08/14/11


Segundo o jornal britânico The Sun, médicos da China ficaram perplexos após constatarem que uma criança de um ano está grávida. 
A pequena Kang Mengru foi levada a um hospital depois de chamar muita atenção por onde passava, por causa de sua barriga que não parava de crescer. 
Chegando ao local, os médicos constataram o crescimento de um feto na barriga do bebê, um caso muito raro de um gêmeo parasita. 
Apenas 100 casos como o de Kang foram documentados no mundo todo até hoje. A menina agora aguarda uma cirurgia para a remoção do feto.
Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama fetus in fetu e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.
O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.
Menina irá ser sujeita a cirurgia para remoção do feto
Agora irão fazer uma cirurgia para remover o bebé parasita.
Fetus in Fetu trata-se de uma gestação de gémeos, onde ocorre a malformação de um deles.
O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão.
Quando os embriões se começam a desenvolver, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anómalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso.
Mas nesta situação de fetus in fetu, as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruidas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas.
O gémeo bom passa então a ter dentro de si um gémeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gémeo bom para ser alimentando.
Depois de nascerem, o bebé com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gémeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gémeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos orgãos e nalguns casos, poderá ter orgãos partilhados com o irmão.
Desde o início do século XX, há menos de 100 casos conhecidos até o momento.

J.J. Abrams, 45, pode ser considerado mais um "nerd" que deu certo. De garoto não popular na escola, se tornou o criador de séries de enorme sucesso como "Lost" e "Alias".

Agora, ele volta ao cinema com "Super-8", que diz ser uma soma de suspense, comédia e história humana. "Como acontecia nos filmes de [Steven] Spielberg nos anos 70."

A menção a Spielberg não é gratuita. Ele é o produtor do filme e uma espécie de mentor do diretor.

J.J. conversou com a Folha e jornalistas europeus em Londres. Ele conta como começou a filmar, sobre a relação com o pai e sobre o cinema atual. "É muito difícil fazer filmes num momento como esse em que os filmes já nascem como blockbusters, mesmo que não tenham qualidade."

David Shankbone/Creative Commons 
J.J. Abrams no baile de gala da revista "Time"; diretor fala sobre "Super-8", que estreia hoje 

Folha - Você era um adolescente que também gostava de super-8 [formato de filme em 8 milímetros]. Quão autobiográfico é o filme?

J.J. Abrams - Eu claramente sou o garoto gordinho, que gosta de fazer filmes. Ao mesmo tempo, não tenho muita segurança e era um pouco retraído como o Joel. Também gostava de explodir coisas. Então era um pouco de cada um dos três garotos do filme.

Como você começou a fazer filmes?

Eu tinha 8 anos quando visitei os estúdios da Universal. Vi como eram feitos os filmes e pensei que eu também poderia fazer. Na época, meu pai tinha uma câmera, o que facilitou as coisas.

Nunca fui o cara mais popular da escola, o mais esperto, então pensei que poderia me transformar em alguém se fizesse filmes. Eu participei de um festival com um desses filmetes e foi lá que eu conheci o [Steven] Spielberg.

Por falar nisso, como foi trabalhar com ele como produtor?

Foi excitante e ótimo. Ele tem um instinto inacreditável e ideias sensacionais. O envolvimento dele foi de total apoio.

"Super-8", com histórias mais humanas e estilo do cinema dos anos 70, é uma espécie de manifesto nestes tempos de filmes de super-herois em 3D?

Eu não sabia quando "Super-8" seria lançado. Não sabia se seria entre "Piratas do Caribe" e "Transformers", em meio a sequências e recomeços de histórias. É muito difícil fazer filmes num momento como esse em que os filmes já nascem como blockbusters, mesmo que não tenham qualidade.

Qual a inspiração para esse filme?

A primeira inspiração foi revisitar aquele época da minha vida, a adolescência, que foi realmente estranha, especial, pura, engraçada.

Aí, liguei para o Spielberg e disse: você quer fazer um filme chamado Super-8 que é sobre garotos querendo fazer filmes, da forma como eu e vocês queríamos? Ele topou.

Uma das coisas de que gosto naquele época é que tudo era analógico. Você tinha que esperar para ver o resultado das coisas. Não era apenas filmar e estava pronto. Era preciso mandar o filme revelar. E isso tomava tempo.

Você tinha também que editar fisicamente, cortando os pedaços dos filmes e remontando. Se queria colocar uma música, tinha que pegar sua bicicleta e ir até uma loja de discos para comprar um.

Hoje tudo mudou. Bastam cliques. Nem do dinheiro físico você precisa mais. Eu compro músicas que nunca ouço. Eu adoro a era digital, mas sinto falta de muitas coisas, de muitas experiências, dos objetos físicos.

Ao ver "Super-8", é impossível não lembrar de "Conta Comigo" (filme de Rob Reiner, de 1986, que também mostra a transformação de adolescentes).

Eu não quis apenas refazer filmes como "ET" ou "Conta Comigo", mas fui influenciado, é claro. Há também outras influências, de cineastas europeus como Jean Vigo, [François] Truffaut. O Spielberg me falava: não haveria cinema americano sem esses filmes franceses, sem esse sentimentalismo, essa emoção.

Sentimentalismo tem sempre uma conotação negativa, mas não fico nem um pouco incomodado com isso.

