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O vinho Chenin Blanc 2013 da Reserva Familiar de Kleine Zalze: a maneira incomum de cortar a videira faz com que seu rendimento seja três vezes menor e os custos trabalhistas sejam mais altos, mas resulta em um vinho maravilhoso 

Da AFP

Roma - O melhor vinho branco do mundo, de acordo com o Concurso Mundial de Bruxelas, vem de um antigo vinhedo em Stellenbosch, a 50 km de Cidade do Cabo, na África do Sul, uma propriedade histórica que não faz parte das grandes vinícolas. 

O Concurso Mundial de Bruxelas, considerado por muitos como o "campeonato mundial do vinho", coroou em maio um Chenin Blanc 2013 da Reserva Familiar de Kleine Zalze (Stellenbosch). 

Este vinho foi escolhido na Itália por 299 especialistas de 49 países, que durante três dias provaram mais de 8.000 vinhos de 45 países.

Em Stellenbosch, para o produtor Reginald (RJ) Botha, a palavra mágica é "elegância". O vinho que lhe rendeu o prêmio não vem de vinhas majestosas, mas de vinhas podadas em vasos cujos galhos conferem à planta a aparência de um pequeno arbusto. 

Esta maneira de cortar a videira, difundida no sul da França, Espanha, Portugal ou Itália, é utilizada em menos de 10% dos vinhedos sul-africanos. Seu rendimento é três vezes menor do que em outras partes e os custos trabalhistas são mais altos, porque tudo deve ser feito manualmente, comentou Botha. 

Mas vale a pena, porque "dá um vinho maravilhoso", diz ele. "Recebemos grãos menores, de casca grossa e uma maior concentração de sabor nas uvas", explica. 

O Chenin Blanc oferece "aromas concentrados de limão, melão e maçã no nariz e níveis de citrinos e ervas no palato" e "uma sensação cremosa na boca com um acabamento elegante, longo, fresco e terroso". 

A premiação de Kleine Zalze surpreendeu o país. O domínio, que data de 1695 e compreende atualmente habitações, um campo de golf e um restaurante, não faz parte do circuito das grandes vinícolas. 

Os melhores vinhos são vendidos a um preço que oscila entre 40 e 250 rands (3-19 euros; 3,2-20 dólares) a garrafa. O vinho da Reserva familiar, bem pontuado pelo guia Platter's, a "bíblia" sul-africana do vinho, era vendido a 148 rands (11,20 euros; 12 dólares) quando foi premiado. 

A África do Sul é o oitavo produtor mundial de vinho.

Imagem artística do Desacelerador Supersônico de Baixa Densidade da Nasa, projetado para testar sistema de aterrissagem em Marte
Irene Klotz, daREUTERS

Cabo Canaveral - Um balão de gás hélio decolou de uma base aérea no Havaí nesta segunda-feira carregando um sistema de aterrissagem experimental para Marte com o formato de um disco voador que passará por um teste pela segunda vez, mostrou uma TV da Nasa.

Com a altura de um prédio de 98 andares, balão, paraquedas e cabos do veículo de teste da Nasa decolaram às 14h43 (hora de Brasília) da base em Kauai, Havaí.

O balão deve levar três horas para alcançar uma altitude de 36.576 metros, quando a nave em forma de disco voador, o Desacelerador Supersônico de Baixa Densidade (LDSD, na sigla em inglês), vai se separar para realizar seu voo de teste.

Um sólido motor de foguete dará a ignição para que o LDSD alcance 54.864 metros, cinco vezes a altura de aviões comerciais, e movendo-se a cerca de 4.828 km/h, quatro vezes a velocidade do som.

A velocidade e a altitude a ser alcançados pretendem simular as condições enfrentadas por uma espaçonave ao mergulhar na fina atmosfera de Marte. A Nasa quer desenvolver sistemas de aterrissagem para veículos pesados e, eventualmente, hábitats humanos em Marte.

A Nasa testou o sistema no ano passado, mas houve problemas com o paraquedas.


Onde estão os bichos de estimação no país

O Brasil é um país de cachorros. Pesquisa doIBGE divulgada na semana passada mostrou que eles ganham de lavada dos gatos na preferência nacional –44,3% dos domicílios têm pelo menos um cão, contra 17,7% de casas com gatos.

Mas isso não quer dizer que no país não existam os amantes dos bichanos. Segundo o IBGE, o Brasil tem uma população de 22,1 milhões de gatos.

