10/21/11

Por FELIPE WERNECK, estadao.com.br, Atualizado: 21/10/2011 20:04



'Não vamos permitir que qualquer país venha a mandar lixo hospitalar para o Brasil', afirmou hoje o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Foi a primeira declaração pública do ministro sobre a apreensão, nas últimas semanas, de contêineres em Pernambuco com toneladas de lençóis e outros tecidos usados provenientes de hospitais dos Estados Unidos. Segundo ele, a prática é ilegal e os responsáveis serão 'severamente punidos.
O ministro avaliou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) teve 'papel correto', detectando o problema e acionando a Polícia Federal (PF), que investiga o caso. Padilha disse que a vigilância nos portos foi reforçada e que a Anvisa está esclarecendo 'muito bem' quais são as regras que caracterizam lixo hospitalar, orientando as vigilâncias estaduais.
O ministro ressalvou que é importante 'não misturar o que ocorreu, esse lixo hospitalar ter vindo de fora para o Brasil, com outras situações que não são lixo hospitalar'. 'Hospitais às vezes doam os seus lençóis limpos que não são lixo hospitalar para instituições, ou mesmo vendem', disse.
Padilha participou, no Rio, do encerramento da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Após três dias de reuniões e palestras, com a participação de representantes de 120 países, chegou-se a um documento batizado de Declaração do Rio. Representantes de organizações não-governamentais do setor criticaram o resultado, considerado tímido. David Sanders, de uma entidade da África do Sul, reclamou, dizendo que a declaração não abordava a questão do mercado. Foi um dos mais aplaudidos.
'Construir um consenso com mais de 120 países é um grande esforço', disse o ministro. 'A Declaração foi um passo importante, que dá algumas mensagens para o mundo. Primeiro, reafirma que saúde se faz com políticas sociais e econômicas que reduzem a desigualdade. Segundo, quando afirma que o acesso a medicamentos tem que ser uma prioridade e o interesse da saúde pública deve estar acima de qualquer interesse econômico. Terceiro, quando diz que se enfrenta a crise econômica ampliando políticas sociais ', acrescentou Padilha.
O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, reafirmou a defesa brasileira da flexibilização de patentes de medicamentos. O ex-ministro José Gomes Temporão, coordenador-executivo Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS), braço da Unasul, destacou o fato de os países reunidos concordarem com a visão de que 'saúde não é medicina, não é hospital', 'é política e socialmente determinada'. 'As ONGs têm uma visão crítica, muitas acharam que a carta teria que ser mais radical. Ótimo. Há que se entender as limitações de uma carta com que todos os países concordem. O Brasil defendeu posições mais avançadas, não foi possível. Por outro lado, é muito importante que ONGs tenham colocado com clareza aqui que existem outras visões', disse.


