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Com quase 100 milhões de visualizações no YouTube, o vídeo oficial de Ai Se Eu Te Pego fez da música a canção brasileira mais acessada da história do site - e o sétimo vídeo musical mais visto do planeta. 
A música está no topo do maior site de venda digital do mundo, o iTunes, em muitos países europeus e latino-americanos, e começa a entrar nos EUA (Teló já gravou uma versão em inglês a pedido de sua gravadora).

Além da versão na língua do Tio Sam, a faixa também pode ser ouvida em italiano, espanhol, hebraico, polonês, e ganhou versões acústicas, em libras e de funk carioca.
Dessa vez surgiu na rede um mashup de Ai Se Eu Te Pego com o hit dos anos 80 Take on Me, do grupo norueguês A-ha. O vídeo traz a melodia da canção gringa com a letra dmaior hit pop nacional, na voz de Teló. Ouça:



Uma pesquisa encomendada por uma empresa britânica sugere que as mulheres são melhores que os homens na hora de estacionar os carros.
A pesquisa, encomendada pela rede de estacionamentos NCP observou 2,5 mil motoristas em 700 estacionamentos espalhados pela Grã-Bretanha durante um mês.
O estudo mostrou que as mulheres podem até precisar de mais tempo para estacionar, mas têm mais probabilidade de deixar o carro centralizado na vaga.
BBC
Mulheres estacionam melhor que homens, indica estudo
Mulheres estacionam melhor que homens, indica estudo
O estudo também descobriu que as mulheres são melhores na hora de encontrar espaços e mais precisas na hora de alinhar o carro antes de iniciar cada manobra.
Por outro lado, os homens mostraram mais habilidade em dirigir para frente nos espaços das vagas e demonstraram mais confiança. Menos homens optaram por reposicionar o carro depois de entrar na vaga.
Pontuação e impaciência
A pesquisa levou em conta sete fatores, entre eles a velocidade na hora de encontrar um espaço apropriado para estacionar, velocidade nas manobras, a habilidade de entrar no espaço com o carro em marcha a ré ou de frente, entre outros.
Em uma pontuação que poderia chegar a 20 pontos, as mulheres conseguiram alcançar, em média, 13,4 pontos e os homens chegaram aos 12,3 em média.
A primeira categoria analisada pela empresa foi a habilidade de encontrar uma boa vaga e os homens ficaram atrás das mulheres. Os pesquisadores afirmam que a impaciência dos homens faz com que, com frequência, eles não percebam as melhores vagas ao passar muito rápido pelos estacionamentos.
Mas, a velocidade das manobras na hora de estacionar foi um quesito que deixou as mulheres para trás. Em média, homens precisaram de 16 segundos para estacionar, enquanto que as mulheres precisaram de 21 segundos.
E, no quesito de maior importância para a avaliação geral, a centralização do carro na vaga, os homens marcaram menos pontos. Apenas 25% deles conseguiram centralizar o carro na vaga, contra 53% das mulheres.
O teste foi criado pelo professor de autoescola Neil Beeson, que também tem um programa sobre o assunto em um canal de televisão britânico, ITV.
"Fiquei surpreso com os resultados, pois, de acordo com minha experiência, homens sempre aprenderam melhor e geralmente tinham uma performance melhor nas lições. No entanto, é possível que as mulheres tenham guardado melhor as informações", disse.
"Os resultados também parecem acabar com o mito de que os homens têm uma noção espacial melhor do que as mulheres", acrescentou.
Em entrevistas com motoristas, os pesquisadores descobriram que homens e mulheres acreditam que acertar o ângulo logo na primeira vez, na hora de estacionar, é o mais difícil - 50% dos entrevistados acham que este é o grande problema.
Em segundo lugar ficou colocar o carro no centro da vaga, algo considerado difícil por 30% dos pesquisados, que empatou com saber quando parar no fundo da vaga (30% dos entrevistados) e, por fim, 7% acham difícil saber quando entrar na vaga de frente ou usando a marcha a ré.

