10/18/14

Vanderlei Faria/Divulgação/Prefeitura de Cascavel

Paciente com suspeita de ebola é transferido de Cascavel, no Paraná, para o Rio de Janeiro


Saulo Pereira Guimarães, de EXAME.com 

Com o anúncio do primeiro caso suspeito de ebola no Brasil, as autoridades começam a se mobilizar. Em entrevista em Brasília hoje, o ministro da saúde Arthur Chioro afirmou que o governo tem "a situação sob controle".

De acordo com a infectologista Otília Luz, o surto de ebola na África Ocidental está sendo acompanhado pelas autoridades médicas brasileiras dede março. Segundo ela, todas as capitais brasileiras estão preparadas para lidar com casos suspeitos da doença.

A médica ligada à Fiocruz afirmou que o país tem expertise em lidar com doenças hemorrágicas - como as formas mais severas da dengue, por exemplo.

"Temos condições de oferecer um bom tratamento, diferentemente do que acontece nas tendas no litoral da África", disse Otília em entrevista a EXAME.com no fim de agosto (procurada hoje, a Fiocruz afirmou que aguarda a entrevista do ministro para se manifestar).

De acordo com Otilia, o procedimento no Brasil para casos suspeitos de ebola prevê que pacientes com sintomas da doenças sejam tratados como se estivessem infectados até que haja um diagnóstico definitivo.

Caso

Bah Souleymane é a primeira pessoa no Brasil com suspeita de contaminação pelo vírus ebola. No país desde 23 de setembro, o homem solteiro de 47 anos veio de Conacri, capital da Guiné (seu país de origem).

Por volta das 16 horas de ontem, Souleymane deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, na cidade de Cascavel (PR). "Até o início da noite, estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas. Está em bom estado geral e, mantido em isolamento total", afirmou o Ministério da Saúde em nota publicada ontem em seu site.

Na manhã de hoje, Souleymane foi transferido para o Rio de avião. No momento, ele está em isolamento no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, localizado em Manguinhos (bairro da zona norte do Rio).

Desde março, um surto de ebola afeta Guiné, Libéria, Serra Leoa e outros países. A epidemia atual já matou mais do que todos os surtos anteriores da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O ebola é transmitido pelo contato com sangue, saliva e outros fluidos de pessoa ou animal contaminado. A doença é caracterizada por febre, fraqueza intensa e outros sintomas. De acordo com a OMS, o vírus mata em média 50% dos pacientes contaminados.

De acordo com o ministro Chioro, a confirmação ou não da suspeita de ebola deve sair dentro de 24h. Hoje, às 18h, ele deve fornecer dados atualizados sobre o caso numa nova entrevista coletiva.

Getty Images
Sono: dormir pouco pode degenerar ou até destruir alguns neurônios

Carol Castro, da Superinteressante

Acha uma boa ideia ficar acordado até tarde da noite? Melhor repensar: dormir pouco pode degenerar ou até destruir alguns neurônios.

Foi o que aconteceu com ratos testados por cientistas da Universidade de Pequim.

Eles impediram os animais de dormir mais do que cinco horas diariamente.

Depois de três dias, o nível de neurônios em uma região conhecida como lócus cerúleo diminuiu 25%.

É essa a área responsável por ligar o modo atenção e alerta – tem relação também com a memória e o aprendizado.

E as consequências, segundo a pesquisa, podem ser irreversíveis.

“Isso aconteceu com um animal simples, mas sugere que deveremos analisar essa questão cuidadosamente também em humanos”, explica Sigrid Veasey, uma das autoras do estudo.

Melhor não arriscar, afinal, dormir bastante não é uma tarefa nada difícil.


Pesquisadores da NASA fizeram novas descobertas sobre atividades vulcânicas na Lua. Ao contrário do que se imaginava, o satélite teve vulcões ativos até um período muito mais recente da história.

Os cientistas encontraram sinais de atividade vulcânica entre 100 milhões e 50 milhões de anos atrás. A teoria anterior afirmava que os vulcões haviam aparecido na Lua há 3,5 bilhões de anos atrás e que haviam morrido há um bilhão de anos.

Esse novo período descoberto é contemporâneo ao apogeu dos dinossauros aqui na Terra.

As descobertas foram feitas graças a depósitos de sedimentos na superfície da Lua. De acordo com a NASA, eles são pequenos demais para serem vistos e analisados da Terra. As imagens para o estudo foram obtidas de duas câmeras de alta resolução que orbitam a Lua.

A existência de um número considerável de vulcões em um período mais recente do que se imaginava muda as teorias sobre o processo de formação da Lua. “Esse é o tipo de descoberta que irá literalmente fazer os geólogos reescreverem os livros sobre a Lua”, disse John Keller, um dos pesquisadores.

Os cientistas acreditavam que os vulcões que existiram entre 3,5 e um bilhão de anos eram apenas uma anomalia no nosso satélite. As novas informações sugerem que eles podem ter tido um papel muito mais importante na sua formação.

As informações mudam completamente o que se imagina sobre o interior da Lua. Para que os vulcões fossem ativos há apenas 50 milhões de anos, era preciso uma temperatura mais alta para manter as rochas derretidas sob a superfície.

Essa informação é muito importante para futuras expedições de exploração na Lua, afirma a NASA.

