março 2018

© Reprodução

Uma equipe de exploradores civis liderados pelo cofundador da Microsoft Paul Allen localizou os destroços do USS Juneau, um cruzador rápido americano que afundou durante a Batalha de Guadalcanal em novembro de 1942. Cerca de 700 marinheiros morreram no incidente – entre estes cinco irmãos, uma tragédia que acabou se tornando a maior perda incorrida em uma única família americana durante a Segunda Guerra Mundial.

O Juneau foi descoberto a 4,2 mil metros de profundidade, na costa das Ilhas Salomão, como reportado por um comunicado à imprensa publicado por Allen. Um submarino remotamente operado pelo time da Vulcan Inc. capturou vídeos dos destroços, que mostram um propulsor notoriamente bem preservado, um casco em mau estado e a inscrição com o nome do navio revelando a sua identidade.


O Juneau foi descoberto no Dia de São Patrício – uma bizarra coincidência considerando que o navio é mais conhecido pelos lendários irmãos irlandeses-americanos Sullivan – os cinco irmãos que morreram em conjunto com os demais 682 membros da tripulação do navio quando ele afundou em 13 de novembro de 1942 depois de ser dividido no meio por um torpedo japonês.

Geralmente, durante tempos de guerra, irmão eram designados a unidades diferentes para evitar este tipo de situação, mas os irmãos Sullivan firmemente recusaram servir a Marinha a não ser que estivessem no mesmo navio. Os irmãos, George, Francis, Joseph, Madison e Albert, viviam em Waterloo, Iowa, antes de se juntarem à Marinha, e a família deles é lembrada por ter que lidar com um dos maiores sacrifícios da Segunda Guerra Mundial. Um ano depois da tragédia, um navio contratorpedeiro americano foi nomeado em honra aos irmãos.

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Os cinco irmãos Sullivan. (Créditos: US National Archives)

“Nós certamente não planejamos encontrar o Juneau no Dia de São Patrício”, diz Robert Kraft, diretor de operações suboceânicas para Paul Allen, em um comunicado. “As variáveis desta busca são grandes demais”.

O cruzador rápido de classe Atlanta possuía menos de um ano quando afundou, um mandato curto que foi finalizado algumas horas depois de ter lutado em um dos mais cruciais engajamentos da Segunda Guerra Mundial, a batalha naval de Guadalcanal.

Depois de ser atingido por um torpedo japonês, o danificado Juneau se juntou a uma pequena frota de navios americanos sobreviventes que se dirigiam ao sudeste. Em um registro do Waterloo-Cedar Falls Courier, um segundo torpedo atingiu o navio por volta das 11h da manhã, acertando quase que no mesmo lugar que o primeiro, partindo o Juneau pela metade. O navio inteiro sumiu depois de aproximadamente meio minuto, afundando até a base do oceano pacífico.

“Eu vi onde o Juneau estava. A única coisa visível eram tremendas nuvens negras e cinzas de fumaça”, relatou o Tenente Roger O’Neil, um soldado médico que estava no convés do USS San Francisco quando o incidente aconteceu. “Os homens me disseram que o Juneau pareceu explodir instantaneamente e pareceu ter quebrado em dois, cujos segmentos afundaram em 20 segundos... O sinaleiro na ponte de comando do Helena estava no processo de receber uma mensagem do Juneau enquanto observava o sinaleiro deste navio, e reporta que o sinaleiro foi atirado cerca de dez metros para o alto".

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O USS Juneau no porto de Nova York em 11 de fevereiro de 1942. (Créditos: US National Archives)

O Juneau afundou com 687 homens a bordo, mas 115 membros da tripulação conseguiram escapar. O capitão do USS Helena, que estava no comando dos navios sobreviventes, decidiu se retirar do local, acreditando que uma operação de busca e resgate não era viável, e porque ele temia mais ataques dos japoneses. Tragicamente, o Helena transmitiu as coordenadas da última localização conhecida do Juneau para um avião B-17 que estava nas proximidades, mas a mensagem nunca chegou ao quartel general. Como resultado, nenhuma operação de busca e resgate foi enviada por muitos dias. Os homens foram deixados na água, sofrendo de exposição e exaustão – e precisando ter de lidar com tubarões, conforme reportam sobreviventes. O resgate chegou apenas oito dias depois, encontrando apenas dez sobreviventes.