Queria fazer um filme em que as crianças fossem apenas crianças.

Qual será a audiência para esse filme? Jovens? Adultos que eram adolescentes nos anos 70, época em que o filme se passa?

Não tenho ideia. A ambição desse filme é ser uma comédia, um drama familiar, um triller. Quis combinar isso tudo, como Spielberg fazia. Quero que as pessoas se identifiquem com os personagens e talvez chorem, se divirtam. É para todo mundo, para jovens, para pessoas com 40 anos.

Em seus filmes e séries de TV, sempre aparece a figura de um pai problemático. É algo que tem a ver com sua própria vida?

Eu e meu pai temos uma boa relação agora, mas quando eu era criança, era um pouco difícil. Porque, nos EUA, nos anos 70, os pais não se envolviam tanto nas criação dos filhos como hoje. Meu pai era o típico pai daquela época. Um pouco ausente.

Mas a história da relação do pai e filho neste filme é algo que eu sempre quis explorar. Sempre achei muito interessante essa ideia de alguém que perde a mãe, com quem tem afinidade, e acaba ficando com o pai, com quem precisa construir um relacionamento.

Por que vocês envolveram o filme em tanto segredo, até proibiram os atores de falar sobre o enredo?

Eu quero que as pessoas assistam ao filme como algo novo, não que saibam tudo sobre a produção, os atores etc. Prefiro que as pessoas tenham grandes expectativas do que já saibam de tudo.


SÃO PAULO (Reuters) - A nostalgia percorre cada fotograma de "Super 8", a nova aventura saída da imaginação do diretor e roteirista J.J. Abrams - o celebrado criador da série "Lost".
Ambientada em 1979, numa época em que não existiam ainda os telefones celulares, a história evoca, desde o título, também o passado do próprio cinema, emprestando o nome das câmeras que antigamente eram quase tão populares quanto as agora onipresentes digitais


Filme de época, ficção científica, suspense com ecos de drama familiar e romance adolescente, alguns momentos de filme de terror - parece muita coisa, e é, para definir o cruzamento de gêneros que aqui se propõe.
Isto sem contar o largo passeio pelas referências cinematográficas de J. J. Abrams - que vão de "O Dia em que a Terra Parou" (1951) aos filmes do aqui produtor Steven Spielberg - como "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (1977) e "E.T. - O Extraterrestre" (1982) - , fazendo uma rápida escala em "Conta Comigo" (1986). Mas, na mistura, é que o diretor mostra a que veio.
Charles (Riley Griffiths) é um pré-adolescente gordinho e cheio de energia que sonha em ser cineasta - e tem até uma certa semelhança física com Orson Welles. No momento, ele está empenhado em fazer um filme sobre zumbis para colocar num festival. Todo o esquema de produção é caseiro.
Ele conta com amigos do peito como Cary (Ryan Lee), Preston (Zach Mills) e Joe (Joel Courtney) para atuar e trabalhar na equipe técnica. Só falta convencer a loirinha mais bonita da escola, Alice (Elle Fanning, de "Um Lugar Qualquer"), para ser a estrela.


Trailer de "Super 8"

Contando com a jovem atriz, a turma põe-se a filmar uma sequência noturna às escondidas, na estação de trem. Tudo corre bem até que presenciam um estranho acidente: uma caminhonete vem em alta velocidade sobre os trilhos, procurando chocar-se contra o trem que está chegando.
A ideia dos meninos era só aproveitar a parada do trem como pano de fundo para uma cena romântica. O acidente, espetacular, põe todos eles para correr. A câmera fica no chão, filmando um material que logo mais se tornará objeto de uma intensa disputa.
Quem lançou a caminhonete contra o trem é um professor dos garotos, o dr. Woodward (Glynn Turman), que lhes conta uma estranha história sobre um extraterrestre. Pouco depois, a cidadezinha assiste à chegada de vários pelotões de tropas, que tomam conta do trem acidentado e de toda a situação.
Duas tramas paralelas prosseguem a partir daí. Uma delas gira em torno do suspense sobre o segredo do conteúdo do trem e o significado de um estranho cubo colhido na estação por Joe. A outra é o conflito entre o pai de Joe, o xerife-assistente Jackson (Kyle Chandler), e o pai de Alice, Louis (Ron Eldard), uma situação que complica o princípio de romance entre os dois adolescentes. A história tem a ver com a morte da mãe de Joe num acidente na fábrica em que também trabalhava o pai de Alice.
A primeira parte, quando os garotos encenam o filme e presenciam o desastre - uma sequência genuinamente eletrizante - é a melhor, inclusive repleta de humor. Quanto mais se define o mistério, em torno de um extraterrestre com estranhos hábitos alimentares, para dizer o mínimo, a história perde parte de sua energia.
É uma aventura que provavelmente tem mais impacto sobre pré-adolescentes, que têm tudo para se reconhecerem na simpática turma aqui retratada, que em todos os momentos decide tomar a responsabilidade com as próprias mãos. Vale por isso. Como ficção científica, "Super 8" não tem nada de novo e é, na verdade, um tanto trash.
Elle Fanning, do alto dos seus 13 anos, está se tornando não só belíssima, mas também uma ótima atriz. Mais um orgulho no clã que já deu ao mundo Dakota Fanning (que atuou com Spielberg em "Guerra dos Mundos"). (Neusa Barbosa, do Cineweb)

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