04/14/12

Por David Pogue

O ‘Guia Resumido para Pessoas Ocupadas de Tudo que Ocorreu na Indústria da Tecnologia Esta Semana’


Uau, que semana! Aqueles que acompanham as notícias do mundo da tecnologia devem ter ficado com a cabeça prestes a explodir depois de tantas manchetes importantes. Foram mais notícias por segundo do que uma TV sintonizada simultaneamente na CNN, CNBC, MSNBC e Fox News.

Mas o leitor é uma pessoa ocupada; não tem tempo de ler um monte de artigos enormes num mesmo dia. Então, aqui está: o Guia Resumido para Pessoas Ocupadas de Tudo que Ocorreu na Indústria da Tecnologia Esta Semana.

Facebook compra Instagram por um bilhão de dólares. É isso mesmo. O Facebook comprou um aplicativo. Por um bilhão de dólares.

O Instagram é um dentre os muitos aplicativos que permitem ao usuário tirar fotos com o iPhone, aplicar filtros a elas para fazer com que pareçam lavadas ou precárias, e então enviá-las aos amigos. Vale dizer que a empresa comprada pelo Facebook é composta por 12 pessoas. E não tem renda.

Um bilhão de dólares. O tipo da coisa que nos dá vontade de aprender a desenvolver aplicativos, não?

Não teria sido ótimo acompanhar a negociação?


Mark Zuckerberg: “Senhores, posso me sentar?”

Turma do aplicativo: “Claro – pegue aquela cadeira dobrável bem ali. Basta largar a caixa da pizza no chão.”

Zuck: “Obrigado, senhores. Nós, do Facebook, somos grandes fãs do seu aplicativo. Estamos dispostos a lhes fazer uma oferta.”

Turma: “Estamos ouvindo.”

Zuck: “Gostaria de oferecer-lhes meio bilhão de dólares.”

Turma: “Ora, vamos. Somos uma empresa, não uma instituição de caridade!”

Zuck: “Está bem, está bem, eu tinha que tentar. Que tal US$ 800 milhões?”

Turma: “Pare de nos insultar! Como poderíamos sobreviver com tão pouco?”

Zuck: “É, sei o que querem dizer. Também acho difícil imaginar uma maneira de viver assim. OK, ofereço 950. Mas esta é nossa proposta final.”

Turma: “Fala sério! O Google nos ofereceria US$ 2 bilhões fácil, fácil.”

Zuck: “OK, um bilhão de dólares. Além do dinheiro, vou ensiná-los a bloquear aqueles convites para participar de grupos estúpidos do Facebook nos quais vocês não estão interessados.”

Turma: “Fechado!”

Governo americano processa a Apple. O departamento de justiça dos Estados Unidos processou a Apple e cinco
grandes editoras, acusando-as de manipular preços. Em 2010, a pedido de Steve Jobs, seus representantes se reuniram “para jantar em salões privados de elegantes restaurantes de Manhattan” e debateram maneiras de combater os grandes descontos que a Amazon estava oferecendo nas compras de e-books – concordando em estabelecer preços mais altos para os livros em formato eletrônico, de acordo com o processo.

Três das editoras já chegaram a um acordo com o governo, encerrando a parceria com a Apple: a Hachette Book Group, a Simon & Schuster e a HarperCollins. Duas outras permanecem irredutíveis, defendendo que nada fizeram de errado: a Penguin Group USA e a Macmillan (que é, por sinal, a editora do meu romance infantil).

Os perdedores: editoras e autores, que ganharão menos dinheiro.

Os ganhadores: a Amazon e os leitores, que provavelmente conseguirão a volta de uma era de e-books menos caros.

E os advogados, é claro.

Surge um verdadeiro vírus para o Mac. Durante 28 anos, os fãs do Mac se sentiram superiores pensando que
nunca houvera casos significativos de vírus ou outras formas de contágio por software malicioso no Mac. Os usuários do Windows vivem aterrorizados, protegendo seus PCs com programas antivírus e passando desinfetante no mouse a cada vez que abrem um anexo de e-mail.

Mas agora temos o Flashback, um programa malicioso do tipo cavalo de Troia que finge ser um instalador do Adobe Flash. Uma vez instalado, ele distorce os resultados das buscas feitas na web para empurrar o usuário aos sites de sua preferência. De acordo com algumas estimativas, 600 mil Macs foram infectados (embora este número tenha sido reduzido pela metade desde que foi divulgada uma forma de combatê-lo).

