abril 2020

Fonte: Pinterest

Existem locais nos quais é preciso ter cautela, seja por mistérios não resolvidos ou pela presença de espécies de arrepiar os cabelos. Agora, quem se arrisca a dizer qual foi o lugar mais perigoso da Terra na História? Bem, cientistas trouxeram um palpite para essa questão ao periódico ZooKeys, que, claro, pode nem chegar perto do que podemos descobrir em estudos futuros, mas que ainda assim é assustador: o Saara de 100 milhões de anos atrás.

Para chegar a essa conclusão, cientistas fizeram a maior revisão dos últimos 100 anos de fósseis de vertebrados, e os todos presentes no resultado vieram de formações rochosas cretáceas do Sudeste do Marrocos, conhecidas como Grupo Kem Kem. Com idade entre 66 milhões e 145 milhões de anos, de acordo com o autor principal, Dr. Nizar Ibrahim, as amostras permitem criar um panorama da era dos dinossauros africana.

Falando do Saara, especificamente, e do quanto ele era perigoso naquele período, a área continha um vasto sistema fluvial, lar de diversas espécies aquáticas e terrestres. A partir dos fósseis analisados, os cientistas verificaram que um dos maiores dinossauros predadores da época passeava pela área: o carcarodontossauro – um "bichinho" de 8 metros de comprimento com dentes serrilhados de 20 centímetros em sua poderosa mandíbula. Esse não era o único exemplar.

Carcarodontossauro. Fonte: Flickr 

Não adianta correr nem se esconder
Outro dinossauro com o qual você não iria querer topar caminhando pelo Saara naquele tempo era o deltadromeu, um tipo de raptor com membros posteriores longos e extraordinariamente delicados para seu tamanho. Ele corria bem mais que as presas, em alta velocidade, mas com elegância. Não vamos nos esquecer também de parentes distantes dos crocodilos e da presença de pterossauros (isso, aqueles dinossauros que voavam!).

“O lugar estava cheio de peixes incrivelmente enormes, incluindo celacantos, provavelmente 4 ou 5 vezes maiores que os atuais, e o onchopristis, um tipo gigante de peixe-serra com dentes semelhantes a adagas farpadas, mas lindamente brilhantes”, afirma David Martill, coautor do estudo. Celacantos atuais podem atingir mais de 1,5 m de comprimento e pesar cerca de 45 quilos. É claro que o banquete farto atraía diversos predadores.

Celacanto.Fonte: Wikipedia 

“Este foi sem sombra de dúvida o lugar mais perigoso da história do planeta. Um viajante do tempo certamente não duraria muito tempo nele”, diz Ibrahim. Martill finaliza: “O nosso trabalho é o mais abrangente sobre vertebrados do Saara em quase 1 século, desde que o famoso paleontologista alemão Ernst Freiherr Stromer von Reichenbach publicou seu maior estudo, em 1936”. Quem te viu e quem te vê, hein, Saara?

Ruas vazias em Buenos Aires, na ArgentinaImagem: NurPhoto/Getty Images

O mundo ficou mais silencioso e a está Terra tremendo menos. Sismólogos explicam que a diminuição do ruído sísmico provocado pela queda na circulação de pessoas e, principalmente, de veículos, faz com que as vibrações na crosta terrestre diminuam.

Com o isolamento obrigatório decretado em vários países em resposta à pandemia da covid-19, não foi só a poluição que diminuiu. Cientistas têm alertado para uma outra observação menos perceptível ao ser humano: a Terra está tremendo menos.

Em todo o mundo, os sismólogos têm detectado muito menos ruído sísmico, isto é, vibrações geradas pela circulação de automóveis, comboios, ônibus e mesmo pessoas durante o seu dia a dia.

Na ausência deste ruído, explicam os sismólogos, as vibrações na crosta terrestre diminuem, o que faz com que esta se mova menos.


Thomas Lecocq, geólogo e sismologista do Observatório Real na Bélgica, observou o fenômeno pela primeira vez em Bruxelas.

Segundo Lecocq, Bruxelas tem registrado uma redução de 30% a 50% do ruído sísmico desde meados de março, quando a Bélgica implementou medidas de distanciamento social e fechamento do comércio.

