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Leonardo Sakamoto

Mais uma vez os caçadores de baleias – Japão à frente – conseguiram barrar a criação de um santuário para esses mamíferos no Atlântico Sul. Durante reunião da Comissão Internacional Baleeira (CIB), que está sendo realizada no Panamá, 38 países votaram a favor do santuário contra 21 – era necessário 75% do total de votos. Apesar da proposta ter sido apresentada inicialmente pelo Brasil, em 1998, junto com a Argentina e o Uruguai, a dedicação do governo brasileiro para tentar aprovar o santuário, segundo especialistas no tema, deixou a desejar neste ano.



“A CIB é uma entidade muito anacrônica, com regras imbecis como essa exigência de 75% dos votos para aprovar qualquer medida de gestão significativa”, explica Truda Palazzo, diretor do Centro de Conservação Cetácea e um dos maiores especialistas em cetáceos do país, que está na reunião no Panamá. “Logo, o Japão, com sua corte de ilhotas e paisecos de governos vendidos, mais Noruega, Islândia, Rússia e China, contumazes criminosos oceânicos e opostos à conservação marinha, têm votos suficientes para barrar o santuário.” Palazzo foi um dos responsáveis pela proposta do santuário há 14 anos.

A política de compra de votos pela caça pode ser confirmada pela análise do almirante Ibsen Gusmão Câmara sobre o tema.‏ Precursor nos estudos e na defesa da vida marinha no país, também é um dos grandes especialistas em baleias do Brasil. Segundo o almirante, “há anos o Japão usa a estratégia de apoiar financeiramente pequenos países – ou outros não tão pequenos como a Mongólia – desde que eles se comprometam a votar na CIB de acordo com seus interesses”. De acordo com ele, o procedimento permite que os países caçadores impeçam a aprovação das propostas que não os interessem. “A imoralidade desse procedimento é evidente, mas não há como legalmente impedi-lo.”

O voto de países com pequena extensão territorial têm o mesmo valor que o de gigantes como Estados Unidos, Brasil e China. Desta vez, por exemplo, votaram com o Japão, as ilhas de Antígua, Kiribati, Nauru, Palao, St. Kitts, Santa Lucia e Tuvalu.

A avaliação de entidades ambientais que acompanham a CIB é que o representante brasileiro, embaixador Marcos Pinta Gama, é “competente e esforçado”. Porém, o atual Ministério das Relações Exteriores não estaria dando a devida atenção a essas discussões por desconsiderar temas ambientais como centrais. Ao mesmo tempo, segundo essas entidades, a política brasileira para mamíferos marinhos, executada pelo Ministério do Meio Ambiente, também estaria deixando a desejar.

A caça de baleias pelos japoneses tem sido disfarçada sob o pretexto de “pesquisa científica”, o que é admitido pelas regras da CIB. Dessa forma, mesmo que os animais capturados para “fins científicos” sejam depois enlatados e dispostos nas lojas japonesas (o aproveitamento comercial dessa pesquisa é permitido), eles não estão desrespeitando nenhuma moratória imposta à caça.

“Oficialmente, só através da atuação na CIB a ‘pesquisa científica’ poderia ser contestada. A intensidade com que o Brasil poderia fazê-lo depende do Itamaraty que, pelo visto, não deseja contrariar o Japão. Nos últimos anos, a atitude do Brasil tem sido de, moderadamente, assumir uma posição em favor das baleias, sem criar atritos”, analisa o almirante.

Se por um lado o Japão, com o apoio da Islândia e Noruega, tem conseguido enrolar a criação e o respeito a santuários que impediriam por completo a caça, por outro a paciência de alguns Estados com esse comportamento parece estar se esgotando.

“Países de maior projeção antártica, como o Chile, já avisaram ao Japão que essa frota que massacra ilegalmente baleias na Antártida, dentro de um santuário já existente, será apreendida se chegar perto das águas chilenas”, explica Palazzo. Em sua opinião, o Brasil deveria adotar medidas mais drásticas, incluindo apoiar a Austrália em sua ação na Corte de Justiça Internacional contra a caça japonesa, bem como dar apoio a uma investigação independente da corrupção japonesa na CIB. “Mas duvido que, em Brasília, haja coragem para qualquer ação mais drástica.”