Evitar o problema é fácil: basta usar a Atualização de Software do Mac e aceitar a mais recente atualização do Java. Detectar e remover o programa também é fácil: basta baixar esta ferramenta gratuita de remoção desenvolvida pela F-Secure.

Por acaso isto quer dizer que a era da superioridade dos usuários do Mac chegou ao fim?

Deixe de bobagens.


Google apresenta óculos de realidade aumentada. O Google revelou um vídeo que demonstra como um par de óculos sem fio poderia permitir ao usuário que desempenhasse várias das funções típicas de um smartphone, como conversar e compartilhar fotos, pesquisar endereços em mapas e fazer chamadas de vídeo.

O protótipo pareceu ser muito menos feio e pesado do que a maioria das pessoas temia; a tela transparente fica um pouco para o lado, e não diretamente em frente aos olhos.

Os óculos ainda não estão à venda, embora os testes e as pesquisas da reação ao aparelho já tenham começado.

Mas já podemos ver que o impacto primário destes óculos não será tecnológico, e sim linguístico. Prepare-se para a popularização de novas expressões como “preciso recarregar os óculos”, “por favor desliguem e guardem todos os óculos antes da aterrissagem” e “nesta semana, outros três estados aprovaram leis proibindo as pesquisas no Google ao volante”.

 Tradução por Augusto Calil

Pianista era procurada pela Interpol e teria sido assassinada pelo próprio marido

Ariel Palacios - O Estado de S.Paulo

BUENOS AIRES - O corpo de uma pianista brasileira desaparecida há 15 anos - e há pelo menos uma década procurada pela Interpol - foi encontrado na tarde desta sexta-feira, 13, em Buenos Aires. Ele estava sob o assoalho de um apartamento no primeiro andar de um prédio em pleno centro portenho, na Avenida Corrientes, 951, a meio quarteirão do Obelisco, o monumento-símbolo da capital argentina.


Filipe Araujo/AE
Obelisco. Apartamento fica a meio quarteirão de monumento

O apartamento fica entre as Ruas Cerrito e Suipacha, área onde se concentra grande parte dos teatros da capital argentina. O setor, com grande movimento de pedestres, é frequentado por portenhos e turistas. Mas os prédios residenciais da área são considerados decadentes.

A polícia, que não divulgou o nome da brasileira, indicou que ela teria sido assassinada em 1997 por seu marido, um argentino. O homem morreu três anos depois do desaparecimento da pianista, aos 60 anos, por problemas pulmonares. A Polícia Federal argentina realizará exames de DNA para comprovar a identidade da vítima.

Após a morte do argentino, o apartamento foi vendido em 2001 aos atuais donos. Os restos mortais da pianista - que tinha 50 anos na época da morte - foram encontrados por um grupo de operários que estavam levantando o assoalho de um dos quartos do apartamento. Ao verem os ossos, os pedreiros se assustaram e chamaram a polícia.

Carteira. O cadáver, do qual somente restavam ossos e cabelos, estava embrulhado em um lençol, "em avançado estado de decomposição", segundo a polícia argentina. Ao lado do corpo, investigadores encontraram uma carteira com documentos da brasileira desaparecida.

Segundo eles, não era possível fazer uma análise rápida das lesões que teriam provocado a morte da mulher, já que o estado do corpo não propiciava maiores pistas. Policiais indicaram que os dados sobre sua morte ficarão claros somente após a necropsia.

De acordo com a polícia argentina, em 1997, quando a brasileira desapareceu, seu marido explicou que os dois haviam tido "problemas de casal" e ela havia voltado ao Brasil. Mas a família da pianista nunca mais teve notícias dela, fato que levou seus parentes a denunciar o desaparecimento na Interpol.

A polícia argentina suspeita que o namorado argentino da pianista brasileira foi o autor do assassinato. Ele teria enterrado o corpo na própria casa, cobrindo os restos mortais com uma capa de cimento. Para arrematar, colocou um novo assoalho.

Família. Fontes policiais ainda disseram que a família da pianista brasileira foi informada sobre a descoberta do cadáver. Parentes devem viajar para Buenos Aires nos próximos dias, acompanhados por integrantes da Polícia Federal do Brasil.



The Graphic London News, 1912.

Mapa da região gelada onde o Titanic encontrou seu fim

No dia 13 de abril de 1912, o comandante do Titanic, Capitão Smith, recebeu avisos de rádio sobre icebergs avistados na sua rota. Achou prudente traçar um novo curso, mas, confiante na potência e na segurança oferecida por uma embarcação do porte do seu transatlântico, seguiu a prática comum à época e não reduziu sua velocidade, manteve o Titanic a pleno vapor.

