03/12/15


Jupiter e um dos seus satélites: descoberta resolve um mistério relacionado à maior Lua do sistema solar

Irene Klotz, da REUTERS

Cabo Canaveral - Cientistas que utilizam o Telescópio Espacial Hubble confirmaram que a lua Ganímedes, na órbita de Júpiter, possui um oceano por baixo de uma crosta superficial de gelo, elevando a probabilidade da presença de vida, afirmou a NASA nesta quinta-feira.

A descoberta resolve um mistério relacionado à maior Lua do sistema solar após a nave Galileo, já aposentada, ter fornecido pistas sobre a existência de um oceano abaixo da superfície de Ganímedes enquanto cumpria uma missão exploratória ao redor de Júpiter e de suas luas, entre 1995 e 2003.

Assim como a Terra, Ganímedes possui um núcleo de ferro fundido que gera um campo magnético, embora o campo magnético de Ganímedes seja amalgamado ao campo magnético de Júpiter. Isso dá origem a uma interessante dinâmica visual, com a formação de duas faixas de auroras brilhantes nos pólos norte e sul de Ganímedes.

O campo magnético de Júpiter se altera com sua rotação, agitando as auroras de Ganímedes. Cientistas mediram tais movimentos e descobriram que os efeitos visuais se mostravam mais restritos do que deveriam.

Usando modelos gerados por computador, eles chegaram à conclusão de que um oceano salgado, capaz, portanto, de conduzir eletricidade, abaixo da superfície da Lua se contrapunha à atração magnética de Júpiter.

"Júpiter é como um farol cujo campo magnético muda conforme a rotação do farol. Isso influencia a aurora", explicou o geofísico Joachim Saur, da Universidade de Colônia, na Alemanha. "Com o oceano, a agitação fica significativamente reduzida." Os cientistas testaram mais de 100 modelos computadorizados para observar se qualquer outro elemento poderia ter impacto sobre a aurora de Ganímedes. Eles também reprocessaram sete horas de observações ultravioletas do Hubble e analisaram dados sobre ambos os cinturões de aurora da Lua.

O diretor da Divisão de Ciência Planetária da NASA, Jim Green, classificou a descoberta como "uma demonstração supreendente".

“Eles desenvolveram uma nova abordagem para se observar a parte interna de um corpo planetário com um telescópio”, disse Green.

Ganímedes se junta agora a uma crescente lista de luas localizadas nas partes mais afastadas do sistema solar que possuem uma camada de água abaixo da superfície.

Na quarta-feira, cientistas disseram que outra Lua de Júpiter, a Encélado, possui correntes quentes de água abaixo de sua superfície gélida. Entre outros corpos ricos em água estão Europa e Callisto, também luas de Júpiter.


Novidade: criada com a ajuda de impressora 3D, a prótese custou bem menos do que os modelos usados atualmente

O garoto Alex Pring ganhou uma prótese especial para substituir seu braço direito. Ela imita o braço do Homem de Ferro. 

A prótese foi entregue a Alex por Robert Downey Jr, ator que interpreta o super-herói no cinema. O vídeo da entrega foi divulgado hoje na internet. 

Alex tem sete anos e vive na Flórida. Ele ganhou a prótese do engenheiro Albert Manero, diretor da Limbitless Solutions. 

A Limbitless Solutions é uma organização voluntária. Ela reúne pessoas que trabalham no desenvolvimento de braços biônicos a partir de impressoras 3D. 

A prótese de Alex custou 350 dólares. O valor é bem menor que o de outros modelos usados atualmente, que chegam a valer 40 mil dólares. 

Como Manero participou do Collective Project (um projeto da Microsoft voltado para estudantes), a empresa ajudou na divulgação da iniciativa. 

Veja o vídeo da entrega do novo braço de Alex (está em inglês):


Ratos de laboratório: equipe de cientistas disparou durante várias semanas ondas de ultrassom diretamente no cérebro de um rato

Gabriel Garcia, de INFO Online

Uma equipe de cientistas australianos conseguiu recuperar a memória de ratos com mal de Alzheimer utilizando ondas de ultrassom direcionadas ao cérebro do animal.

O Alzheimer é uma doença degenerativa que causa perda de memória, mudanças de comportamento, confusão e desorientação.

Os cientistas ainda não sabem o que causa a doença, mas já conhecem alguns dos fatores que podem dar início ao processo degenerativo.

Pesquisadores conseguem dizer se alguém tem Alzheimer pelo crescimento de uma proteína chamada Beta-amiloide.

Com o tempo, o cérebro de um paciente com Alzheimer tem mais dificuldades em quebrar essas proteínas que podem inibir a comunicação entre as células do cérebro.

Pesquisadores tentam encontrar formas de quebrar essas proteínas, para conseguir recuperar a memória e acelerar o funcionamento do cérebro.

O problema é que o cérebro tem uma camada de células que protege sangue, água e outras substâncias que estão dentro do cérebro.

Apesar de essa barreira ficar mais frágil com o passar do tempo, penetrar nela continua a ser extremamente difícil. A maior parte das drogas usadas para quebrar essas placas não consegue chegar ao cérebro.

