06/22/12

YURI GONZAGA




No artigo científico intitulado "por que o estelionatário virtual (scammer) nigeriano alega ser da Nigéria?", o pesquisador da Microsoft Cormac Herley mostra que a obviedade de textos de e-mails maliciosos tem um objetivo: filtrar os desconfiados.
Tais "falsos positivos", como chama Herley, são pessoas que, a princípio, mordem a isca dos e-mails dos golpistas, mas que não se mostram lucrativas posteriormente.
Reprodução/Commtouch.com
Nuvem de palavras criada a partir de mensagens de spam
Nuvem de palavras criada a partir de mensagens de spam
A ideia dos estelionatários, portanto, é criar mensagens que atraiam somente "ludibriados rentáveis" para poupar tempo e dinheiro.
"Enviando um e-mail que repele todos, salvo somente os mais crédulos, os criminosos agem para minimizar a razão existente entre positivos falsos e verdadeiros", escreve Herley no artigo, disponível em PDF neste link.
GOLPE NIGERIANO
A pesquisa trata basicamente dos "golpes nigerianos" (Nigerian scam), amplamente conhecidos entre especialistas de segurança digital e que costumam prometer uma parte do dinheiro de um suposto magnata --muitas vezes um príncipe-- da Nigéria.
Em seguida, para obter os 5% ou 10% da alegada fortuna, são exigidas à vítima transferências de dinheiro que viabilizariam as transações.
Apesar de soar evidentemente falso, os golpes funcionam. Um "scammer" da Nigéria foi condenado a 12 anos de prisão no ano passado após arrancar US$ 1,3 milhão de suas vítimas, como mostra o site "Gizmodo".
Um banco de dados que cataloga mensagens fraudulentas, citado pela pesquisa de Herley, mostra que 51% de 419 e-mails de golpistas citam a Nigéria como sua origem. O país é seguido de África do Sul, Congo e Zimbábue.






A plataforma de microblogging Twitter sofreu problemas técnicos nesta quinta-feira, que tiraram seu serviço do ar por cerca de uma hora.

"Usuários podem enfrentar dificuldades ao acessar o Twitter. Nossos engenheiros estão trabalhando para resolver os problemas", confirmou a empresa sediada em San Francisco em um post breve em seu blog, pouco após as 13h30, no horário de Brasília.

A empresa atualizou o post aproximadamente uma hora mais tarde, afirmando que "o problema foi resolvido e todos os serviços estão operando".

O Twitter, fundado em 2006, foi prejudicado em seus anos iniciais por blecautes frequentes. A companhia focou em melhorar a estabilidade de seu site em anos recentes, embora o serviço, que hospeda 400 milhões de tuítes por dia, ainda seja atingido por interrupções periódicas.

JULIA BORBA
DE BRASÍLIA

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que mensagens publicadas em redes sociais, como Orkut e Facebook, que sejam consideradas ofensivas ou impróprias pelos usuários terão de ser retiradas do ar em até 24 horas após serem denunciadas.

Empresas responsáveis por serviços de e-mail, como Hotmail e Google, serão obrigadas a fornecer auxílio na localização do remetente de mensagens que causem danos morais. As decisões foram tomadas pela ministra Nancy Andrighi.

A primeira, que trata sobre redes sociais, foi provocada por uma carioca que se divorciou. Pouco tempo depois ela descobriu um perfil falso em seu nome no Orkut.

Thomas Hodel - 19.mai.12/Reuters

STJ decide que empresas como Facebook, Google e Microsoft terão de retirar conteúdo ofensivo em até 24 horas


A mulher apontou o conteúdo como ilícito, mas a suspensão da página ocorreu só dois meses depois.

A Justiça determinou que o Google pague R$ 10 mil a ela. Também decidiu que a empresa, dona do Orkut, fica obrigada a suspender conteúdos denunciados dentro de um dia, sem apuração prévia.

Depois dessa medida, a empresa deverá checar se o caso é verdadeiro e se mantém a suspensão.

"A decisão abre precedente no STJ e uniformiza a jurisprudência. É um marco de regulamentação e todas as futuras questões estarão sob essa ótica", disse Andrighi.

Se a empresa não cumprir o prazo, ela passará a ser responsável solidária pelo dano, podendo ser acionada na Justiça. "Fiquei sabendo que nos EUA eles são capazes de tirar as mensagens em 30 minutos. Levar 62 dias no Brasil é um absurdo", disse Andrighi.

OUTRO LADO

A diretora jurídica do Google, Fabiana Siviero, disse que a empresa lida com muitos casos semelhantes e que a jurisprudência ainda é inconstante no país.

"Nós não vemos nenhuma obrigação ou efeito dessa decisão para o Google. Há uma inviabilidade técnica para fazer isso e em nenhum outro lugar do mundo é assim. A decisão de remover é irreversível. Ao tirar do ar, o conteúdo vai embora", disse.

Segundo ela, a empresa deve entrar com recurso no STJ para esclarecer esses pontos.

A segunda decisão do STJ foi motivada por uma ação de um advogado do Rio Grande do Sul que se sentiu prejudicado por e-mails enviados para sua rede de contatos sobre sua conduta profissional.

Em nota, a Microsoft Brasil disse que, "mediante ordem judicial, fornece os dados existentes em relação a contas de e-mail específicas".

O hacker nascido na Alemanha Kim Dotcom, que fundou o site de hospedagem de arquivos Megaupload e é indiciado por infração de direitos autorais, anunciou que seu site de venda de música, chamado Megabox, está "a caminho".