Os dados mostram que os estados onde os felinos mais fazem sucesso estão no Nordeste e no Norte do país – o primeiro lugar é o Piauí, onde 32,4% dos domicílios têm um gato.

Clique nas fotos acima e conheça os dez estados em que os brasileiros mais gostam de felinos. Também estão disponíveis os número de cachorros nesses estados e as informações sobre vacinação. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde 2013.

1 - Piauí - 34,2% das casas têm gato

UFPiauí
Proporção de domicílios com algum gato (%) 34,2
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 47,1
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 71,5


2 - Maranhão - 31% das casas têm gato

UFMaranhão
Proporção de domicílios com algum gato (%) 31,0
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 42,6
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 55,0


3 - Ceará - 28% das casas têm gato

UFCeará
Proporção de domicílios com algum gato (%) 28,0
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 35,2
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 76,3


4 - Rondônia - 27,4% das casas têm gato

UFRondônia
Proporção de domicílios com algum gato (%) 27,4
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 56,2
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 76,8


5 - Acre - 24,5% das casas têm gato

UFAcre
Proporção de domicílios com algum gato (%) 24,5
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 55,9
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 61,7


6 - Roraima - 24,5% das casas têm gato

UFRoraima
Proporção de domicílios com algum gato (%) 24,5
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 53,9
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 54,1


7 - Tocantins - 23,6% das casas têm gato

UFTocantins
Proporção de domicílios com algum gato (%) 23,6
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 40,7
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 73,1


8 - Pará - 23% das casas têm gato

UFPará
Proporção de domicílios com algum gato (%) 23,0
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 48,8
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 65,0


9 - Amapá - 22,9% das casas têm gato

UFAmapá
Proporção de domicílios com algum gato (%) 22,9
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 44,3
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 59,8


10 - Rio Grande do Sul - 22,8% das casas têm gato

UFRio Grande do Sul
Proporção de domicílios com algum gato (%) 22,8
Proporção de domicílios com algum cachorro (%) 59,2
Proporção de domicílios com algum cachorro ou gato e em que todos os cachorros e gatos foram vacinados contra raiva nos últimos 12 meses (%) 62,3

Personagens são inimigos desde a primeira aparição do palhaço, há 25 anos.
Bart será morto em episódio especial de Haloween, mas voltará ao desenho. 

Do G1, em São Paulo 
Sideshow Bob e Bart sempre foram inimigos no desenho 'Os Simpsons' (Foto: Divulgação)

Após 25 anos de tentativas frustradas, o palhaço Sideshow Bob finalmente atingirá seu objetivo de matar o jovem Bart no desenho animado "Os Simpsons". O desejo será realizado no 26º episódio anual de Halloween, conhecido como "A casa da árvore do horror".

Os produtores do desenho revelaram a notícia neste sábado (6), no painel dos "Simpsons" em um festival no Texas, nos EUA. "Eu odiava comédia de frustração, então nós vamos coçar essa coceira", disse à revista "Entertainment Weekly" o produtor executivo do desenho, Al Jean.

Ele contou que sempre quis ver o Coiote pegar o Papa-Leguas no clássico da "Looney Tunes". Segundo Jean, após finalmente atingir o maior objetivo de sua vida, Bob não saberá o que fazer.

Bart deve voltar ao desenho após o episódio especial, que geralmente é exibido no final de outubro ou no começo de novembro. O jovem e o palhaço se tornaram inimigos desde a primeira aparição de Bob na primeira temporada da série, em 1990. No episódio, ele tentava incriminar o palhaço Krusty, de quem era assistente, para roubar seu lugar como apresentador.

Os produtores também confirmaram que o Porco-Aranha, personagem apresentado no longa do desenho, de 2007, deve fazer uma participação no desenho nesta 27ª temporada.

SOMINI SENGUPTA
DO "NEW YORK TIMES" 

"Petit, viens" ("venha cá, garotinho"), gritou o soldado francês num posto de controle em Bangui, capital da República Centro-Africana. 

Durante cinco meses, meninos foram forçados a fazer sexo oral em um número desconhecido de militares da França, segundo depoimentos colhidos pela ONU. 

Soldados franceses patrulham Sibut, na República Centro-Africana; crianças denunciaram abusos 

Os garotos, com idades entre 9 a 15 anos, disseram que às vezes eram atraídos com a promessa de receber comida. 