Perseguir ou impedir a ação de navios japoneses com barcos de propriedade de qualquer governo seria considerado um ato de agressão. Hoje, isso fica a cargo de organizações não-governamentais, como o Greenpeace e o Sea Shepherd, que têm, sistematicamente e sem violência, colocado suas embarcações entre os baleeiros e suas presas.

Mas seria interessante imaginar o que aconteceria se uma coalizão de países um dia resolvesse fazer isso no lugar das ONGs. Algo inspirado na “Bill Aberdeen”, a legislação inglesa de 1845 que tornou legal o aprisionamento de qualquer embarcação utilizada no tráfico transatlântico de seres humanos. Neste caso, sem abordagem ou truculência, mas tornando a vida de japoneses que realizam “pesquisas científicas” e, consequentemente, dos que consomem subprodutos de baleias um pouco mais difícil.

O humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, conhecido como Mução, comandou nesta segunda-feira seu primeiro programa de rádio após ser preso pela Polícia Federal, suspeito de pedofilia na internet. Ele abriu o programa negando as acusações que o levaram à prisão. Na última sexta-feira, o irmão do humorista, de 23 anos, assumiu a autoria dos crimes.

Em seu programa de rádio, Mução agradeceu o apoio "irrestrito" dos fãs que, segundo ele, sempre confiaram em sua inocência. Em mensagem transmitida ao vivo, o radialista afirmou que repudia "qualquer prática inaceitável de pornografia e pedofilia". Em outro momento, chegou a brincar com o episódio sobre sua detenção.

Perguntado sobre o significado da sigla "PF" (de Polícia Federal), ele respondeu "prato feito". "Com a fome que saí de lá, com certeza era prato feito", brincou.

Preso na quinta-feira em uma operação da Polícia Federal contra pedofilia na internet, Mução foi solto no início da noite de sexta-feira, depois que a 13ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco expediu um alvará de soltura. O irmão do humorista, que não teve o nome revelado, assumiu os crimes.

De acordo com o advogado do humorista, Valdir Xavier, ele ficou em choque ao saber que o irmão seria o responsável pelos crimes. "Ainda é muito doloroso para o Rodrigo saber que tudo isso aconteceu", disse.

A operação DirtyNet prendeu mais de 30 pessoas e cumpriu diversos mandados de busca e apreensão. Foram encontrados tablets, discos rígidos e um notebook de propriedade do humorista que supostamente continham imagens de crianças e adolescentes em situação de abuso sexual.


Miniatura da bandeira dos EUA esteve abordo da última missão do ônibus espacial Atlantis, realizada em 2011
Foto: Thiago/vc repórter





Apaixonado pela Nasa e pelos assuntos espaciais. É assim que o analista de sistemas Thiago Lopes se define desde garoto. Esse fascínio pela agência espacial americana lhe rendeu um presente raro: uma miniatura da bandeira dos Estados Unidos que viajou a bordo da última missão do ônibus espacial Atlantis, realizada em 2011. Junto, ainda vieram diversas fotos e emblemas de outras missões espaciais.

"Quando criança sonhava em ser astronauta e sempre quis ter coisas relacionadas à Nasa. Agora, com 29 anos, consegui realizar parte dele", conta o morador de Campinas, localizada a 96 km de São Paulo.

Para conseguir esse presente, Lopes precisou de muita persistência. "Eu comecei a pesquisar na internet contatos de pessoas que trabalham na Nasa. Acabei encontrado o de uma senhora que trabalha em Washington no setor de eventos e, a partir daí, começamos a trocar emails".

Segundo o campineiro, a princípio a mulher ficou relutante em ajudá-lo, mas depois que ele explicou o sonho de garoto, ela decidiu enviar a rara correspondência. "Pelo o que pesquisei, antigamente era comum a Nasa enviar brindes para as pessoas lá nos Estados Unidos. Hoje em dia é mais difícil, se for para fora do país, ainda pior", conta.

Da cidade de Greenbelt, no estado de Maryland, até Campinas, foi uma jornada de três meses. Ao chegar no Brasil, o pacote ainda foi aberto pela alfândega, que após fiscalizar a correspondência, jogou a embalagem original fora, recortou o remetente e colou em outro envelope.

E foi no dia 6 de junho, aos gritos de "Não acredito! Não acredito!", que Thiago recebeu seu tão aguardado presente. No trabalho do analista, os amigos "piraram" com os brindes. Nem mesmo a mãe resistiu: "Ela é professora e pretende mostrar para os alunos dela em agosto", contou.