Por Tom Heneghan
PARIS (Reuters) - O limiar de aceitação da publicação de imagens escabrosas como as da morte de Muammar Gaddafi vem caindo, à medida que a Internet e as mídias sociais tomam muitas das decisões editoriais que, no passado, ficavam a cargo de um grupo reduzido de jornalistas profissionais.
As imagens em vídeo tremido dos derradeiros momentos de vida de Gaddafi foram um ponto final tão dramático na luta líbia de meses contra seu ex-ditador que muitas emissoras de televisão em todo o mundo se apressaram a transmitir tanto quanto era possível.
Na manhã da sexta-feira os jornais seguiram seu exemplo, alguns espalhando por suas primeiras páginas imagens explícitas do corpo ensanguentado do ex-líder líbio, enquanto outros optavam por imagens de tropas anti-Gaddafi festejando a vitória ou imagens de arquivo de Gaddafi em sua época áurea.
No passado, mostrar imagens de uma pessoa nos estertores da morte era um tabu nas redações de jornais, mas agora até mesmo essa reserva vem cedendo diante da pressão da divulgação instantânea na Internet e, graças às imagens feitas por celulares, a disponibilidade crescente de imagens noticiosas fortes.
'Nos últimos dez anos todos os países vêm aceitando imagens mais brutais e chocantes', disse Kelly McBride, especialista em ética no centro de formação em jornalismo do Instituto Poynter, em St. Petersburg, Flórida.
Em muitos casos, disse ela, as organizações noticiosas hoje em dia não enfrentam mais a dúvida de publicar ou não uma imagem explícita, mas que é notícia, e sim a questão de como publicá-la.
'Os editores de veículos de mídia têm plena consciência de que essas imagens estão disponíveis de qualquer maneira', disse Ivor Gaber, professor de jornalismo político na City University, em Londres.
IMAGENS HISTÓRICAS
Steve Barrett, professor de comunicações na Universidade Westminster, em Londres, disse que não havia dúvida de que as imagens seriam usadas. 'Foi um acontecimento importante na história mundial', disse ele. Mostrar o fato 'não foi feito apenas para reforçar a audiência ou circulação'.
Foi especialmente importante mostrar as imagens na Líbia e no Oriente Médio, já que a falta de tais provas fotográficas da morte de Osama bin Laden levou muitas pessoas na região a questionarem se o líder da Al Qaeda tinha sido morto de fato.
'Duvido que a grande maioria dos líbios, e possivelmente da população da região, vá fazer qualquer objeção às imagens', disse Hayat Alvi, professor de estudos do Oriente Médio na Faculdade de Guerra Naval dos EUA em Newport, Rhode Island.
Muitas emissoras de TV na Europa e Estados Unidos prefaciaram suas transmissões dos vídeos da morte de Gaddafi com avisos claros de que seriam mostradas imagens chocantes.
As estações principais da Espanha e Bélgica não transmitiram avisos. O canal alemão ZDF mostrou algumas imagens em seu jornal televisivo noturno principal e depois disso: 'Há outras imagens que não vamos mostrar. É uma questão de dignidade humana.'
As primeiras páginas dos jornais europeus e americanos na manhã de sexta-feira mostraram diferenças ainda maiores no tratamento dado às imagens.
Nenhum grande jornal dos EUA publicou imagens de Gaddafi à beira da morte em sua primeira página. Dos 424 jornais pesquisados pelo Newseum, um museu de jornalismo de Washington, apenas cerca de 25 publicaram na primeira página imagens de Gaddafi morto ou à beira da morte.
Contrastando com isso, os jornais londrinos Daily Telegraph, Guardian e Sun espalharam imagens sinistras em suas primeiras páginas. O site do Guardian na Internet contrabalançou o fato com um editorial intitulado 'Mesmo Muammar Gaddafi merecia uma morte privada.'
O Corriere della Sera, de Milão, publicou uma foto de Gaddafi morto, com sangue escorrendo por seu peito nu. O De Morgen, em Bruxelas, cobriu sua primeira página com uma imagem dele agonizante, com a frase 'o povo me ama'.
Os jornais alemães foram mais discretos que a TV ZDF, mostrando poucas imagens sangrentas do ex-ditador. As páginas de frente francesas se dividiram igualmente entre a discrição e o desrespeito.
O Le Monde, de Paris, publicou em sua segunda página uma foto pequena, em preto e branco, do corpo seminu de Gaddafi exposto em Misrata, enquanto o El País, de Madri, exibiu a mesma foto colorida e em tamanho grande em sua primeira página.
(Reportagem de Tom Heneghan e Peter Apps)

Efe
Do "tudo está nos livros" se passou para o "tudo está na internet"



