04/06/15

Durante blitz, o cantor foi pego com a carteira de habilitação vencida e discutiu com policiais

Rapper faz parte do grupo Racionais MC's. Foto: Reprodução/TV Cultura

Conhecido por fazer parte do grupo Racionais MC's, o rapper Mano Brown foi detido nesta segunda-feira (6) por desobediência e desacato, de acordo com a Polícia Militar (PM). Durante uma blitz, o cantor foi pego sem a carteira de habilitação e discutiu com policiais.

A ação foi realizada após uma ordem de parada ao cantor que estava dirigindo na Avenida Carlos Caldeira Filho, Zona Sul de São Paulo. O 37º Distrito Federal deve cuidar do caso. 

Essa não é a primeira vez que Mano Brown tem problemas com a polícia. Em 2004, o músico foi preso, também por desacato, após tentativa de agredir policiais militares.

Pela internet, ativistas fazem críticas e ameaças. Por outro lado, campanha de apoio levanta US$ 840 mil


Uma pequena pizzaria familiar se transformou no centro da discussão que tomou os EUA após o estado de Indiana aprovar uma lei que, de acordo com os críticos, permite que comeciantes se neguem a servir o público LGBT. Em entrevista concedida na última quarta-feira, Crystal O’Connor, proprietária da Memories Pizza, em Walkerton, afirmou que se recusaria a prestar seus serviços em casamentos homoafetivos por causa de suas crenças religiosas. Após receber ameaças, ela decidiu fechar as portas do negócio.

Crystal O’Connor, dona da Memories Pizza, disse que não prestaria serviços em casamentos homoafetivos - REPRODUÇÃO/YOUTUBE

— Se um casal gay aparecesse e quisesse que nós servíssemos pizza em seu casamento, nós teríamos que dizer não — afirmou Crystal à WBND-TV, afiliada local da CNN.

Rapidamente, a história foi replicada por diversos veículos americanos e o pequeno negócio se tornou alvo de protestos pela internet. A Memories Pizza, conhecida apenas pelos pouco mais de 2 mil habitantes de Walkerton, se tornou conhecida nacionalmente. Ativistas usaram as redes sociais para criticar a posição de Crystal, mas alguns usaram palavras de ódio e chegaram a fazer ameaças.

“Querida #MemoriesPizza. Não. O meu boicote ao seu negócio porque eu não gosto do seu fanatismo religioso não é uma violação à sua liberdade de praticar sua religião”, tuitou um internauta.

Foram incontáveis as mensagens direcionadas à Memories Pizza pelo Twitter e Facebook, tanto que os donos se sentiram forçados a encerrar as contas nas redes sociais, mas uma mensagem em particular fez com que Crystal decidisse fechar temporariamente a pizzaria.

“Quem vai para Walkerton comigo para queimar a Memories Pizza”, escreveu uma usuária, que, de acordo com a polícia de Walkerton, se chamaria Jessica Dooley. A conta no Twitter foi encerrada após a publicação da mensagem.

Em entrevista ao site The Blaze, Crystal afirmou que suas declarações foram mal entendidas e distorcidas pela imprensa. Ela reiterou que, dentro da pizzaria, não se recusaria a servir o público gay, mas não prestaria serviços em um casamento homoafetivo.

— Nós estamos magoados e confusos — disse ela. — O noticiário tornou isso totalmente fora de proporção. Eles mentiram. Dissemos que nós serviríamos qualquer pessoa que entrasse por aquela porta, até mesmo gays, mas não prestaríamos serviços em casamentos. Nós não atenderíamos porque isso é contra as nossas crenças religiosas.

Mas se parte da internet se voltou contra os O’Connors, outra parte decidiu apoiar a Memories Pizza. Internautas criaram uma campanha de financiamento coletivo para ajudar Crystal e sua família. Em apenas dois dias foram arrecadados US$ 842.592, de 29.166 doadores. A campanha foi encerrada nesta sexta-feira.

A pizzaria continua fechada, mas os donos prometem a reabertura para breve. Eles também agradeceram aos apoiadores. Também pelas redes sociais, um internauta encerrou a discussão:

“E nenhum casal gay, ou heterossexual, pediria pizza para a recepção de casamento”.

A controversa legislação foi sancionada no último dia 26 pelo governador de Indiana, Mike Pence. A reação à iniciativa foi devastadora, com algumas companhias, inclusive a gigante Apple, propondo boicote e retirada das operações no estado. Pressionados, legisladores locais anunciaram na última quinta-feira que o texto seria alterado, deixando claro que comerciantes não podem usar suas crenças religiosas para discriminar clientes.

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