Cathal McNaughton - 24.jan.12/Reuters 
Frank Buckley dentro de sua casa feita de tijolos de dinheiro 

Para expressar a sua revolta com a especulação imobiliária, um dos fatores por trás da crise econômica, um artista irlandês criou uma casa com mais de um bilhão de euros em notas que saíram de circulação.

O dinheiro, transformado em um sólido tijolo de notas retalhadas, é material não para uma simples instalação, mas para a casa onde o artista dublinense Frank Buckley reside durante a semana.

A casa foi construída na Glass House, um edifício de escritórios vazio que se converteu em uma relíquia do estouro da bolha imobiliária irlandesa. No lobby, uma senhora entrega um maço de notas a uma menina de 15 anos.


"Vá e compre umas balas e doces para você", diz a senhora, enquanto entrega à jovem um bloco de 50 mil euros.

"Eu devia ter trazido a minha bolsa para cá - faria uma fortuna."

Buckley convida espectadores para dentro de sua casa na esperança de suscitar um debate sobre a dívida irlandesa e sobre o significado da moeda.

Como tantos outros de seus amigos e conhecidos, Buckley foi vítima da crise. No auge da bolha especulativa, com a ajuda de crédito barato, o artista comprou uma casa.

Queria se mudar para a nova residência com seus dois filhos e a esposa, que havia acabado de se mudar do Zimbábue com outros quatro filhos seus.

"Pedi muito dinheiro emprestado, o que foi incentivado. Assumo a responsabilidade, mas foi muito fácil tomar o empréstimo", conta.

"Estávamos no meio dessa bolha, a confiança estava alta, éramos intocáveis e no espaço de duas ou três semanas veio a conta."

Ladeira abaixo
Buckley não tem renda fixa e em poucos meses passou a dever suas parcelas da hipoteca.

Sob pressão do ponto de vista financeiro, viu o casamento desmoronar e mudou sozinho para um minúsculo galpão no fundo do quintal, de onde viu os oficiais de Justiça se apossarem de seus móveis.

Ao mesmo tempo, o artista via seus amigos passarem igualmente por dificuldades financeiras. Um de seus melhores amigos, que trabalhava no setor de construção e perdeu tudo, se suicidou.

Certo dia, absorto enquanto olhava para um bloco de notas de euro fora de circulação que havia comprado de um amigo para usar como confete no seu casamento, Buckley começou a questionar o valor real do dinheiro.

"Pensei, meu Deus, o que é que esse papel está fazendo com a gente?"

O artista diz que queria jogar luz sobre o absurdo da crise econômica na Irlanda, por isso fez pinturas das notas rasgadas e moedas, que foram exibidas no fim do ano passado.

Em seguida veio a ideia de construir uma casa.

Buckley ligou para um agente da área de construção que tinha visto uma resenha de seus trabalhos. Ele concordou em encaminhar a proposta ao proprietário do edifício, que concordou.

Em seguida, o artista conseguiu convencer a Casa da Moeda a lhe emprestar os tijolos de notas fora de circulação, que serão devolvidas e destruídas ao fim da exposição.

Moradia
Originalmente construída como galeria, a casa é hoje completamente funcional. Tem sala de estar, quarto e banheiro, com uma ducha que lançará notas de dinheiro.

Por fora, a casa é de tijolo amontoado e madeira doada por uma loja de material de construção da região.

As notas de euro são usadas como reboco para as paredes internas e o chão. Buckley diz que elas se revelaram um bom isolante térmico, de forma que a casa precisa de pouco aquecimento.

A casa tem móveis e, no futuro, deve receber microondas, fogão, máquina de lavar pratos e outros eletrodomésticos. Tudo para o conforto de Buckley, que mora no local durante a semana, retornando para seu pequeno galpão no quintal da família no fim de semana.

Desde que foi aberta ao público, na segunda-feira, a casa já recebeu mais de 300 visitantes. Mas apesar do sucesso, Buckley diz que uma instalação sobre a crise econômica irlandesa tem um lado triste.

Ele lembra a reação de uma jovem visitante diante de um bloco de notas fora de circulação. "Se eu pudesse usar esse dinheiro, sairia do país", ela disse. E para Buckley, "isso é muito triste".

