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Um dos mais experientes repórteres da TV Globo, Tino Marcos fez uma participação especial na concorrente Record nesta terça-feira. Antes da convocação da seleção brasileira no Rio de Janeiro, ele estava pronto para uma entrada ao vivo em sua emissora quando apareceu no programa Balanço Geral. A câmera focou o “rival” e o apresentador Geraldo Luis começou a tirar sarro com ele.
“Ele não tá vendo que é nossa câmera? (risos) Ô Tino, essa câmera é da Record”, dizia o apresentador entre gargalhadas. “Essa câmera é minha, a sua é da direita. Vaza, meo.”
 
No entanto, não dá para saber se Tino Marcos realmente confundiu as câmeras. Como ele não falou nada, em nenhum momento em que apareceu na Record, pode ter sido, simplesmente, vítima de uma brincadeira da emissora rival.
Mas as redes sociais foram implacáveis com o repórter. Assim que aconteceu, começaram a brincar com ele no Twitter e no Facebook, dizendo que  tinha errado de câmera.


O Facebook e o Twitter se tornaram tão importantes para as conversas de uma empresa quanto a área do cafezinho, e as autoridades regulatórias federais dos Estados Unidos estão ordenando que os empregadores abrandem as normas que limitam aquilo que seus funcionários podem dizer on-line.
Empregadores muitas vezes tentam desencorajar comentários que os mostrem de modo negativo. Regulamentos quanto ao uso de redes sociais determinam, por exemplo, que questões internas da companhia não devem ser discutidas publicamente, e que não deve haver comentários negativos sobre chefes. Violações desse tipo de norma podem permitir demissão com justa causa.
Mas uma recente série de decisões judiciais e normativas das autoridades trabalhistas norte-americanas estipula que esse tipo de restrição genérica é ilegal. O Conselho Nacional de Relações de Trabalho (NLRB) afirma que os trabalhadores têm o direito de discutir livremente suas condições de trabalho, sem medo de represália, quer a discussão aconteça no local de trabalho, quer no Facebook.
Além de ordenar a readmissão de diversos trabalhadores demitidos por conta de posts em redes sociais, a agência vem pressionando empresas de todo o país, entre as quais grandes companhias como General Motors, Target e Costco, a reescrever suas regras para o uso de mídias sociais.
"Muita gente considera a mídia social como a nova área de cafezinho", diz Mark Pearce, presidente do NLRB, apontando que as leis federais há muito protegem o direito dos trabalhadores de discutir questões relacionadas ao trabalho. "Tudo que estamos fazendo é aplicar regras tradicionais às novas tecnologias."
As decisões surgem em meio a um debate mais amplo sobre o que constitui discussão apropriada no Facebook e outras redes sociais. Escolas e universidades estão enfrentando problemas para definir como tratar casos de bullying on-line e revelações de alunos quanto ao uso de drogas. Governos se preocupam com aquilo que policiais e professores fazem e dizem on-line em suas horas vagas. Até mesmo os dirigentes de empresas vêm descobrindo que os comentários que postam on-line podem lhes causar problemas junto às autoridades financeiras.
DECISÕES
As decisões do NLRB, que se aplicam a virtualmente todos os empregadores do setor privado norte-americano, em geral afirmam que uma empresa não tem direito de adotar normas rígidas quanto à mídia social --por exemplo, proibição a comentários "desrespeitosos" ou posts que critiquem um empregador-- caso essas normas desencorajem os trabalhadores de exercer seu direito de comunicação com o objetivo de obter melhores salários, benefícios e condições de trabalho.
Mas o NLRB considerou permissível que empregadores ajam contra um trabalhador que esteja reclamando isoladamente na Internet.
Diversos casos ilustram a diferença nos padrões.
Na Hispanics United of Buffalo, uma prestadora sem fins lucrativos de serviços sociais localizada no interior do Estado de Nova Yorker, um assistente social ameaçou se queixar aos chefes de que os colegas não estavam se dedicando o bastante. Outra funcionária, Mariana Cole-Rivera, publicou um post no Facebook perguntando: "Meus colegas de trabalho, o que vocês acham?"
Diversos colegas postaram respostas zangadas, algumas repletas de impropérios. "Tente fazer meu trabalho. Cuido de cinco programas", dizia uma delas. "Só faltava essa. Mal temos vida fora do trabalho", outra afirmava.
A organização demitiu Cole-Rivera e quatro dos colegas que responderam ao post, afirmando que ela violou as normas da empresa contra assédio moral ao rebater as queixas do assistente social.
Em decisão por três votos a um, no mês passado, o NLRB concluiu que a demissão havia isso ilegal, afirmando que os posts feitos em 2010 representavam o tipo de "atividade coordenada" para "assistência mútua" que a Lei Nacional de Relações de Trabalho protege expressamente.
"A decisão do conselho foi uma vitória", disse Cole-Rivera, que já conseguiu novo emprego como assistente social.
O NLRB mostrou menos simpatia para com um repórter policial do jornal "Arizona Daily Star".
Frustrado com a falta de notícias, o repórter postou diversos comentários no Twitter. Um dizia: "O quê? Noite sem homicídios... Você está folgando, Tucson". Outra mensagem começava com "continue homicida, Tucson".
O jornal demitiu o repórter, e representantes do NLRB confirmaram a legalidade da demissão, afirmando que os posts eram ofensivos, não representavam atividade coordenada entre trabalhadores e não se referiam às condições de trabalho do jornalista.
O conselho também confirmou a demissão de um bartender no Illinois. Insatisfeito por não ter recebido aumento em cinco anos de trabalho, ele postou uma mensagem no Facebook definindo os fregueses do bar como "toscos" e dizendo que esperava que morressem ao voltar para casa dirigindo bêbados.
Os representantes do NLRB definiram seus comentários como uma queixa pessoal, e não "atividade coordenada" com o objetivo de melhorar os salários e condições de trabalho, o tipo de comunicação que a lei federal protege.
O NLRB não revelou as identidades do bartender e do repórter.
Brendan Bannon/"The New York Times"
Mariana Cole-Rivera, de NY, cuja demissão, após publicação de comentários no Facebook, foi considerada ilegal
Mariana Cole-Rivera, de NY, cuja demissão, após publicação de comentários no Facebook, foi considerada ilegal
INCÔMODO
As ações do conselho incomodam algumas companhias, especialmente porque elas representam o uso de leis criadas na era da indústria, para proteger o direito de sindicalização dos trabalhadores, a fim de regular atividades digitais que abarcam quase todos os trabalhadores do setor privado, sindicalizados ou não.
Brian Hayes, o integrante do conselho que votou a favor da legalidade da demissão no caso da Hispanics United, disse que "os cinco estavam simplesmente resmungando", e não envolvidos em atividade coordenada, e que portanto não estavam protegidos contra demissão. Rafael Gomez, o advogado da Hispanics United, disse que a organização recorrerá da decisão do conselho, e sustenta que os posts representavam assédio.
Alguns executivos afirmam que a intervenção do NLRB na mídia social é um esforço para manter sua relevância dada a perda de influência e a redução nas fileiras dos sindicatos do setor privado.
"O conselho está recorrendo a novas teorias judiciais a fim de expandir seu poder nos locais de trabalho", disse Randel Johnson, vice-presidente de política trabalhista na Câmara de Comércio dos Estados Unidos. "Isso causa preocupação e confusão".
Mas os funcionários do NLRB dizem que estão só adaptando a Lei Nacional de Relações de Trabalho, de 1935, aos locais de trabalho do século 21.
O NLRB não é a única organização governamental a impor novas regras sobre empresas e mídia social. Em 1º de janeiro, Califórnia e Illinois se tornaram o quinto e sexto Estados norte-americanos a proibir empresas de solicitar aos seus funcionários ou candidatos a emprego a senha de suas contas de mídia social.
Lewis Maltby, presidente do National Workrights Institute, disse que os direitos de mídia social vêm ganhando importância nos locais de trabalho.
Ele se disse incomodado com um caso em Michigan, no qual uma agência de publicidade demitiu um funcionário que trabalhava em seu site e escrevia ficção nas horas vagas depois que alguns colegas expressaram insatisfação com o conteúdo ousado de contos publicados por ele na Web.
"Ninguém deve ser demitido por postar algo legal, não relacionado ao trabalho e postado fora do expediente", disse Maltby.
Como parte do papel ampliado do NLRB, sua diretoria jurídica divulgou três relatórios concluindo que muitas normas empresariais de mídia social cerceiam ilegalmente o exercício de direitos de seus funcionários.
WAL-MART E GM
A diretoria jurídica elogiou as normas da Wal-Mart para redes sociais, revisadas depois de consulta ao conselho. Aprovou a proibição pela Wal-Mart de "posts inapropriados que incluam declarações discriminatórias, assédio e ameaças de violência ou outras formas de conduta inapropriada ou ilegal".
Mas quanto às normas da General Motors, o conselho escreveu que "consideramos ilegal a norma de que 'declarações ofensivas, insultuosas, abusivas ou inapropriadas não têm lugar, on-line ou offline'". O conselho acrescentou que "essa cláusula proíbe ampla gama de comunicações que incluiriam críticas às políticas trabalhistas de um empregador ou de seu tratamento dos trabalhadores". A GM afirmou que solicitou que o NLRB reconsidere sua avaliação.
Em decisão em setembro passado, o conselho também rejeitou como exageradamente amplas as restrições da Costco a posts de funcionários que "prejudiquem a companhia" ou "a reputação de qualquer pessoa". A Costco preferiu não comentar.
Denise Keyser, advogada trabalhista e assessora de muitas empresas, disse que os empregadores devem adotar normas específicas para as mídias sociais, em lugar de proibições genéricas.
Keyser diz que não basta instruir o trabalhador a não postar informações confidenciais. O certo é instrui-lo a não postar, por exemplo, segredos comerciais, datas de lançamento de produtos ou detalhes de plano de saúde.
Mas continua difícil limitar os posts em mídia social de forma que não viole a lei, disse Steven Swirsky, também advogado trabalhista. "Mesmo que você estude as normas do NLRB e acredite que as está seguindo", disse, "resta sempre muita incerteza".
Tradução de Paulo Migliacci