Quase um ano depois de as acusações surgirem, ninguém sofreu acusações formais nem foi punido. 

O caso ilustra um problema permanente nas operações internacionais de paz: como as forças estrangeiras podem ser responsabilizadas quando, em vez de protegerem civis em zonas de conflito, lhes fazem mal? 

Independentemente de as forças de paz servirem às Nações Unidas ou estarem sob os seus próprios comandos nacionais -como no caso das forças francesas em Bangui-, cabe aos países de origem dos soldados investigar e processar esses casos. 

A ONU não possui autoridade jurídica para processar e punir soldados. 

A França anunciou uma investigação oficial sobre as acusações. 

No entanto, em muitos casos, os países não respondem a consultas da sede da ONU sobre como -ou mesmo se- investigam seus soldados no exterior, segundo uma recente auditoria interna obtida pelo "The New York Times". 

Quando os países chegam a punir seus militares, as sanções variam amplamente. 

A auditoria constatou que, de todas as acusações de abuso sexual apresentadas entre 2008 e 2013 contra o pessoal da ONU, tanto militares como civis, cerca de um terço envolvia crianças. 

No entanto, há uma longa lista de fatores que contribuem para a impunidade, segundo constatou a auditoria: as investigações emperram na burocracia, os comandantes não são responsabilizados pelo que acontece em suas fileiras e a forma mais comum de punição está em devolver os soldados aos seus países de origem e proibi-los de servir em missões futuras. 

A auditoria, realizada pelo Departamento de Supervisão Interna, descobriu que, apesar da promessa da ONU de tolerância zero contra abusos e exploração sexual por parte dos soldados das forças de paz, a aplicação efetiva "é dificultada por uma estrutura complexa, atrasos prolongados, resultados variáveis e desconhecidos e uma assistência seriamente deficiente". 

Funcionários da ONU apontam sinais de melhora. As denúncias de abuso sexual envolvendo as forças de paz diminuíram, dizem. No entanto, eles admitem que a subnotificação é um problema. 

Eles argumentam que os países que contribuem com soldados estão melhorando no que diz respeito a responsabilizar os culpados e a informar a ONU sobre isso. 

O abuso sexual por forças de paz não atinge apenas as missões da ONU. A ONG de direitos humanos Human Rights Watch compilou um relatório sobre casos de estupro e exploração sexual cometidos em 2012 e 2013 por forças da União Africana na Somália. 

A UA investigou as acusações, prometendo tolerância zero, mas disse que não poderia fundamentar a maioria dos casos, porque os soldados acusados já haviam voltado aos seus países. 

No caso da República Centro-Africana, autoridades francesas e da ONU se culpam mutuamente pela demora na investigação. 

De acordo com os depoimentos das crianças, os supostos abusos começaram em dezembro de 2013. 

Em maio de 2014, o departamento de direitos humanos da ONU nomeou um funcionário em Bangui para ouvir as crianças. 

Em meados de julho, o relatório foi submetido a um diretor de operações de campo da ONU, que afirmou ter informado seu chefe sobre as conclusões e entregado o relatório a diplomatas franceses. 

Porém, só em 28 de março deste ano a ONU enviou uma cópia oficial do seu inquérito de Bangui ao governo da França. 

Nesse mesmo mês, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recomendou celeridade nas investigações, a criação de um fundo de apoio às vítimas e a execração pública de países que não informam como investigam e punem seus militares. "Tolerância zero [contra abusos sexuais]", disse Ban, deve significar colaborar com os governos "para garantir que os infratores sejam responsabilizados por medidas financeiras, disciplinares e/ou de responsabilização penal". 

Dois meses depois, a história dos soldados franceses na República Centro-Africana veio à tona.

WILLIAM NEUMAN
SIMON ROMERO
DO "NEW YORK TIMES"

A Colômbia acaba de rejeitar uma das pedras angulares da guerra às drogas apoiada pelos EUA, barrando a pulverização aérea da coca, a planta da qual é feita a cocaína. 

A Bolívia expulsou a DEA (a agência norte-americana de combate às drogas) do país há anos e permite o cultivo de pequenas plantações de coca. 

Avião da polícia joga herbicida em plantação de coca na Colômbia, em julho de 2003 

O Chile, por muito tempo um dos países mais conservadores da América Latina, está fazendo sua primeira colheita de maconha para fins medicinais. 