Via: BBC


Dilma Rousseff se encontrou com o astro de Hollywood Sean Penn em sua visita ao Haiti. O ator foi nomeado novo embaixador itinerante do país caribenho


Roberto Stuckert Filho/PR

Enquanto cumpria sua agenda internacional, a presidente Dilma Rousseff (64) se encontrou com Sean Penn (51), na capital do Haiti, em Porto Príncipe. O ator e diretor recebeu o título de embaixador itinerante do país.
Sean Penn foi homenageado pelo seu trabalho humanitário pela reconstrução do país após o terremoto de janeiro de 2010. O ator é criador da ONG J/P Haitian Relief Organization, que ajuda os desalojados e as vítimas do tremor, e, também em 2010, se uniu à Organização Panamericana de Saúde para ajudar a combater o cólera, doença que matou mais de sete mil haitianos e contagiou 500 mil.
Além do Haiti, Dilma também visitou Cuba. No próximo mês, ela deve ir à Alemanha.



  • Leslie Carter (à direita) posa ao lado do irmão Aaron Carter e do Backstreet Boy AJ (16/08/06)
    Leslie Carter (à direita) posa ao lado do irmão Aaron Carter e do Backstreet Boy AJ (16/08/06)
A irmã do Backstreet Boy Nick Carter, Leslie Carter, morre aos 25 anos, informou o site E! Online, nesta quarta-feira (1º). As causas da morte não foram divulgadas.

Em comunicado, a família confirmou a morte ocorrida nesta terça-feira e pediu privacidade. "Nossa família está sofrendo agora e é um assunto privado. Estamos profundamente tristes pela perda de nossa amada irmã, filha e neta Leslie Carter".

Leslie era casada e tinha uma filha, Alyssa Jane, que nasceu em abril de 2011. A irmã de Nick também era cantora e a música "Like Wow!" fez parte da trilha sonora de "Shrek", em 2001.

Autópsia em irmã de Aaron Carter é inconclusiva


A autópsia realizada em Leslie Carter foi considerada inconclusiva. "Não havia sinais visíveis de trauma", disse o legista. A cantora, irmã de Nick e Aaron Carter, morreu e deixou um filho de dez meses

A autópsia realizada na manhã desta quarta-feira, 1º, em Nova York, em Leslie Carter (1986-2012) foi considerada inconclusiva.
"Não havia sinais visíveis de trauma", disse o legista Richard Mackowiak ao site E! Online"Estamos aguardando o relatório toxicológico para determinar a causa da morte", completou.
"O corpo foi liberado para a família", acrescentou Mackowiak. Ele destacou que o resultado dos exames toxicológicos, o qual deve ficar pronto em até seis semanas, não será divulgado por "discrição da família".
A irmã de Nick (32) e Aaron Carter (24) morreu aos 25 anos de idade e deixou um filho de dez meses.

Site aponta overdose de remédios como causa da morte 

de Leslie Carter



Causa da morte de Leslie Carter, irmã de Aaron e Nick Carter, mais plausível é overdose. Segundo site, ela era viciada em medicamentos prescritos


Embora a autópsia no corpo de Leslie Carter (1986-2012) tenha sido inconclusiva, a causa de sua morte vem sendo apontada como overdose de remédios. Irmã de Aaron (24) e Nick Carter (32), Leslie faleceu na última quarta-feira, 1º, aos 25 anos de idade.
Segundo o site TMZ, a irmã dos Carters era viciada em remédios prescritos e vinha tentando controlar o seu vício. Por esse motivo, ela deixou sua residência no Canadá para viver com membros de sua família em Nova York – onde morreu.
Dentro da casa, a família tomou cuidado para não deixar nenhum remédio à vista de Leslie. No entanto, em um dos momentos em que ela ficou sozinha na casa, acabou encontrando alguns medicamentos. “A família havia deixado Leslie sozinha em casa por cerca de uma hora e, ao retornarem, encontraram ela inconsciente”, relatou uma fonte.
“Estamos profundamente tristes pela perda de nossa amada irmã, filha, neta, Leslie Carter”, diz o comunicado da família enviado à imprensa. 
Enquanto os legistas aguardam os resultados dos exames toxicológicos que foram realizados no corpo, cujos resultados demoram de quatro a seis semanas para serem concluídos, Nick Carter anunciou que irá continuar com os planos de turnê com os Backstreet Boys. “Cantar para mim é catártico. Tenho dedicado isso à minha irmã, porque ela gostava de me ver no palco”, declarou Nick.