Para proteger os destroços, a Venture Inc. não divulgou a exata localização do Juneau.

Via: Gizmodo

© Roger Askew/Oxford Union/Rex/Shutterstock 

Físico e matemático britânico, Hawking fez descobertas inovadoras na área da Cosmologia. Ele foi diretor de pesquisa do Centro de Cosmologia Teórica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Apesar de sofrer de uma condição rara e potencialmente fatal de esclerose lateral amiotrófica (ELA), ele fez contribuições significativas para a ciência, incluindo suas previsões revolucionárias sobre buracos negros. Conheça detalhes da vida, carreira e conquistas de Hawking

© Santi Visalli/Getty Images 

Nascido no dia 8 de janeiro de 1942, em Oxford, na Inglaterra, Hawking foi o primeiro dos 4 filhos de Isobel e Frank Hawking

© Bettmann/Getty Images 

Hawking frequentou a escola St. Albans e era um estudante regular que preferia gastar o tempo inventando coisas 

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Enquanto seu pai queria que ele estudasse medicina, ele decidiu seguir os caminhos da Matemática. Porém, como a University College, em Oxford, não possuía o curso, ele acabou escolhendo Físicana. Hawking se graduou em 1962 e, em seguida, começou um doutorado em Cosmologia na Trinity Hall, onde começou a trabalhar com o matemático Roger Penrose 

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Aos 21 anos, ele começou a desenvolver os sintomas da ELA - uma doença que desliga os nervos que controlam os músculos, dificultando a movimentação, o ato de engolir e eventualmente respirar. Ele foi confinado a uma cadeira de rodas e os médicos acreditavam que ele viveria por apenas mais dois ou três anos 

© Gilles Bassignac/Gamma-Rapho via Getty Images 

Em 1965, apesar de suas crescentes incapacidades físicas, ele se casou com Jane Wilde, com quem ele teve três filhos: Robert, Lucy e Timothy. O casal se separou em 1990 e se divorciou em 1995

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Em 1966, Hawking conseguiu seu diploma de doutorado e passou a trabalhar de perto com Penrose. Em 1968, tornou-se membro do Instituto de Astronomia em Cambridge. Ele começou a trabalhar no fenômeno dos buracos negros e postulou o que veio a ser conhecido como a segunda lei da dinâmica dos buracos negros

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Em 1974, Hawking se tornou um membro da Real Sociedade de Londres. Ao longo dos anos, ele recebeu vários prêmios, incluindo a Medalha de Eddington, a Medalha de Ouro de Pio XI, o Prêmio Dannie Heineman, o Prêmio Maxwell e o Prêmio Albert Einstein

© Craig Fujii/AP Photo 

Em 1979, foi nomeado professor lucasiano de Matemática na Universidade de Cambridge

© Alex Grimm/Reuters 

Com o tempo, sua condição médica se agravou ainda mais e ele perdeu a capacidade de se alimentar e falar

© Chris Martinez/AP Photo 

Após uma operação de traqueotomia, em 1985, Hawking perdeu a voz completamente. David Mason, um engenheiro de computação e o ex-marido da esposa de Hawking, personalizou um sintetizador de fala para o uso do cientista

© Leopold Nekula/Sygma via Getty Images 

Em 1988, Hawking publicou 'Uma Breve História do Tempo', que era uma versão simplificada da cosmologia das massas. O livro tornou-se um best-seller, vendendo mais de 10 milhões de cópias em 20 anos 

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Depois de se separar de sua primeira esposa, em 1990, Hawking casou-se com sua enfermeira Elaine Mason, em 1995. O casamento durou 11 anos e o casal se divorciou em 2006

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Em 1993, ele publicou uma coleção de ensaios e palestras denominados 'Buracos Negros, Universos-Bebês e Outros Ensaios'. Ele continha temas como termodinâmica do buraco negro e mecânica quântica