O fã de filmes como Armagedom e Apollo 13, pretende colocar a mini bandeira dos EUA em um quadro, devido ao seu valor histórico. Os demais brindes foram colocados em pastas plastificadas.



A Orion tem lançamento previsto para 2014
Foto: Bruce Weaver/AFP


A Orion, cápsula espacial da Nasa, chegou ao Centro Espacial John F. Kennedy, na Flórida, informou a Nasa nesta segunda-feira. A nave está sendo desenvolvida para levar astronautas para asteroides, para a lua e, eventualmente, para Marte, substituindo os ônibus espaciais.

A cápsula, construída pela Lockheed-Martin, tem lançamento previsto para 2014, a bordo de um foguete Delta 4 não tripulado - apesar de a nave ter sido projetada para levar uma tripulação de até quatro integrantes. "Não é um gráfico do Powerpoint, é uma nave espacial de verdade", brincou Bob Cabana durante a cerimônia para marcar a chegada da nave ao Centro.

O lançamento de 2014 vai testar a blindagem de calor, os paraquedas e outros sistemas da nave. Espera-se chegar a aproximadamente 5,5 mil km acima da Terra - para se ter uma ideia, a Estação Espacial Internacional (ISS) orbita a cerca de 380 km do planeta. Em seguida, a Orion deverá voltar com 84% da força que uma nave espacial voltando da lua teria. Humanos não voam a tantos milhares de quilômetros acima da Terra desde 1972, quando a Missão Apollo para a Lua chegou ao fim.

Um segundo teste será realizado em 2017 usando o sistema de lançamento espacial da Nasa, que pretende colocar a cápsula em torno da lua, novamente sem tripulação. O terceiro teste, previsto para 2021, deverá incluir astronautas. Em 2025, a Nasa quer enviar astronautas para explorar um asteroide próximo a Terra, e em 2030 o objetivo será ir a Marte.

Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a Nasa depende da Rússia para enviar tripulações à ISS. Para quebrar o monopólio do País, a agência espacial fez parceria com quatro companhias interessadas em desenvolver naves espaciais para transportar astronautas do governo, bem como pesquisadores privados e turistas à estação e a outras órbitas próximas a Terra. O administrador da Nasa Charlie Bolden afirmou hoje que novas parcerias devem ser anunciadas neste mês.

Com informações da Reuters
















Bruce fez uma ligação externa de encanamento para ter água para sua casa 

Bruce montou a estrutura da casa dentro da aeronave sozinho. Tem sala, TV, banheiro, quarto e armário... e claro, a emoção de viver dentro de um avião 









Ao contrário de uma casa normal, a casa-avião não fica com o telhado branco e nem com a entrada obstruída pela neve quando é inverno nos Estados Unidos. As únicas partes que ficam cheias de neve são as asas e a base, adaptada por Bruce 

Bruce Campbell, 62, transformou a carcaça de um Boeing 727 em uma casa, com direito a banheiro, sala, cozinha, e armário.

O avião está há cerca de dez anos em um gramado no interior do Oregon, nos Estados Unidos, e Bruce vem desde então transformando e reformando o grandão sozinho.

De acordo com sua página na internet, ele gastou cerca de US$ 200 mil (coisa de R$ 400 mil) na compra e custos logísticos do avião.

Ele escolheu viver ali, pois acha que a madeira é um péssimo material para montar uma casa --e a maioria das casas nos EUA é feita de madeira-- e o formato quadrangular das casas é péssimo para terremotos, furacões e outras intempéries. Então tá.

E quem é que nunca sonhou em morar num avião?

Um jovem casal britânico mudou-se para um ônibus de dois andares por não terem dinheiro para a casa própria. Daniel Bond e Stacey Drinkwater, da cidade inglesa de Canterbury, compraram o veículo por 3 mil libras (menos de R$ 10 mil) e gastaram outras 11 mil libras instalando encanamento, cozinha e um quarto




Alguns detalhes originais do ônibus foram mantidos e o projeto já é considerado um sucesso.

Stacey fala que alguns amigos gostaram da idéia e também querem comprar seus ônibus para morar.

O casal pretende dirigir o veículo até a Cornualha, para o casamento deles, no ano que vem.

