09/04/12

Kodak, 124 anos de marca


Um homem é visto na frente da sede mundial da Kodak em Rochester, Nova York (EUA) no dia 19 de janeiro de 2012, data em que a Eastman Kodak, empresa que inventou a câmera de mão e que ajudou a trazer ao mundo as primeiras fotos da Lua entre muitas outras tecnologias, pediu proteção contra falência após meses de rumores a respeito. Com US$ 950 milhões emprestados do Citigroup, a companhia cujo slogan foi sinônimo de sorriso - o Momento Kodak - tenta se reestruturar completamente até 2013. Para tanto, está vendendo patentes milionárias - 1,1 mil patentes que, acredita, valem mais de US$ 1 bilhão -, deixando para trás seus quase 132 anos de fotografia e os 124 anos de Kodak feitos neste 4 de setembro. Nesta mesma data, em 1888, George Eastman (1854-1932) registrava a marca Kodak e recebia a patente por sua câmera com rolo de filme desenvolvida desde 1880. Relembre um pouco de sua história e veja fotos históricas





13 de janeiro de 2012: uma propaganda da Kodak é vista na Times Square em Nova York. As ações da Kodak caíram de US$ 7,2 centavos para US$ 60 centavos após a divulgação de um relatório sobre a Kodak estar em negociações avançadas com o Citigroup para obter um financiamento que seria usado para proteger a empresa de uma possível falência


5 de janeiro de 2012: rolos de filme T-Max são vistos em uma loja de Nova York. Uma das alternativas da Kodak para escapar da falência é vender suas patentes para levantar capital. Muitas das patentes presentes nas câmeras digitais de hoje são da Kodak, que em 1975 já tinha um protótipo de câmera digital, mas optou por continuar vendendo câmeras com filmes, depois produtos químicos para o filme e por último o papel em que as fotos dos filmes eram impressas, deixando a era digital passar batido




Mesmo a beira da falência, a Kodak esteve presente na edição de 2012 da International Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, Nevada, em janeiro de 2012


23 de dezembro de 2011: uma estátua de George Eastman, fundador da Kodak e inventor da câmera de rol, é vista no campus da University of Rochester. Neste 4 de setembro, só que em 1888, Eastman registrava a marca Kodak e recebia a patente de sua câmera que usava rolo de filme



3 de novembro de 2011: uma impressora All-in 5500 é mostrada em Encinitas, na Califórnia. Na época, a Kodak informou que poderia adquirir 500 milhões em novas dívidas ou concluir uma venda de patentes de bilhões de dólares para sobreviver nos próximos 12 meses



2 de novembro de 2011: os esforços da Kodak para se manter lucrativa como nos idos de 1970, quando era responsável por 90% dos filmes e por 85% das câmeras vendidas nos Estados Unidos segundo a The Economist, começavam a dar sinais de colapsos já em 2011. Os resultados do terceiro trimestre deixavam claro a importância das patentes para a saúde financeira da empresa e sua dificuldade de adentrar no mercado das câmeras digitais



3 de outubro de 2011: foto mostra prédio da Kodak poucos meses antes da empresa pedir concordata, em 19 de janeiro de 2012











MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

Os 25 desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça do Rio julgaram ontem um processo de indenização que determinava ao Bradesco o pagamento de R$ 1,4 trilhão ao herdeiro de um correntista.

Por 17 votos a 3, o banco ganhou a causa, que se arrasta há 18 anos, e terá que pagar menos. Os advogados do correntista irão recorrer.

A disputa começou em agosto de 1994, pouco após o início do Plano Real. O aposentado da Varig Valter Vital Bandeira de Mello, 71, percebeu que R$ 4.505 desapareceram de sua conta.

Ele entrou com processo e o então juiz Edson Scisinio decidiu que o correntista deveria receber o valor corrigido pelos juros do cheque especial que o banco cobraria se o aposentado tivesse essa quantia em débito na conta.

Para calcular o valor, foi feita uma média com o que era cobrado de juros mensais do cheque especial. Em janeiro, chegou-se ao valor de R$ 1,4 trilhão. O banco, no entanto, diz que o valor é bem menor, cerca de R$ 17 mil, considerando apenas a inflação do período.

Ontem, os desembargadores entenderam que o banco deve pagar o que o correntista perdeu. Mas não com base no cálculo das taxas mensais do cheque especial. Um novo cálculo deverá ser feito.


Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress



"É surrealista que a conta bata à porta do trilhão. Esse processo deve ser tomado como exemplo para o banco. Que os juros aos clientes sejam cobrados com equidade e não para extorquir", afirmou o desembargador Cláudio de Mello Tavares.

Um dos três votos a favor do aposentado foi de Edson Scisinio, hoje desembargador, autor da sentença em primeira instância que chegou ao trilhão.

"Eles observaram a monstruosidade que se tornou este processo", disse o advogado do banco, Marcelo Fontes.

Bandeira de Mello morreu durante o processo, deixando a causa para o filho único, Guilherme. Recluso, ele vive do aluguel de imóveis no Rio.

"Ele vive assim por uma questão de segurança. Durante esse período, perdeu o pai e a mulher. O que ele quer é que a gente ganhe a causa", disse um dos advogados do aposentado, Luiz Gouveia.

A cantora sertaneja Paula Fernandes, campeã de vendas de CDs em 2011, ganhou o primeiro round da disputa para rescindir seu contrato com a Talismã, empresa do cantor Leonardo que gerencia sua carreira desde 2008. A decisão é liminar e ainda pode ser revertida.


Paula Fernandes 

France Presse/Associated Press
Michel Teló e Paula Fernandes, que se apresentarão juntos no Prêmio Multishow

Paula foi autorizada pela Justiça a marcar os próprios shows e a escolher as campanhas publicitárias nas quais se engajará. Como o contrato dela com a produtora vence só em 11 de novembro, ela terá que depositar em juízo até lá 30% do valor de cada apresentação e 20% de cada comercial até que a Justiça dê a palavra final sobre a questão. A Talismã disse não ter sido notificada.

"Paula Fernandes não está recebendo a agenda dela, nem sabe que shows fará a partir de setembro", diz seu advogado, José de Araujo Novaes Neto. Ele afirma ainda que o desentendimento está fazendo a cantora, que vendeu 1,5 milhão de CDs em 2011, perder apresentações.

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