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Créditos da imagem: Brynjar Karl

O Titanic afundou 108 anos atrás, mas sua memória continua sendo uma grande parte de nossa cultura - o filme de James Cameron, representando o desastre, continua sendo o terceiro filme mais lucrativo de todos os tempos.

Brynjar Karl Bigisson, um garoto de 10 anos de Reykjavik, na Islândia, que é autista, decidiu homenagear o navio titânico com blocos LEGO, isso aos 10 anos de idade. 700 horas (11 meses) e 56.000 tijolos depois, ele completou o que havia se tornado a maior réplica LEGO Titanic do mundo.

Agora com 17 anos, Brynjar disse que o projeto mudou sua vida.
Créditos da imagem: Brynjar Karl
"LEGO tem sido uma parte importante da minha vida desde muito cedo", revela Brynjar. "Por causa das minhas más habilidades sociais e de comunicação, eu estava sempre sozinho, jogando sozinho, então os blocos da LEGO se tornaram meus melhores amigos."

“Enquanto construía com a LEGO, eu estava usando e desenvolvendo minha imaginação e criatividade. Não me lembro de me sentir sozinho, estava muito ocupado construindo sempre alguma coisa."

Créditos da imagem: Brynjar Karl
Quando ele tinha 9 anos, Brynjar foi visitar a LEGOLAND na Dinamarca. "Vi todos os modelos LEGO em grande escala pela primeira vez e fiquei realmente fascinado com a escala e a estrutura de construção", disse ele, acrescentando que tinha uma obsessão por navios ao mesmo tempo e estava explorando tudo o que tinha a ver na Internet.

“Havia um único navio que eu fiquei realmente obcecado e esse foi o Titanic. Eu tinha aprendido tudo o que havia para saber sobre o navio e, um dia, tive a ideia de que queria construir [sua réplica].”

Créditos da imagem: Brynjar Karl

Créditos da imagem: Brynjar Karl
"Obviamente, eu não iria construir sozinho o modelo de 7 metros de comprimento e precisava convencer algumas pessoas importantes da minha vida a me ajudar", explicou Brynjar. "Meu avô, Lulli, me ajudou a criar instruções especiais da LEGO nas verdadeiras plantas do Titanic." Brynjar disse que fazia toda a diferença quando se tratava de colocar todos os tijolos.

“Minha mãe me ajudou a montar uma página de financiamento coletivo, então pude arrecadar o dinheiro necessário para comprar os LEGOs. Além disso, me ofereceram espaço em um armazém para construir o modelo e eu vim todos os dias depois da escola e construí por 3-4 horas por 11 meses até finalmente terminar meu modelo LEGO Titanic.”

Créditos da imagem: Brynjar Karl

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Créditos da imagem: Brynjar Karl

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Existe até um documentário baseado na história de Brynjar que você pode conferir abaixo:


Créditos da imagem: Brynjar Karl

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Mais informações: brynjarkarl.com | Facebook

Novo mundo pode ter populações mais enxutas e idosas, onde migrações e trocas multilaterais preencherão vácuos na força de trabalho e abrirão espaço para novas potências.

Forte fluxo de pessoas é visto no horário matutino do 'rush' na estação de Churchgate, em Mumbai (Índia). — Foto: Vivek Prakash/Reuters

Taxas de fertilidade em declínio podem resultar, em muitos países, no encolhimento de suas populações até o fim do século.

Segundo estudo de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, publicado em 14 de julho na revista científica britânica "The Lancet", até o fim desde século, a população do Brasil deve encolher em quase 50 milhões de pessoas, a China cairá de primeiro para terceiro país mais populoso do mundo, Japão, Itália e Portugal devem ter suas populações reduzidas a menos da metade, e a lista dos 10 países com mais habitantes no planeta incluirá 5 africanos - hoje, só a Nigéria faz parte dessa lista.

Para os pesquisadores, depois de alcançar um pico de 9,7 bilhões de pessoas, a população global começará a encolher a partir de 2064 até chegar a 8,8 bilhões em 2100 - quase 2 bilhões de pessoas a menos que o previsto em estimativas da ONU, por exemplo.

Esse novo mundo com quase 1 bilhão de pessoas a menos pode ter populações mais enxutas e idosas, onde migrações e trocas multilaterais preencherão vácuos na força de trabalho e abrirão espaço para novas potências.

E o mundo vai começar a compreender a consequências de uma população menor e mais velha.

 Pode ser uma boa notícia para países mais pobres

A análise aponta situações distintas para diferentes partes do mundo.

A queda da taxa de fertilidade (o número de nascidos vivos por mulher, segundo a definição oficial) e o desenvolvimento econômico tendem a andar de mãos dadas.

Educação e oportunidades de carreira melhores para mulheres, acesso a métodos contraceptivos e ao aborto e taxas mais baixas de mortalidade infantil significam que as mulheres terão menos filhos, em média.

Então, para países mais pobres, a queda do número de nascimentos pode levar a condições de vida melhores.

Um número menor de crianças faz com que cada uma receba, a princípio, um pedaço maior da torta, seja ela saúde ou educação.

