02/06/12


Segundo estudo, ao invés de melhorar os relacionamentos, rede social faz com que algumas pessoas ajam de maneira contraproducente e se sintam ainda mais inferiores


Estadão.com.br


Na teoria, o Facebook poderia ser ótimo para pessoas com baixa autoestima. Afinal, partilhar ajuda a melhorar seus relacionamentos. Mas na prática, pessoas com baixa autoestima parecem agir de maneira contraproducente, bombardeando seus amigos com comentários negativos sobre suas vidas e tornando-se menos agradáveis aos olhos dos outros, sugere um novo estudo que será publicado no Psychological Science.




Reprodução
Pessoas com baixa autoestima podem guardar para si os comentários negativos feitos no Facebook





"Achamos que o Facebook poderia ser um lugar para fortalecer relacionamentos", diz Amanda Forest, co-autora do estudo. Pessoas com autoestima baixa frequentemente se sentem desconfortáveis em partilhar relacionamentos cara a cara, e com a rede social podem fazer isso de forma remota.



Em um estudo, os autores perguntaram a estudantes como se sentiam com a rede social. As pessoas com baixa autoestima achavam que o Facebook fornecia oportunidades para se conectar com outras pessoas, e consideravam um lugar seguro.



Os pesquisadores investigaram o que eles realmente escreviam na rede e perguntaram pelas últimas dez atualizações e frases que eram vistas pelos demais como "fulano está chateado porque roubaram seu telefone".



Cada frase foi avaliada como positiva ou negativa. Para cada frase, um avaliador, usuário do Facebook, relatou se gostou do que a pessoa escreveu ou não.



As pessoas com baixa autoestima eram mais negativas do que aquelas com autoestima em alta - e o avaliador gostou menos delas. Numa pesquisa anterior, os autores tinham apontado que praticamente metade dos amigos do Facebook são, na verdade, estranhos ou conhecidos - não amigos próximos.



Os autores também descobriram que as pessoas com autoestima baixa conseguem mais respostas dos seus amigos quando postam comentários altamente positivos, comparados aos negativos. As pessoas com alta autoestima têm mais respostas quando escrevem itens negativos - talvez porque isso seja algo raro entre eles.



Pessoas com baixa autoestima podem se sentir seguras fazendo divulgações pessoais na rede - mas podem não estar ajudando a si próprios. "Se você está conversando com alguém pessoalmente e diz algo, você recebe indicações de que a pessoa não está gostando disso", dizem os autores. Mas quando as pessoas têm uma reação negativa a um comentário no Facebook, elas parecem guardá-la para si próprias. "No Facebook, você não vê a maior parte das reações", dizem eles.


Segundo uma revisão de 400 pesquisas, no início da década de 1990 menos de 1% da população encontrava parceiros por esse meio, já em 2005, 37% se conheceram pela rede