Violeta Molina Gallardo
Da Efe
O imediatismo e a democratização da sociedade da informação fez com que a internet se transformasse na ferramenta imprescindível para consultar qualquer dúvida. Do "tudo está nos livros" se passou para o "tudo está na internet", que surge como mestre, nem sempre confiável, de todas as matérias.
A internet mudou nossa forma de comunicação, de aprender e inclusive de responder aos problemas. As possibilidades que a rede oferece para armazenar e divulgar conhecimento a transformaram no recurso de referência para buscar as respostas a nossas perguntas, por mais diversas que possam ser.
Desde saber quantas calorias tem um melão de cinco quilos à solução de um teorema matemático passando por como reconhecer a entrada de um filho na adolescência, como sair de uma situação comprometedora na mesa, como montar uma fazenda de formigas ou quais são os sintomas do sarampo... Centenas de bilhões de perguntas encontram resposta na rede mundial de computadores.
"Muitas vezes quando você entra na internet o que procura é a resposta para algo. As pessoas demandam tudo o que for prático, aquilo que explique como fazer algo. Quando você utiliza um buscador como o Google, a maioria das vezes é para encontrar a resposta para um por que", explicou Macarena Muñoz, profissional do portal Practicopedia.
Com a explosão revolucionária dos buscadores, com o Google como rei indiscutível, se passou do "tudo está nos livros" para o "tudo está na internet", o que representa uma veloz democratização do conhecimento.
Efe
Com uma densidade crescente - que tende ao infinito - de informação, os buscadores surgiram na rede como ferramenta imprescindível
Agora, de forma paralela à publicação de um vasto conteúdo, se instalaram também o desconcerto na hora de selecionar a informação apropriada e o perigoso inconveniente que nem tudo o que está na rede é verdade.
"Mais do que um meio respeitado, ela é fácil, cômoda, rápida. Você entra na internet e em meio minuto já tem várias respostas para suas perguntas. É mais respeitado um livro que fale sobre um tema específico, mas a rede é o mais imediato e as pessoas tem pressa", diz Macarena.
A neutralidade da internet, ou seja, seu caráter de acesso aberto e sem limites, contribuiu para que se transforme em um armazém mastodôntico de conteúdos.
Com essa densidade crescente - que tende ao infinito - de informação, os buscadores surgiram como ferramenta imprescindível para mergulhar e encontrar o dado ansiado.
O acerto de Larry Page e Serguei Brin na hora de projetar e iniciar o Google se traduziu em um sucesso sem precedentes que desbancou os concorrentes. Sua empresa é hoje um empório que não só possui a ferramenta de busca mais utilizada, mas compete em dezenas de frentes.
Mas chegou um momento no qual o volume da rede alcançou tal aparência que os buscadores também não são suficientes nem eficientes para localizar a informação idônea.
Efe
A neutralidade da internet, ou seja, seu caráter de acesso aberto e sem limites, contribuiu para que se transforme em um armazém mastodôntico de conteúdos
Além disso, ao incluir enlaces patrocinados por empresas, os fins comerciais se intrometem nos resultados que oferecem, em cuja ordem de aparição também interferem critérios que vão desde as visitas que recebe um site até o código fonte que a faz funcionar.
Até que os buscadores resolvam estes inconvenientes - o Google acaba de lançar o botão "+1" para incluir as recomendações dos usuários nos resultados de busca como garantia de qualidade de conteúdos -, os foros continuarão sendo uma ferramenta alternativa muito utilizada pelos internautas para encontrar respostas personalizadas a suas dúvidas.
Um exemplo paradigmático é o caso de www.forocoches.com, um espaço concebido para dialogar sobre automoção que foi ampliando as temáticas de que trata.
E com o espírito de resolver dúvidas nasceu o Yahoo! Respostas, onde usuários anônimos compartilham seu conhecimento para o benefício da comunidade - como a Wikipedia - e, sobretudo, de quem faz a pergunta.
Para reduzir o ruído gerado nas buscas e oferecer maior rigor também surgiram portais práticos que dão instruções diversas. Entre eles, o espanhol Practicopedia, que ensina com vídeos desde como agir depois de um furacão a como criar um grupo secreto no Facebook, passando por como colocar uma lente de contato ou como preparar um fideuá (prato típico da cozinha valenciana).
A profissional destaca que os temas de "candente atualidade" têm muita audiência - como aconteceu, por exemplo, com a gripe A -, mas destaca que os gostos do público são inescrutáveis. Às vezes é "inexplicável" que um vídeo sobre como fazer uma trança de raiz tenha um grande número de visitas.
Segundo Macarena Muñoz, é imprescindível para que um conteúdo tenha sucesso que seu estilo seja direto e rápido: "As pessoas não querem encontrar um manual de instruções denso, quer que lhe digam em três ou quatro passos como resolver o problema".