Cada vez mais, governos latino-americanos resistem aos princípios da abordagem dos Estados Unidos no combate às drogas, contestando estratégias como a proibição, a erradicação de plantações e o combate militarizado aos plantadores. 

"Pela primeira vez em 40 anos, está ocorrendo um movimento importante de resistência desses países, que são os que suportam boa parte do sofrimento provocado por essa guerra", disse o historiador Paul Gootenberg. 

A resistência reflete, sob muitos aspectos, o declínio da influência dos EUA sobre a América Latina e a ampla impressão de que fracassaram os métodos norte-americanos de combate às drogas. 

"Se você usa as mesmas ferramentas por 50 anos e o problema não se resolve, é porque alguma coisa não está funcionando", comentou o ministro da Justiça colombiano, Yesid Reyes. 

A mudança de postura se dá em um momento de mudança de atitudes e preocupações também nos Estados Unidos. 

Figuras políticas em países como o Uruguai, que está regulamentando cautelosamente sua indústria legal de maconha, olham para o exemplo de Estados americanos como Colorado e Washington, que legalizaram a venda da maconha para fins recreativos. 

As razões que levam as nações latino-americanas a pedir a revisão da política antidrogas variam de país a país, mas, de modo geral, devem-se à tentativa de reduzir a violência do narcotráfico e de aliviar sistemas carcerários sobrecarregados. 

Camponeses mastigam folhas de coca durante dia que homenageou a tradição do acullico 

O debate também é influenciado pela emergência da América Latina como grande mercado de drogas. O Brasil hoje figura entre os maiores consumidores mundiais de cocaína. 

"O custo da guerra às drogas, em sangue e dinheiro, é avassalador", disse Bruce M. Bagley, da Universidade de Miami e especialista no narcotráfico latino-americano. "Os líderes estão analisando a abordagem militarizada e dizendo que não querem mais 40 anos de políticas como as da Colômbia." 

Apesar de muitos discursos contundentes por parte de líderes latino-americanos sobre as falhas da guerra às drogas e a necessidade de um novo enfoque, há pouca clareza quanto ao caminho a seguir. 

A Colômbia é um exemplo. O governo colombiano suspendeu recentemente a pulverização aérea das plantações de coca, citando receios de que o herbicida usado possa causar câncer em humanos. 

Em abril, Reyes fez um discurso na ONU pedindo novas abordagens ao problema das drogas e defendendo a descriminalização do consumo. Mas ele e o governo colombiano não apresentaram propostas concretas de como colocar isso em prática. 

Reyes disse que a Colômbia teve muitas vitórias no combate aos narcotraficantes e não vai recuar, podendo até retomar a pulverização se encontrar um herbicida mais seguro. 

A Colômbia é um dos principais aliados dos EUA na América Latina, de modo que a decisão de sustar a pulverização aérea foi carregada de simbolismo. 

A tática era um elemento central da política antidrogas apoiada pelos EUA, e a decisão colombiana foi tomada apesar de objeções de Washington. 

No entanto, a partir do momento em que ficou claro que a Colômbia seguiria seu próprio caminho, as autoridades americanas lhe ofereceram apoio público. 

Muitos países latino-americanos ainda estão tentando decidir quais devem ser suas novas políticas. Os eleitores na região não abraçaram a campanha de legalização das drogas. Politicamente falando, a proposta de legalização raramente é bem recebida. 

Na Guatemala, o presidente Otto Pérez Molina disse que vai estudar a criação de mercados legais para algumas drogas, com o objetivo de neutralizar o poder das quadrilhas. Mas ele não apresentou propostas concretas. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse estar aberto a discutir a legalização, mas até agora fez pouco para promover o debate. Mesmo na Cidade do México, considerada um reduto progressista, os esforços de descriminalização não avançam. Peña Nieto chegou ao poder com a promessa de melhorar a economia, minimizando a importância dos problemas do país com os cartéis do tráfico e o crime organizado. 

Na Bolívia, o presidente Evo Morales expulsou agentes americanos da DEA em 2009 e conquistou uma exceção a uma convenção antidrogas das Nações Unidas, obtendo o reconhecimento do direito ao uso tradicional da coca. 