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Hawking apareceu como ele mesmo em vários shows e foi retratado e referenciado em várias obras de arte e publicações

Foto: Hawking posa ao lado do ator Jim Parsons de 'The Big Bang Theory' em Los Angeles, Califórnia, EUA

© Pallava Bagla/Corbis via Getty Images 

Entre 2001 e 2011, ele escreveu diversas obras sobre Cosmologia 

© Sheryl Nadler/Reuters 

Em 2007, Hawking entrou em um voo de gravidade zero em um Boeing 747, que decolou do Kennedy Space Center em Cabo Canaveral, Flórida, EUA

© Jason Lee/Reuters 

Em 2009, ele se aposentou como professor lucasiano de Matemática

© Evan Agostini/AP Photo 

Em 2010, ele co-escreveu um livro com Leonard Mlodinow intitulado 'O Grande Projeto'. Mais tarde, em entrevista para a ABC News, ele disse: 'Não se pode provar que Deus não existe, mas a ciência torna Deus desnecessário'

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O filme de 2014, 'A Teoria do Tudo', foi baseado no livro 'Viajar ao Infinito', escrito pela primeira esposa de Hawking, Jane Hawking. O filme estrelou Eddie Redmayne (esquerda) como Hawking, para o qual o ator ganhou um Oscar, um Prêmio Globo de Ouro e um Prêmio BAFTA

© Chip Somodevilla/Getty Images 

Foto: o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entrega a Medalha Presidencial da Liberdade a Hawking em 12 de agosto em Washington D.C., EUA

© Jemal Countess/Getty Images 

Em 2015, Hawking tornou-se parte das 'Iniciativas Inovadoras', um programa financiado pelo bilionário russo Yuri Milner para procurar sinais de vida pelo universo

© Joe Giddens/PA Archive/PA Images 

Em julho de 2017, Hawking recebeu um Doutoramento Honoris Causa do Imperial College London

© Frederick M. Brown/Getty Images 

Em 14 de março de 2018, Hawking morreu aos 76 anos de idade. Seus filhos, Lucy, Robert e Timothy, declararam: 'Estamos profundamente entristecidos pelo fato do nosso amado pai ter morrido hoje. Ele era um grande cientista e um homem extraordinário. O trabalho e o legado dele viverão durante muitos anos. Sua coragem e persistência inspiraram pessoas em todo o mundo'

Morre Hawking, o cientista mais popular desde Einstein 

A carreira de Stephen William Hawking (1942-2018), já seria fantástica para uma pessoa qualquer. Mas Hawking se agigantou ao contrariar a previsão dos médicos de que não sobreviveria a uma doença degenerativa rápida e mortal.

Seu pai, Frank Hawking, era médico, e sua mãe, Isobel Hawking, estudou filosofia, política e economia. Ambos se formaram pela Universidade de Oxford, onde viviam. Ele inglês, ela escocesa, o casal se conheceu logo após o início da Segunda Guerra Mundial, onde ela trabalhava como secretária e ele, médico.

Stephen foi o primeiro filho dos dois. Depois dele viriam duas irmãs, Philippa e Mary, e um irmão adotado, Edward. Em 1950, quando o jovem Hawking tinha 8 anos, Frank se tornou chefe da divisão de parasitologia do Instituto Nacional para Pesquisa Médica, e a família se mudou para St. Albans. Não tinham luxos e eram tidos pelos vizinhos e conhecidos como muito inteligentes e excêntricos.

Curiosamente, Stephen demorou a engrenar nos estudos. Aprendeu a ler tardiamente, aos 8 anos. Da infância, Hawking se lembra de sua paixão por trens de brinquedo e, mais tarde, aeromodelos. “Meu objetivo sempre foi construir modelos que funcionassem e que eu pudesse controlar”, contou o cientista, em sua autobiografia Minha Breve História, publicada em 2013.