Reprodução

Imagem em que Kim Dotcom, fundador do Megaupload, apresenta uma captura do seu próximo site, o Megabox


Por meio de seu Twitter, Dotcom publicou nesta quarta (20) o seguinte texto: "As gravadoras pensavam que o Megabox estava morto. Os artistas podem voltar a se alegrar: ele está chegando e vai libertá-los."

Dotcom afirma que o site vai permitir que artistas vendam música com 90% de retenção da receita gerada.

Ao site "TorrentFreak", Dotcom diz que acredita em razões políticas para o fechamento do site Megaupload, tirado do ar pelo governo americano em 19 de janeiro.
Reuters

Kim Dotcom em 1999; novo site estaria "a caminho"


"A tirada do ar do Megaupload é uma possível causa de corrupção na mais alta cúpula política, servindo ao interesse dos extremistas do direito autoral em Hollywood", disse Dotcom.

"O Mega virou uma ferramenta de reeleição."

Além da atualização em que divulgou o suposto progresso do Megabox, Dotcom enviou por Twitter uma imagem em que aparece com o cofundador da Apple Steve Wozniak.

"MegaWoz. Um grande apoiador da EFF (Electronic Frontiers Foundation, grupo de liberdade na internet)", tuitou.

Os bens de Dotcom e seu extravagante estilo de vida foram motivo de burburinho no começo do ano.

Dotcom ficou preso durante um mês sob acusação de comandar um esquema que conseguiu mais de US$ 175 milhões de dólares por meio de atividades ilícitas. Sua defesa pede arquivamento do processo.

O hacker vive na Nova Zelândia, de onde atualiza frequentemente sua nova conta no Twitter, inaugurada na última segunda (18).


A Microsoft paga em média quase o dobro do que a Apple para um funcionário iniciante, e quase US$ 20 mil dólares anuais a mais para um empregado em meio de carreira. Mesmo assim, mais funcionários da Apple dizem estar satisfeitos com o trabalho: 78%, contra 68% dos empregados da Microsoft.
Os números fazem parte do relatório de um estudo feito pela PayScale com funcionários de grandes empresas de tecnologia do mundo todo.
Remuneração média anual (em US$) em empresas de tecnologia em 2012
EmpresaFuncionário inicianteFuncionário em meio de carreira
Microsoft91,5 mil136 mil
Google87,5 mil158 mil
Adobe86,2 mil133 mil
Yahoo!81,1 mil141 mil
Intel80,5 mil112 mil
Nokia74,4 mil124 mil
Amazon.com73,3 mil120 mil
Facebook67,9 mil130 mil
LinkedIn66,1 mil137 mil
Samsung57,1 mil118 mil
Hewlett-Packard55,3 mil95,8 mil
Apple49,1 mil117 mil
Sony47,7 mil93,5 mil
A Microsoft é a empresa que tem salários mais altos para funcionários iniciantes, e o Google é a que paga melhor para empregados em meio de carreira (veja na tabela acima).
O Facebook, que, assim como a Apple, paga menos que Google e Microsoft, é a segunda empresa de tecnologia em nível de satisfação dos funcionários, atrás somente do LinkedIn. O Google é a terceira com mais satisfação entre os empregados.
Nível de satisfação dos funcionários em empresas de tecnologia em 2012
EmpresaFuncionários satisfeitos ou muito satisfeitos
LinkedIn100%
Facebook88%
Google80%
Apple78%
Amazon.com77%
Sony75%
Nokia74%
Intel73%
Adobe69%
Microsoft68%
Yahoo!68%
Samsung66%
Hewlett-Packard58%

DA REUTERS, EM SAN FRANCISCO



O Facebook começou a exibir anúncios no site da Zynga, empresa dona dos games CityVille e FarmVille, marcando a primeira vez em que a empresa anuncia em site que não seja o seu próprio e levantando a possibilidade de que o Facebook possa lançar uma rede on-line de publicidade.

"As pessoas agora podem ver textos e anúncios do Facebook no Zynga.com", disse o porta-voz do Facebook Tucker Bounds. Ele disse que o Facebook não compartilha informações sobre seus usuários ou anunciantes com a Zynga, e que os anunciantes do Facebook não têm novos "critérios de direcionamento".
Reprodução/Zynga.com

Site de games Zynga, produtora que é dona do CityVille, passa a exibir histórias patrocinadas do Facebook


Ao ser questionado se o Facebook planeja criar uma rede online de publicidade que distribui anúncios em outros sites, Bounds respondeu que "o Facebook atualmente só exibe anúncios na Zynga".

A Zynga não estava imediatamente disponível para comentar.

O papel do Facebook está sob pressão desde sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) no mês passado, devido em parte a preocupações sobre desaceleração no crescimento da receita da empresa.

A maior parte da receita de US$ 3,7 bilhões registrada pelo Facebook no ano passado é advinda de anúncios que aparecem em seu site.

Uma rede de anúncios poderia elevar significantemente o alcance de anúncios do Facebook, representando uma importante fonte nova de crescimento de receita.

Pela primeira vez, segundo o Ibope, o Brasil ultrapassou a marca de 50 milhões de usuários ativos de internet em um mês. Em maio de 2012, 50,9 milhões de brasileiros usaram a rede em casa ou no trabalho.

Houve um crescimento de 4,2% em relação a abril de 2012 e de 11% em comparação com maio de 2011.
Reprodução

Evolução do número de usuários ativos no Brasil, em milhões, segundo o Ibope


O Ibope também revelou que, considerando qualquer ambiente, 82.422 de pessoas tinham acesso à internet no Brasil no primeiro trimestre de 2012.

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