MATHEUS MAGENTA
ENVIADO ESPECIAL A TERESINA




Lençóis e fronhas usados com logotipos de 16 instituições de saúde do país são vendidos em lojas de tecidos de Teresina, no Piauí. "Você quer de hotel, motel ou hospital?", perguntou à Folha um vendedor da loja Capital dos Retalhos. A reportagem comprou anteontem 7 kg (por R$ 18 cada) de lençóis e fronhas. O material é vendido nas mesmas prateleiras de outros tecidos e malhas sem logomarcas.

Roupa de cama usada continuamente em instituições de saúde é considerada lixo hospitalar após o descarte e precisa ter destinação específica.
A comercialização de materiais do gênero é proibida, diz a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e pode trazer riscos à saúde, de acordo com médicos.
Na sexta-feira passada, a Folha encontrou tecidos com marcas de hospitais dos EUA à venda em uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco. Dias antes, a Receita Federal havia apreendido peças semelhantes em carga de lixo hospitalar também de origem americana.
Desde então, autoridades começaram a agir para tentar tirar de circulação o material. Quatro lojas já foram fechadas em Santa Cruz do Capibaribe por venda irregular de lençóis de hospitais americanos, uma delas ontem. Ainda em Pernambuco, o governo recolheu ontem lençóis importados dos EUA que estavam sendo usados no Hospital Regional Belarmino Correia, na cidade de Goiana.
Na Bahia, a polícia apreendeu 830 kg de roupas de pacientes, jalecos e lençóis em uma loja de Ilhéus. Em algumas peças havia a inscrição "infectante". O lixo hospitalar era vendido na loja Agreste Tecidos. O dono não foi achado. O filho dele prestou depoimento, mas não revelou detalhes do fornecedor. O advogado da loja não foi localizado ontem pela Folha.
João Brito/Folhapress
Lençóis usados de hospitais brasileiros são vendidos a quilo em lojas de Teresina, em Piauí
Lençóis usados de hospitais brasileiros são vendidos a quilo em lojas de Teresina, em Piauí
'NOVO'
Em Teresina, os produtos são comercializados como novos, mas alguns deles estavam sujos. A loja, no centro da cidade, emitiu um recibo para 7 kg de "lençóis de hospital". A Folha voltou ao local ontem para obter dados sobre o fornecedor, mas o local estava fechado em razão de um feriado estadual.
A reportagem também comprou um lençol com a inscrição da Secretaria de Saúde de Santa Catarina numa loja no bairro Parque Piauí, ainda em Teresina.
Adquirido por R$ 9, o produto estava num saco em meio a outros lençóis e retalhos. O dono da loja Polo Malhas, que não quis se identificar, disse que comprou o material em São Paulo.
'BARATO'
A Folha também localizou clientes que compraram lençóis hospitalares na mesma loja, por R$ 5. Eles dizem ter comprado o material por causa do baixo preço, que tem, no mínimo, metade do valor do outro tipo de lençol barato vendido na mesma loja. Os materiais têm logotipos da Faculdade de Medicina de Marília e do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto, no interior paulista.
Os lençóis têm aparência gasta, com a tintura desbotada após várias lavagens.
Editoria de Arte/Editoria


A Receita Federal aguarda a chegada de mais 14 contêineres dos Estados Unidos encomendados pela mesma confecção de Santa Cruz do Capibaribe que importou 46 toneladas de lixo hospitalar retidas nesta semana no porto de Suape, em Pernambuco. A informação é da reportagem de Fábio Guibu publicada na edição deste sábado da Folha.

Leo Caldas/Folhapress
Confecção em Santa Cruz do Capibaribe, onde reportagem da Folha encontrou material
Confecção em Santa Cruz do Capibaribe, onde reportagem da Folha encontrou material
Os contêineres estão em um navio e deverão chegar em uma semana, segundo o inspetor da alfândega da Receita Federal local, Carlos Eduardo de Oliveira. O conteúdo ainda é desconhecido e a empresa exportadora pode fazer essa declaração até cinco dias antes de o navio atracar em seu destino.
A confecção que importou os contêineres, cujo nome ainda não foi divulgado, já adquiriu oito carregamentos neste ano dos Estados Unidos.
Os dois últimos foram apreendidos depois que a Receita Federal desconfiou do valor da nota. Ao inspecionar, descobriu se tratar de lixo hospitalar.