Estadão.com.br
A paquera pela internet já superou outras formas de encontro nos Estados Unidos e perde apenas para o encontro através de amigos, mostra uma nova pesquisa. De acordo com uma revisão de 400 estudos, no início da década de 1990 menos de 1%  da população encontrava parceiros por esse meio. Em 2005, 37% se conheceram pela rede.
Buscar uma 'alma gêmea' pode encorajar aproximações não realistas, diferente do encontro ao vivo - Petr David Josek/AP
Petr David Josek/AP
Buscar uma 'alma gêmea' pode encorajar aproximações não realistas, diferente do encontro ao vivo
"A revolução digital no romance é um benefício para os solitários, fornecendo acesso a parceiros potenciais", dizem os autores. "Os encontros virtuais são definitivamente uma guinada nos relacionamentos", diz Harry Reis, um dos coautores do estudo, da Universidade de Rochester.
Mas esses encontros têm suas armadilhas. Comparar dezenas e centenas de possíveis candidatos pode encorajar uma mentalidade na qual as pessoas se tornam extremamente julgadoras e exigentes, focando exclusivamente em uma estreita lista de critérios de atratividade ou interesse. E corresponder-se por computador por meses antes do encontro cara a cara pode criar expectativas não realistas.
Outro estudo, feito em 2010 com mais de seis mil usuários de um site de encontros, descobriu que homens olhavam três vezes mais perfis do que as mulheres. Os homens também foram aproximadamente 40% mais chance de começar um contato com uma mulher após visualizar o perfil do que elas.
Os autores alertam que enfatizar a busca por uma "alma gêmea" pode encorajar aproximações não realistas, ou destrutivas. "Essas pessoas podem querer terminar o relacionamento quando qualquer problema aparece", diz.A paquera pela internet já superou outras formas de encontro nos Estados Unidos e perde apenas para o encontro através de amigos, mostra uma nova pesquisa. De acordo com uma revisão de 400 estudos, no início dos anos 1990 menos de 1%  da população encontrava parceiros por esse meio. Em 2005, 37% se conheceram pela rede.
"A revolução digital no romance é um benefício para os solitários, fornecendo acesso a parceiros potenciais", dizem os autores. "Os encontros virtuais são definitivamente uma guinada nos relacionamentos", diz Harry Reis, um dos coautores do estudo, da Universidade de Rochester.
Mas esses encontros têm suas armadilhas. Comparar dezenas e centenas de possíveis candidatos pode encorajar uma mentalidade na qual as pessoas se tornam extremamente julgadoras e exigentes, focando exclusivamente em uma estreita lista de critérios de atratividade ou interesse. E corresponder-se por computador por meses antes do encontro cara a cara pode criar expectativas não realistas.
Outro estudo, feito em 2010 com mais de seis mil usuários de um site de encontros, descobriu que homens olhavam três vezes mais perfis do que as mulheres. Os homens também foram aproximadamente 40% mais chance de começar um contato com uma mulher após visualizar o perfil do que elas.
Os autores alertam que enfatizar a busca por uma "alma gêmea" pode encorajar aproximações não realistas, ou destrutivas. "Essas pessoas podem querer terminar o relacionamento quando qualquer problema aparece", diz. 


Por Murilo Roncolato
Irlandês que enxerga o mundo por aparelho que transforma cores em sons estará na Campus Party
Neil Harbisson deve se apresentar na Campus na quarta, 8, às 19h. FOTO: Enrique Calvo/Reuters
SÃO PAULO – A Campus Party 2012 anunciou mais um palestrante que deve pisar no palco principal do evento no Anhembi. Neil Harbisson, que fará uma palestra nesta quarta-feira, 8, é um artista britânico que usa um equipamento acoplado à cabeça que o ajuda a contornar as consequências da acromatopsia, doença rara que o faz ver tudo em preto e branco. Com o auxílio mecânico, Harbisson se tornou um ciborgue e passou a defender os direitos de ciborgues na Inglaterra.
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Harbisson tem 29 anos, nasceu na Irlanda, cresceu na Catalunha e vive hoje em Londres. Em 2004, ao lado de seu professor, designer especialista em ciberarquitetura, Adam Montandon, apresentou o Eyeborg, um aparelho que relaciona cores a frequências sonoras e permite que quem o use consiga identificar a coloração de objetos.
Em 2010, Neil fundou a Cyborg Foundation, localizada em Barcelona, que tem por objetivo atender pessoas com interesse em se tornarem ciborgues (contornando problemas mecânicos com a ajuda de aparelhos), incentivar pesquisas na área e ser uma entidade de defesa dos direitos para utilizadores da técnica.
Neil não credita a existência de um aparelho à sua condição de ciborgue, mas sim a união entre o software e seu cérebro.
O artista já esteve presente nas edições da Campus México e Equador e falará aos brasileiros em uma palestra na quarta-feira, às 19h. Para quem não estiver presente no Anhembi, será possível acompanhar a palestra pela TV online do evento, a Campus Live.
A Campus Party 2012 começou nesta segunda-feira, 6, e deve ir até o próximo domingo.