Favorecido pelo bom tempo encontrado até então, o Titanic vinha cumprindo sua promessa de ser um dos navios mais velozes do seu tempo. Nos três dias de viagem, desde seu último embarque, já cruzara 200 milhas a uma velocidade média de 21 nós.

As coisas mudaram no dia seguinte, com a chegada de uma frente fria e a aproximação da região dos Grandes Bancos da Terra Nova, famosa zona de icebergs do Atlântico Norte.

Em 14 de abril de 1912, dia em que o transatlântico colidiu com a enorme placa de gelo, sabe-se que não menos que 7 avisos de icebergs foram enviados para sua central telegráfica.

Icebergs

Constituídos essencialmente de água doce, os icebergs são blocos de gelo que se soltam das geleiras formadas na era glacial.

A ponta do velho gigante gelado esconde o perigo. Apenas cerca de 1/7 da massa dos icebergs pode ser vistas à superfície, sua parte mais extensa, cerca 6/7 , fica submersa. Daí o grande risco que ele oferece à navegação nos mares gelados .

O perigo gelado


Pesqueiro francês, atravessando a zona gelada da costa da Terra Nova
L'Illustration, 1912


Imagem da parte visível e da parte submersa de um iceberg
L'Illustration, 1912



Foto montagem, icebergs na região onde ocorreu o naufrágio
The Illustrated London News,1912 



Iceberg na região da Terra NovaThe 
Illustrated London News,1912 



Capa de revista inglesa com a imagem de um enorme iceberg na região onde o Titanic afundou
The Illustrated London News, 20 de abril de 1912 



Foto e desenho, mostrando o bloco gelado oculto no fundo do mar
The Graphic London News, 1912 



Iceberg na região da Terra Nova
The Illustrated London News,1912


O cinema contribuiu para a construção da lenda. Mas será que tudo o que pensamos sobre o navio transatlântico é verdadeiro?

(Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic)

Foi por volta de 11:40 da noite do dia 14 de abril de 1912 – exatos cem anos atrás – que o navio RMS Titanic atingiu um iceberg e causou uma das maiores fatalidades navais de toda a história. Apesar de o filme Titanic (de James Cameron, lançado em 1997) ter alcançado imenso sucesso, ele não foi o primeiro a homenagear o navio transatlântico.

E o que poucas pessoas sabem é que muitos dos relatos mostrados nos filmes não condizem com a realidade vivida pelos tripulantes e passageiros do navio. Confira agora quais são os cinco maiores mitos que o cinema ajudou a divulgar, mas que podem ser apenas histórias fantasiosas criadas para aumentar a atmosfera mitológica do Titanic.

1. “Nem Deus pode afundar o Titanic”
Apesar de essa frase ser muitas vezes repetida para mostrar que os grandes nomes da White Star Line (a empresa responsável pelo navio) e o comandante da embarcação estavam superestimando o poder do Titanic – e que, claramente, haviam se enganado –, ela pode não ser real. Pelo menos é o que afirma Richard Howells, especialista do Kings College de Londres.

Ele afirma que esse mito pode ter sido introduzido no imaginário popular após o acidente. Segundo o pesquisador, a White Star Line nunca disse que o navio era invulnerável. Há também relatos de que havia muito menos publicidade em torno do Titanic do que se imagina, pois o grande nome da construção naval na época era o Olympic – um navio-irmão do Titanic criado pela mesma empresa e responsável pelo mesmo trajeto em anos anteriores.

2. A última música
Em diversos filmes sobre o Titanic, o grupo de música é mostrado tocando o hino cristão “Nearer, My God, To Thee (Mais perto, meu Deus, para Ti)”. Até hoje não se sabe se era realmente essa a canção que os instrumentistas do transatlântico estavam tocando no momento do naufrágio. Pode-se dizer que a origem do mito tenha sido o jornal Daily Mirror (da Inglaterra), que afirmou que eles estavam tocando a canção enquanto o barco afundava – em uma tentativa de romantizar o acontecimento.


Em 1958, o filme “A Night to Remember” mostrou o naufrágio do Titanic ocorrendo com a já mencionada canção. James Cameron achou a sincronia entre música e imagens perfeita e decidiu utilizar a mesma ideia em seu filme.

