03/19/16

Uma startup francesa desenvolveu um sistema de iluminação que usa bactérias modificadas geneticamente para se tornarem "luminosas".

O objetivo da startup Glowee é utilizar esse método - que não consome eletricidade - para iluminar vitrines de lojas, fachadas de prédios, monumentos e outros espaços públicos, além de mobiliário urbano, como pontos de ônibus e placas de sinalização.

"A ideia surgiu após assistirmos a um documentário sobre os peixes das profundezas marinhas que produzem sua própria luz", disse à BBC Brasil Sandra Rey, cofundadora da Glowee. Na época, ela era estudante de design.

A empresa utiliza a bioluminescência (emissão de luz por seres vivos, resultante de uma reação química provocada por um gene) para produzir iluminação.

© Foto: Fornecido por BBC Ideia é utilizar método que não consome eletricidade para iluminar lojas, prédios, pontos de ônibus e placas de sinalização.

As bactérias (não patogênicas nem tóxicas) que recebem o gene de luminescência de lulas são cultivadas em uma solução com nutrientes e açúcar para se multiplicar.

Os microrganismos vivos e geneticamente modificados são depois colocados em uma espécie de "lâmpada": invólucros de resina orgânica que podem ter várias formas e também são adesivos, o que permite fixá-los à superfície que será iluminada.

© Foto: Fornecido por BBC A iluminação deve começar a ser utilizada em vitrines de lojas na França a partir do início de 2017.

A luz obtida com esse método é mais fria e mais suave. "Não vamos substituir a iluminação pública de ruas porque nossa luz é fraca", diz Rey.

Ela ressalta que o sistema da Glowee contribui, com sua luz de baixa intensidade, para diminuir a "poluição luminosa nas cidades", além da vantagem ecológica de não utilizar energia elétrica, reduzindo as emissões de CO2.
Vitrines

No entanto, a vida útil do sistema de iluminação, por enquanto, é de apenas três horas, segundo Rey.

É por isso que até o momento a luz produzida pelas "bactérias luminosas" tem sido utilizada apenas em instalações e eventos efêmeros, como festas, por exemplo.

"Devemos atingir a duração de um mês de iluminação neste ano", diz ela, que prevê obter prazos mais longos no futuro.

Segundo a Glowee, a iluminação começará a ser utilizada em vitrines de lojas na França a partir do início de 2017.

© Foto: Fornecido por BBC Brasil A partir de 2018, serão iluminadas as fachadas de prédios e mobiliário urbano.

Como a luz produzida não é elétrica, não desrespeitará a lei, em vigor na França desde 2013, que proíbe a iluminação de butiques e escritórios à noite.

O governo francês aplicou a medida para reduzir o consumo de energia e de emissões de gás carbônico. Há exceções, no entanto, em épocas de festas como o Natal e em áreas com forte atividade turística e cultural.

A próxima etapa da Glowee, a partir de 2018, serão as fachadas de prédios e mobiliário urbano.

Os clientes, prefeituras ou empresas, pagarão assinaturas para que a iluminação seja renovada cada vez que as bactérias deixarem, após um período, de emitir luz.

Rey afirma que também prevê exportar o sistema de iluminação. "Há países na Europa onde a eletricidade é mais cara do que na França. Também queremos equipar áreas remotas em países emergentes, onde há menos recursos", diz a fundadora da Glowee.

A startup recebeu investimentos privados e subvenções públicas para desenvolver seus projetos e também ganhou um prêmio do polo francês de biotecnologia Genopole, um dos maiores da Europa.


 © VEJA.com

FOTO DE WESTERLUND 2,UM AGLOMERADO DE CERCA DE 3 000 ESTRELAS LOCALIZADA A 20 000 ANOS-LUZ DA TERRA

Um time de especialistas da Nasa e da ESA (agência espacial europeia) revelaram com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble novas imagens do aglomerado de estrelas R136, na Nebulosa de Tarântula. O conjunto de estrelas está localizado há 170.000 anos-luz da Terra e abriga nove estrelas enormes, apelidadas de "estrelas-monstro", que juntas são 30 milhões de vezes mais brilhantes que o Sol. O estudo, que foi publicado recentemente noMonthly Notices of the Royal Astronomical Society, deve auxiliar pesquisadores a compreender o desenvolvimento e funcionamento de estrelas massivas, sendo também uma prova da capacidade de Hubble.

De acordo com os pesquisadores, liderados por Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, as nove estrelas massivas possuem 100 vezes a massa do Sol e emitem gás e poeira em quantidade equivalente à massa da Terra todo mês, o que garante que elas não terão vida longa. Para realizar as observações os especialistas dissecaram a radiação ultravioleta do aglomerado de estrelas utilizando dois equipamentos a bordo do Hubble. "Novamente nosso trabalho demonstra que, mesmo em órbita por mais de 25 anos, ainda existem algumas áreas da ciência nas quais o Hubble se mostra unicamente capaz", afirmou Crowther.

É possível que algumas dessas estrelas massivas muito próximas se tornem buracos negros no futuro, que podem se fundir eventualmente, assim como o movimento visto na primeira vez que as ondas gravitacionais foram detectadas. A equipe de pesquisadores vai continuar a analisar os dados recolhidos pelo Telescópio Espacial para identificar qual a origem desse aglomerado de "estrelas-monstro" e calcular as possibilidades da formação de novas ondas gravitacionais.

(Da redação)

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FOTOS DO TELESCÓPIO HUBBLE

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© Divulgação/NASA, ESA, Hubble SM4 ERO Team

REVELADA PELO HUBBLE, A NEBULOSA DA BORBOLETA É UM VERDADEIRO 'CALDEIRÃO' DE GASES COM TEMPERATURAS QUE PODEM ULTRAPASSAR OS 250.000 GRAUS CELSIUS. O CENTRO DO AGLOMERADO DE GÁS E POEIRA É MUITO QUENTE, BRILHANDO EM LUZ ULTRAVIOLETA. ESTÁ LOCALIZADA A CERCA DE 4.000 ANOS-LUZ DA TERRA, NA CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO

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© Divulgação

DOCUMENTÁRIO MOSTRA MISSÃO DA NASA EM 2009, EM QUE SETE ASTRONAUTAS DO ÔNIBUS ESPACIAL ATLANTIS CONSERTARAM TELESCÓPIO HUBBLE

© Divulgação/ M. Meixner (STScl) e T.A Rector/Nasa-Noao-ESA-Hubble Helix Nebula Team

OBSERVATÓRIO HUBBLE FLAGRA EM DETALHES A HELIX, UMA DAS MAIS PRÓXIMAS NEBULOSAS DA TERRA, A APENAS 650 ANOS-LUZ DE DISTÂNCIA. A IMAGEM MOSTRA UMA FINA REDE DE FILAMENTOS 'MERGULHADA' NOS GASES (EM VERMELHO E AZUL) AO REDOR DE UMA ESTRELA QUE ESTÁ MORRENDO

© Divulgação

LANÇADO EM 1990, O HUBBLE REVELA O UNIVERSO COMO NENHUM OUTRO EQUIPAMENTO, FORNECENDO IMAGENS MUITO DETALHADAS DO ESPAÇO

© Divulgação

CONSTRUÍDO PELA AGÊNCIA ESPACIAL AMERICANA (NASA), O O OBSERVATÓRIO ESPACIAL HUBBLE É UM DOS MAIS CONHECIDOS EQUIPAMENTOS DE PESQUISA DA CIÊNCIA MODERNA

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