Uma em cada três pessoas se sentiu menos satisfeita com sua vida pessoal depois de acessar a rede social de Zuckerberg



Um estudo realizado por duas universidades alemãs e divulgado nesta terça-feira (22/1) mostra que Facebook pode causar (muita) inveja e provocar infelicidade e solidão. As informações são da agência Reuters.

De acordo com o relatório "Envy on Facebook: A Hidden Threat to Users' Life Satisfaction?" (PDF) (Inveja no Facebook: uma ameaça escondida à satisfação da vida dos usuários", em tradução), uma em cada três pessoas se sentiu menos satisfeita com suas vida pessoal depois de acessar o Facebook.

A pesquisa mostra também que as pessoas que não realizaram nenhum comentário, mas ainda assim ficaram "stalkeando" (seguindo compulsivamente) a vida dos amigos, foram as mais afetadas.

O primeiro fator causador da inveja seria amigos compartilhando fotos de férias e de viagens. O segundo maior causador são as interações sociais divulgadas na rede. Os usuários chegaram até a comparar com os amigos do Facebook quantos "parabéns" receberam e quantos "curtir" ou comentários tiveram em fotos e postagens.

Dentre todos os invejosos entrevistados, os homens se destacaram por divulgar na rede realizações pessoais, enquanto que as mulheres eram mais propensas a destacar sua aparência ou vida social.

"Ficamos surpresos com a quantidade de pessoas têm uma experiência negativa do Facebook com a inveja deixando-os se sentirem solitários, frustrados ou com raiva", disse à Reuters a pesquisadora do Instituto de Sistemas de Informação na Universidade Humboldt de Berlim, Hanna Krasnova. "A partir de nossas observações algumas dessas pessoas deixarão o Facebook ou, pelo menos, reduzirão a utilização do site."

O estudo foi baseado em uma pesquisa feita com 600 pessoas na Alemanha.


A garota Tilly com a mãe, Emma, e quando sofreu o acidente

Uma garota que caiu de cabeça em uma banheira com água escaldante quando bebê virou um caso de milagre no Reino Unido, após passar por 321 cirurgias. Os ferimentos de Tilly Sawford eram tão graves que os médicos deram a ela, na época, 5% de chance de sobrevivência. Mas ela se superou.

Hoje, Tilly tem cinco anos e caminha com ajuda de um andador, mas sua estrada até chegar a este ponto foi longa. Ela tinha 15 meses quando sofreu o acidente. Os seis meses seguintes à queda na banheira foram marcados por um tratamento intensivo, em que os médicos chegaram a dizer cinco vezes aos pais, Emma e Kyle Sawford, que provavelmente a garota não conseguiria sobreviver.

Tilly desafiou as expectativas dos médicos após passar por centenas de operações – inclusive para retirar cartilagem de tubarão e colágeno de vaca grudados em seu corpo. Curiosamente, seu rosto foi a única região do corpo a não ser afetada.

