março 2022

Não é segredo que os desenhos animados da Disney e seus heróis ajudaram a moldar a vida de muitos. Alguns dos personagens animais mais adoráveis, com olhos grandes e sorrisos gentis, nos ensinaram a ser amorosos, generosos e corajosos. Portanto, não é de admirar por que tantas pessoas desejam ver seus amigos peludos favoritos como criaturas animadas coloridas.

Uma artista, Isa Bredt, uma ilustradora holandesa de 23 anos, torna isso possível. Ela é a autora por trás da famosa conta do Instagram chamada "Pet Disneyfication". Desde 2014, ela transforma fotos de animais de estimação das pessoas em ilustrações da Disney, e é um nível totalmente novo de fofura.

Coletamos alguns dos melhores desenhos de gatos, cachorros, coelhos e muito mais de sua conta.


“Disneyfication” ("Disneyficar" em tradução livre) é um termo que tem sido usado por sociólogos para descrever a transformação de coisas ou ambientes para se assemelhar aos parques e resorts temáticos de Walt Disney. Nesse caso, são nossos amados animais de estimação que são transportados para o mundo da animação semelhante à Disney, e é realmente encantador.

Isa Bredt sempre teve uma paixão por animais e arte, então foi um prazer combinar os dois e se tornar uma retratista de animais de estimação. Segundo seu site, suas maiores inspirações são os antigos trabalhos animados em 2D da Disney, Dreamworks e Don Bluth. “Nos meus retratos, tento capturar o espírito de um animal, com o toque de que eles parecem que podem estrelar seu próprio filme de animação”, escreveu ela.


Ela desenha desde muito jovem e começou a compartilhar seu trabalho no Reddit aos 16 anos. Depois disso, o projeto cresceu muito rápido.


Quando perguntada sobre sua parte favorita do processo, Bredt revelou que é o início do desenho: “Olhando para todas as fotos, encontrando coisas que tornam um animal especial e depois fazendo o esboço inicial. Adoro analisar quais características são exclusivas do animal de estimação que estou desenhando.”

Seu trabalho é realmente mágico e admirado por muitos: “As pessoas são tão doces! Especialmente se eu fiz um retrato de um animal de estimação que infelizmente faleceu, as pessoas me mandam as mensagens mais gentis, dizendo que o desenho trouxe lágrimas aos olhos. Ou que os ajudou a se curar porque as fotos de seu animal de estimação os fizeram chorar, mas o retrato os fez sorrir.”



Bredt não trabalha apenas com base em encomendas, mas também faz seus próprios projetos, como fazer sua mágica em nossos animais favoritos do Instagram ou em qualquer amigo peludo que a inspire. Além disso, ela começou a Disneyficar animais de abrigos como forma de retribuir. Embora ela não se lembre exatamente como teve a ideia, ela definitivamente queria usar sua plataforma para algo bom.



“Acho que foi enquanto navegava em um site de abrigo (o site de onde adotei meus gatos) e desejei poder ajudar os animais que estavam no abrigo há mais tempo, de alguma forma”, Revela a artista. “Mas também é possível que um dos meus seguidores tenha recomendado uma vez e eu estou apenas levando crédito injusto haha! De qualquer forma, eu queria fazer algo para ajudar.”



Embora a ilustradora não tenha certeza se ajuda todos os animais de abrigo que desenha, ela contribuiu para melhorar algumas de suas vidas. “Há apenas dois casos em que sei que meu retrato realmente funcionou: Diesel, um cachorro que foi adotado porque o abrigo adicionou meu desenho à sua página de adoção”, disse Bredt. “E Benji, um cachorro traumatizado demais para ser adotado por uma família normal. O abrigo teve que arrecadar dinheiro para levá-lo a um santuário, mas um pit bull assustado não é muito popular, infelizmente, então apresentá-lo na minha página realmente os ajudou a atingir seu objetivo.”



Isa Bredt nos deixa com algumas reflexões: “Dê um pouco de amor aos seus abrigos locais, eles sempre podem precisar de doações”.





















Mais informações em: Instagram / Pet Disneyfication / Patreon / Redbubble


Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona e da Escola de Exploração da Terra e do Espaço estão investigando as “Grandes Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento” (ou, na sigla em inglês, “LLSVPs”) – basicamente, duas bolhas gigantescas localizadas no manto da Terra, uma sob a África e outra abaixo do Oceano Pacífico – para tentar entender mais sobre…bem, sobre o que exatamente elas são.

Essas bolhas gigantes do nosso manto fazem jus ao adjetivo: ambas têm mais ou menos o tamanho médio de um continente e são cerca de mil vezes mais altas que o Monte Everest – vulgo “a maior montanha da Terra”. Diversos estudos já foram conduzidos sobre elas, mas poucos renderam informações muito contundentes: sabemos que elas são maleáveis e seus formatos são imprevisíveis e complicados, mas não sabemos como elas foram criadas ou chegaram à forma atual.

As LLSVPs – “bolhas” continentais posicionadas no manto da Terra – ainda intrigam diversos cientistas, que seguem estudando seu funcionamento e sua influência em eventos como terremotos e erupções (Imagem: Yuan/Li/Reprodução)

As teorias sobre isso também são várias – um estudo de 2021, conduzido por Qian Yuan, da universidade no Arizona, rege que elas podem ser restos do choque da “proto Terra” contra “Thea”, o corpo espacial que bateu contra nós e supostamente formou a Lua.

Agora, os mesmos autores lançam mão de um novo estudo, onde usam modelagem geodinâmica baseada em pesquisas anteriores para criar um modelo analítico das LLSVPs, obtendo mais informações por meio de observação simulada.

Os dois pesquisadores conseguiram descobrir algumas informações adicionais: as alturas de ambas as bolhas do manto dependem da viscosidade do material em volta delas, bem como suas respectivas densidades. É por isso, por exemplo, que a bolha da África é cerca de 1.000 km mais alta que sua contraparte oceânica, mas a bolha do Pacífico é mais estável e antiga.

“Nossos cálculos indicam que o volume inicial das bolhas não afeta suas alturas”, disse Yuan. “A LLVP africana teve um crescimento mais recente, dentro do tempo geológico”, adicionou Li. “Isso pode explicar a topografia mais elevada e o vulcanismo intenso na África oriental”.

Em termos práticos, pela bolha da África ser mais nova e mais instável, faz sentido que o terreno africano acima dela sofra com alterações mais severas de topografia. Em outras palavras: terremotos, vulcanismo…todas essas atividades geológicas podem ter um impacto acrescido na região – o aumento de tamanho das bolhas gigantes no manto da Terra também têm relação com os movimentos de placas tectônicas.

Não que as coisas sejam mais fáceis em sua “irmã”: o Oceano Pacífico é rodeado pelo chamado “Anel de Fogo”, uma área em formato de ferradura que começa na região da Nova Zelândia e vai até a falha submarina Peru-Chile. Tudo o que está dentro dessa “ferradura” também conta com alta atividade geológica – Tonga, onde uma recente explosão teve uma onda de choque tão poderosa que seu som cruzou o mundo duas vezes, está nessa área, por exemplo.

Ainda não sabemos os detalhes principais das bolhas gigantes no manto da Terra, mas o novo estudo traz mais detalhes sobre elas. O material foi publicado no Nature Geoscience.

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