08/09/14

Dessa vez, o evento será raro, pois a Lua estará ainda mais próxima da Terra (em 103 quilômetros)

Vanessa Daraya, de

Getty Images

“Superlua”: termo foi dado pelo astrônomo Richard Nole na década de 70


A Superlua, um fenômeno em que o satélite natural da Terra fica maior e mais brilhante do que o comum em uma Lua cheia, acontecerá no domingo (10).

Dessa vez, o evento será raro, pois a Lua estará ainda mais próxima da Terra (em 103 quilômetros).

O termo “Superlua” foi dado pelo astrônomo Richard Nole na década de 70.

O fenômeno acontece quando o nosso satélite natural chega ao seu ponto mais próximo da Terra.

Segundo o Prof. Gustavo Amaral Lanfranchi, coordenador do Mestrado em Astrofísica da Universidade Cruzeiro do Sul, o fenômeno acontece a cada 14 meses.

A Superlua é cientificamente chamada de “perigeu lunar” e acontece pois a órbita lunar tem o formato oval, e não de círculo.

O fenômeno oposto, quando a Lua fica mais afastada da Terra, é conhecido como apogeu.

As Luas cheias também variam de tamanho por causa da órbita oval.

O trajeto elíptico tem um lado (perigeu) cerca de 50 mil quilômetros mais perto da Terra do que o outro (apogeu).

Para um observador no planeta, o perigeu faz a Lua ficar 14% maior e 30% mais brilhante do que em um dia de lua cheia normal.

Segundo Lanfranchi, a Lua passa pelo perigeu e apogeu a cada órbita completa, ou seja, a cada 29 dias, aproximadamente.

Porém, quando a Lua atinge o perigeu durante a fase de Lua cheia, ela aparenta estar maior e mais brilhante do que o normal.

É isso que acontecerá no domingo. A Lua estará na fase cheia e passará pelo ponto mais próximo na sua órbita da Terra quase no mesmo horário (diferença de aproximadamente 30 minutos).

“Essa pequena diferença de tempo deve aumentar ainda mais o efeito da Superlua”, disse Lanfranchi a INFO.

Segundo Lanfranchi, a diferença no tamanho e no brilho da Lua pode ser mais bem observada no início da noite, quando a Lua ainda está perto do horizonte.

Esse fator facilita a comparação do tamanho da Lua ao tamanho de arvores, prédios, construções, entre outros. O efeito permanece durante toda a noite, mas perde a intensidade conforme a Lua se movimenta.

O ápice do perigeu lunar será às 17h43, quando a distância entre a Lua e a Terra será de 356.896 quilômetros. Porém, às 18h10, o satélite entrará na fase de Lua cheia. “Esses dois fatos que são raros: o perigeu junto com a entrada da lua cheia”, disse.

“Qualquer lugar alto onde se tenha uma boa vista do horizonte em direção ao leste (onde a Lua nasce) é um bom local para observação”, disse.

Lanfranchi afirma, ainda, que não há necessidade do horizonte estar livre, pois as árvores e as construções auxiliam na percepção do tamanho da Lua.

Apesar de a Lua passar pelo perigeu a cada 29 dias, a próxima vez que essa passagem irá coincidir com a Lua Cheia será somente em 28 de setembro de 2015, quando a diferença entre esses dois eventos será de 1 hora.

O fenômeno se repetirá também em 14 de novembro de 2016 (com diferença de 2 horas e meia).

“Mas uma aproximação com diferença de somente meia hora (como a do dia 10) ocorrerá novamente apenas em 25 de novembro de 2034”, disse.

Entre possíveis negociações de vendas e fusões aos planos estratégicos de algumas empresas, confira o que foi destaque nos últimos dias


Tatiana Vaz, de

Roberto Nemanis/Divulgação

Silvio Santos: o homem do baú voltou a fazer parte da lista de bilionários brasileiros

 As Lojas Marisa podem estar à venda, assim como metade das vendas da P&G no mundo. Silvio Santos volta para a lista de bilionários da Forbes e a GOL começa a servir lanches saudáveis nos voos.

Confira o que foi notícia nesta semana:

Silvio Santos enche baú


Silvio Santos, o bilionário celebridade do Brasil, segundo definição da Forbes, voltou para a lista de bilionários da publicação.

Silvio tinha saído do ranking oficial em março por conta da diminuição de sua riqueza depois da venda do banco Panamericano.

Metodista pode vender universidades


Cinco das oito universidades da Igreja Metodista podem ser colocadas à venda por estimados 250 milhões de reais, segundo o Valor Econômico.

Em negociação estariam a Universidade Metodista de Piracicaba, Faculdade de Birigui, o Centro Universitário Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, o Centro Universitário de Porto Alegre e a Faculdade Metodista Santa Maria.