 A cidade do Rio de Janeiro conquistou neste domingo (1º) o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Na foto, aterro do Flamengo



Na foto, aterro do Flamengo Pedro Kirilos/Riotur




Na foto, a enseada de Botafogo Pedro Kirilos/Riotur

Na foto, o parque Aterro do Flamengo  Júlio César Guimarães/UOL

Na foto, as ilhas Cagarras vistas do mirante do Leblon  Júlio César Guimarães/UOL

Na foto, a praia de Copacabana, com o morro do Pão de Açúcar ao fundo Júlio César Guimarães/UOL

Na foto, montanhas do Rio vistas do centro da cidade Júlio César 

Na foto, a Marina da Glória e parte da baía de Guanabara com o morro do Pão de Açúcar ao fundo Júlio César Guimarães/UOL 


 Na foto, o morro do Corcovado visto do centro da cidade Júlio César Guimarães/UOL

 Na foto, a estátua do Cristo Redentor no morro do Corcovado envolta por nuvens Júlio César Guimarães/UOL

Na foto, a estátua do Cristo Redentor vista do centro da cidade Júlio César Guimarães/UOL

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Carro particular que deixou a sede da PF-PE conduzindo o humorista
Fotos: Bernardo Soares/JC Imagem
Do NE10Com informações da Rádio Jornal e de Cidades/JC
Horas depois de o irmão de Mução assumir a culpa pelo envolvimento no esquema investigado pela Operação Dirty-Net, o radialista teve o pedido de prisão temporária revogado e deixou a sede da Polícia Federal de Pernambuco, no Cais do Apolo, Bairro do Recife, em um carro particular, na noite dessa sexta-feira (29), por volta das 22h. Ele deverá falar com a imprensa neste sábado.

De acordo com a Polícia Federal, o irmão do radialista, cujo nome não foi divulgado, teria confirmado que utilizava os computadores e dispositivos eletrônicos de Rodrigo Vieira Emerenciano, de 35 anos, o Mução, para criar perfis de usuários, contas de e-mails e transferir dados.
http://www2.uol.com.br/JC/_ne10/cotidiano/foto/mucao01.jpg
Desde o início da operação, os advogados Waldir Xavier e Bruno Coelho alegaram inocência de Mução
A delegada que investiga o caso, Kilma Caminha, disse que Mução ficou bastante emocionado ao saber que o irmão confessou o crime. A suspeita de que uma outra pessoa utilizava os computadores do radialista para o envio de vídeos e imagens contendo pornografia infantil surgiu durante o depoimento de Mução.
"Diante dos fatos, ele [Rodrigo Vieira] chegou à conclusão de que a única pessoa que teria acesso às residências e ao escritório dele seria o irmão", afirmou. A partir disso, segundo Kilma, foram realizadas buscas e verificou-se a possibilidade de que o novo suspeito tenha criado perfis falsos com dados do irmão e acessado conteúdos de pedofilia na internet.
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Os delegados Nilson Antunes e Kilma Caminha investigam o caso
O conteúdo do iPhone e de um tablet apreendidos em Fortaleza com o radialista serão analisados no Recife. Mídias como CDs, DVDs, e HD também foram recolhidas do escritório do humorista na capital pernambucana para a investigação.
Em depoimento à PF, o irmão do radialista, que trabalhava na produção do Programa do Mução, assumiu a responsabilidade pela participação no esquema que conta com envolvidos em 11 estados e no Distrito Federal.
A delegada Kilma Caminha informou que o irmão do comunicador pode pegar de quatro a dez anos de reclusão por disponibilizar imagens de crianças e adolescentes na internet, segundo o artigo 241 B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Ao todo, a Operação Dirty-Net cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, três sendo da Justiça Federal do Ceará e um da Justiça Federal de Pernambuco. Os outros dois presos no Ceará, que não tiveram seu nomes divulgados assim como o pernambucano, também foram encaminhados à sede da Polícia Federal no Recife.
A OPERAÇÃO - As prisões fazem parte da Operação Dirty-Net, da Polícia Federal, que foi deflagrada na quinta em 11 estados brasileiros, além do Distrito Federal, para cumprir 50 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Segundo a PF, integrantes do grupo trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Se condenados, os presos podem ter pena de 4 a 10 anos de reclusão, pela Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que criminaliza quem “possuir ou disponibilizar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.

Os bancos terão de indenizar as vítimas de fraudes em operações bancárias cometidas por terceiros, mesmo que os prejudicados não sejam seus clientes.

A decisão foi tomada nesta semana pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), com base em dois processos envolvendo o Banco do Brasil.