Divulgação

Gilead: o laboratório pretende “ir além do sistema de saúde, a partir de parcerias locais”


Karin Salomão, de EXAME.com 

 O laboratório farmacêutico Gilead abre o primeiro escritório na América do Sul, para ampliar sua atuação no Brasil.

O escritório em São Paulo será responsável por desenvolver estudos, parcerias e tratamentos específicos para a realidade brasileira. Em julho de 2015, a Gilead irá abrir um centro de qualidade e distribuição em Brasília.

Com a abertura de uma filial no Brasil, Gregg Alton, vice presidente executivo, pretende “ir além do sistema de saúde, a partir de parcerias locais”.

Em conjunto com a Universidade Federal da Bahia, o laboratório está desenvolvendo um projeto para o combate a hepatites virais na Amazônia. A universidade, reconhecida por suas pesquisas na área, irá capacitar médicos locais para diagnósticos e tratamentos.

Uma das primeiras ações do escritório em São Paulo será registrar um medicamento para o tratamento e cura da Hepatite C, o Sofosbuir. As especificações já foram encaminhadas para o Ministério da Saúde e para a Anvisa, para registro.

Estuda-se também disponibilizar o remédio pelo SUS e vende-lo ao governo por um terço do preço médio de mercado, conseguindo dessa forma alcançar três vezes mais pacientes.

Alton elogia o Sistema Único de Saúde brasileiro, dizendo que “o Brasil precisa estar muito orgulhoso de seu sistema de saúde, que é muito forte. O sistema de saúde público consegue alcançar a população em todos os lugares”.

“Isso nos proporciona um ótimo ambiente, porque também queremos alcançar o maior número de pacientes possível. O que o Brasil está fazendo é um modelo”, completa.

A equipe brasileira, comandada por Norton Oliveira, também é responsável por fechar parcerias locais, como a Sociedade Brasileira de Hepatologia, Sociedade Brasileira de Infectologia, Centro de Referência e Tratamento em DST/AIDS, Hospital das Clínicas, programas educacionais e instituições de pesquisa.

Desde 2003, o laboratório já vende remédios ao Brasil, através da intermediária United Medical, como antifúngicos, medicamentos contra hepatite e AIDS. Alguns já são inclusive distribuídos pelo SUS.

Há oito estudos clínicos em desenvolvimento atualmente no Brasil, entre pesquisas com medicamentos para AIDS, hepatites virais e leishmaniose visceral.

Gilead no mundo

O grupo Gilead foi fundado em 1987 na Califórnia, Estados Unidos. Em 1992, fizeram uma Oferta Pública Inicial de Ações (IPO). Hoje, o grupo tem escritórios em 35 países e vende medicamentos para 125 países, em quatro continentes.

Com um faturamento anual de US$11,2 bilhões, investe US$2 bilhões em pesquisas. Os medicamentos combatem principalmente doenças como HIV, do fígado, câncer, inflamações, doenças respiratórias e cardiovasculares.

Um dos principais produtos do laboratório é o Single Tablet Regiment, um medicamento para combate ao vírus HIV, causador da AIDS. Ao invés de tomar cerca de 17 remédios, cada um com seus efeitos colaterais, o paciente ingere apenas um, com todos os princípios ativos e menos efeitos colaterais.

Mais de 50% dos pacientes em tratamento contra o HIV – quase 6 milhões - recebem medicamentos da Gilead, segundo o vice-presidente.

Yuriko Nakao/Bloomberg

Trem: linha com tecnologia magnética fará com que trens viagem a mais de 480 km/h

Victor Caputo, de EXAME.com

Um trem que será construído no Japão será o mais rápido do mundo. Nesta sexta-feira, o governo japonês deu autorização para que a Central Japan Railway construa a linha que ligará as cidades de Tóquio (a capital da país) com Nagoya. As informações são do Wall Street Journal.

O trem usará tecnologia de levitação por magnetismo. Grosso modo, imãs com a mesma polarização são instalados na linha e no trem. Isso causa repulsão por parte dos dois. A falta de atrito gerada por essa levitação permite que o trem se movimente de forma extremamente rápida.

De acordo com a empresa, o novo transporte deverá viajar a mais de 480 km/h. Com isso, ele será o mais veloz do planeta. A linha construída terá extensão de 286 km. O tempo total de viagem estimado será de apenas 40 minutos. Esse tempo é menos da metade do atual, que é de uma hora e 40 minutos.

O preço estimado pela Japan Railway é de 52 bilhões de dólares para a construção. Ainda existe a probabilidade de estender o projeto até a cidade de Osaka – o valor total para esse trajeto maior fica em 84 bilhões de dólares.

A expectativa é que a construção da linha seja iniciada no ano que vem. A previsão é que ele fique pronto até 2027. A extensão até Osaka tem como previsão o ano de 2045.

Tecnologia

Uma tecnologia de levitação do mesmo tipo já é usada na China. Uma linha dentro da cidade de Xangai já usa o mesmo tipo de levitação.

A linha japonesa, no entanto, será a primeira a aplicar a tecnologia em uma viagem entre dois municípios diferentes.

O Japão se ofereceu para levar a mesma tecnologia aos Estados Unidos, com uma linha ligando Washington a Nova York. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o Japão ajudaria os EUA a financiar a obra.

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