O acidente ocorreu em março de 2009, após o irmão da garota abrir a torneira de água quente enquanto ela pulava em um pufe perto da banheira. Devido a um defeito na caldeira, a água ficou escaldante depois de alguns segundos, momentos antes de Tilly entrar na banheira.

Emma lembra como se fosse hoje. "Eu estava limpando o andar de cima da casa e a máquina de lavar louças tinha desligado no andar de baixo. Em geral, eu colocava Tilly no berço quando não podia vê-la, mas desta vez ela estava brincando e eu desci por alguns segundos. Ouvi um grito e subi às pressas. Tilly estava na banheira, ela deve ter escorregado e caído", conta.

"Ela ficou inconsciente com a dor, eu a carreguei, mas sua pele se descolava e grudava em minhas mãos", continua a mãe da garota. "Eu genuinamente pensei que tinha perdido a minha filha. Pensei várias vezes que teria que planejar um funeral. O fato de ela não ter morrido é um milagre", acrescentou.

Emma ainda revelou que a família se mudou da antiga casa, já que o imóvel trazia "más recordações". Hoje, Tilly não só anda, como frequenta a escola desde setembro.

"Ela pode caminhar um pouco e se esforça para conseguir subir as escadas. É tão independente, não gosta que eu faça coisas para ela a não ser que realmente precise. Ela tenta fazer tudo, você nunca a vê preocupada, é incrível", diz Emma.

Os pais ainda querem colocar a filha em um curso de equitação, já que Tilly adora cavalgar. Ela também se diverte na escola e em casa, brincando com os irmãos Toby, 8, Kaden, 6, e Elise, 3.

Após passar pela 321ª cirurgia, Tilly se recupera em casa, mas quer voltar logo à escola. "Eu me sinto melhor do que antes, e mal posso esperar para voltar para a escola e brincar com meus amigos", disse ela.

"Eu amo cantar, sempre canto. A escola é muito divertida. Matemática é a matéria que eu mais gosto", afirmou.

O pediatra cirurgião Ciaran O’Boyle, do Centro Médico de Nottingham’s Queen, afirmou nunca ter visto ferimentos tão graves quanto os de Tilly, mas ressaltou o caráter da garota.

"A personalidade de Tilly nos inspira. Ela foi submetida a uma série de procedimentos, mas isto nunca a abalou. O mais incrível é que ela sobreviveu. Ela é um triunfo. Se não tivesse tido o tratamento correto nas primeiras 24 horas, teria morrido", afirmou.

A mãe resume. "É uma montanha-russa emocional. Às vezes é bem difícil, mas eu quero que ela tenha o melhor futuro possível."



Uma nave espacial que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago alimentado por águas subterrâneas em uma cratera de 92 quilômetros de diâmetro, o que reforça as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida, informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).

Informações obtidas pelo espectrômetro da Nasa, o Mars Reconnaissance Orbiter (MRO, na sigla em inglês), mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, a 2,2 quilômetros de profundidade.

"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informa a Nasa na edição on-line da revista Nature Geoscience.

"Algumas pesquisas propõem que o interior da cratera captura água", disse a agência e acrescentou que "na zona subterrânea poderia ter havido ambientes úmidos e potenciais habitat".

"A cratera precisa de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas.


Mega entrou no ar neste sábado em versão beta oferecendo 50 GB de espaço gratuitamente
Foto: Reprodução

O novo serviço de compartilhamento de arquivos online de Kim Dotcom - o criador do finado Megaupload - entrou no ar pouco antes das 16h (horário de Brasília) deste sábado. O lançamento do Mega ocorre exatamente um ano após o fechamento das atividades do Megaupload. A novidade conta com versões em diversas línguas, inclusive o português do Brasil.

O novo programa oferece 50 GB de armazenamento gratuito aos usuários. Por enquanto, o Mega está em versão beta, mas já oferece planos de assinatura mensal e promete criptografar todos os dados enviados pelos usuários - o que impediria detentores de direitos autorais e até mesmo o próprio site de acessar os dados armazenados.

Megaupload

O site foi desativado na noite de 19 de janeiro, quando foi fechado pelo FBI por integrar "uma enorme rede de pirataria virtual". Teve início então uma história que envolve confisco de bens, acusações de lavagem de dinheiro e espionagem, pontuada por carros de luxo, mansões e ataques de hackers.

O site, à época com cerca de 150 milhões de usuários registrados em todo o mundo - com os brasileiros em 2º lugar -, teria causado, segundo as autoridades norte-mericanas, mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir direitos de propriedade intelectual. O alemão Kim Schmitz, 37 anos, mais conhecido como Kim Dotcom, criador do Megaupload, e outros diretores do site foram presos. As autoridades confiscaram dos detidos e da empresa bens avaliados em US$ 4,8 milhões, além de US$ 8 milhões depositados em contas abertas em diversos bancos da Nova Zelândia, e os Estados Unidos pediram a extradição de Dotcom.

Kim Dotcom, um homem com 129 kg e quase 2 m de altura seria, de acordo com a imprensa local, uma das dez pessoas mais ricas da Nova Zelândia, considerado um apaixonado por carros de luxo, mulheres e mansões. A polícia inspecionou uma delas em Auckland, avaliada em US$ 30 milhões, na qual ele vivia com a família. Encontrou jóias, armas e até um Rolls Royce com placa "Deus".

Kim DotcomAtualmente, Dotcom encontra-se em liberdade sob fiança na Nova Zelândia, o país onde vivia no momento de sua detenção. Alemão, ele enfrenta um pedido de extradição dos Estados Unidos, que desejam julgá-lo por violação dos direitos autorais. A audiência para sua extradição foi adiada em duas ocasiões e, até o momento, está prevista para agosto de 2013.

A justiça americana acusa os responsáveis do Megaupload de terem ganhado de forma fraudulenta US$ 175 milhões (135 milhões de euros) oferecendo cópias piratas de filmes, programas de televisão e outros conteúdos.






Anfíbio da espécie "Phyllomedusa bicolor", cuja secreção é usada por índios para dar sorte e curar doenças
A chamada "vacina de sapo" usada por povos indígenas da Amazônia está na mira da Polícia Federal. A secreção extraída de um anfíbio local chamado de "kambô" ou "kampô" (Phyllomedusa bicolor) tem sido enviada para várias cidades do Brasil e do exterior - ela é vendida como suposta cura para as mais diversas doenças.
Por falta de comprovação científica dos supostos benefícios à saúde, desde 2004, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso, o comércio, a distribuição e a propaganda do kambô como medicamento fora das aldeias.