Morales promove um sistema que permite aos camponeses cultivar pequenas plantações de coca, cuja folha é mastigada há séculos por suas propriedades estimulantes leves. Mas ele não aderiu aos chamados pela legalização da cocaína ou de outras drogas. 

No Peru, outro grande produtor de cocaína, o Congresso analisa uma lei que permitiria às Forças Armadas abater aviões suspeitos de estarem transportando drogas. Essa medida reverteria uma proibição que entrou em vigor em 2001, depois de um avião levando missionários ter sido abatido por engano, levando à morte de dois americanos. 

O Brasil aprovou uma lei que visa manter os usuários de drogas recreativas fora da prisão, substituindo a reclusão por medidas como serviços comunitários. Mas brechas na lei causaram o efeito oposto, e o número de pessoas encarceradas no país por delitos ligados às drogas, incluindo delitos leves, vem crescendo. 

Os segurados que recebem benefícios temporários do INSS devem ficar atentos ao que publicam nas redes sociais. Uma segurada que recebia auxílio-doença por depressão grave perdeu o benefício após colocar fotos de passeios no Facebook.

O caso ocorreu em Ribeirão Preto (SP). A segurada provou, no posto, que estava com depressão desde novembro de 2013. Mas, em janeiro de 2014, o benefício foi cortado e ela entrou na Justiça. Em abril, novo laudo foi emitido, que confirmou o quadro, garantindo o auxílio por mais três meses.

Foi justamente de abril a julho de 2014 que os registros, de passeios em cachoeiras, foram feitos. As fotos eram ainda acompanhadas de frases como "não estou me aguentando de tanta felicidade", "se sentindo animada" e "obrigada, Senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso".

Para a AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o INSS, as postagens mostravam que ela tinha condição de voltar ao trabalho. Com isso, o perito reviu o laudo médico anterior.

"Entendemos que uma pessoa com um quadro depressivo grave não apresentaria condições psíquicas para realizar passeios e emitir frases de otimismo. Portanto, consideramos que a paciente apresentou cessada sua incapacidade após o exame pericial."

Para o advogado Rômulo Saraiva, ela poderia recorrer, mas não o fez. Apesar de ter perdido o benefício, recebeu o auxílio de janeiro a abril na Justiça.

Campanha da Yves Saint Laurent: anúncio banido por causa de modelo magra 

Uma campanha inglesa da Yves Saint Laurent, que apareceu na revista Elle, foi banida por conta da magreza da modelo. 

A Advertising Standards Authority (ASA), entidade que regula a publicidade no Reino Unido, acatou as reclamações de consumidores que consideraram que a modelo era magra demais. 

Para a entidade, a imagem é "irresponsável", daí a opção por retirá-la de circulação.

Na imagem em preto e branco, uma mulher está deitada. Da magreza em questão, só é possível ver as suas pernas e seu tórax. 

A ASA disse que, por conta da magreza e da luz da fotografia, é possível ver as costelas da mulher aparecendo no tórax. Isso criaria a impressão de doença. 

A marca YSL se manifestou e disse que a modelo não cria a impressão de uma "magreza não saudável". A revista Elle não comentou o assunto.

Boyband faz primeira apresentação da turnê brasileira neste sábado, no Chevrolet Hall

Cantores vão passar a sexta-feira descansando e o sábado ensaiando no Chevrolet Hall. Créditos: Reprodução do Facebook

Os integrantes dos Backstreet Boys chegam à capital pernambucana na manhã desta sexta-feira, quando seguem para o hotel, onde passarão o dia descansando da agitada agenda de compromissos nos últimos dias. A apresentação do sábado, no Chevrolet Hall, será a primeira da boyband na América do Sul com a turnê In a world like this.

Ainda não foi informado o hotel que os cantores vão se hospedar no Recife, mas um dos pedidos dos rapazes é que a produção local os leve para jantar num típico restaurante local, para conhecerem os sabores da região. No sábado, os Backstreet Boys vão passar o dia no Chevrolet Hall. Pela manhã, vão fazer ensaios e passagem de som. À tarde, vão se encontrar com membros do fã-clube local. Depois, voltam para o hotel e descansam até a hora do show, às 22h.

O quinteto formado por AJ McLean, Howie Dorough, Brian Littrell, Nick Carter e Kevin Richardson vem ao Brasil com um repertório recheado de clássicos dos anos 1990, como Everybody, I want it that way, Larger than life e As long as you love me. A última passagem deles pelo Brasil foi em fevereiro de 2011, quando também passaram por Pernambuco.

