessoa não identificada.

O vendedor é Gabriel Brener, investidor e um dos donos do time americano de futebol Houston Dynamo. Ele se tornou proprietário da casa no final dos anos 90, quando comprou o lugar das mãos da esposa de Walt Disney, ainda segundo o jornal.

O criador do Mickey e sua turma adquiriu o imóvel em 1949 e viveu lá até a morte, em 1966. Um de seus planos para a residência era construir uma ferrovia nos arredores, onde passaria um trem a vapor em miniatura.

A linha montada tinha 27 metros de comprimento, um túnel em formato de S, um cavalete que a erguia a quase 3 metros de altura, como uma ponte, e recebeu o nome de "Carolwood Pacific Railroad".

O trem e os trilhos não ficaram para contar história, mas ainda permanecem o túnel e um arco de pedra onde está escrita a data “1950”.

Depois que o investidor comprou o imóvel, a casa foi inteiramente reformada e o terreno foi ampliado. Hoje, o lugar tem um total de 16 mil metros quadrados, enquanto a casa tem 3,2 mil metros quadrados.

A residência, comprada por ele por 8,5 milhões de dólares (18,8 milhões de reais), foi reerguida em calcário. O preço fixado inicialmente por Brener era de 90 milhões (199,9 milhões de reais), mas acabou sendo vendida por um pouco menos.

O misterioso comprador poderá, agora, desfrutar de uma casa com oito quartos, 17 banheiros, incluindo uma suíte máster, no piso principal. Além disso, há também uma piscina, adega e quadra de tênis.

Em entrevista, Jason Hofgartner, autor de um estudo, afirmou que ilha mágica é apenas um termo coloquial, pois cientistas não acreditam que a mancha é uma ilha


Titã: lua chama atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra

Durante uma ronda por Titã (uma das luas de Saturno), a sonda Cassini encontrou uma enorme mancha brilhante.

Desde então, astrônomos de todo o mundo estão intrigados com o fenômeno apelidado de ilha mágica.

Em julho do ano passado, Cassini – sonda da agência espacial americana – sobrevoava Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã.

Foi quando observou a ilha mágica. Porém, em suas outras passagens pelo local a mancha havia desaparecido.

O sumiço deixou cientistas intrigados. Um grupo de pesquisadores resolveu, então, estudar o fenômeno.

Em entrevista à BBC, Jason Hofgartner, um dos autores de um estudo publicado na revista Nature Geoscience, afirmou que ilha mágica é apenas um termo coloquial, pois os cientistas não acreditam que a mancha é uma ilha.

Segundo Hofgartner, como a luminosidade surgiu e sumiu rapidamente, é improvável que tenha sido causada por uma ilha vulcânica.

É mais provável que o fenômeno tenha acontecido por causa de ondas, bolhas de gás, sólidos flutuantes e sólidos em suspensão.

Titã é a maior lua de Saturno e chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra.

Ela tem uma atmosfera espessa e uma superfície moldada por ventos e chuvas. As montanhas e dunas de Titã são feitas de gelo, enquanto os lagos são formados por hidrocarbonetos líquidos. Os mares e lagos de sua região polar são repletos de metano e etano.

Essa lua também tem algo semelhante às estações do ano da Terra, mas com um ciclo de 30 anos.

Com a aproximação do solstício de verão nessa lua, os ventos devem ficar mais fortes, o que causa ondas na superfície dos lagos e mares. Essas ondas são a primeira das possíveis explicações para a ilha mágica.

A mancha de luz também pode ter sido causada por sólidos flutuantes, os icebergs. Se esses icebergs fossem formados por gelo de água, eles afundariam no mar composto de hidrocarboneto líquido. Portanto, eles são uma mistura congelada de metano e etano.

A ilha também pode ser formada por sólidos em suspensão, o poliacetileno. Os cientistas acreditam que esse composto orgânico de baixa densidade faz parte da atmosfera de Titã.

Por fim, a luminosidade pode ter sido provocada por gases que emergiram de fissuras vulcânicas submarinas para a superfície de seu lago. Mas para saber qual dessas teorias é a mais possível, os cientistas precisam fazer novas observações do local.

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