O ultrassom foi a forma não invasiva encontrada pelos pesquisadores australianos para ultrapassar a barreira de células sem causar danos ao cérebro.

A equipe de cientistas disparou durante várias semanas ondas de ultrassom diretamente no cérebro de um rato.

Após o processo, eles perceberam que o ultrassom estimula um tipo específico de célula cerebral, chamada de micróglia. Essa estrutura é uma espécie de anticorpo do cérebro, protegendo o órgão de elementos estranhos.

Com o aumento do número de micróglias, os pesquisadores descobriram que a quantidade de beta-amiloides caiu 75% no cérebro dos ratos que receberam o tratamento. Dias depois, o animal se comportou melhor em testes de memória e reconhecimento espacial.

Os pesquisadores australianos agora planejam testar a técnica de ultrassom em ovelhas, antes de tentar usá-la em humanos.


Cópia ou inspiração?


        Criatividade é um atributo essencial para músicos, mas repaginar outros sons também faz parte do processo. O problema surge quando a inspiração dá lugar ao plágio.

O caso mais recente noticiado foi o da condenação de Pharrell Williams e Robin Thicke, que, segundo um tribunal federal dos Estados Unidos, considerou que os artistas copiaram a música "Got To Give It Up" (1977), de Marvin Gaye, na criação de "Blurred Lines" (2013). Eles foram obrigados a pagar 7,3 milhões de dólares aos herdeiros de Gaye.

Além deles, há vários outros casos semelhantes no mundo musical. Confira nas imagens as músicas acusadas e, na sequência, os "originais" correspondentes.




"Roar", de Katy Perry

Quando lançou o single "Roar", a cantora Katy Perry foi acusada de plágio pelos fãs da também cantora Sara Bareilles. A introdução das duas músicas é, de fato, muito parecida.




"Brave", a inspiração de "Roar"

Apesar das acusações de plágio e da real semelhança, a cantora Sara Bareilles não se importou com isso e afirmou, em entrevista, que gosta de Katy e que não há rivalidade entre elas.




"Somebody That I Used To Know", de Gotye

O músico Gotye sofreu um processo da família do violonista brasileiro Luiz Bonfá, com a acusação de plágio A faixa "Somebody that I used to know" contém um sample de "Seville", composta em 1967 pelo musicista.




"Seville", a inspiração de "Somebody that I used to know"

Após mover o processo contra Gotye, a família conseguiu fechar um acordo com o artista, em 2011. Ficou acertado que o brasileiro receberia a coautoria da faixa e participação nos royalties. Até 2013, os representantes do músico plagiado já tinham recebido mais de 1 milhão de dólares.





"Whole Lotta Love", do Led Zeppelin


O grupo de rock Led Zeppelin foi acusado de plágio depois de lançar a música “Whole Lotta Love”, inspirada em “You Need Love”, composta por Willie Dixon.





"You Need Love", a inspiração de "Whole Lotta Love"


Depois do suscesso de "Whole Lotta Love", Willie Dixon processou o Led Zeppelin e eles entraram em um acordo extrajudicial. Assim, Dixon passou a ser considerado como coautor da música.




"Creep", do grupo Radiohead

Um dos grandes sucessos do Radiohead, "Creep" também foi alvo de acusação de plágio. A música foi comparada com "The Air That I Breathe", do grupo The Hollies.





"The Air That I Breathe", inspiração de "Creep"


Depois de entrar na justiça contra o Radiohead, a banda The Hollies conseguiu ter o direito de colocar os músicos Albert Hammond e Mike Hazlewood como coautores da faixa.





"Do ya think I'm sexy", de Rod Stewart


O cantor americano Rod Stewart se inspirou além da conta no refrão da música “Taj Mahal”, de Jorge Ben, e fez um ritmo muito parecido para a faixa “Do ya think I’m sexy?”.






"Taj Mahal", inspiração de “Do ya think I’m sexy?”


Os representantes do brasileiro entrarão com ação contra o americano pelo plágio, mas o problema foi resolvido em acordo extrajudicial. Stewart assumiu que pode ter copiado "inconscientemente" o trabalho de Jorge Ben e abriu mão dos royalties da faixa.


iPhones: operário morreu após trabalhar em turnos de 12 horas diárias, sete dias por semana, produzindo smartphones


Claudia Gasparini, de EXAME.com

       Um operário de 26 anos morreu por excesso de trabalho numa fábrica da Apple nas proximidades de Xangai, na China.

Tian Fulei trabalhava na produção de iPhones e sofreu um colapso após trabalhar em turnos de 12 horas diárias, sete dias por semana, segundo informações do site Mail Online.

O jovem foi encontrado morto num dormitório que compartilhava com outros trabalhadores, no dia 3 de fevereiro. De acordo com a família, Tian trabalhava sem descanso em Pegatron, uma das maiores fábricas de produtos da Apple.

Segundo a irmã do operário, Tian Zhoumei, ele parecia saudável até o dia de sua morte e o excesso de trabalho foi o motivo decisivo para seu falecimento. A Pegatron, no entanto, nega que o ambiente de trabalho tenha contribuído para o ocorrido.