Serviço

Show Backstreet Boys
Quando: sábado (6), às 22h
Onde: Chevrolet Hall (AV. Agamenon Magalhães, Complexo de Salgadinho)
Ingressos: R$ 200 e R$ 100 (meia), para pista, R$ 350 e R$ 175 (meia), para frontstage, e R$ 2 mil a R$ 3 mil, camarote (10 pessoas)
Informações: 3427-7500

De vez em quando, o universo cria uma forma para nós, meros homens em um pontinho em uma mera galáxia, vermos algo incrível. Este é um anel de Einstein, uma manifestação quase perfeita de uma determinada variedade de lentes gravitacionais.

Imagem do topo: A galáxia SDP.81 em lente gravitacional em um anel de Einstein. O anel brilhante é a poeira, com traços de monóxido de carbono e nuvens de água observados em comprimentos de onda milimétricos. Créditos: NRAO / ESO / NAOJ / B. Saxton / AUI / NSF

A teoria da relatividade geral de Albert Einstein inclui descrições de como a massa pode distorcer o espaço-tempo, com uma das muitas consequências teóricas sendo a capacidade de corpos massivos dentro do nosso universo agir como lentes gravitacionais gigantes, flexionando e entortando a luz. Se, por acaso, um corpo massivo está localizado na posição exata em relação ao nosso planeta, a lente será perfeitamente simétrica em dobrar a luz de um objeto atrás dele, criando um anel. Einstein lamentou que nunca conseguiríamos observar um anel porque seria muito pequeno para até os melhores telescópios, mas isso é porque ele só estava considerando anéis criados por lentes pequenas, do tamanho de estrelas. Quando as galáxias ou buracos negros assumem o papel de lentes, podem criar enormes anéis de Einstein que são mais fáceis de detectar e muito mais bonitos.

A galáxia SDP.81 está a cerca de 12 bilhões de anos-luz de distância, e surgiu quando o universo ainda estava em seus estágios iniciais de formação de estrelas e galáxias. Entre nós e ela está uma galáxia relativamente próxima, a “apenas” 4 bilhões de anos-luz de distância que, por pura sorte, tem a massa e distância correta para agir como uma lente gravitacional perfeita e amplificar a luz de SDP.81. Isso nos permite um olhar outrora impossível para a formação de estrelas da galáxia. [io9]

Um homem na Inglaterra saiu para explorar com um detector de metal e acabou fazendo uma descoberta que certamente não será esquecida em sua vida: uma sepultura extremamente bem preservada da era dos romanos, cheia de artefatos, incluindo jarros, artefatos de vidro, moedas e outras peças, todas datando do ano 200 d.C.

O túmulo possivelmente pertenceu a um indivíduo muito rico, disse Keith Fitzpatrick-Matthews, oficial de arqueologia do conselho do distrito de North Hertfordshire. Assim que Fitzpatrick-Matthews e seus colegas localizaram o túmulo, eles também encontraram evidêcnias de uma construção próxima, possivelmente um templo ou santuário, ligado a uma vila.

Quem primeiro encontrou o túmulo foi Phil Kirk, que utilizava um detector de metal em Kelshall, uma pequena vila localizada entre Londres e Cambridge. Ele já havia encontrado uma moeda romana no mesmo lugar anteriormente, e acreditava que poderia encontrar mais artefatos romanos nos arredores. Em outubro de 2014, Kirk tirou a sorte grande. Seu detector de metal o levou até um jarro de bronze de aproximadamente 25 centímetros de altura. Depois disso, ele encontrou uma pátera de bronze, junto com outros dois jarros.

Exaltado, Kirk contatou os especialistas locais e contou sobre suas descobertas. Eles voltaram ao mesmo local alguns meses depois e, em novembro, encontraram ainda mais artefatos: um pino de bronze, uma lamparina de ferro, copos e garrafas de diferentes formas, incluindo octógonos, hexágonos, retângulos e quadrados, diz Fitzpatrick-Matthews. A garrafa hexagonal guardava uma surpresa macabra.

“Rapidamente se tornou aparente que a grande garrafa hexagonal guardava um osso cremado”, disse Fitzpatrick-Matthews, que ainda não havia percebido que eles estavam escavando um túmulo. “Repentinamente, isso explicou tudo. Nós estávamos escavando um enterro rico”.

