07/08/14

Para se desenvolver profissionalmente, o indivíduo deve ser treinável, isto é, aceitar feedback e críticas



Na semana passada, eu dava uma palestra sobre “Como vencer o estresse e a adversidade”, no Fórum de Secretariado e Assistentes de Alta Direção, quando uma participante perguntou o seguinte:

- Como eu faço para mudar um gerente que trata mal outras pessoas?

Ela explicou ainda que, como era a secretária do presidente, não era vítima desses maus-tratos, mas que outras pessoas sofriam um bocado. E essa era a razão de querer ajudar esse executivo a mudar.

Sem dúvida, um propósito muito nobre.

Entretanto, quantas vezes você já tentou mudar alguém? E qual foi sua taxa de sucesso?

Um grande problema que enfrentamos é que as pessoas querem ajudar outras a mudar seus comportamentos, mas não têm critérios para selecionar a quem oferecer ajuda. Sentem-se frustradas, desgastadas, impotentes e, em casos mais extremos, tentam conviver com essas pessoas, se traumatizam e adoecem.

A causa disso é que desconhecem que há pessoas que não podem ser desenvolvidas e que, portanto, não podem ser ajudadas. Uma boa solução, portanto, é perguntar, antes de qualquer coisa: “O que devo considerar para selecionar a quem ajudar a mudar o comportamento?”

Você deve identificar se essa pessoa possui uma ou mais das características abaixo e, em caso positivo, desista. Pois são indivíduos que não podem ser mudados:

1) Pessoas que não se responsabilizam pelo resultado de suas ações. Alguém que faz algo que dá errado e responsabiliza a tudo e a todos pelo erro, exceto a si mesmo, não tem como ser desenvolvido.

2) Pessoas com doenças psicológicas. Indivíduos com síndrome do pânico, depressão, fobias e outras patologias de caráter psicológico devem ser tratadas por profissionais habilitados para tanto. Ou seja, psicólogos e médicos. O melhor que você pode fazer, nesses casos, é sugerir e insistir para que essas pessoas procurem auxílio desses profissionais.

3) Pessoas de má índole. Você não tem como mudar alguém que se comporta como um bandido.

Nesse caso, você deve procurar se afastar dessa pessoa, ou restringir sua presença a ela ao mínimo possível. Sempre com muita burocracia e registrando tudo que for combinado. Não se pode mudar alguém que é mau-caráter.

4) Pessoas que não querem ser mudadas. Essencialmente pessoas que não desejam sua ajuda.

Um indivíduo, para se desenvolver, deve ser treinável, isto é, aceitar feedback e críticas de outras pessoas, processá-las, aprender e aprimorar-se continuamente. Quem não está disposto a fazer isso não tem como ser desenvolvido.

Portanto, cuidado com sua nobre intenção de querer ajudar as pessoas. Você deve focar sua energia e atenção somente naquelas que desejam mudar, e não naquelas que precisam mudar.

É claro que você deve sempre instigar as pessoas a se aprimorar, mas não considere que todas estejam dispostas a isso.

O importante é que você use sua energia com indivíduos que valham a pena. E apoiá-los a vencer em suas carreiras e vida, mesmo que tenham de disputar com aqueles que não respeitam as regras do jogo, são doentes ou irresponsáveis demais para amadurecer.

Vamos em frente!



Dubai construirá a primeira cidade climatizada do mundo. Chamada de Mall of the World (algo como Shopping do Mundo), ela ficará confinada sob uma redoma que só será aberta durante o inverno.

A cidade terá 4,4 milhões de metros quadrados, comportará o maior shopping do mundo, com 743,2 mil m², será conectada a 100 hotéis e apartamentos de serviços com um total de 20 mil quartos. Também estão no projeto um enorme parque temático e um distrito cultural.



Espera-se que o lugar seja capaz de receber 180 milhões de pessoas por ano. O projeto é da Dubai Holding e também prevê a construção de 50 mil vagas num estacionamento subterrâneo.

Não foram informadas a data de início das obras e nem de inauguração.



Quem nunca pensou durante aquelas tardes preguiçosas que gostaria de nunca mais precisar levantar do sofá para ter que trabalhar? Agora a Netflix está selecionando um candidato no Reino Unido que poderá unir os dois mundos, sendo pago para assistir ao conteúdo disponível no serviço o dia todo em sua própria casa, com o objetivo de organizá-lo com tags para melhorar a experiência de usuário.

Os “taggers” como são chamados estes funcionários, precisam assistir a algum filme ou seriado e escolhem palavras entre 1000 disponíveis, que melhor descrevem o conteúdo. Isso pode incluir descrição do filme, estilo, trama, tom, etc. A vaga não está aberta para quem mora no Brasil, mas para quem tiver a curiosidade pode conferir clicando aqui.

Estas informações são usadas no sistema de recomendação de filmes do serviço. Por exemplo, se o usuário gosta de comédias dos anos 80, a Netflix procura outros filmes do gênero em seu acervo. O trabalho dos taggers é definir com precisão cada tipo de material para que a recomendação seja feita de forma o mais precisa possível.

No entanto, não é qualquer preguiçoso que pode ocupar este cargo. A empresa pede alguém com verdadeira paixão e conhecimento sobre filmes e televisão, preferencialmente alguém com formação na área ou que tenha trabalhado no setor de alguma forma, o que pode incluir produção e direção, ou na crítica.

A pessoa selecionada terá horários flexíveis e terá também outras tarefas, como trabalhar como consultor cultural do Reino Unido, apontando gostos específicos e peculiaridades culturais da região.

Atualmente, a Netflix já tem 40 taggers espalhados pelo mundo, e pela primeira vez eles estão selecionando candidatos para o posto no Reino Unido. Conforme o acervo aumentar, a tendência é que o número de empregados neste posto também deverá crescer.

TechRadar

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