08/17/11


Dois britânicos se tornaram os primeiros a cruzar o Oceano Índico a remo sem um barco de ajuda.

James Adair e Ben Stenning, remadores amadores quase sem qualquer treinamento, são os terceiros na história a remar tal distância (3.200 milhas náuticas, ou 5.555 km), segundo o organizador do evento, Simon Chalk.

No entanto, a chegada da dupla a seu destino final, nas Ilhas Maurício, 116 dias após zarpar da Austrália, foi dramática.

No domingo, com pouca luz e já tendo avistado a costa, os dois escaparam da morte por um triz quando seu barco de 23 pés (7 metros) virou, atingido por uma onda gigante.

Eles foram atirados no mar, à mercê de ondas imensas que ameaçavam jogá-los contra rochas próximas.

"Era uma parede d'água", disse o londrino Adair, 30 anos.

"O céu ficou preto. Sabíamos que seríamos engolidos. Quando nos atingiu, foi um turbilhão de água branca. Nossos remos se foram, fomos jogados para fora do barco, tudo foi destruído. Pensamos que íamos morrer".


Lutando para salvar o que podiam, os dois agarraram alguns rojões que tinham reservado para as comemorações na hora da chegada. Com os dedos amortecidos pelas horas de remo, os remadores acabaram se cortando ao lançar os rojões no ar.

"Eu estava sangrando muito devido a cortes na minha perna, então Ben ficava olhando embaixo d'água para ver se havia tubarões", disse Adair. "Cada vez que uma onda nos jogava para o fundo, nos agarrávamos um ao outro".

"Sabíamos que tínhamos de sair dali", disse Ben Stenning, 31 anos, nascido no Quênia. "Tínhamos de ir para longe daquelas rochas, ou seria o nosso fim".

TRONCOS FERIDOS
Quando a noite caiu e a lua surgiu no horizonte, um helicóptero de resgate sobrevoou o mar à volta deles com luzes de busca, mas não conseguiu ver a dupla, que acenava freneticamente.

Com seu barco capotado, o equipamento destruído e espalhado pelo mar e sua antena quebrada, os dois tiveram de tomar uma decisão de vida ou morte: abandonar o barco danificado ou ficar junto com a embarcação na esperança de um resgate?

Eles decidiram nadar para a costa, mas correntes fortes tornavam quase impossível que eles chegassem à terra.


Eles acabaram sendo empurrados para cima de recifes. Engatinhando por cima dos corais para fugir da arrebentação, vestidos apenas com shorts rasgados, ali ficaram, com as costas todas cortadas pelos recifes pontiagudos.

Nesse meio-tempo, uma frota de barcos de moradores da ilha já procurava pela dupla, após um alerta do oficial de navegação dos remadores, baseado nas Ilhas Maurício. Ele acionou o alarme quando perdeu contato pelo rádio.

As famílias dos britânicos, que tinham voado para a ilha para encontrá-los, estavam preocupadas, sabendo que apenas o barco capotado havia sido encontrado, sem qualquer sinal dos remadores.

Então, por puro acaso, um dos barcos de resgate encontrou um dos remos perdidos. Ele flutuava próximo ao local onde a dupla estava naufragada, sobre os recifes.

A distância entre aquele ponto e a terra ainda era grande. Desidratados, os dois tremiam de frio e exaustão.

Ao ver o barco, Adair e Stenning gritaram por socorro e assoviaram. Deu certo.

Usando colchões, a tripulação do barco arrastou a dupla pelos recifes até a embarcação, antes de levá-los até suas famílias.

"Houve algumas lágrimas naquele momento", disse Adair. "Eram os primeiros rostos que vimos depois de 116 dias".


Adair e Stenning estão agora se recuperando em terra.
Eles custam a acreditar que, fazendo turnos alternados de três horas cada um, dia e noite, com pouquíssima experiência ou treinamento, conseguiram bater um recorde mundial do remo.

O barco de mais de US$ 24 mil, construído especialmente para eles, pode ter sido destruído.

Estranhamente, os dois estão muito orgulhosos do seu mascote, o ursinho Paddington Bear.