O túmulo media 1,9 por 1,6 metros e continha uma infinidade de artefatos romanos. Eles descobriram pequenos pregos de ferro utilizados nas solas de sandálias de couro. As sandálias tinham alças que ficavam em torno das pernas do usuário, mas devem ter se deteriorado ao longo dos tempos. Apenas os pregos permaneceram.

“A ideia de fornecer calçados em um enterro era de que a viagem até o submundo, feita pela aula após a morte, era feita a pé até o rio Styx, onde você seria transportado”, disse Fitzpatrick-Matthews ao portal americano ‘LiveScience’. “É uma viagem feita a pé, então você precisa de um par de calçados. Qualquer um que pudesse pagar foi enterrado com suas melhores sandálias”. [LiveScience]

O cardeal australiano George Pell

Da France Presse

O ex-líder da Igreja católica australiana George Pell ameaçou ontem processar um membro da comissão vaticana de proteção de menores que o acusou de querer acobertar escândalos de pedofilia em seu país.

O cardeal australiano se declarou disposto a comparecer ante a comissão de investigação que analisa há meses os abusos sexuais cometidos pela Igreja na Austrália nos anos 1970, depois que a vítima de um padre pedófilo de seu país o acusou de querer comprar seu silêncio. Embora Pell tenha negado os fatos, Peter Saunders, membro da comissão vaticana de proteção de menores, o criticou duramente em uma entrevista divulgada no domingo pelo canal australiano Nine.

O cardeal australiano agiu com “frieza e indiferença, diria inclusive que como um sociopata”, em relação às vítimas de agressões sexuais, declarou o britânico, que exigiu a renúncia do tesoureiro.

“George Pell é cardeal da Igreja e sua autoridade é, portanto, imensa no Vaticano. Seria uma enorme pedra no sapato do papa Francisco se fosse autorizado a permanecer em seu cargo”, acrescentou Saunders, que foi vítima de abusos sexuais durante sua infância. “É vital que seja afastado, reenviado à Austrália e que o Papa tome as medidas mais severas contra ele”, acrescentou.

A secretaria de Pell declarou em um comunicado que “o cardeal não tinha outra opção a não ser consultar seus advogados” após estas “alegações falaciosas”. Suas primeiras medidas como arcebispo foram “colocar em andamento procedimentos para apresentar denúncias e realizar investigações independentes”, afirma o comunicado.

A comissão de investigação australiana criada em 2013 examina agora os crimes de Gerald Ridsdale, um padre condenado por ter agredido sexualmente 50 meninos entre os anos de 1950 e 1980, em várias igrejas do Estado de Victoria, no sul da Austrália.

O religioso abusou inclusive de seu sobrinho David Risdale, que tinha 11 anos no momento do crime. Este último declarou ante a comissão que havia explicado o ocorrido a Pell, um amigo da família, em 1993. Segundo seu testemunho, o cardeal australiano lhe perguntou na época quanto custaria seu silêncio.

David Risdale também acusa Pell de ter protegido seu tio, transferindo-o várias vezes de uma igreja para outra. O tesoureiro do Vaticano negou categoricamente ter tentado comprar o silêncio da vítima, e Gerald Risdale declarou que não havia tido muito contato com Pell.

Cachorro: a média nacional de cachorros é de 1,8 por domicílio
Roberta Pennafort, doEstadão Conteúdo

Rio de Janeiro - A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, do IBGE, divulgada nesta terça-feira, 2, revela que os brasileiros preferem ter cachorros a gatos comoanimais domésticos.

Em 2013, em 44,3% dos domicílios havia pelo menos um cão, o que equivale a 28,9 milhões de residências; 17,7% possuíam pelo menos um gato, ou 11,5 milhões de residências. As áreas rurais têm mais bichos.

A média nacional de cachorros é de 1,8 por domicílio; a de gato é de 1,9. A maior proporção de cães é no Sul (58,6%) e a de gatos é no Nordeste (23,6%).

As informações foram incluídas na PNS porque servem ao Ministério da Saúde para o planejamento de compra de vacinas contra a raiva.

Conforme a PNS, em 24,6% das residências os animais não haviam sido vacinados nos 12 meses anteriores à entrevista.