A fábrica prometeu aos familiares de Tian uma indenização de 15 mil yuans (cerca de 7.400 reais), que acabou subindo para 80 mil yuans (cerca de 39.800 reais) após negociações mediadas pela polícia.

Sem dinheiro para fazer uma autópsia, a família não se conforma com a resposta da Pegatron ao caso. “A explicação da empresa foi que ele não foi trabalhar naquele dia, porque disse que estava com um resfriado e ficaria descansando no dormitório”, disse a irmã do operário ao Mail Online.

Originário de uma família de camponeses, Tian Fulei ganhava um salário mensal fixo de 1.800 yuans (cerca de 895 reais), mas fazia horas extras para conseguir pagar as contas de seu casamento, marcado para maio deste ano.

Segundo a irmã da vítima, a Pegatron não lhe permitiu guardar uma cópia do documento com a carga horária de trabalho do operário.

A política interna da Apple proíbe mais do que 60 horas de trabalho semanais, exceto em caso de “emergência” ou circunstâncias “incomuns”. No entanto, um relatório da ONG China Labor Watch (CLW) mostrou que os trabalhadores das fábricas da Pegatron trabalharam mais de 60 horas semanais em setembro, outubro e novembro de 2014.

A CLW também apurou que os funcionários da indústria fizeram, em média, 95 horas extras no mês de novembro - mais do que o dobro do limite de 36 horas mensais previsto pela lei chinesa.

Segundo Kevin Slaten, ocorre uma coerção para o trabalho excessivo. “Existe uma quantidade tremenda de horas extras forçadas”,disse ele ao Mail Online.

De acordo com a China Radio International, meio controlado pelo governo, 1.600 pessoas morrem por dia de tanto trabalhar no país. Já a estimativa do China Youth Daily traz um número ligeiramente maior: o excesso vitimaria 600 mil chineses por ano.


Dilma: o argumento é que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao não interferir no processo de financiamento de campanhas com dinheiro da Petrobras

Valmar Hupsel Filho, do Estadão Conteúdo

A intenção do Movimento Brasil Livre (MBL) de destituir a presidente Dilma Rousseff do cargo vai além dos gritos nos protestos de rua.

Seus organizadores pretendem entregar, na semana que vem, em Brasília, um pedido formal de impeachment ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O argumento, segundo o empresário Renan Santos, um dos organizadores do movimento, é que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao não interferir no processo de financiamento de campanhas com dinheiro da Petrobras.

"Dilma tinha poder de mudar nomes na Petrobras e não mudou", disse.

Criado em novembro passado por membros de faixa etária média em torno dos 24 anos, o MBL é o mais jovem dos grupos que lideram os atos de domingo. E o que mais fortemente defende os ideais liberais.

"Não temos problema algum em defender a privatização da Petrobras", provoca Renan. Assim como o Vem Pra Rua, o MBL se sustenta com doações. "São pequenas contribuições, de R$ 40, R$ 50", diz.

Dos três grupos que vão estar nas ruas no domingo, o Revoltados On Line é o que inova na captação de recursos para financiar atividades como o protesto que organizou ontem no Rio de Janeiro.

O líder, Marcelo Reis, transformou o impeachment em marca e comercializa, em uma página que mantém na internet, camisetas, bonés e adesivos alusivos ao "Fora Dilma". Um kit com os três itens é vendido a R$ 175.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Daniela Barbosa, de EXAME.com

         As vendas consolidadas da JBS cresceram 30% em 2014, totalizando 120 bilhões de reais. O montante tornou a companhia de alimentos a maior em faturamento do país. Para se ter uma ideia, a Vale registrou receita bruta de cerca de 90 bilhões de reais no ano passado.

Por meio de comunicado, Wesley Batista, presidente da JBS, afirmou que 2014 foi um ano de grandes conquistas e realizações para a companhia.

“Temos a certeza que o momento para investirmos não poderia ter sido melhor e mais oportuno e que hoje traz resultados excelentes à nossa companhia”, afirmou o empresário em nota.

O ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 11,1 bilhões de reais, alta de 81% na comparação com 2013. O lucro da JBS cresceu 120% para 2 bilhões de reais no período.

“Evoluímos também nossa geração de caixa operacional, que alcançou 9 bilhões de reais. Nos Estados Unidos estamos com uma operação bem ajustada e tivemos resultados expressivos durante o ano”, disse Batista.

A valorização cambial do último ano favoreceu os negócios do grupo, que tem cerca de 80% de suas receitas em dólar.

Planejamento

Para 2015, a companhia planeja focar seus esforços em crescimento orgânico e vê boas oportunidades de expansão no mercado australiano. "Temos frutos a colher das aquisições que fizemos nos últimos anos", afirmou Batista.

Em novembro do ano passado, a JBS anunciou a compra da operação total do grupo Primo Smallgoods por 1,2 bilhão de dólares. A operação foi realizada por meio da JBS Austrália, subsidiária da companhia.

"Mesmo sem investimentos, temos a capacidade de dobrarmos o volume ou a receita de nossas operações australianas", disse o empresário.

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