A técnica para identificação da "vacina de sapo" utiliza um aparelho chamado Maldi-TOF. De acordo com a PF, por ser seletiva e rápida, atende com eficiência e eficácia a atual demanda. "O tempo gasto entre a preparação da amostra e a análise dos resultados é de aproximadamente 60 minutos". O projeto da Polícia Federal no Acre, planejado e executado pelo perito criminal federal Cezar Silvino Gomes, foi premiado no último Encontro Nacional de Química Forense, promovido pela USP (Universidade de São Paulo), em 2012.
De olho no crescimento do comércio e exportação ilegal da secreção do sapo amazônico, a Polícia Federal (PF) desenvolveu uma nova tecnologia que pretende coibir a biopirataria da substância. Segundo informou a PF, por meio de sua assessoria, a caracterização do crime esbarra na dificuldade de identificação imediata do produto. "A secreção é uma gosma amarela, muitas vezes reservada em suportes de madeira, tubos ou lenços, e de difícil análise química por se tratar de material biológico complexo".
Medicinas da floresta
Oriunda da medicina tradicional indígena amazônica, a "vacina de sapo" é amplamente utilizada e conhecida entre as comunidades da região. Costuma ser aplicada pelos curandeiros da aldeia nos braços (em homens), ou nas pernas (em mulheres), para ajudar na caça e curar ‘panema’, uma espécie de depressão do índio.
As reações mais comuns de quem recebe a substância são mal-estar e náusea. Em seguida, os usuários dizem ter uma sensação de bem-estar e energia. "Usamos para falta de ânimo, para prevenir doenças e afastar o mal e o azar", explica o cacique Ni’i katukina, do Acre, que já esteve em São Paulo difundindo a "vacina".

COMO É A APLICAÇÃO DA 'VACINA'


  • Para a aplicação da 'vacina de sapo', são feitos, com um pedaço de madeira quente, entre sete e nove orifícios no braço (no caso de homens; nas mulheres, a aplicação é na perna). A secreção do sapo amazônico é, então, inserida embaixo da pele com um canivete. Vômitos, diarreia, náusea e mal-estar são sintomas comuns. O efeito começa cerca de 30 segundos depois da aplicação e dura aproximadamente 20 minutos. Segundo a tradição indígena, o local de aplicação está relacionado às atividades da pessoa. "Os homens precisam de força nos braços para a caça, e as mulheres necessitam de pernas fortes para conseguir caminhar carregando cestos de macaxeira e
    os filhos", explica o cacique Ni’i katukina
Vale destacar que o uso das chamadas "medicinas da floresta" requer cuidados. Há uma diferença entre os remédios ditos naturais e os fitoterápicos. Estes últimos têm efeito comprovado, autorização da Anvisa e registro no Ministério da Saúde. No caso do kambô, apesar da proibição, seu uso ocorre livremente nos centros urbanos. Em geral, está inserido no circuito esotérico e das terapias alternativas, em alguns casos associados a outras práticas dos índios amazônicos, como a ayahuasca, substância psicoativa usada no culto religioso do santo daime.
Coquetel de substâncias
Em 2008, um homem de 52 anos morreu após uma aplicação do kambô no interior de São Paulo. "Pode ser perigoso", afirma o biólogo e pesquisador Denizar Missawa, da Universidade Guarulhos e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (Neip).
Embora seja contrário à proibição, o biólogo alerta que a substância tem uma ação no sistema cardiovascular que merece atenção. "É um coquetel de substâncias bioativas; se isolarmos cada uma delas, vamos encontrar medicamentos que agem em diferentes sistemas fisiológicos". Para ilustrar, ele usa o exemplo de alguém que está com dor de cabeça e toma uma farmácia inteira. "Com certeza, você terá tomado um medicamento para dor de cabeça, mas também tomou outros que servem para outras doenças, o que não é saudável", compara.
O pesquisador lembra, ainda, que a forma como as populações indígenas fazem uso do kambô é bem diferente do que tem sido propagado nas grandes cidades. "As aplicações são envoltas em cuidados, como dietas alimentares e comportamentais", observa Missawa.
Projeto kambô
Entre os catuquinas, um grupo indígena da Amazônia, o uso da "vacina de sapo" pelo homem branco também gera polêmica. Antes da resolução da Anvisa, lideranças contrárias à disseminação indiscriminada do kambô já haviam encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) uma solicitação de registro de seus conhecimentos tradicionais e uma denúncia de biopirataria. O pedido mobilizou governo e pesquisadores e gerou o Projeto Kambô, que desencadeou um processo de regulamentação do acesso ao patrimônio genético.
Atualmente, se alguma substância orgânica de interesse farmacológico associada a conhecimentos tradicionais for descoberta, deve haver divisão de lucros da patente entre laboratórios e comunidades envolvidas. "O acesso ficou extremamente restrito e burocrático; ficou proibido o transporte sem as devidas alterações", diz Missawa.
O biólogo conta que, em 2003, esteve à frente de uma pesquisa pioneira junto aos índios caxinauás – que também fazem uso do kambô. O projeto, entretanto, teve que ser interrompido. "Em 2004, viramos criminosos por causa da proibição do porte de material genético", lamenta. Ele conta que a equipe teve de terminar o trabalho quase de forma ilegal, embora o foco fosse saber como a vacina age no organismo, e não o patenteamento. "Acredito que foi o primeiro estudo de caraterização fisiológica da secreção, mas até trabalhos de natureza informativa foram proibidos e não pude publicá-lo em nenhuma revista".
Tiro no pé
Para o biólogo Missawa, em vez de restringir o acesso ao kambô, o Brasil deve investir em pesquisa, afinal não é a toa que mais de duas dezenas de pedidos de patente da substância já foram feitos por laboratórios estrangeiros. "A substância presente na secreção do sapo que despertou interesse são as dermaseptinas, peptídeos com capacidade antibiótica intensa, eficaz contra inúmeros microorganismos, inclusive algumas formas resistentes de bactérias".