Editoria de Arte/Folhapress

A consulesa dos EUA para o Nordeste, Usha Pitts, disse nesta quinta-feira, em Recife, que a exportação de produtos usados, inclusive materiais hospitalares, é um negócio legal e multimilionário nos Estados Unidos.



Entretanto, ela afirmou que, no caso do material encontrado há uma semana no porto de Suape (PE), há uma investigação específica em curso para verificar a legalidade do negócio. Pitts declarou que a indústria de reciclagem americana segue normas de limpeza pré-estabelecidas.
Ainda segundo ela, a aduana federal nos EUA controla prioritariamente as mercadorias e pessoas que entram no país, e não o que é exportado. "Essa é a responsabilidade primária deles", disse.
Na semana passada, a Receita Federal apreendeu em Suape dois contêineres com 46 toneladas de lixo hospitalar vindos dos EUA. Entre lençóis sujos com nomes de hospitais americanos, havia seringas, luvas e cateteres usados, destinados a uma confecção de Santa Cruz do Capibaribe, a Império do Forro de Bolso.
Três lojas da mesma empresa foram interditadas pela Vigilância Sanitária, que encontraram em seus depósitos lençóis e peças de roupas manchadas com nomes de hospitais americanos.
A consulesa disse que esses hospitais já foram contatados pelo FBI e que alguns responderam aos questionamentos. Ela não informou, no entanto, quais foram as respostas.
O adido do FBI no Brasil, Richard Cavalieros, que estava com Pitts na entrevista e veio a Recife para acompanhar as investigações das polícias Federal e Civil, confirmou que a carga apreendida em Suape foi exportada pela empresa americana Texport, com sede em Carolina do Sul.
Cavalieros disse que a empresa também já foi contatada, mas que ainda não respondeu ao FBI. Segundo ele, as perícias feitas até agora pelo Instituto de Criminalística não encontraram sinais de resíduos biológicos no material apreendido em uma das lojas da Império do Forro de Bolso, em Caruaru (a 136 km de Recife).

ELIANE TRINDADE
ENVIADA ESPECIAL A TAUBATÉ




Terminou por volta das 21h30 quinta-feira o júri de três médicos acusados por homicídio doloso (intencional) em Taubaté (140 km de SP). Eles foram condenados a 17 anos e seis meses de prisão, podendo recorrer em liberdade. O julgamento começou na segunda-feira (17).
Com camisetas, amigos apoiam médicos durante júri em Taubaté
Taubaté (SP) tinha central de rins para ricos, diz promotor
O urologista Rui Noronha Sacramento, o nefrologista Pedro Henrique Torrecilhas e o neurocirurgião e legista Mariano Fiore Júnior foram considerados culpados por utilizar diagnósticos falsos de morte encefálica para extrair rins de quatro pessoas em 1986. Eles negam.
O promotor Marcio Augusto Friggi de Carvalho definiu o trabalho do grupo como uma central de remessa de rins para pacientes ricos de São Paulo.
Miguel da Silva, Alex de Lima, Irani Gobo e José Faria Carneiro, vítimas de traumas ou aneurismas cerebrais, tiveram seus rins extirpados em 1986, em Taubaté.
Os réus não responderam por tráfico de órgãos, mas por apressar ou contribuir para a morte dos pacientes. A Promotoria usa laudos do Conselho Regional de Medicina, que, segundo o promotor, concluíram que não há elementos suficientes para atestar que os pacientes estavam com morte encefálica.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress



PORTAL MTV
Sob o comando de Marcelo Adnet, o VMB 2011 aconteceu nesta quinta-feira. Com três prêmios - Revelação, Melhor Disco e Melhor Música - o rapper Criolo se consolida de maneira definitiva no cenário nacional. O rapper paulistano Emicida levou os prêmios de Artista do Ano e Clipe do Ano, pelo vídeo da música 'Então Toma'. O hit do ano, decidido por votação da audiência da MTV, ficou para 'Me Acorde pra Vida', do grupo teen CW7. 
Neste ano, o VMB foi diferente de todas as outras edições da história da MTV. Cerca de 40 artistas fizeram parcerias inusitadas em sete shows que misturaram gêneros, estilos e vozes em três palcos simultâneos. Miranda, o produtor musical do VMB, explicou que a logística para fazer os artistas tocarem ao mesmo tempo em três estúdios diferentes foi "quase um milagre". 
E para quem perdeu tudo isso, a MTV tem uma programação especial com diversas reprises de todos os programas. Confira as datas e horários abaixo.
Sexta-feira
13h30 - Aquecimento VMB
14h30 - VMB 
16h30 - VMB Extra 
22h30 – VMBb – inédito 
23h30 - VMB
01h30 - VMB Extra
Sábado
12h - Aquecimento VMB
13h - VMB 
15h - VMB Extra
15h30 - VMBb
21h - VMB
23h - VMB Extra
23h30- VMBb
Domingo
14h - Aquecimento VMB
15h - VMB 
17h - VMB Extra
17h30- VMBb
22h - VMB
00h30- VMBb
Segunda-feira
14h - VMB
16h- VMBb
00h30 - VMB
Terça-feira
21h - VMBb
Quarta-feira 
20h - VMB
Quinta-feira
14h - VMBb
15h - VMB





PORTAL MTV
O hip hop dominou o VMB 2011, que aconteceu nesta quinta-feira (20), em São Paulo. Com três prêmios - Revelação, Melhor Disco e Melhor Música - o rapper Criolo se consolida de maneira definitiva no cenário nacional. O rapper paulistano Emicida levou os prêmios de Artista do Ano e Clipe do Ano, pelo vídeo da música 'Então Toma'. O hit do ano, decidido por votação da audiência da MTV, ficou para 'Me Acorde pra Vida', do grupo teen CW7. 
O troféu de Aposta da MTV para este ano ficou com a banda carioca Tono e o troféu de Melhor Capa foi para a cantora Tiê, pela ilustração do álbum 'A Coruja e o Coração' criada pela artista Rita Wainer. Nas categorias de voto popular, a Banda Uó levou o prêmio de Webclipe com o vídeo 'Shake de Amor', e os Avassaladores ficaram com o prêmio de Webhit pelo vídeo 'Sou foda'. A audiência da MTV escolheu ainda a cantora Lady Gaga como Artista Internacional. 

A música não para
Neste ano, o VMB foi diferente de todas as outras edições da história da MTV. Cerca de 40 artistas fizeram parcerias inusitadas em sete shows que misturaram gêneros, estilos e vozes em três palcos simultâneos. Miranda, o produtor musical do VMB, explicou que a logística para fazer os artistas tocarem ao mesmo tempo em três estúdios diferentes foi "quase um milagre". 
O primeiro show foi bombástico. No palco principal, Nação Zumbi e Seu Jorge. No palco B, Emicida e Macaco Bong. No palco C, Guizado e um grupo de metais. Eles tocaram, ao mesmo tempo, a música 'Você e eu, eu e você', do Tim Maia, enquanto o rapper Emicida percorria os três palcos fazendo um freestyle que levantou o público presente nos estúdios Quanta, em São Paulo.
Se a primeira combinação inusitada foi do rap à MPB, o segundo show veio um pouco mais homogêneo com a apresentação conjunta de Nx Zero e Rancore no palco principal. Juntos, eles fizeram um pout pourri de 'Só Rezo', do Nx, com 'Jeito Livre', faixa do Rancore que concorria a 'Hit do Ano'. Antes mesmo de acabar a apresentação, Di Ferrero correu pro palco B para, ao lado dos britânicos do 'One Night Only - a atração internacional do VMB - tocar 'Can You Feel It Tonight', um dos principais temas publicitários da Copa 2010.
Veja a entrevista com NX Zero:
A sequência da apresentações entre palcos na noite prosseguiu com a aparição de Tiê e Digão, do Raimundos, que chamaram ao palco principal o tremendão Erasmo Carlos e o músico Marcelo Jeneci para tocarem 'Preciso Encontrar um Amigo'. Do outro lado do estúdio Quanta, no palco B, Arnaldo Antunes e Mallu Magalhães tocavam simultaneamente.