Mesmo sem uma posição oficial sobre se de fato o massacre teve razões políticas, o primeiro-ministro do Egito, Kamal Ganzuri, assumiu responsabilidade pela tragédia entre torcedores de Al Ahly e Al Masry.
"Estou disposto a cumprir com qualquer instrução que me pedirem, porque sou responsável politicamente por isso", frisou Ganzuri.


Após briga, vítimas de tragédia são socorridas no vestiário


A União Europeia pediu uma investigação sobre o conflito ocorrido no campo de futebol em Porto Said, no Egito, na quarta-feira, que resultou na morte de 74 pessoas, além de pelo menos 188 feridos.
"Espero que uma investigação independente seja cumprida", avisou a chefe diplomática da União Europeia, Catherine Ashton.

JUCA KFOURI COMENTA

A rivalidade em clima de ódio entre as duas torcidas se mistura com a tensão política vivida pelo Egito
O partido egípcio Irmandade Muçulmana acusou o governo de ser responsável pela tragédia que resultou em 74 mortes após uma partida de futebol na cidade de Port Said. De acordo com a legenda, que tem a maioria no parlamento, o atual comando quis punir a população que se revoltou contra o ex-presidente Hosni Mubarak, deposto há um ano.
Torcedores do Al Ahly pretendem fazer passeata pedindo a saída de dirigentes da Federação do Egito e também a destituição do Ministro do Interior do país, Mohamed Ibrahim, acusado de não agir mediante batalha campal.
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Briga de torcedores acaba em tragédia no Egito



  • Alessandra Negrini luta contra seus demônios em cena de 2 Coelhos
    Alessandra Negrini luta contra seus demônios em cena de "2 Coelhos"
  • "A Alessandra tem essa urgência que eu queria ver em cena", diz diretor de "2 Coelhos" 
Explosões, animações, efeitos especiais ousados e até referências do jogo GTA fazem parte das cenas de “2 Coelhos”, primeiro longa do cineasta e ex-publicitário Afonso Poyart, que estreia nesta sexta (20), nos cinemas brasileiros.

Em entrevista realizada nesta terça (17), Alessandra Negrini diz que esse foi justamente o motivo que a fez se apaixonar pelo filme. “Ele não é uma história de amor, não é só ação. Se pudesse classificá-lo, seria como um filme nerd”, explica a atriz. “A gente queria fazer um videogame de verdade", completa o ator Fernando Alves Pinto. Apesar de ter foco nas cenas de ação, o filme também conta com o bom humor do bandido Velinha (Thaíde) e do vilão Máicon (Marat Descartes), além de ser costurado pela história de amor de Julia (Alessandra Negrini) e Edgar (Fernando Alves Pinto).
Para Negrini, o filme também "é feito para um público carente desse conteúdo no cinema nacional, a galera que está antenada o tempo todo, que sabe o que está rolando”. O diretor completa explicando que "nosso cinema abrange todos os gêneros e que um filme de ação bem feito também pode ter público no país". 
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Foto 3 de 27 - As intenções de Edgar (Fernando Alves Pinto) não sã claras: não se sabe se ele quer criar um propósito para sua existência, compensar o sentimento de culpa por um acidente terrível do passado, ter a mulher que ama (Alessandra Negrini) ao seu lado ou realmente impor justiça com as próprias mãos Divulgação
Poyart explica que "2 Coelhos" teve um ano e meio de pós-produção. A cena que Negrini briga com os demônios de sua Síndrome do Pânico (foto), por exemplo, demorou cerca de cinco meses para ser finalizada. "Queria um filme contemporâneo", argumenta. 
Sobre as tomadas que envolvem São Paulo, o diretor brinca ao dizer que "todo santista sonha em morar em São Paulo", e por ter nascido na cidade litorânea quis mostrar um filme paulista, urbano. "Essa cidade é cinza, opressora, queria mostrar isso no filme". 
Atores x Personagens
Um dos vilões de destaque do filme, Marat Descartes diz que divertiu-se muito no papel do vilão Máicon. "Adoro ser vilão, sempre gosto. E não é porque sou eu, mas é um vilão simpático", diz entre risos. Já o ator Caco Ciocler diz que a cena preferida de seu personagem foi a que ele perde a família. "O meu personagem é construído no que ele oculta. É a minha cena favorita e mais desafiadora", conta. 