HOMEM MORRE APÓS 'VACINA'

Em 2008, o comerciante Ademir Tavares, de 52 anos, morreu após ter recebido a "vacina de sapo" em Pindamonhangaba, no interior de SP, aplicada por um empresário. Tavares demorou muito para voltar do banheiro, o que chamou a atenção dos presentes. Quando foram até o banheiro, encontraram-no caído, de olhos abertos e sem respirar. Foi socorrido, mas chegou morto ao hospital

Nesse sentido, ele acredita que a proibição do kambô pode ser um tiro no pé, pois mira na biopirataria, mas acerta na bioprospecção. ou seja, na exploração legal de espécies de uma determinada região. "Ficou extremamente difícil qualquer pesquisa acadêmica, mesmo sem o intuito de bioprospecção".
O biólogo, em parceria com os índios Huni Kui (Caxinauá), tentou durante três anos autorização para outro estudo das características dos efeitos imunológicos da secreção do sapo da Amazônia, através do Laboratório de Imunoquímica do Instituto Butantan. Não obteve sucesso. "A burocracia é imensa e demorada, trazendo o desinteresse por parte das instituições em pesquisar o kambô, principalmente por ter o conhecimento tradicional associado", conta.
"Deveríamos pesquisar esta substância para transformá-la em medicamentos ou alertar possíveis riscos a saúde. A proibição dificulta muito qualquer pesquisa farmacológica, além de trazer transtorno para o índio que estiver levando em sua bolsa a sua medicina tradicional", acrescenta. 
Biopirataria
Um fato reforça o argumento do biólogo quanto à ineficiência da proibição do kambô com o objetivo de combater a biopirataria. Não é difícil retirar legalmente material genético amazônico na Guiana Francesa. Quem preferir pode comprar a secreção do sapo em sites peruanos. Muito mais simples do que burlar a lei brasileira severa e burocrática. "Não acredito que exista biopirataria no Brasil, o que tem é o tráfico", afirma Missawa.
De fato, centros alternativos nas grandes metrópoles promovem o tratamento com a "vacina de sapo" cobrando, em média, 100 reais por aplicação. "Uma paleta possibilita umas 100 aplicações, e considerando que para o índio ou ribeirinho ela é retirada gratuitamente da natureza e subtraindo-se a passagem de avião, ainda sobra um lucro considerável, que às vezes é dividido entre o aplicador e a instituição que promoveu o tratamento", detalha o pesquisador.
Também é comum no interior do Acre, em Cruzeiro do Sul, Tarauacá e ao longo da BR 364, encontrar pessoas vendendo uma paleta com a secreção do sapo por um preço baixo. O "terapeuta alternativo" compra, transporta para a metrópole e obtém o lucro total nas aplicações.
Não é de se espantar, portanto, que a "vacina de sapo" já tenha chegado à Europa e aos EUA, embora ainda de forma discreta. "Está relacionada ao circuito da ayahuasca e das terapias alternativas, mas são basicamente iniciativas individuais, não institucionalizadas", diz a antropóloga Beatriz Labate, professora visitante do Programa de Política de Drogas do Centro de Pesquisa e Ensino Econômico - Cide, em Aguascalientes, no México.

     Em Bagé, cidade gaúcha próxima ao Uruguai, a reverência à personalidade local mais conhecida, o ex-presidente Emílio Garrastazu Médici (1905-1985), está por toda parte: nomes de prédios, placas e uma exposição de objetos pessoais.

 

A principal fortuna que o presidente entre 1969 e 1974 deixou para a cidade, porém, está escondida em um cofre de uma universidade local.

 

Em 1973, o militar, que comandou o país no auge da ditadura, recebeu um presente inusitado do então presidente americano Richard Nixon (1913-1994): uma pedra trazida da Lua por astronautas.


Felpe Bächtold/Folhapress 

Pedra lunar, acomodada em cilindro de acrílico, está em universidade em Bagé (RS)

O fragmento foi doado anos depois pelo general ao museu de sua cidade, mantido pela universidade privada local Urcamp (Universidade da Região da Campanha).

Apesar do aspecto de pedaço de carvão e de seu peso de pouco mais de um grama, o valor da pedra pode alcançar milhões de dólares no mercado negro.

O fragmento foi exposto por anos no Museu Dom Diogo de Souza sem ser muito notado. Até o dia em que reportagem em uma revista abordou o caso de uma outra pedra similar, furtada do governo de Honduras e avaliada à época em US$ 5 milhões.

A direção da universidade decidiu retirar a relíquia de exposição e, há mais de dez anos, nenhum visitante pode observar o objeto histórico.

SEM PATROCÍNIO

     Em 2012, a gestão do museu tentou organizar uma exposição sobre o espaço na qual a pedra seria a grande atração. Não conseguiu levantar R$ 80 mil necessários para o patrocínio, e o objeto de origem espacial continua guardado a sete chaves, em local não revelado.


A pedra fica acomodada em uma esfera de acrílico pouco menor do que uma laranja. A redoma está fixada em uma placa de madeira, com inscrições em inglês falando em "símbolo do esforço humano".

Um trauma na história do local contribui para o temor de furto: em 1989, o museu foi arrombado e teve objetos levados. Atualmente, um zelador durante o dia e outro à noite cuidam do acervo.

Editoria de Arte/Folhapress 

     A universidade não pretende deixar a pedra em exposição permanente. Em uma mostra temporária, a ideia é pedir auxílio ao Exército, que iria atuar na vigilância.

A reitora, Lia Quintana, afirma que não há como arcar com os custos de uma exibição ininterrupta. "É como um quadro valioso", diz.

Para piorar a situação, a Urcamp enfrenta uma crise financeira e esteve ameaçada de ter seu principal prédio levado a leilão neste ano. O orçamento anual da instituição é de R$ 45 milhões.
A Folha foi autorizada a fotografar a pedra. Mas teve de esperar 40 minutos até que a direção da universidade retirasse a pedra do esconderijo.

Em Bagé, cidade de 117 mil habitantes, há quem desconheça a existência do objeto.

CASUALIDADE

     O advogado Fernando Sérgio Lobato, 66, diz que o fragmento foi parar no acervo do museu de maneira quase casual. Nos anos 1970, após Médici deixar a Presidência, Lobato era advogado dele e o ajudava com processos sobre escrituras de fazendas. Não cobrava honorários.

Ele conta que certa vez visitou uma sala onde o presidente expunha objetos pessoais. "Tinha camisas de futebol autografadas. Ele perguntou se eu tinha uma escolha ali para fazer como presente. Eu disse que tinha escolhido a pedra da Lua: 'Quero que o senhor dê para o museu de Bagé'."

E assim foi feito. Por pouco a pedra não ficou esquecida na coleção particular do presidente.

GRUPO RASTREIA ROCHAS

     Estudantes americanos liderados por um ex-investigador da Nasa (agência espacial dos EUA) tentam há anos descobrir o paradeiro de pedras lunares como a que foi doada ao Brasil nos anos 1970.

Os Estados Unidos distribuíram naquela década fragmentos de uma pedra conhecida como "rocha da boa vontade" para 130 países e para os 50 governadores americanos.
Os alunos do ex-investigador Joseph Gutheinz afirmam que já conseguiram rastrear, desde 1998, 79 dos fragmentos dados como presentes.

Se parte dos souvenires está exposta em locais de prestígio, como o Museu Alemão de Munique, dezenas ainda têm o destino desconhecido.