Laura Lavieri, Erasmo Carlos e Marcelo Jeneci subiram ao palco juntos
A música não parou no VMB. Adiante veio o duo mais esperado da noite, com o consagrado Criolo ao lado do ícone da tropicália, Caetano Veloso. A dupla tocou a premiada canção 'Não Existe Amor em SP', do 'Disco do Ano', 'Nó Na Orelha', de Criolo.

Caetano Veloso e Criolo tocaram no VMB
No quinto show do VMB, Marcelo Camelo, um dos indicados a Artista do Ano, tocou 'Ô Ô' apoiado pela banda Hurtmold, que gravou os arranjos do disco 'Toque Dela'. O show prosseguiu com uma improvisação de rap de Marcelo D2 e a banda de seu filho, 'Start', no palco B, e com o trio de rap feminino Lurdez da Luz, Flora Mattos e Karol Conká.

Marcelo Camelo tocou no palco principal do VMB
O rap coletivo terminou e deu espaço para uma mistura de gerações da MPB. Marina Lima e Edgard Scandurra dividiram o palco com Barbara Eugênia, Karina Buhr, Nina Becker e Tulipa Ruiz. Os seis tocaram 'Pra Começar', de autoria de Marina Lima. A combinação veio pouco mais de um mês após o lançamento do disco 'Literalmente Loucas', tributo à Marina com participação das quatro cantoras da nova geração que estiveram no show.
Para encerrar, o VMB 2011 recebeu o show mais gay, brega e dançante da noite. Garotas Suecas e Gaby Amarantos, bombadões sósias de Jacaré (É o Tchan), e os 'alokas' da Banda Uó apresentaram nos palcos A, B e C, respectivamente, uma mistura dos hits 'Banho de Bucha', do Garotas; 'Shake de Amor', da Banda Uó; e 'Xirley', de Gabi Amarantos. Foi demais!
A premiação
Apesar de não concorrer em nenhuma categoria, o Restart subiu ao palco para apresentar prêmio de Melhor Música, o primeiro da noite. Sem ressentimentos por não particiar da votação deste ano, os garotos ressaltaram a diversidade da música brasileira e aproveitaram para promover a votação do Restart no European Music Awards (EMA), prêmio da MTV europeia que indicou o grupo na categoria World Wide Acts Latin America. O vencedor da categoria Melhor Música foi o rapper Criolo, o artista mais premiado da noite.
Veja abaixo a entrevista com o Restart:
A apresentadora Adriane Galisteu, que já apareceu em diversas capas (de revistas) ao longo de sua carreira, subiu ao palco para apresentar o segundo prêmio da noite, Melhor Capa. O prêmio foi para a cantora Tiê, pela capa do disco 'A Coruja e o Coração', criada pela artista Rita Wainer.
Veja abaixo a entrevista com Adriane Galisteu:
Os humoristas do Pânico Rafael Cortez e Carioca, interpretando Jô Suado, fizeram uma performance ao vivo no palco do VMB para apresentar o Clipe do Ano, a terceira categoria da noite. Com o vídeo de 'Então Toma', o rapper Emicida levou seu primeiro prêmio da MTV. 

'Jô Suado' entrega prêmio para Emicida
Os prêmios 'lado B' do VMB B também tiveram destaque na premiação do VMB. Dani Calabresa e Gui Santana, interpretando Hebe Camargo e Zeca Camargo, deram à banda Fresno o prêmio de Clipe Mais Molhado.
A musa do axé Claudia Leitte e o ex-BBB e agora deputado federal Jean Willys ficaram responsáveis por anunciar o prêmio de Revelação do VMB 2011. Seguindo o tom do hip hop, o rapper Criolo foi o que recebeu mais votos da Academia VBM e subiu novamente ao palco para buscar seu troféu.
Em um dos momentos mais divertidos da noite, Adnet explicou o que é um webhit e apresentou o vídeo da diva da web Luisa Marillac na piscina, que apresentou, ao lado de PC Siqueira, os indicados a Webhit. Já no palco, PC Siqueira apareceu molhado para entregar o prêmio a Vitinho 'Sou Foda. 
O casal mais fofo da MTV, Dani Calabresa e Marcelo Adnet, fez uma homenagem a grandes estrelas da música pop subindo ao palco com fantasias de Katy Perry e Joe Calderone, o alterego masculino de Lady Gaga. Eles entregaram o troféu ao grupo Tono, vencedor da categoria Aposta. Enquanto isso, no 'lado B' do VMB, a aspirante a atriz Tatá 'Roxanne' Werneck fez sua hilária apresentação musical, confundido Raul Seixas com Raul Gil.