O urso de brinquedo, réplica de um popular personagem de livros infantis, perdeu apenas uma de suas galochas após a longa jornada de mais de 5.000 km pelo oceano.

Uma estudante japonesa caiu do lado canadense das cataratas do Niágara, que ficam na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos.

Veja:



Acredita-se que a estudante tenha perdido o equilíbrio, sem conseguir sobreviver à força das águas.
A turista Kari Wilson, que estava ao lado da estudante no momento da queda, afirma que ela estava sentada em uma mureta, com uma perna para cada lado.
As buscas pela estudante prosseguem.


Uma nova pesquisa aponta que pares de aves do mesmo sexo têm relacionamentos tão estáveis e duradouros como os casais de pássaros do sexo oposto.
Os cientistas da Universidade da Califórnia Berkeley e da Universidade Saint-Etienne, na França, analisaram o comportamento de mandarins (Taeniopygia guttata), aves canoras que cantam para seus parceiros, em um hábito apontado como algo que fortalece o relacionamento do casal.
Segundo os pesquisadores, pares formados por aves do mesmo sexo cantam e cuidam um dos outro da mesma forma que os casais formados por aves do sexo oposto.
Julie Elie
Casais de aves do mesmo sexo podem ter relação estável, aponta estudo
Casais de aves do mesmo sexo podem ter relação estável, aponta estudo
A pesquisadora americana Julie Elie, que liderou o estudo, afirma que os resultados mostram que "relacionamentos entre animais podem ser mais complexos do que apenas um macho e uma fêmea que se encontram e se reproduzem".
Elie e os outros pesquisadores da equipe se interessaram pelo comportamento dos mandarins, pássaros que estabelecem relacionamentos que duram a vida toda e são muito sociais.
Os machos cantam para os parceiros, e os pássaros alisam as penas uns dos outros, além de dividir um ninho. "Eu me interesso em como eles estabelecem os relacionamentos e como usam a comunicação acústica em suas interações sociais", disse Elie à BBC.
"Minhas observações me levaram a um resultado surpreendente: indivíduos do mesmo sexo também interagem de uma forma associativa, como pares de machos e fêmeas", afirmou.
O estudo foi publicado na revista especializada Behavioural Ecology and Sociobiology.
Observação
Julie Elie e seus colegas de pesquisa, Clementine Vignal e Nicolas Mathevon, da Universidade de Saint-Etienne, criaram jovens mandarins em grupos do mesmo sexo. Mais da metade dos pássaros formaram pares com outra ave.
A equipe então monitorou os pássaros para captar sinais de que os pares estavam totalmente ligados.
Segundo Elie, pares de aves que formaram casais ficavam lado a lado e faziam ninhos juntos. Eles também se cumprimentavam tocando os bicos.
No estágio seguinte da pesquisa, os cientistas introduziram fêmeas nos grupos de pares de machos. De oito machos que já tinham formado casais do mesmo sexo, cinco ignoraram completamente as fêmeas e continuaram interagindo com o parceiro macho.
Segundo os pesquisadores, as descobertas indicam que, mesmo entre aves, o impulso para encontrar um parceiro é bem mais complicado do que simplesmente a necessidade de reprodução.
"O relacionamento de um par entre espécies socialmente monogâmicas representa uma parceria cooperativa que pode dar vantagens para a sobrevivência. Encontrar um parceiro social, não importa seu sexo, pode ser uma prioridade", diz a cientista.
Outros exemplos
Além dos mandarins, existem outros exemplos de casais do mesmo sexo entre aves.
Entre gaivotas e albatrozes monogâmicos, este tipo de relacionamento dá às fêmeas a chance de criar filhotes sem um parceiro macho.
"Fêmeas copulam com machos, e então criam os filhotes juntas", afirma a pesquisadora Julie Elie.
Em cativeiro, ocorreram pelo menos dois casos de pinguins machos formando relacionamentos longos entre si quando existiam fêmeas disponíveis.
Talvez o caso mais famoso seja o de dois pinguins machos, Roy e Silo, do zoológico do Central Park, de Nova York. Eles formaram um casal e não deram atenção para nenhuma fêmea durante pelo menos um ano.
Eles até construíram um ninho juntos e chocaram um ovo doado a eles por um dos tratadores.

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