À Folha, questionado sobre a situação da pedra de Bagé, Gutheinz, que é professor de direito, diz que a peça pode ser exposta e protegida ao mesmo tempo. "A Nasa faz isso o tempo todo. Todas deveriam estar em exibição para o maior número possível de crianças."


Foto: reproducao-mailonline

Um estudante britânico encontrou o que lhe pareceu ser um cérebro de galinha dentro de seu pedido na cadeia de restaurantes KFC em Essex, informa o jornal Daily Mail. Ibrahim Langoo, 19 anos, achou o órgão animal quando comia um pedaço de galinha ao lado de uma amiga.


"Eu tenho um hábito de pegar o frando pelos ossos com os meus dedos e, quando eu peguei a segunda peça (ele já tinha comido uma anteriormente), vi que um horrível e enrugado corpo estranho", disse o jovem. "Imediatamente eu joguei ele (o pedaço de galinha) na minha bandeja. Parecia um cérebro. De repente eu senti um gosto amargo e me senti mal".

Langoo disse ter ido ao balcão do restaurante reclamar, mas os atendentes não teriam prestado atenção às suas queixas. Após tirar um foto com seu celular, Langoo deixou o seu prato no local e enviou a imagem em uma reclamação online para a empresa.


"Eu não quis pegar o 'cérebro' porque eu não suportava olhar para ele. Eu estava enojado pelo fato de que eu facilmente poderia tê-lo comido sem perceber", disse o estudante. A KFC afirmou que se tratava de um rim de galinha e disse que o órgão não faz mal a saúde, mas reconheceu que Langoo teve uma visão desagradável.

"Apesar de nós não termos recebido o produto, pela fotografia é um rim, e não um cérebro como foi alegado, que não foi removido durante o processo de preparação", disse a empresa em comunicado. "Nós vamos realizar uma investigação completa e dar a ele um gesto de boa vontade", acrescenta a companhia, sem informar sobre a natureza da recompensa.


Houve 89.815 adolescentes paulistas menores de 20 anos gestantes em 2011, contra 148.018 em 1998


Balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com a Fundação Seade aponta que o índice de gravidez na adolescência no Estado caiu 26,5% em 13 anos e atingiu, em 2011, seu menor nível em 13 anos.

Enquanto em 1998 os filhos das gestantes menores de 20 anos representaram 20% do total de nascidos vivos do Estado, em 2011 esse índice ficou em 14,7% do número de partos.

Em números absolutos houve 89.815 adolescentes paulistas menores de 20 anos gestantes em 2011 (último dado consolidado), contra 148.018 em 1998. Desde 1999 a porcentagem de partos de menores de 20 anos vem caindo em relação ao total de nascidos vivos em todo o Estado.

Em 1999, bebês de adolescentes representaram 19,8% do total de nascidos vivos no Estado. Em 2000, o índice ficou em 19,4%; em 2001, as adolescentes grávidas eram 19,1% do total e, em 2002, 18,4%.

Em 2003, a porcentagem de nascidos vivos de jovens mães foi de 17,5%. Já em 2004, o índice ficou em 17% do total de partos e, em 2005, as adolescentes grávidas representaram uma porcentagem de 16,9% do total do Estado.

O índice continuou caindo e, em 2006, as adolescentes representaram 16,6% dos partos de todo o Estado. Em 2007, a porcentagem de partos de jovens entre 10 e 19 anos ficou em 16,3%. Em 2008, as adolescentes representaram 15,7% do total do Estado e em 2009, 15,4%. Em 2010, o índice de adolescentes grávidas foi de 14,8% do total de nascidos vivos.

Para Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria, a queda é consistente. "É um resultado importante, que foi possível graças a ações integradas do Estado, em parceria com os municípios", afirma.

A médica também ressalta que a capacitação de profissionais de saúde e a distribuição gratuita de preservativos e contraceptivos em unidades de todo o Estado foi fundamental para a redução dos casos de gravidez na adolescência.

Para a faixa etária de 15 a 19 anos, a redução do índice de gravidez na adolescência foi ainda maior. As mães jovens entre 15 e 19 anos representaram, em 2011, 14,1% do total de partos em todo o Estado. Em 1998, a porcentagem de partos nesta faixa etária era de 20,7%. Em números absolutos houve 86.456 adolescentes grávidas entre 15 e 19 anos em 2011 contra 143.490 em 1998.


Kiyoshi Kimura segura atum gigante que será servido em seu restaurante, em Tóquio (Japão)

O mercado de pescados de Tsukiji, em Tóquio, o maior do mundo, vendeu neste sábado (5), em seu tradicional primeiro leilão do ano, um atum azul de 222 quilos pelo preço recorde de 155,4 milhões de ienes (US$ 1,76 milhão, na cotação do dia), ou R$ 3,58 milhões.

O exemplar, que foi capturado nas águas de Oma, na província de Aomori, quase triplicou o anterior recorde, obtido no ano passado, quando um atum de 269 quilos alcançou o valor de 56,49 milhões de ienes (US$ 653 mil),.

O comprador do valioso atum foi a mesma pessoa do ano passado, Kiyoshi Kimura, presidente da cadeia de restaurantes de sushi Kiyomura.

"Foi um pouco caro", assegurou à agência Kyodo o comprador, de 60 anos, que venderá o exemplar em seu estabelecimento, em Tsukiji, a preços entre 128 e 398 ienes (US$ 1,43 e US$ 4,44) por cada peça de sushi.

O quilo do prezado atum vendido neste sábado (5) em Tóquio ficou em torno de 700 mil (US$ 7.841), superando amplamente o anterior recorde de 210 mil ienes (US$ 2.352) alcançado no ano passado.


  • Murilo Góes/UOL
    Novo Hyundai i30 e outros dez hatches médios devem agitar a temporada de 2013
    Novo Hyundai i30 e outros dez hatches médios devem agitar a temporada de 2013
O ano de 2012 foi marcado por lançamentos importantes no Brasil -- alguns, inclusive, globais. Mesmo com estreias em categorias mais caras, o foco foi no segmento de compactos, que contou com a chegada de modelos como Hyundai HB20Chevrolet OnixToyota Etios, além das renovações do Volkswagen Gol e de novos pacotes do Nissan March e do Fiat Uno.
O ano de 2013, porém, deverá subir um degrau. O total de novos modelos e versões (diferenciando hatch de sedã, híbridos e carros com novos motores, mas sem contar eventuais séries especiais) chega a 91. Destes, 24 são veículos médios, e entre estes, 11 são hatches.