Adnet e Dani vestidos de Joe Calderone e Katy Perry
O prêmio de Artista Internacional do VMB, conquistado pela cantora Lady Gaga, foi apresentado pela modelo Carol Trentini e por Lucas, atacante do São Paulo. O apresentador Didi Effe viajou para o exterior para entregar o troféu à cantora, e um vídeo foi exibido mostrando as peripécias de Didi na gringa. 
O Hit do Ano, uma das categorias mais esperadas da noite, foi apresentado por Michel Teló, com participação especial de Luan Satanna e Paula Fernandes no telão, dando dicas sobre como criar um grande hit. Os meninos do CW7 levaram o prêmio pela música 'Me Acorde pra Vida', na disputada categoria de voto popular. 
A musa do Acesso MTV, MariMoon, fez uma divertida apresentação em parceria com a mocinha do Google Translator. A Banda Uó levou o prêmio pelo vídeo de 'Shake de Amor', em uma competição disputada voto a voto com os outros concorrentes da categoria. Enquanto isso, no estúdio B, Zé do Caixão e Paulo Tiefenthaler anunciaram que Fake Number levou o prêmio 'B' de Melhor Fade Out. 
O Melho Disco, uma das principais categorias da noite, foi apresentada pela bela Ellen Jabour, modelo e apresentadora da MTV. Com o aclamado 'Nó Na Orelha', o rapper Criolo foi mais uma vez premiado, ganhando o terceiro troféu da noite.

Criolo recebe seu terceiro prêmio da noite, o de 'Melhor Disco'
Para fechar a noite com chave de ouro, o lutador Anderson Silva e a modelo transexual Lea T ficaram responsáveis pela apresentação dos indicados a Artista do Ano, aqueles que mais se destacaram e evoluíram desde o último VMB. O rapper Emicida, que já havia levado o VMB por Melhor Clipe, venceu e consolidou o VMB 2011 como o 'VMB do hip hop'.
Humor
Mesmo em um VMB dominado pela música, o humor não poderia ficar de fora da premiação. Um dos palcos da festa deste ano recebeu o VMB B, o 'lado B' do VMB, apresentado pelo humorista Bento Ribeiro e transmitido exclusivamente pela internet. O VMB B promoveu uma votação paralela, com quatro categorias inovadoras: Melhor Clipe Com Pessoas Andando, Clipe Mais Molhado do Ano, Melhor Fade Out em Clipe Melhor Figuração em Clipe Nacional, Melhor Nome de Banda com Letras e Números. 

Humor tomou conta do palco do VMB B
Ao longo de toda a premiação, o palco do VMB B contou com a participação dos humoristas da MTV e recebeu performances de Tatá Werneck, Dani Calabresa, Paulinho Serra, Gui Santana, e também entradas ao vivo de Marcelo Adnet. Toda essa festa foi apresentada por Bento Ribeiro.
Veja abaixo a lista dos vencedores do VMB 2011:
Artista do Ano - Emicida
Melhor Disco - 'Nó na Orelha', Criolo
Melhor Música - 'Não Existe Amor em SP', Criolo
Clipe do Ano - 'Então Toma', Emicida
Hit do Ano - 'Me Acorde pra Vida', CW7
Revelação - Criolo
Webclipe - 'Shake de Amor', Banda Uó
Melhor Capa - 'A Coruja e o Coração', Tiê
Aposta - Tono
Webhit - 'Sou Foda', Vitinho
Artista Internacional - Lady Gaga

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