Esse desejo de compreender como as coisas funcionam e controlá-las seria a motivação mais básica para perseguir uma carreira em física e cosmologia, segundo ele. Partiu para estudar física na Universidade de Oxford e estava namorando Jane Wilde, uma amiga de sua irmã, quando, em 1962, começou a sentir os primeiros sintomas de sua doença. Recebeu então o diagnóstico: esclerose lateral amiotrófica.

© Superinteressante stephen_hawking_site 

De progressão usualmente acelerada, ela é caracterizada pela crescente paralisia dos músculos, culminando com a incapacidade de respirar e a morte. O médico previu que Hawking não viveria mais três anos. Não haveria tempo sequer para concluir seu doutorado em física.

Stephen e Jane discutiram aquela situação terrível e decidiram manter o relacionamento. Tornaram-se noivos em 1964, o que, segundo o próprio Hawking, lhe deu “algo pelo que viver”. Casaram-se em 14 de julho de 1965. Tiveram um filho, Robert, em 1967, uma filha, Lucy, em 1970, e um terceiro filho,Timothy, em 1979. 

Hawking seguia desafiando o prognóstico médico. De forma jamais vista, a doença se estabilizou e entrou numa marcha lenta sem precedentes. Não que Hawking não tenha pago um alto preço, com a crescente perda de controle do corpo. Mas, surpreendendo a todos, o cientista conseguiu ter uma carreira e uma vida plenas. Mas obviamente a vida da família se tornava cada vez mais difícil. Os anos 1970 marcaram o auge da produção científica de Stephen. Ao fim da década, ele assumiria a cátedra lucasiana na Universidade de Cambridge – a mesma que havia sido ocupada por Isaac Newton séculos antes –, onde permaneceria por mais de três décadas, até se aposentar. E foi nessa mesma época que ele de fato encantou o mundo com sua pesquisa.

O maior feito científico do físico inglês foi demonstrar que os buracos negros não são completamente negros, e sim emitem uma pequena quantidade de radiação. Até então, pensava-se que esses objetos – normalmente fruto da implosão de uma estrela de alta massa que esgotou seu combustível – fossem literalmente imortais. Como nada consegue escapar de seu campo gravitacional, inclusive a luz, o futuro do cosmos tenderia a ter somente buracos negros gigantes, que permaneceriam para todo o sempre.

Contudo, ao combinar efeitos da mecânica quântica à relatividade geral, Hawking descobriu que a energia do buraco negro poderia “vazar” lentamente na forma de radiação. Com isso, ao longo de zilhões de anos, até mesmo esses parentemente indestrutíveis objetos tendem a deixar de existir.

Se Hawking cativou os físicos com essa previsão surpreendente – que só não lhe valeu um Prêmio Nobel pela dificuldade extrema de detectar a sutil radiação emanada de um buraco negro –, ele conseguiu capturar com igual habilidade a imaginação do público, com vários livros de divulgação científica, a começar pelo bestseller Uma breve história do tempo, de 1988.

A imagem do “gênio preso a uma cadeira de rodas que se comunica por um sintetizador de voz” era irresistível demais para a mídia, e Hawking soube usar sua fama em favor de causas importantes, como a defesa dos direitos dos deficientes físicos ou a advocacia da exploração espacial. De forma igualmente surpreendente, tornou-se um ícone da cultura pop.

Em 1992, Hawking participou, como ele mesmo, de um episódio da série de TV Jornada nas estrelas: A nova geração. Numa cena muito interessante, ele aparece jogando pôquer com Isaac Newton, Albert Einstein e o androide Data, um dos personagens principais do programa. Dois anos depois, o grupo Pink Floyd inclui trechos de falas do sintetizador de Hawking na música “Keep talking”. Em 2007, em comemoração aos seus 65 anos, o físico faz um voo parabólico em avião para experimentar a mesma ausência de peso que se sente no espaço. E em 2012 ele fez uma ponta num episódio da série de comédia americana The Big Bang Theory.