Os processos já haviam sido julgados pelo tribunal no ano passado e agora serão tomados como referência para todos os casos semelhantes que chegarem ao tribunal.

No primeiro caso, o estelionatário usou a certidão de nascimento de outra pessoa para tirar carteira de identidade em nome dela e, com esse documento falso, conseguiu abrir uma conta no Banco do Brasil e emitir vários cheques sem fundos.

A vítima ficou com o nome sujo nos serviços de proteção ao crédito --como o SPC e o Serasa--, o que a levou a ingressar com ação judicial contra o banco pedindo indenização por danos morais.

No segundo caso, a conta foi aberta pelo falsário, também no Banco do Brasil, com os documentos originais de outra pessoa, o que também causou transtornos à vítima.

DEVER CONTRATUAL

Embora as vítimas não tivessem vínculo contratual com o Banco do Brasil -não eram clientes-, o relator do processo, ministro Luis Felipe Salomão, afirmou em nota que isso não afasta a obrigação de indenizá-las em razão do estelionato.

O tribunal entendeu que o banco está sujeito ao risco referente à atividade no momento em que optou pela prestação dos serviços. Sendo assim, como a fraude é um risco previsível, cabia ao banco fornecer a segurança necessária ao consumidor.

"A responsabilidade do fornecedor decorre de uma violação a um dever contratualmente assumido, de gerir com segurança as movimentações bancárias de seus clientes", afirmou, em nota, o ministro do STJ.

Procurada pela Folha, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, também por meio de nota, que o departamento jurídico da instituição está analisando as decisões anteriores que deram origem à súmula do STJ para se posicionar.

MAELI PRADO

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região determinou ontem que as empresas de telefonia não podem vender ao consumidor aparelhos celulares bloqueados.

A multa às operadoras em caso de descumprimento foi estabelecida em R$ 50 mil por dia. Cabe recurso à decisão, da 5ª Turma do tribunal, tomada como resposta a uma ação do MPF (Ministério Público Federal) e da Oi Móvel.

Na prática, a decisão não deve ter muito impacto, já que desde 2010 a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) permite que o consumidor peça às operadoras que desbloqueiem o aparelho gratuitamente.

"Desde então, as empresas passaram a optar pela fidelização do cliente por meio dos planos, e não do aparelho", aponta Eduardo Tude, da consultoria Teleco. "O que mudaria, se a decisão se confirmar, é que antes o cliente tinha que ir à operadora pedir o desbloqueio e agora o aparelho celular já viria desbloqueado", completa.

A venda de aparelhos bloqueados por até 12 meses é prevista por uma norma da Anatel. O recurso do MPF e da Oi Móvel foi a essa norma, com o argumento de que "nada justifica o bloqueio dos aparelhos, pois tal prática vincula o consumidor a uma única operadora".

"Nossa argumentação é em defesa do consumidor, e não contra", afirma Eduardo Levy, do SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal).

"O cliente tem a opção de comprar o telefone pelo valor que ele quiser e habilitar na operadora. Mas também pode escolher o melhor valor e assumir, por opção, uma fidelização, pagando mais barato pelo aparelho."

Levy diz ainda que a prática de fidelização é comum no mundo todo. "Não obrigamos ninguém a fazer nada. O legislador é que acaba retirando a opção do cliente, e não o contrário".

FIDELIZAÇÃO

Em sua defesa, durante o julgamento, as operadoras Vivo e Claro sustentaram a tese de que o consumidor sempre teve o direito de procurar a operadora mais conveniente e pagar o valor total do aparelho celular.

Declararam ainda que, para conceder benefícios ao cliente, precisam arcar com o custo do aparelho e acabam por "transportar determinados encargos para o mercado". O argumento foi rechaçado pelo tribunal.

O relator do caso, o desembargador federal Souza Prudente, declarou que nos dias atuais "não vale a vontade do príncipe, mas a vontade do povo manifestada em lei". "O bloqueio técnico dos aparelhos celulares configura uma violência contra o consumidor", afirmou.

"Ao obrigar o consumidor a ficar fidelizado a determinado plano, está caracterizada a venda casada, uma afronta, pois, aos direitos do consumidor", declarou a desembargadora federal Selene Almeida em seu voto.

A decisão da 5ª Turma do tribunal foi unânime.

Procurada pela reportagem para comentar a decisão, a Vivo afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai recorrer da decisão. A Folha não conseguiu contato com a Claro neste sábado.