P&G vende metade das marcas


A Procter & Gamble, dona do sabão Ariel e da fralda Pampers no Brasil, pode vender de 90 a 100 marcas em todo o mundo.

O número representa cerca da metade de seu portfólio global. A estratégia tem por objetivo reduzir custos, com foco em produtos mais rentáveis.

Marisa pode ser vendida


Enquanto o lucro das Lojas Marisa cai 69% no segundo trimestre, aumentam as especulações de que a rede está para ser vendida para concorrentes.

A Renner, uma das possíveis compradoras, afirmou que os rumores sobre uma possível fusão entre as empresas não tem procedência.

Brasil compra muito do Mc

As vendas da rede de fastfood no país, de abril a junho, somaram 459,1 milhões de dólares ou 50,1% de tudo o que a empresa faturou na América Latina.

Os sete lanches especialmente criados para a Copa do Mundo ajudaram nos resultados.

Avon vai vender pela web


A Avon planeja começar a vender sua nova linha de maquiagem de luxo pela internet, segundo informações do O Estado de S. Paulo.

No entanto, os demais produtos da empresa seguiriam sendo vendidos da forma tradicional.

Menu saudável da GOL


A GOL renovou o cardápio nos voos com opções de comidas mais saudáveis, entre elas a inclusão de alimentos integrais e opções de lanches vegetarianos. As novidades surgiram a partir de uma pesquisa feita com os passageiros.

Itaú quer liderar consignado


Até o final de 2014, o banco Itaú Unibanco quer liderar a concessão de crédito consignado.

Apenas no segundo trimestre, 29,982 bilhões de reais em créditos com descontos em folhas de pagamentos foram concedidos pelo banco – valor 62,1% maior em relação ao ano anterior.

Trem entre ES e MG da Vale


A Vale deu início, na terça-feira, à operação do novo trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

A mineradora investiu 80,2 milhões de dólares na compra de vagões para a nova empreitada.

Google se une à livraria


O Google e a rede de livrarias Barnes & Noble estão unindo forças para enfrentar a Amazon. Juntas, elas querem entregar os livros vendidos para clientes no mesmo dia da compra.

O serviço está sendo testado apenas em algumas regiões dos Estados Unidos.

Ao longo de suas seis temporadas, o fenômeno "Lost" fez a indústria de televisão e cinema do Havaí despontar e sobreviver até a uma recessão


João Pedro Caleiro, de

Divulgação

Elenco da série de TV Lost, que passou na ABC entre 2004 e 2010

Quando o piloto de "Lost" foi ao ar na noite de 22 de setembro de 2004, a rede ABC e o produtor consagrado J.J. Abrams não tinham expectativas modestas, mas não poderiam imaginar um sucesso tão retumbante.

Ao longo das suas seis temporadas, a série ganhou elogios da crítica, audiência entre 10 e 16 milhões de pessoas por episódio e vários prêmios Emmy e Globos de Ouro.

O fenômeno não saiu barato. Só o piloto custou no mínimo US$ 10 milhões (o mais caro até então) e as estimativas ficam entre US$ 2,5 milhões e US$ 4 milhões por cada episódio seguinte.

Além do elenco extenso e dos efeitos especiais, o que pesava inicialmente no orçamento era o custo de filmar no Havaí - que estava saindo 25% mais alto do que em Los Angeles, segundo o jornal local Star Bulletin.

A produção pensou em se mudar para outra localidade, mas acabou ficando por lá mesmo. A "ilha de Lost" se tornou um dos principais personagens do programa, mas foi vantajosa justamente por sua versatilidade. Áreas urbanas e prédios foram adaptados como cenário para cenas situadas em lugares tão diferentes como Iraque, Paris, Nigéria e Miami.

Em 2006, o governo do Havaí criou um incentivo tributário de 20% a 25% para abater custos de produção contanto que os produtores investissem na educação e na força de trabalho do local. Esquemas parecidos são adotados em outras cidades e estados do país.

75% do orçamento de "Lost" ficava no Havaí e metade desse valor ia só para sustentar uma equipe inteiramente local, ainda de acordo com o Star Bulletin, mas o efeito acabou indo bem além da própria produção.

Entre 2000 e 2011, a indústria de televisão e cinema do estado viu um aumento de 85% no número de empregos criados, muito acima dos 13% registrados na economia criativa como um todo - que já representa 6% do PIB.

O fenômeno resistiu mesmo em meio a uma perda líquida no emprego geral causada pela recessão no pós-2008.

O Havaí, que já foi palco para a filmagem de grandes produções nos anos 80 como "Os Caçadores da Arca Perdida", serviu de cenário também para superproduções recentes como "Planeta dos Macacos: a Origem" e o quarto filme da série Jurassic Park, que deve chegar aos cinemas em 2015.

Os mais fanáticos por "Lost" contribuíram também para o turismo através das visitas guiadas para locações da série na ilha de Oahu.

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