Essa cortina de fama, contudo, não conseguia esconder as dificuldades de Hawking na vida pessoal. Ao final da década de 1970, Jane, compreensivelmente, se apaixonou por um organista de igreja que se tornara amigo da família, Jonathan Hellyer Jones. A relação passou muito tempo num estágio platônico e acabou evoluindo com a aceitação de Hawking. Diz Jane que ele concordou, “contanto que eu continuasse a amá-lo”. No fim, o casamento acabou chegando ao fim depois que o cientista acabou se apaixonando por Elaine Mason, uma das enfermeiras que lhe prestavam cuidados. Hawking casou-se pela segunda vez em 1995, e o novo relacionamento durou até 2006. Houve rumores de que Elaine o agredia, mas Stephen jamais quis prestar queixa, deixando a situação no ar. “Meu casamento com Elaine foi apaixonado e tempestuoso. Tivemos nossos altos e baixos, mas o fato de Elaine ser enfermeira salvou minha vida em diversas ocasiões”, resumiu, em sua autobiografia.

Apesar da fama, Hawking nunca gostou de discutir seus problemas pessoais em público, e durante todo esse período, não houve exceção. Em compensação, sua celebridade pode tê-lo levado a violar um dos mais básicos princípios do comportamento acadêmico: não se deve fazer afirmações extraordinárias sem evidências igualmente extraordinárias.

Em 2004, o pop-star britânico anunciou ter solucionado um dos mais intrigados problemas ligado à física de buracos negros, o chamado “paradoxo da informação”. É basicamente a ideia de que a informação codificada no interior das partículas que caem no buraco negro é destruída e desaparece do Universo para sempre. Os físicos consideram isso paradoxal porque as leis físicas funcionam justamente em razão das condições anteriores do sistema. Se você parte de um estado “desinformado”, não há como aplicar as teorias sobre ele para saber o que acontece depois ou determinar o que ocorreu antes.

Ao dizer que teria resolvido o dilema, Hawking chamou a atenção dos físicos do mundo inteiro. Mas ele nunca apresentou cálculos que demonstrassem isso. Dez anos depois, em 2014, repetiu a dose, dizendo ter concluído que buracos negros podem nem existir.

Mais uma vez um choque: a imensa maioria dos cientistas já estava convencida de que esses fenômenos são reais, depois de estudá-los a fundo – embora só por meio de equações. Mas Hawking de novo não apresentou o devido embasamento matemático para demonstrar sua conclusão bombástica.

A situação é perfeitamente compreensível, dada a extrema dificuldade que Hawking tinha para se comunicar. Só o fazia por meio de um computador, que traduzia pequenos movimentos da bochecha em letras e palavras, que então são expressas por meio de um sintetizador de voz. Imagine a dificuldade do cientista em desenvolver suas ideias, altamente matemáticas, valendo-se apenas de sua mente para proceder com os cálculos. É natural que o pesquisador tenha passado o fim da vida desenvolvendo apenas artigos sumários, na esperança de que outros fisgassem as ideias e as desenvolvessem mais concretamente.

Fora do âmbito acadêmico, Hawking também soube usar muito bem sua fama, ao alertar para riscos existenciais à humanidade ocasionados pelo progresso tecnológico, em especial a inteligência artificial. “As formas primitivas de inteligência artificial que temos agora se mostraram muito úteis. Mas acho que o desenvolvimento de inteligência artificial completa pode significar o fim da raça humana”, disse o cientista, em 2014.

Convencido de que a humanidade precisa colonizar outras partes do Universo para sobreviver a esse e outros riscos à nossa existência, Hawking era um dos primeiros passageiros na lista de espera da empresa Virgin Galactic, que deve realizar voos espaciais suborbitais nos próximos anos. Morreu aos 76 anos, em Cambridge, sem ter realizado este sonho.

*Este texto foi adaptado do livro 25 Grandes Gênios da Humanidade, de Salvador Nogueira
(Via AFP)




Créditos da imagem: Reuben Wu

Veja essas incríveis fotos do músico e fotógrafo Reuben Wu, nascido em Liverpool e morando em Chigaco. 