"Desde o início do confinamento, observamos um nível de ruído sísmico semelhante ao que geralmente detectamos nos fins de semana ou durante os períodos de férias. Uma queda de 30% a 50%", disse o sismólogo, citado pelo Daily Science Brussels.

Ele explica que o ruído durante o dia é agora semelhante ao registrado à noite.

Nos Estados Unidos, também foi observada esta diminuição das vibrações terrestres. Uma imagem partilhada por Celeste Labedz, aluna de doutorado em geofísica na Califórnia, mostra uma quebra do ruído especialmente acentuada em Los Angeles ao longo de março.


Sismos menores mais facilmente detectáveis
Thomas Lecocq revelou ainda um outro efeito interessante relacionado com a diminuição do ruído: os cientistas conseguem detectar terremotos menores e outros eventos sísmicos que algumas estações sísmicas nunca conseguiriam registrar.

Ele dá o exemplo da estação sísmica de Bruxelas que, em situações normais, é "basicamente inútil".

Como explica Lecocq, as estações sísmicas são habitualmente instaladas fora das áreas urbanas, uma vez que, quanto menor for o ruído humano, mais fácil é a captação de vibrações no solo.

No entanto, a estação de Bruxelas foi construída há mais de um século e a cidade expandiu-se, dificultando o trabalho.

Os sismólogos passaram a utilizar um aparelho instalado no subsolo para monitorizar a atividade sísmica. No entanto, atualmente, com a tranquilidade da cidade, Lecocq explica que a estação de Bruxelas tem detectado atividade quase tanto como esse aparelho.

"Atualmente, somos capazes de detectar eventos muito fracos, como pequenas explosões nas pedreiras do país", afirmou.

Para o sismólogo, os gráficos são uma prova de que as pessoas estão cumprindo os conselhos das autoridades e, assim, evitam sair de suas casas.

"Do ponto de vista sismológico, podemos motivar a população ao dizer ok, vocês sentem-se sozinhos em casa, mas podemos dizer que toda a gente está em casa. Todos estão fazendo o mesmo, todos estão respeitando as regras'", finalizou Lecocq.

Fonte: UOL


Chegou o grande dia - finalmente descobrimos quem são os vencedores do concurso de congelamento de cabelos 2019/2020! O concurso anual, que acontece desde 2011 no Takhini Hot Pools em Whitehorse, Yukon, Canadá, atraiu 288 candidatos este ano, mas apenas cinco foram os que mais se destacaram com os penteados congelados mais criativos.

Havia cinco categorias, incluindo Melhor cabelo congelado de homem, Melhor cabelo congelado de mulher, Melhor Grupo, Mais Criativo de Tim Hortons e Prêmio Nongshim Noodles People's Choice. Cada vencedor recebeu 2.000 dólares canadenses (1.411 dólares americanos), banhos gratuitos nas fontes termais e um passe para a nova instalação a ser aberta no outono de 2020.

"Mais criativo"

"Melhor cabelo feminino"

"Melhor cabelo masculino"


"Em 2015, o prêmio em dinheiro era de cerca de 150 dólares canadenses [106 dólares americanos]; em 2018, eram 4 prêmios de 750 dólares canadenses [529 dólares americanos]", “Somos uma das únicas fontes termais acessíveis em um clima muito frio do mundo. Até a Islândia não fica fria o suficiente (máx -20 graus Celsius [-4 graus Fahrenheit]).” disse Andrew 

“Portanto, isso significa que as pessoas podem congelar os cabelos no conforto das águas termais, que são cerca de 42 graus Celsius [107,6 graus Fahrenheit]. Percebemos que as pessoas podiam congelar seus cabelos com facilidade e um gerente antigo pensou na ideia de transformá-lo em um concurso. As pessoas gostam disso porque é único e meio louco para a maior parte do mundo”, explicou o proprietário das fontes termais como o concurso começou.




Segundo Andrew, o Takhini Hot Pools Hair Freezing Contest vem se tornando viral desde 2015 e tem sido destaque em centenas de canais de notícias e meteorológicas, jornais, revistas de cabelo, livros sobre competições e milhares de artigos on-line.