"Usei um mix de diretores que conheço como referência. O maior deles é o Fernando Meirelles. 'Cidade de Deus' pra mim é o maior filme dos últimos tempos", opina. Já para Alessandra, o que a atraiu na personagem foi a sua ambiguidade. "Ela é uma bandida heroína ou uma heroína bandida. Ela quer a praia, o sol e o amor. É corajosa e ao mesmo tempo frágil", diz.

Trilha-sonora

A música que abre o filme é "Kings & Queens", da banda americana 30 Seconds To Mars. Na trilha-sonora, o espectador é conduzido pela trama com Lenine, Matanza, Tom Waits e Radiohead.

"Usei músicas que gosto. Acho que música já tem um significado especial pras pessoas. Quando você as coloca em um filme, elas ganham outro. Temos uma lista grande de direitos adquiridos", explica o diretor que diz ter Quentin Tarantino e Christopher Nolan em suas influências.
Para definir o filme, Poyart conta que "queria adaptar corrupção e criminalidade no início, mas acabou virando mais que isso. É um cara comum meio justiceiro, que vive coisas que vivemos no dia-a-dia", diz. "É um filme sobre sobrevivência", completa Caco Ciocler. 
"O roteiro é muito intercalado, complicado de um jeito divertido. Desafiador para todas as idades, diz Fernando. "No filme, a missão do personagem é matar dois coelhos com uma 'caixa d´água só'. Mas no fim, quem escolhe os coelhos é o espectador", finaliza o diretor. 
Curiosidades de "2 Coelhos"
  • Cena do filme "2 Coelhos" imita jogo Grand Theft Auto
  • Uma das cenas de fogo demorou cerca de três horas para ser montada e as chamas chegaram a 30 metros de altura
  • Um dispositivo wireless foi adaptado para o filme com um disparador especial com alta precisão de velocidade. Aliado a uma câmera que registra mil quadros por segundo, ele dá os efeitos de câmera lenta das explosões
  • Réplicas de armas como AK-47 e AR-15 foram usadas com balas de festim
  • O filme foi feito com autorizações do exército e da polícia
  • Negrini não estava presente no momento da explosão do carro que é exibida no trailer
  • Cenas com desenhos de quadrinhos tiveram cerca de 20 profissionais envolvidos na pós-produção
  • O diretor de efeitos especiais já trabalhou em filmes como "Amanhecer", da saga "Crepúsculo" e "Os Mercenários"

"A Alessandra tem essa urgência que eu queria ver em cena", diz diretor de "2 Coelhos"


  • Alessandra Negrini em cena de 2 Coelhos, filme de Afonso Poyart
    Alessandra Negrini em cena de "2 Coelhos", filme de Afonso Poyart
No corredor de um hotel de luxo em São Paulo, Alessandra Negrini se espreme atrás de uma coluna, o medo deixa seu olhar trêmulo. No quarto para onde ela voltava, um grupo de traficantes tortura um homem usando uma espada afiada – ela sabe que destino não muito melhor a aguarda se os criminosos a virem. Observando a cena, a equipe do longa de ação "2 Coelhos", estreia do diretor Afonso Poyart, compartilha a tensão em um, dois takes. Quando o diretor encerra a cena, a atriz tem um olhar de satisfação, de prazer pelo bom trabalho cumprido.
Eu gosto de desafios, e '2 Coelhos' me pareceu novo e inusitado, exatamente o que eu procurava no cinema
A atriz Alessandra Negrini, sobre o filme de Afonso Poyart