Reuben é conhecido por seus métodos pioneiros de usar luzes em drone para iluminar paisagens, dando-lhes uma qualidade de outro mundo reminiscente de um filme de ficção científica. Essas imagens fazem parte de um projeto em andamento chamado Lux Noctis, do qual ele trabalha desde 2016.

"Eu recebi meu primeiro drone em 2014", diz Reuben. "Meu sonho de infância era ter uma câmera voadora - poder ver paisagens a partir de perspectivas impossíveis, então foi um passo importante na minha fotografia para começar a usar uma câmera móvel remota. Comecei a gravar fotos e vídeos de música com ela enquanto experimentei usar projetores para brilhar padrões graficos à noite em pináculos rocosos. O conceito Lux Noctis se desenvolveu a partir disso, usando o drone como fonte de luz aérea em vez de uma câmera". Diz o fotógrafo.

Reuben é naturalmente atraído para as paisagens distantes nas montanhas e nos desertos, assim como a solidão e a rica maravilha natural que eles oferecem, oferece inspiração e oportunidade para se concentrar em seu trabalho. Explorar esses ambientes durante a noite apenas aumenta esse sentimento, além de criar um desafio extra. "As fotografias são exposições longas e têm que ser bem consideradas e configuradas", disse ele. "Para mim, há mais artesanato na criação de fotos noturnas e o uso de luzes aéreas remotas é apenas parte desse fluxo de trabalho (bastante complexo)". Ele usou muitos tipos de câmera durante o projeto, mas diz que o mais recente é uma Fujifilm GFX50S, enquanto o drone é um DJI Phantom modificado.

Os locais remotos que ele visita significam que Reuben deve estar bem preparado para seus projetos. "Há uma série de pesquisas anteriores para chegar até essas imagens", diz ele. "pesquisas em mapas, ciclos da lua, estações e fluxo turístico. Passo dias fazendo planejamentos dos locais das fotos, trilhas de caminhada e marcadores de GPS e depois aguardo até o sol se por antes de começar a disparar. 

Mantenho todo o meu kit portátil para que eu possa caminhar para pontos muito remotos. Eu nunca coloco drones no ar quando há outros visitantes presentes, é importante para mim que a localização seja muito remota e eu esteja sozinho para criar essas imagens".

"Uma das fotos acidentalmente pegou o lançamento final do Falcon Heavy (Foguete desenvolvido pela SpaceX) quando ele saiu da atmosfera da Terra. Isto foi no Vermilion Cliffs National Monument no Arizona.

Ao usar seu drone para iluminar as majestosas cenas de montanha, ele começou a capturar os caminhos leves do drone com uma longa exposição e descobriu que isso adicionou outro elemento às suas imagens. "A primeira parte da série remove intencionalmente qualquer sinal da fonte de luz para deixar apenas a paisagem iluminada", explica Reuben. "Esta segunda série faz uma característica do caminho da luz do drone enquanto ilumina a paisagem, e uma das características que o drone possui é um modo de órbita circular em torno de um "ponto de interesse". Foi um movimento intencional, mas todo o processo para mim é experimental. "Este efeito 'halo' é particularmente impressionante!

Confira as imagens premiadas de Reuben, e confira o seu Instagram para verificar os elementos de movimento que ele recentemente tem trabalhado em seu projeto. Depois de 10 anos de músico em tempo integral na banda Ladytron, fazer arte visual é essencialmente o projeto solo de Reuben.

Créditos da imagem: Reuben Wu

Créditos da imagem: Reuben Wu

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Mais informações: Instagram

Policiais da Lituânia estão parando as motoristas do sexo feminino, embora não tenham feito nada de errado. 

Mas hoje é provavelmente o único dia do ano em que as senhoras adoram. Assim como no passado, os policiais deste pequeno país europeu estão trazendo flores para as ruas para felicitá-las pelo Dia Internacional da Mulher.

Algumas parecem surpresas, algumas talvez até perturbadas, mas todas ficam felizes em receber uma tulipa em vez de um bilhete. As flores estão sendo distribuídas às mulheres em Vilnius, Kaunas, Klaipėda e outras cidades menores em todo o país da Lituânia.

Créditos da imagem: Lietuvos policija

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