A criação da filha Suri, 6, além de ser um dos possíveis motivos para o fim do casamento entre Tom Cruise, 49, e Katie Holmes, 33. pode levar o ex-casal para a justiça.

Segundo a revista "US Weekly", Katie alugou secretamente um apartamento em Nova Yorkduas semanas antes do fim do casamento.

O objetivo da mudança para a cidade é a disputa pela guarda de Suri, já que a justiça local costuma ser mais favorável a deixar a guarda dos filhos com a mãe.

Tom Cruise, por outro lado, prefere disputar a guarda da filha na Califórnia, pois, além da possibilidade de ao menos compartilhar a guarda ser maior, as taxas sobre os processos de separação são bem menores.

Segundo especialistas, a mudança de Katie e o pedido de guarda exclusiva da filha revelam uma postura agressiva da atriz.

Normalmente, esses pedidos acontecem em ocasiões quando uma das pessoas magoou bastante a outro ou quando um dos pais se mostra inapto para criar o filho.


Katie Holmes teve medo de Tom Cruise levar Suri para a Cientologia

O motivo de Katie Holmes, 33, ter pedido o divórcio de Tom Cruise, 49, foi religioso.

Segundo o site "TMZ", ela teve medo de o marido levar a filha do casal, Suri, de seis anos, para a Cientologia.

O astro de Hollywood tem fortes laços com a controversa religião, da qual diversos famosos são adeptos.


O casal de atores Tom Cruise e Katie Holmes, que está se separando, aparece em tapete vermelho em 2010

A atriz estaria pedindo a guarda exclusiva da filha justamente para impedir que Tom possa tomar decisões religiosas sem que ela fique sabendo.

O pedido de divórcio foi registrado na quinta-feira (28) e, segundo o "TMZ", a atriz argumentou "diferenças irreconciliáveis" como o motivo da separação.

"Kate pediu o divórcio e Tom está profundamente triste e concentrado em seus três filhos", disse um representante do ator em comunicado. "Por favor, permitam que eles tenham privacidade para resolver isso."

Katie e Tom se casaram em 2006, pouco depois de ela dar à luz a menina Suri.

Humorista é suspeito de disponibilizar imagens na internet contendo pornografia infantil


Foto: Reprodução/Ag. Lumiar


O humorista e radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, preso durante a operação DirtyNet, continua na sede da Polícia Federal de Fortaleza. Ele deixou o prédio da PF na tarde desta quinta-feira (28) para fazer exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e voltou para a prisão.

Mução foi preso no apartamento onde mora no bairro de Meireles, em Fortaleza. Ele é suspeito de disponibilizar imagens na internet contendo pornografia infantil. Com o humorista, os policiais apreenderam materiais de informática, como notebook e tablet.

Durante a manhã, Mução e mais dois envolvidos no caso foram ouvidos no prédio anexo da PF do Ceará, em Fortaleza. A prisão temporária do radialista é de cinco dias e pode ser prorrogada. Segundo a PF, devido às provas já obtidas em e-mails durante as investigações, a prisão pode ser estendida para preventiva.

Ao G1, o advogado Waldir Xavier disse que Mução não tem participação no grupo investigado pela polícia. “Tudo vai ser esclarecido. Ele não tem nenhuma participação. É profissional reconhecido nacionalmente. A partir das oitivas (depoimentos), a Polícia Federal vai constatar que ele não tem nenhum envolvimento”, afirmou.

O produtor do humorista, Rogério Telmiro, chegou a afirmar, na tarde desta quinta, que o artista havia sido solto e "que não havia fatos que comprovassem sua culpa nos crimes de que estava sendo acusado". Ele disse ainda que se fosse culpado, "não estaria sendo solto".

De acordo com o site NE10, a PF informou que Mução será encaminhado para a sede do órgão em Pernambuco nesta sexta-feira (29) para ser interrogado.

Pornografia infantil

A operação DirtyNet foi desencadeada na manhã de hoje com o objetivo de desarticular a quadrilha. A PF estava monitorando redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet há seis meses e detectou trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes.

Integrantes de um mesmo grupo e valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, os suspeitos trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.

Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Em Salvador, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.

RAFAEL CAPANEMA

"Odeio meu chefe. Espero que ele morra."

"Cara, ainda estou de ressaca do fim de semana."