Segundo a versão do capitão, que também está entre os sobreviventes, o Dongfangzhixing (Estrela do Oriente) afundou em menos de um minuto
Da AFP

Um navio com mais de 450 pessoas a bordo afundou no rio Yangtsé, no centro da China, e um dos poucos sobreviventes, Zhang Hui, 43 anos, relatou a noite de pesadelo.

O Dongfangzhixing ("Estrela do Oriente") transportava 458 pessoas, incluindo 406 passageiros chineses - uma grande maioria de pessoas idosas -, e cinco funcionários da Xiehe, uma agência de viagem de Xangai.

Entre eles, Zhang, que supervisionava um grupo de turistas neste cruzeiro que zarpou de Nankin (leste da China) com destino a Chongqing (centro).

Pouco depois, às 21h00 de segunda-feira à noite, o vento e a chuva se intensificaram sobre a embarcação, enquanto o clarão dos trovões enchiam a escuridão, contou, em um testemunho reproduzido pela agência oficial Xinhua.

"As gostas de chuva martelavam o casco direito do navio, a água começava a entrar em muitos quartos, mesmo com as janelas fechadas", relatou.

Às 21H20, muitos passageiros idosos precisaram deixar suas cabines inundadas, carregando consigo cobertores encharcados para o salão de recepção.

Poucos minutos depois, enquanto Zhang Hui retorna a seu beliche no segundo andar, o navio "inclina fortemente, em 45°". E imediatamente, começa a afundar.

De acordo com a agência estatal Xinhua, o testemunho de Zhang não mencionou nenhum aviso oficial ou ordem de evacuação por parte da tripulação aos passageiros.

Segundo a versão do capitão, que também está entre os sobreviventes, o Dongfangzhixing afundou em menos de um minuto.

"Foi impressionante", lembra Zhang. Ele e um colega tiveram apenas o tempo para vestir coletes salva-vidas e pular da janela mais próxima, mergulhando nas águas turbulentas do Yangtsé.

Zhang Hui diz ter distinguido "por todos os lados uma dúzia de pessoas na superfície, algumas pedindo ajuda e gritando". Depois de cinco minutos, apenas três ou quatro vozes continuavam a ser ouvidas.

Como a maioria dos chineses, o guia não sabe nadar. Envolto em um colete salva-vidas, ele se deixou flutuar e permaneceu à deriva a maior parte da noite.

"Afogava onda por onda, engoli uma tonelada de água". Navios passavam sem reparar nos sobreviventes, enquanto as rajadas o aterrorizavam.

"Disse a mim mesmo, preciso aguentar", revelou Zhang, que assegura ter alcançado a costa apenas nas primeiras horas de terça-feira, por volta das 6h00.

Zhang Hui faz parte do pequeno número de sobreviventes da catástrofe, enquanto que, nesta terça-feira à noite, quase 440 pessoas continuavam desaparecidas, neste que pode ser a pior catástrofe fluvial na China em décadas.

Montanha-russa The Smiler: uma colisão entre dois carros deixou ao menos quatro pessoas seriamente feridas em Alton Towers, parque de diversões no Reino Unido

 Uma colisão entre dois carros de uma montanha-russa deixou ao menos quatro pessoas seriamente feridas nesta terça-feira em Alton Towers, um parque de diversões localizado na cidade de Alton, a cerca de 250 quilômetros deLondres (Reino Unido). As informações são do jornal britânico The Guardian.

De acordo com fontes ouvidas pela publicação, o acidente envolveu dois carros, um ocupado por 16 pessoas e outro vazio, que colidiram na parte inferior da atração The Smiler. A montanha-russa, descreve o site oficial do parque, tem cerca de dois anos de existência, trinta metros de altura e pode chegar a uma velocidade de 85 km/h.

Testemunhas disseram ter ouvido um barulho similar ao de uma batida entre automóveis e gritos de socorro em seguida. “Há pessoas inconscientes e sangue para todos os lados”, descreveu um apresentador de uma rádio local que estava no parque no momento do acidente.

Uma visitante ouvida pelo jornal The Independent contou que a Smiler já havia apresentado problemas mais cedo e outra pessoa relatou que o carro vazio estava sendo usado pela administração para testar o funcionamento da atração, mas estava parado no meio do caminho enquanto o carro ocupado que se envolveu na colisão realizava o percurso a cerca de 80 km/h.

Nas redes sociais, pessoas que se encontravam em Alton Towers registraram fotos e vídeos do local do acidente. Veja alguns tuítes abaixo.


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