"Alessandra estava sendo ela mesma", diz Poyart bons meses depois, com "2 Coelhos" já fechado e a caminho dos cinemas, onde estreia nesta sexta-feira (20), e as atenções voltadas para seus próximos trabalhos - um longa inspirado na vida do lutador de MMA José Aldo e a produção de um filme sobre a banda Calypso. "Acho bacana escolher atores que tenham a ver com o personagem, e a Alessandra tem essa urgência que eu queria ver em cena". No filme, ela é a promotora Julia, envolta em uma teia de crime e corrupção emoldurada por camadas e camadas de cultura pop, como nunca antes foi visto em um filme brasileiro. "Eu li o roteiro e fiquei intrigada", disse a atriz ao UOL ainda durante as filmagens. "Eu gosto de desafios, e '2 Coelhos' me pareceu novo e inusitado, exatamente o que eu procurava no cinema".

E cinema, em meados de 2009, era uma experiência nova para a atriz, que até então trilhava uma carreira de sucesso na TV. Suas ideias sobre sua arte mudaram depois que ela fez o papel-título em "Cleópatra", do cineasta Julio Bressane. "Foi como se uma caixa tivesse sido aberta", lembra Alessandra, que ressalta que escrever um roteiro não passa longe de seus planos. "Passei a ver o cinema com outros olhos, como novas possibilidades." E possibilidades extremas, já que as propostas de "Cleópatra" e "2 Coelhos" não poderiam ser mais diferentes.

Foto 5 de 27 - "Dois Coelhos" acompanha a história de Edgar (Fernando Alves Pinto), um homem cansado de ser vítima da criminalidade e da corrupção, resolve fazer justiça com as próprias mãos Divulgação

Cineasta estreante
O roteiro de "2 Coelhos", escrito pelo próprio Afonso Poyart, empresta elementos de filmes de ação contemporâneos – e de outras mídias, como videogames – e os mistura a um cenário de crime e corrupção totalmente brasileiro. Fazer cinema, por sinal, é algo que Poyart paquera desde que começou a trabalhar com publicidade, ainda adolescente. "Te garanto que boa parte dos publicitários entrou nessa com cinema na cabeça", brinca o diretor, em seu escritório na Vila Madalena, em São Paulo.

"Eu comecei neste mercado, o trabalho se empilhava e o cinema sempre ficava para depois. Quando vi, dez anos já tinham se passado. Daí decidi que não podia esperar mais".

Financiamento
Te garanto que boa parte dos publicitários entrou nessa com cinema na cabeça
O cineasta Afonso Poyart, que começou a carreira na publicidade
Mas como não ter paciência infinita quando as regras do jogo para trabalhar com cinema no Brasil significam editais, concursos e aprovações? A resposta é simples: quebrar as regras. "Quando o roteiro ficou pronto, segui o mesmo caminho de todo mundo", conta. "Mas depois de seis meses, de um ano sem ter dinheiro pelas leis de incentivo, não deu mais para esperar". Na prática, Poyart abriu os cofres de sua produtora, arregaçou os bolsos, convocou os colegas de trabalho e foi a luta, bancando o custo de filmagens na raça, e esperando cobrir os gastos quando os recursos dos editais estivessem no lugar. O que, claro, não chegou perto de cobrir o orçamento de "2 Coelhos".

"Não é uma estratégia que eu recomendo", aponta Poyart, que na reta final ganhou um parceiro no distribuidor do filme. Ainda assim, cerca de 80% da brincadeira ficou em suas mãos. "Agora estamos esperando a estreia com os dedos cruzados". A sua mistura de ação, grafismo, cultura nerd e equilíbrio cármico chega aos cinemas numa temporada dominada pelos blockbusters americanos do fim de 2011, como "Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras" e "As Aventuras de Tintim". "Acho que estamos em boa companhia", brinca.