"Meu novo número de telefone é 07x0xxx70xx."

Potencialmente comprometedoras, as frases acima foram postadas publicamente no Facebook nos últimos dias e agregadas pelo site We know what you're doing... (nós sabemos o que você está fazendo).

Criado pelo programador Callum Haywood, de 18 anos, o site é um "experimento" que tem como objetivo alertar usuários de redes sociais sobre suas configurações de privacidade.

Reprodução

Tela do site We know what you're doing..., que agrega postagens públicas comprometedoras em redes sociais


As publicações agregadas pelo site estão divididas em quatro categorias: "quem quer ser demitido?", "quem está de ressaca?", "quem está usando drogas?" e "quem tem um novo número de telefone?".

O site mostra as fotos dos usuários que fizeram as postagens, mas omite seus sobrenomes e o número completo de seus telefones, além de não oferecer links para os perfis.

Haywood recomenda que os usuários do Facebook alterem suas configurações de privacidade, "certificando-se de que a opção 'Controlar sua privacidade padrão' não esteja marcada como 'Pública'". Para maior privacidade, o autor do site aconselha selecionar "Personalizado" e analisar cada um dos itens.

"O problema não é com o Facebook em si. Seus controles de privacidade são muito bons", afirma Haywood na seção "sobre" do site. "O problema é que as pessoas simplesmente não entendem os riscos de compartilhar tudo."

Além de postagens do Facebook, o site oferece um aplicativo que agrega atualizações de local dos seus amigos na rede social, permitindo "saber onde eles estiveram", e reúnecheck-ins públicos do Foursquare em que os usuários divulgam o endereço de suas casas. Até a noite desta terça-feira (26), porém, os dois recursos estavam fora do ar por conta de excesso de tráfego.

A inspiração de Haywood foi o vídeo "I Know What You Did Five Minutes Ago" (eu sei o que você fez cinco minutos atrás), de Tom Scott. 

Veja-o abaixo (em inglês):

JULIA BORBA
ANDREZA MATAIS

Os conselheiros da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vão avaliar ainda nesta quinta-feira uma proposta para alterar o serviço e a forma de pagamento dos orelhões de todo país.

O novo regulamento deve abrir, por exemplo, a possibilidade do uso de moedas e cartão de crédito no pagamento das ligações.

Modelos semelhantes já são utilizados no exterior e facilitam o uso dos orelhões, principalmente por estrangeiros. Por isso, o texto prevê, por exemplo, que a novidade seja implementada a tempo de ser usada por turistas que vierem ao país para a Copa do Mundo em 2014.

Se aprovado, o documento também pretende fazer com que a própria estrutura fixa do orelhão seja utilizada para servir ao mercado publicitário. Será aberta a possibilidade de mudanças no formato das cabines e liberada a fixação de imagens de campanhas de empresas pelo lado externo dos orelhões.

A publicidade também passaria a ser permitida por meio de mensagens de voz. Elas seriam gravadas e disparadas pouco antes de cada ligação. Os usuários que aceitarem ouvir a mensagem até o fim não terão de pagar pela chamada ou, ao menos, ganharão alguns minutos --custeados pelas empresas anunciantes.

O limite dessas mensagens seria de 20 segundos. Mas, para dar agilidade a chamada em casos de emergência ou para o caso do usuário não estar interessado, seria possível pular a opção.

Todas essas mudanças não devem ser impostas às concessionárias. Da forma em que o texto foi proposto, pela conselheira Emília Ribeiro, a troca dos equipamentos e a implementação dos novos serviços fica a cargo das concessionárias.

Para ela, haverá interesse das operadoras, uma vez que a queda no uso dos terminais públicos é acentuada, assim como o retorno financeiro dos terminais públicos para as companhias vem em trajetória descendente.

Outros serviços que podem ganhar a autorização da Anatel ultrapassariam a opção de voz. Pelo texto, seria possível trocar todos os orelhões por novos, que ofereçam conexão de internet banda larga, navegação na internet na tela do orelhão e até mesmo serviço de GPS.

Com o aumento do lucro, gerado em cada terminal, os investimentos poderiam ser mais facilmente guiados para a manutenção dos orelhões de áreas mais distantes, em que o simples serviço de voz já não funciona corretamente ou não é higienizado com frequência.

O documento completo será conhecido pelos conselheiros na reunião desta quinta-feira. As possibilidades são de aprovação, rejeição ou pedido de vista.

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