"Em 2018, durante o concurso, eu pude conferir mais de 100 páginas na pesquisa do Google com as palavras-chave "concurso de congelamento de cabelos" e era tudo sobre a competição. No próximo ano, esperamos ter cerca de 5 patrocinadores para o concurso e esperamos aumentar o prêmio em dinheiro para 5.000 dólares canadenses [3.528 dólares americanos] ou mais por categoria.”




Andrew disse que, no ano passado, eles conseguiram cerca de 50 inscrições e esperavam ter entre 150 e 300 para o concurso 2019/2020. “Os turistas participam porque é algo que eles realmente não podem fazer em nenhum outro lugar e isso cria histórias e fotos loucas. Os locais fazem isso pelo prêmio em dinheiro.”

“Este ano, toda entrada no concurso fará com que pacotes de macarrão instantâneo sejam doados ao banco de alimentos local e nosso segundo patrocinador também fará doações para cada entrada no concurso. Essas doações ajudarão a aumentar a participação local e o aumento do prêmio também incentivará os turistas e moradores locais a participar mais. Queremos tornar o concurso muito desejável para participar", disse o proprietário das piscinas quentes.

Seu conselho sobre como vencer o concurso foi muito simples: “Seja ousado. Seja criativo. Os vencedores são sempre óbvios.”




Segundo Andrew, as piscinas quentes de Takhini recebem cerca de 60 mil visitantes por ano. “Somos as únicas fontes termais de Yukon e estamos a apenas 28 km [17 milhas] do centro da cidade. Nossa água está cheia de minerais: ferro, cálcio, potássio, sílica, enxofre (mas sem cheiro na água), magnésio e sódio.”

“O conteúdo da nossa água é muito pesado em cálcio, ferro e magnésio. Pessoas com deficiências nesses minerais podem obter alguns benefícios por imersão em nossas fontes termais. Além disso, como nossas fontes termais estão em uma grande piscina, as pessoas podem se esticar e exercitar-se na água quente, o que é muito benéfico para alongar e recuperar músculos lesionados.”


















No começo desta semana, após os fortes ventos trazidos pela tempestade Dennis, no Reino Unido e no oeste da Europa, um navio de carga "fantasma" apareceu na costa do condado de Cork, na Irlanda.

Imagens aéreas da Guarda Costeira da Irlanda mostravam a enorme embarcação de 80 metros de comprimento encalhada perto da vila de pescadores de Ballycotton,

Agora os fotógrafos começam a visitar e registrar imagens mais próximas desse gigante preso às rochas da costa.


A embarcação esteve abandonada por quase um ano e meio, período durante o qual cruzou milhares de quilômetros pelo Oceano Atlântico após ter sido tripulado pela última vez em 2018, perto das ilhas Bermudas.

Em setembro de 2018, a embarcação teve problemas durante uma viagem entre a Grécia e o Haiti. Uma falha elétrica tinha deixado a embarcação à deriva por cerca de 20 dias perto das Bermudas.


Enquanto seus dez tripulantes tentavam consertar o problema, um furacão que se aproximava da região obrigou a Guarda Costeira a retirar todos da embarcação.

Desde então, o navio ficou abandonado. A última vez que tinha sido visto foi em setembro de 2019, no meio do Oceano Atlântico, por um barco da Marinha britânica.


"Isso só acontece uma vez em um milhão", disse John Tattan, um dos guardas marítimos da região de Cork.

Construído em 1976, o navio batizado de Alta e de bandeira da Tanzânia, teve antes outros vários nomes e donos.


Nesta semana, com o encalhe do navio em Cork, os curiosos puderam finalmente ver de perto a embarcação.

Segundo as autoridades locais, até agora não houve registro de vazamentos de substâncias nocivas.

O destino da embarcação será agora decidido pelo conselho local do condado de Cork.

Segundo o jornal Irish Times, uma pessoa que declarou ser representante do dono do barco se apresentou para reivindicar a propriedade sobre os restos.




Fonte: BBC

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