Veja uma lista com as principais estreias que as marcas preparam para este ano:
+ AUDI
A principal novidade da alemã é a chegada oficial do novo A3 no país, já anunciada pela fabricante. É um dos primeiros hatches médios a desembarcar no Brasil, com chance até de ser nacional. Outro que deve aparecer por aqui é o esportivo RS4 em suas versões sedã e perua.

+ BMW e MINI
Com a chegada das novas gerações de seus dois principais modelos (Série 1 e Série 3) em 2012, a marca bávara deve fazer de 2013 uma espécie de "intervalo" para preparar o lançamento de seus elétricos no Brasil, em 2014 -- os carros da linha "i", inclusive, já têm até site no país (www.bmw-i-brasil.com). As novidades devem ser o roadster Z4, a versão híbrida do Série 3 e o novo Série 1 com pacote M. A subsidiária Mini começa a vender o Paceman.

+ CHANGAN
Agora com um nome, digamos, mais ajustado ao português, a antiga Chana anunciou, no último Salão de São Paulo, a chegada de quatro novos modelos ao Brasil em 2013. Destes, um é utilitário destinado ao trabalho (não conta, portanto, em nossa lista) e outros três são compactos de passeio: Mini Benni, CX20 e Alsvin; os preços serão R$ 24.900 para o Benni e R$ 34.900 para os outros dois modelos.

+ CHERY
A maior novidade da chinesa chegaria uma semana antes do Natal de 2012, mas acabou ficando para este ano. Trata-se do Celer, um compacto (o quarto da marca em dois anos) que será vendido nas carrocerias hatch e sedã. O modelo começa a ser importado no primeiro semestre, mas ganha motor flex e produção nacional a partir de 2014, quando a fábrica da Chery em Jacareí, no interior de SP, inicia operações. Outro que chega é o Tiggo reestilizado.

+ CHEVROLET
2012 foi um dos anos mais importantes para a GM do Brasil nas duas últimas décadas. Isso porque a marca renovou praticamente toda sua linha de modelos, docompacto Onix ao SUV Trailblazer. As novidades, porém, não param por aí: logo conheceremos a versão sedã do Onix, o Agile reestilizado, a nova geração do Tracker (conhecida lá fora como Trax e Enjoy) e, possivelmente, o novo Malibu, que deve tomar o lugar do aposentado Omega com uma versão V6 (o Malibu quatro-cilindros deve desaparecer, graças ao sucesso do Cruze LTZ).
+ CHRYSLER
O grupo Chrysler (que agora inclui Dodge, Jeep, SRT e Ram) começa a trazer para o Brasil, no primeiro semestre, o Durango, um Grand Cherokee com logo da Dodge. Fora isso, a marca começa a importar o novo SRT Viper para o país. O Grand Cherokee ganha opção a diesel.

+ CITROËN
Após lançar em 2012 a nova geração do C3 e os requintados DS3 e DS5, a Citroën reservou a nova família C4 para 2013. Assim como no ano passado, em que o modelo "premium" veio antes do "civil", o DS4 deverá ser a primeira estreia da marca. Logo após deve acontecer o lançamento do novo C4 hatch e, pouco depois, do C4 L, que mata o Pallas (ambos já flagrados por UOL Carros em oficinas pelo Brasil).

+ FIAT
A marca italiana líder de mercado não reserva grandes lançamentos para 2013 -- já o fez nos últimos dois anos. A única novidade pode ser a nova geração do Fiorino, feito sobre a plataforma do novo Uno. O Viaggio, sedã médio que tomará o lugar do Linea, deve ser produzido no Brasil e, por isso, demora um pouco mais. Especula-se, também, o possível retorno da Alfa Romeo. Os modelos seriam vendidos nas poucas concessionárias Chrysler pelo país. A ver.
  • AFP
    Sem data certa, o novo Ford Fusion híbrido estréia sua segunda geração no Brasil em 2013
+ FORD
A Ford é outra que, como a Chevrolet, teve um 2012 cheio e deve ter em 2013 um ano ainda mais quente. A Ford deve lançar a versão Sport da nova Ranger; o Fusion com motor bicombustível e o híbrido; o novo New Fiesta, agora fabricado no Brasil (nas versões hatch e sedã); a nova geração do Focus (também hatch e sedã, sem perua), que deve estrear somente no segundo semestre, além do EcoSport 4x4, apresentado no final do ano, e o Everest, o SUV da Ranger (para combater diretamente o Trailblazer). O novo Ka deve ficar para o começo de 2014.
+ HAIMA
Como a Changan, a Haima, outra fabricante chinesa importada ao Brasil pelo grupo Districar, também deve lançar três carros no Brasil em 2013. Assim como a outra fabricante, os preços também já estão definidos: R$ 29.900 para o Haima 2 (hatch compacto), R$ 49.800 para o sedã Haima 3 e R$ 59.800 para o SUV Haima 7.

OS MÉDIOS DE 2013

Audi RS4
Audi RS4 Avant
Audi A3*
BMW Série 3 híbrido
Citroën C4*
Citroën DS4*
Citroën C4 L
Ford Focus*
Ford Focus Sedan
Honda Civic
Honda Civic Si
Hyundai Elantra flex
Hyundai i30*
Hyundai Veloster Turbo*
Kia Cerato
Mercedes-Benz Classe A*
Mitsubishi Lancer
Nissan Sentra
Subaru Impreza*
Subaru Impreza sedã
Toyota Prius*
Toyota RAV4
Volkswagen Golf*
Volvo V40*

*Hatchback
+ HONDA
O principal lançamento da marca será o novo Civic. Outra vez? Sim: o modelo ganhará motor 2.0 no país (já anunciado durante oSalão de São Paulo) e poderá mudar de cara para agradar a quem não gostou do desenho atual. De cara, não -- de bumbum: as principais alterações devem ser na traseira, assim como aconteceu nos EUA. O novo motor, flexível, também deve equipar o CR-V. Fora isso, a marca estuda reestrear no Brasil o Civic Si, desta vez como modelo importado, assim como a nova geração do Accord, ambos vindos do Japão.
+ HYUNDAI
Outra marca inquieta em 2012, a Hyundai mantém o ritmo acelerado de lançamentos em 2013. No primeiro semestre chegam o HB20 sedã, o HB20X (versão aventureira do hatch) e as novas gerações do i30 (agora flex) e do Santa Fe. Além disso, a sul-coreana estreia as versões flexíveis de Elantra e Tucson no primeiro semestre do ano e o Veloster Turbo, na segunda metade de 2013.
+ JAC
Após a estreia no final do ano do compacto J2, a JAC deve apenas "se manter" em 2013 e esperar por 2014, quando a fábrica da marca em Camaçari, na Bahia, inicia a produção nacional de seus modelos. Em 2013 as únicas novidades devem ser a chegada (no primeiro semestre) da versão Sport do J3 e a estreia da van Refine.