TRAILER DE "2 COELHOS"


Ao menos existe uma certeza: não existe nada em cartaz atualmente como "2 Coelhos". Na trama, Fernando Alves Pinto, que estreou no cinema no já distante 1996 com "Terra Estrangeira", é Edgar. Fanático por games e geek por excelência, ele volta ao Brasil depois de uma temporada forçada em Miami e com um plano: equilibrar a balança cósmica fazendo com que bandidos paguem por seus crimes, não importa quem sejam, não importa onde estejam. Mas não como "O Justiceiro", com um arsenal à disposição. Edgar conta com inteligência e com uma mãozinha do acaso, em uma trama inteligente e bem amarrada, na qual nem tudo, mesmo, é o que parece ser.
O Fernando é parecido com o Edgar, é quieto e muito inteligente, com um senso de humor mordaz e um senso de justiça ímpar
Afonso Poyart sobre Fernando Alves Pinto, protagonista de "2 Coelhos"

Elenco

A não ser, claro, a personalidade de seus protagonistas. Assim como escolheu Alessandra Negrini por enxergar na atriz traços de sua personagem, Poyart escalou seu elenco por afinidade com seus papéis.

"O Fernando é parecido com o Edgar, é quieto e muito inteligente, com um senso de humor mordaz e um senso de justiça ímpar", exemplifica.

CACO CIOCLER E ALESSANDRA NEGRINI FALAM SOBRE "2 COELHOS"


Para manter essa naturalidade em cena, o diretor desenhou as cenas mas deixou o roteiro à mão como um guia, seu elenco livre para traçar os diálogos de acordo com a cena. "Achei que o trabalho seria mais espontâneo, e foi bacana ver como os atores reagiam entre si, alguns seguindo o texto à risca, outros improvisando de ponta a ponta.

Ainda assim, não era um set caótico, já que planejamento era essencial para que o material tomasse forma na edição. "Muita coisa terminou reescrita durante a montagem, com cenas inteiras reorganizadas", explica Afonso. Tudo, claro, mantendo o ponto de vista do personagem de Fernando Alves Pinto, que é o narrador da trama, e é por seus olhos que enxergamos a ação: "Todo o grafismo, todos os efeitos são o modo como o Edgar vê o mundo, já que é seu mundo. O que '2 Coelhos' mostra é o que acontece quando este mundo que existe na cabeça de alguém entra em choque com as situações reais". O que significa que o personagem adora jogar o game "Grand Theft Auto". "Ele e eu, já que estou ansioso para ver como será o novo!", entusiasma-se Poyart.

Cinebiografia de lutador de MMA
  • O lutador de MMA José Aldo, que será retratado em filme de Afonso Poyart
Entusiasmo, por sinal, é palavra-chave na nova etapa de sua carreira.

"Agora que comecei com o cinema, não dá mais para parar", entrega. Mas seu próximo longa, inspirado na vida do lutador de MMA José Aldo, trilhará caminhos mais habituais da produção cinematográfica brasileira. "Tenho a parceria de um distribuidor, estamos levantando dinheiro por editais, não tem como fazer uma loucura duas vezes seguidas", ressalta. Ainda assim, Poyart está encarando o projeto de maneira cinematográfica, na falta de um termo melhor. "O José Aldo já sabe que muitas vezes não vai se ver em cena, já que é uma dramatização de sua vida, uma ficção inspirada em sua trajetória", avisa. "Nem sempre a vida real é interessante o suficiente para virar um filme, mesmo a de um sujeito extraordinário como ele".

Por falar em biografias ficcionalizadas, Poyart também está por trás do filme sobre a dupla Calypso, Joelma e Chimbinha. "Eles criaram uma indústria quando a indústria os rejeitou, e isso é genial", comenta. "Mas este eu não vou dirigir, só produzir. É filho do (diretor) Caco Souza". O que não está descartada, por sinal, é uma sequência para o próprio "2 Coelhos". "Não necessariamente com os mesmos personagens, mas usando a mesma premissa, de eliminar dois males com um golpe só". De cara, "2 Coelhos 2" ficaria bacana em um cartaz.

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