Mesmo sem uma posição oficial sobre se de fato o massacre teve razões políticas, o primeiro-ministro do Egito, Kamal Ganzuri, assumiu responsabilidade pela tragédia entre torcedores de Al Ahly e Al Masry.
"Estou disposto a cumprir com qualquer instrução que me pedirem, porque sou responsável politicamente por isso", frisou Ganzuri.
A União Europeia pediu uma investigação sobre o conflito ocorrido no campo de futebol em Porto Said, no Egito, na quarta-feira, que resultou na morte de 74 pessoas, além de pelo menos 188 feridos.
"Espero que uma investigação independente seja cumprida", avisou a chefe diplomática da União Europeia, Catherine Ashton.
O partido egípcio Irmandade Muçulmana acusou o governo de ser responsável pela tragédia que resultou em 74 mortes após uma partida de futebol na cidade de Port Said. De acordo com a legenda, que tem a maioria no parlamento, o atual comando quis punir a população que se revoltou contra o ex-presidente Hosni Mubarak, deposto há um ano.
Torcedores do Al Ahly pretendem fazer passeata pedindo a saída de dirigentes da Federação do Egito e também a destituição do Ministro do Interior do país, Mohamed Ibrahim, acusado de não agir mediante batalha campal.
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