+ JAGUAR LAND ROVER
A marca britânica já havia dito, no final de 2012, que traria a nova geração do Range Rover Vogue ao Brasil em 2013. O que a marca não disse é que a versão Sport da mesma linha, que será apresentada no Salão de Genebra, poderia desembarcar por aqui no mesmo ano. Anote: será no final de 2013. A Jaguar começará a importar o F-Type.

+ KIA
As maiores novidades da Kia, que se diz prejudicada pelo novo programa do governo, é a estreia da nova geração do Cerato, sua principal estrela no Salão de São Paulo, e do novo Sorento, que chega no começo do ano. Além deles, a marca também estreia no país em 2013 o sedã Quoris, um Hyundai Equus com outro símbolo. O Optima híbrido é outro que pode pintar por aqui.

+ MAHINDRA
A indiana Mahindra também apresenta em 2013 três novidades ao Brasil: o SUV Quanto, equipado com motor 2.2 turbodiesel de 120 cv, a picape Genio (com versões com cabine simples e dupla) e o XUV500, um utilitário com tração integral e motor a diesel de 140 cv. Todos têm vasta lista de equipamentos de série. Os preços ainda não foram definidos.
  • Murilo Góes/UOL
    O novo Mercedes-Benz Classe A, agora um hatch, chega para encarar BMW Série 1 e Audi A3
+ MERCEDES-BENZ
O principal lançamento da marca alemã em 2013 será a nova geração do Classe A, que deixa de ser monovolume e passa a ser hatch para encarar diretamente BMW Série 1 e Audi A3. Fora ele, a marca começa a importar o SLS 2013, que ganhou leves modificações e nova nomenclatura, e o CLS Shooting Brake, versão perua do CLS. A subsidiária Smart não deve ter novidades.
+ MITSUBISHI
A japonesa avisou que quer dobrar suas vendas no Brasil até 2015. Para isso, os planos da marca incluem a nacionalização de alguns modelos -- estratégia anunciada ao expandir sua fábrica em Catalão (Goiás). Antes da chegada do Mirage (que pode ser em 2014), três dos atuais carros vendidos no país serão nacionais: Lancer, Outlander e ASX (este último ainda ganha um leve tapa no visual). Todos podem chegar este ano, sem data certa.

+ NISSAN
Claramente afetada pelo novo regime automotivo (que permite a importação de modelos mexicanos somente por sistema de cotas), a Nissan é outra que não vê a hora de sua fábrica (em Resende, interior do RJ) ficar pronta. 2013 deve ser para a marca somente "mais um ano", mesmo caso de outras fabricantes que aguardam por sede nacional. Suas duas principais novidades serão a nova geração do Sentra e a chegada do Altima, ambos importados do México.
  • Murilo Góes/UOL
    O novo Peugeot 208, estrela da marca em 2013, chega no primeiro semestre em várias versões
+ PEUGEOT
O principal lançamento da marca é o 208, que estreia exatos 208 dias após o anúncio de sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo (em março, portanto). Além dele, a marca deve lançar no país o sedã emergente 301 até o final do ano e as reestilizações de RCZ e 3008, sem data prevista. O 2008, SUV compacto criado para combater EcoSport e o Duster, deve chegar somente em 2014.
+ PORSCHE
Até a Porsche tem importante programação este ano. Após lançar no Brasil, em 2012, a nova geração do 911 (o carro mais importante da história da marca), a empresa, agora parte do Grupo Volkswagen, deve inaugurar a nova geração do Cayman e as versões GTS dos modelos Cayenne e Panamera.

+ RENAULT
A francesa é outra que trabalhou bastante em 2012. Mas vai "descansar" em 2013. Isso porque a fabricante só deve lançar as novas gerações de Logan e Sandero, recém-modificados pela romena Dacia na Europa (ambos foram recentemente reajustados pela empresa), em 2014 (ao contrário do que se especula por aí). Versões especiais dos atuais modelos, como o Duster Tech Road, podem surgir.

+ SSANGYONG
A sul-coreana SsangYong deve lançar no Brasil em 2013 a nova geração de seu principal modelo: o utilitário Actyon, nas versões picape e SUV. Além dele, a marca começa a importar o sedã Chairman e o jipinho Rexton W, ambos apresentados no Salão de São Paulo.

+ SUBARU
A marca japonesa, sempre discreta em seus lançamentos, estreia em 2013 a nova geração do Impreza e o novo XV, ambos mostrados no Salão do Automóvel. O novo Forester, apresentado no Salão de Los Angeles de 2012, também pode desembarcar por aqui, mas as chances de ele chegar somente em 2014 são maiores.

+ SUZUKI
A marca deve ter apenas uma novidade em 2013: a estreia do jipinho Jimny nacional, feito na fábrica da Mitsubishi em Catalão (GO). A produção deve se transferir para Itumbiara, também em Goiás, quando a fábrica da montadora for finalizada.

TOYOTA
Após o importante ano de 2012, quando lançou seu primeiro modelo popular no Brasil (o Etios), a Toyota deve ter outro ano agitado. Três modelos têm estreia marcada: a nova geração do RAV4, o Prius e o Etios com roupagem aventureira. A nova geração do Corolla é esperada para 2014.

+ VIA ITALIA (Ferrari, Lamborghini e Maserati)
O grupo importador oficial das três grifes italianas no BRasil deve começar a trazer o novo Ferrari F12 Berlinetta e os Maserati Quattroporte (nova geração) e Gran Cabrio reestilizado -- este último apresentado ao público no estande da Fiat do último Salão do Automóvel.
  • Murilo Góes/UOL
    A nova geração do Golf, com chances de ser produzida no Brasil, é um dos destaques de 2013
+ VOLKSWAGEN
novo Golf deve ser o principal lançamento do ano. Ao menos para a Volkswagen. A sétima geração do hatch deve começar a ser importada para o país, mas também há chances de o modelo ser produzido por aqui. A Saveiro deve receber a reestilização implantada no Gol e no Voyage. O compacto Up, já flagrado por UOL Carros, e o novo Santana devem ficar para 2014.
+ VOLVO
A única novidade da marca para 2013 é a estreia do V40, hatch que substitui o C30. O modelo, eleito o mais seguro do Salão do Automóvel, inaugura no Brasil o airbag para pedestre (bolsa que infla de acordo com sensores externos). O V40 chega ao país no segundo semestre com preços entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

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