08/14/15

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil descobriram uma enorme paleotoca na região amazônica de Ponta do Abunã, no estado de Rondônia, na divisa com o Acre e com a Bolívia. Uma paleotoca é um caverna labiríntica escavada por animais hoje extintos, como tatus e preguiças gigantes.

De acordo com Amilcar Adamy, chefe da equipe responsável pela descoberta, o túnel foi provavelmente feito por um preguiça gigante extinto há aproximadamente 10 mil anos. Fósseis do animal foram encontrados no vale do Rio Madeira, e na caverna, que está bem-preservada, é possível notar as marcas da garra do animal.

Moradores de uma comunidade próxima já sabiam da existência da caverna, mas eles pensavam que era uma obra humana. É o único caso conhecido na floresta amazônica, e vai ajudar os cientistas a entender como esses animais enormes viviam e o clima do Pleistoceno, período marcado por uma megafauna na região. Acredita-se que o local era muito mais frio e seco do que é hoje (quente e úmido).

Segundo os cientistas, preguiças gigantes mediam até 6 metros de comprimento e pesavam 1,5 tonelada. No período em que os túneis foram feitos, não havia uma floresta, e sim uma grande savana habitada por animais enormes, como mastodontes e jacarés gigantes.

A extensão da paleotoca ainda não foi determinada, mas pensa-se que ela possui mais de 200 metros de extensão (há partes que precisam ser desobstruídas para os cientistas avaliarem seu real tamanho). Ela possui grandes estruturas circulares e vários túneis interligados. Os pesquisadores agora pretendem fazer estudos extras e novas escavações em busca de outros fósseis, bem como determinar o tamanho total da paleotoca. [OGlobo]





© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 A localização dos restos da rainha Nefertiti ainda é considerada por arqueólogos um grande mistério 

Um arqueólogo diz ter encontrado provas de que a antiga rainha egípcia Nefertiti teria sido sepultada em segredo na tumba do faraó Tutancâmon.

O paradeiro dos restos mortais da famosa regente nunca foi descoberto, mas a tumba de Tutancâmon, que pode ter sido filho dela, é conhecida desde 1922.

Um novo estudo indica que pode haver um portal saindo da tumba do faraó.

Nicholas Reeves, um arqueólogo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, afirmou que acredita que os restos de Nefertiti poderiam nesta área ainda desconhecida.

A teoria surgiu depois que um grupo de especialistas em arte e preservação e artistas da Espanha, o Factum Arte, foi contratado para criar uma cópia da tumba.

Para construir a réplica, perto do local original, no Vale dos Reis, em Luxor, no ano passado os técnicos escanearearam todos os detalhes da tumba de Tutancâmon.

Marcas

Ao analisar o material em fevereiro, Reeves identificou o que acredita serem marcas indicando onde ficavam duas entradas.

"Questionei as provas desde então, procurando indicações de que o que eu pensava estar vendo, na verdade, não estava lá", disse Reeves à BBC.

"Mas, quanto mais olhava, mais encontrava informações que indicavam a existência de algo muito real."

A configuração da tumba de Tutancâmon foi considerada um mistério por algum tempo, principalmente por ser menor do que as tumbas de outros reis do Egito antigo.

Reeves acredita que detalhes no projeto da tumba indicam que ela teria sido criada para guardar os despojos de uma rainha, não de um rei.

© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 A tumba de Tutancâmon estava quase intacta quando foi descoberta na década de 1920 

"Se eu estiver errado, estou errado. Mas se estiver certo, as perspectivas são, francamente, surpreendentes. O mundo pode se transformar em um lugar muito mais interessante, pelo menos para os egiptologistas", afirmou.

Depois de ser descoberta pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922, a tumba de Tutancâmon foi aberta em fevereiro do ano seguinte.

Ela é considerada a tumba mais intacta já vista, e poucos objetos pareciam ter sido roubados do local.

Cerca de 2 mil artefatos foram encontrados, e foram necessários nove anos até que os arqueólogos catalogassem tudo.

As autoridades do Egito e o grupo Factum Arte ainda não comentaram as teorias de Reeves.

No entanto, outros estudiosos do assunto pedem cautela.

"Acho que, com certeza, há alguns sinais de que pode ter ocorrido alguma atividade em volta daquelas entradas", disse Joyce Tyldesley, egiptologista na Universidade de Manchester, Grã-Bretanha.

"Deduzir a partir disto que era na verdade a tumba de Nefertiti, seria ir longe demais. Mas, se fosse verdade, seria absolutamente genial", acrescentou.

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