Há duas diferenças básicas nas versões: a de 1958 mostra os músicos cantando até o momento em que a água começa a arrastá-los; enquanto na de 1997, eles tocam uma versão instrumental de “Nearer, My God, To Thee”, que é interrompida quando um dos violinistas diz: “Senhores, foi um privilégio tocar com vocês esta noite”.

3. O capitão Smith não foi um herói
Todos os filmes mostram o capitão Smith como um verdadeiro herói no naufrágio. Há, inclusive, histórias de que após o afundamento completo do Titanic, ele podia ser visto nadando com uma criança nos braços para salvá-la da morte. Segundo o site da BBC, várias estátuas erguidas em sua homenagem na Inglaterra.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Mas ao que dizem alguns especialistas sobre o naufrágio, todo o heroísmo e esforços para salvar os passageiros pode não ter sido tão real assim. Nos primeiros minutos após o acidente, botes de salvamento com espaço para 65 pessoas abandonaram o navio com menos de 30 pessoas e não retornaram para salvar outras vítimas.

Paul Lounden-Brown, da Sociedade Histórica Titanic, diz que o único culpado pelo acidente é o Capitão e nenhuma outra pessoa da cabine de comando pode ser responsabilizada. Uma de suas decisões mais equivocadas foi não ter avisado a todos os passageiros que havia acontecido um acidente.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

O pesquisador afirma que a ordem de abandonar o navio nunca foi dada. Por isso, é muito provável que centenas de pessoas tenham morrido sem nem ao menos ficarem sabendo que havia acontecido um acidente. John Graves (do Museu Marítimo Nacional, em Londres) diz que Smith pode ter entrado em choque por não possuir um plano de evacuação, por isso não conseguiu tomar qualquer decisão importante.

4. J. Bruce Ismay: o empresário vilão
Filmes sobre o naufrágio costumam mostrar J. Bruce Ismay – o presidente da White Star Line – como um homem covarde que abandonou o Titanic no primeiro bote salva-vidas a ser lançado no mar. A origem do mito pode ter sido outro acidente com navios da White Star, quando o próprio Ismay recusou-se a cooperar com William Randolph Hearst, um grande magnata da imprensa norte-americana.

Ismay e Jonathan Hyde o interpretando no filme de James Cameron (Fonte das images: Reprodução/Wikimedia Commons e Reprodução/20th Century Fox)

Depois do acidente com o Titanic, Hearst pode ter se aproveitado para acusar Ismay como forma de vingança. Muitos dos jornais ligados ao magnata o chamavam de J. Brute Ismay (um trocadilho com seu nome, o acusando de ser um animal irracional), o que contribuiu bastante para que a imagem de covarde fosse proliferada.

Os especialistas consultados pela BBC afirmam que há vários relatos de sobreviventes que foram ajudados por Ismay, antes que ele pudesse colocar-se nos botes para salvar sua vida. Mesmo assim, a imprensa continuou acusando o presidente da White Star Line. Em 1913, ele se afastou da companhia, falido.

5. A terceira classe foi abandonada para a morte
Nos filmes que mostram o naufrágio do transatlântico, a terceira classe é mostrada de maneira completamente separada das outras – e isso fica mais claro na versão de James Cameron, em que há destaque para personagens de lá. Os portões de separação realmente existiam, não para evitar que eles pudessem entrar nos botes, mas para o cumprimento de normas sanitárias dos Estados Unidos.

Como no navio havia muitos imigrantes que queria tentar uma nova vida na América, o Titanic teria que parar em Ellis Island para que houvesse uma inspeção sanitária e burocrática dos passageiros (que vinham de países como China, Holanda, Itália, Armênia, Rússia, Escandinávia e Siria). E para evitar que qualquer doença fosse transmitida às demais pessoas, havia a separação – respeitando normas dos Estados Unidos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

A terceira classe possuía seus próprios botes salva-vidas, mas para chegar até eles seria necessário percorrer uma série de corredores que mais se pareciam com labirintos. Por isso, muitos acabaram morrendo afogados dentro do navio. Também há várias evidências de que, ao chegar ao local onde deveriam estar os botes, muitos deles já haviam sido levados para o mar.

Nas conclusões finais do inquérito sobre o naufrágio, foi constatado que “não houve evidências de que houve alguma tentativa de deixar, deliberadamente, os passageiros da terceira classe morrerem“. Vale lembrar que a maior parte das mortes ocorreu entre passageiros da terceira classe e tripulação: de 1.616 pessoas, apenas 394 se salvaram.

Por Renan Hamann em 14 de Abril de 2012

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