Mortos passam de 300 - 135 só na Ucrânia, o país mais afetado


Gilles Lapouge -correspondente em Paris
PARIS - Faz frio na Europa. A TV nos lembra disso dez vezes por dia. Boletins meteorológicos caem sobre nós a cada meia hora, Os mortos passam de 300 - 135 só na Ucrânia, o país mais afetado. Há aeroportos, portos e estradas fechadas por todo o continente.
Ferry navega no rio Danúbio, em Alsogod, no norte de Budapeste, Hungria - Efe
Efe
Ferry navega no rio Danúbio, em Alsogod, no norte de Budapeste, Hungria
Em Estrasburgo os termômetros registraram -10°C. Um horror! Além disso, com o vento, a sensação térmica era ainda mais baixa. Bem, retomemos nosso sangue-frio. O frio é intenso. Na Europa Oriental, na Bulgária, as temperaturas noturnas atingiram os -30°C.
Mas são coisas que acontecem. A história nos ensina. Em 1684, o Tâmisa congelou a ponto de uma feira instalar-se sobre o rio. Em 1795, a cavalaria francesa capturou a frota holandesa, que ficou encurralada no gelo.
Na minha adolescência, lembro-me de invernos tragicamente frios (-20°C, às vezes -25°C). Mas não fazíamos um drama por isso.
Íamos à faculdade, alegres como os pardais. O que não significa que éramos mais resistentes que os jovens de 2012. Simplesmente, a TV ainda não existia. Portanto ninguém dizia que estávamos congelados. E como não tínhamos imaginação, não percebíamos que estávamos congelados. E a vida era bela.
Mas voltemos aos tempos atuais. A onda de frio é desagradável, mas ela age, sobretudo, como "reveladora". O que ela nos ensina? Em primeiro lugar, que na sociedade moderna, muito mais agradável que as sociedades antigas, sem falar nas sociedades da Idade Média, os homens desaprenderam que a vida às vezes é sofrimento.
O pânico que toma conta da Europa permite avaliar a trajetória das sociedades desde o século passado. Primeira lição: as sociedades modernas estão mais bem organizadas, elas se responsabilizam por cada cidadão, mas ao mesmo tempo, e contraditoriamente, são mais frágeis. Ontem, os humanos tinham seu destino nas mãos. Faziam provisões de lenha para o inverno. E se auxiliavam mutuamente. Hoje, cada indivíduo está muito mais só do que ontem, e no entanto, mais dependente dos outros, da sociedade.
Exemplo: quando os caminhos estão bloqueados por causa do gelo, um vilarejo inteiro fica à beira de um ataque de nervos. No passado, esse mesmo vilarejo era autossuficiente.
O frio tem um outro mérito. Ele nos revela outra coisa. O que ele nos ensina? Que em Paris, Sófia, Varsóvia, há seres humanos que morrem quando o termômetro cai abaixo de zero, porque eles não têm uma casa.
Em tempos normais, quando faz calor, esses milhões de mendigos, sem-teto, estendem a mão para os transeuntes para ter o direito de não morrer. Mas quando o gelo está presente, eles morrem. Essa é a pedagogia do gelo, da neve: ela ensina aos dirigentes que num país tão rico como a França, pelo menos 3 milhões de pessoas não têm onde se alojar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO



'Beatles: História, Arte e Legado' pretende analisar a influência da banda na sociedade



estadão.com.br


SÃO PAULO - A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC) abriu inscrições para um curso de extensão sobre a história e carreira dos Beatles. Intitulado "Beatles: História, Arte e Legado", o curso faz parte do Departamento de Letras da Universidade.



Divulgação


Aulas serão ministradas na Unidade Gávea, no Rio


Segundo informações do site oficial da PUC, o curso "pretende abordar, por intermédio de relatos e análises de épocas, toda a história, a evolução artística e a influência cultural e midiática do conjunto na vida da sociedade pós-moderna"

As aulas serão ministradas na Unidade Gávea, entre os dias 4 de abril e 27 de junho, todas as quartas, das 19h às 22h. A inscrição no curso é livre, mas possui vagas limitadas.

Maiores informações sobre matrículas e valores da mensalidade estão disponíveis na página do curso no site da PUC-Rio.

Em 2011, a canadense Mary-Lu Zahalan Kennedy tornou-se a primeira pessoa do mundo graduada em um mestrado sobre o quarteto de Liverpool. O curso "Beatles, Música Popular e Sociedade", oferecido pela Universidade de Hope Liverpool, aborda o impacto que a banda proporcionou sobre aspectos culturais, musicais e até comportamentais de toda a sociedade.





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