Mas nos países nos quais a taxa de fertilidade vem caindo há anos, esse encolhimento também pode levar a problemas sociais.

Essas nações precisam entender como lidar com uma população mais velha crescente, com menos jovens para trabalhar e pagar pelo sistema, particularmente o previdenciário.

As pessoas podem ter que esperar mais pela aposentadoria

Nas próximas décadas, os cidadãos podem ter que trabalhar por muito mais tempo. Mas pode ser que eles não causem tanta sobrecarga no sistema de saúde quanto se teme.

Muitas das preocupações sobre cuidar de uma população mais velha partem do pressuposto de que todos estarão doentes na velhice. Mas, além da expectativa de vida, o mundo vem obtendo ganhos quando se trata de "expectativa de vida saudável".

Em praticamente todos os países do mundo, à exceção da Síria, espera-se que os novos bebês passem mais anos em boa saúde do que aqueles nascidos no ano 2000. São cinco anos saudáveis extra, em média.

Em Ruanda, um bebê ganhou em média 22 anos adicionais de expectativa de vida saudável em relação ao início do milênio. Em países com renda mais alta, como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, a expectativa de vida saudável cresceu entre 1 e 3 anos no período.

“O temor em torno de uma população mais velha precisa ser colocado em perspectiva”, afirma Sarah Harper, professora do Instituto de Oxford para Populações Mais Velhas. “A saúde de adultos mais velhos já é muito melhor do que era”, mesmo em décadas passadas, ela aponta que pessoas mais velhas pode ser ativas e saudáveis e pagar por grande parte de suas vidas.

Para Hannah Ritchie, pesquisadora da equipe da plataforma Nosso Mundo em Dados (Our World in Data), da Universidade de Oxford, “nós nem sabemos como o mundo vai se parecer daqui a 50 anos”.

 Governos podem precisar abrir suas fronteiras

As taxas de fertilidade e a expectativa de vida são duas partes da equação quando se trata de a população estar crescendo ou diminuindo. A terceira é a migração.

Os países que acabam com populações muito menores de jovens podem querer ou precisar atrair jovens de outros lugares.

Assim, segundo Ritchie, da Universidade de Oxford, o mundo pode se tornar ainda mais cultural e etnicamente misturado.

O principal exemplo disso é o Japão. Enquanto os imigrantes representam 28% da população da Austrália, quase 21% no Canadá e mais de 14% no Reino Unido, são apenas 1,9% dos 126 milhões de habitantes do Japão.

Com uma expectativa de vida média de 84,2 anos (81,1 para homens e 87,1 para mulheres), o Japão é um dos países com maior número de idosos no mundo. De acordo com dados oficiais compilados em 2018, três em cada dez cidadãos têm mais de 65 anos.

Após décadas fechado para imigrantes sem vínculo familiar com o país, o governo japonês anunciou em 2019 mudanças nas políticas de imigração para atrair 345 mil trabalhadores ao longo de cinco anos, com o objetivo de cobrir empregos em 14 setores da economia, incluindo construção, enfermagem, limpeza, hotelaria e agricultura.

 Mais apoio aos pais


Quando os governos tentaram restringir ou aumentar a taxa de natalidade de um país no passado, essas medidas costumavam ser coercitivas.

Mas há exemplos, principalmente nos países escandinavos, em que as taxas de natalidade são mais altas do que se espera, graças a incentivos como licença-maternidade maior do que a de outros países e assistência à infância.

Portanto, no futuro, os países ricos que optarem por introduzir modelos de benefício mais generosos poderão ter um aumento na taxa de fertilidade, segundo Ritchie, da Universidade de Oxford.

Por mais que mulheres em países de baixa renda possam ter mais filhos do que o supostamente ideal, algumas mulheres e homens em países com altos custos de vida podem ter menos filhos do que gostariam por achar que não podem arcar com os custos.

Além disso, os governos podem aumentar a idade da aposentadoria ou modificar seu modelo - possivelmente até permitindo que as pessoas tirem um tempo para criar uma família e depois trabalhem esse tempo extra mais tarde na vida, sugere Harper, também da Universidade de Oxford.

 Planejamento de carreiras será ‘tão importante quanto médicos’

Essa é a opinião da professora Tiziana Leone, da London School of Economics.

Não importa o tamanho dos ganhos na chamada “expectativa de vida saudável”, os "idosos mais velhos" provavelmente sempre precisarão de cuidados no final de suas vidas.

Segundo ela, os países com populações envelhecidas enfrentam uma crise em termos de seus sistemas de saúde e assistência social.

Leone defende que precisamos começar agora, treinando a força de trabalho certa. "Precisaremos de menos pediatras e ginecologistas."

 Possíveis efeitos positivos no meio ambiente

Uma população decrescente é uma “coisa boa” para o meio ambiente, afirma Sarah Harper, da Universidade de Oxford.

Mas Hannah Ritchie, da mesma instituição, diz que o crescimento econômico pesa muito mais sobre as mudanças climáticas do que o crescimento populacional.

É extremamente difícil prever qual será o estado da economia a longo prazo.

Se o mundo se tornar mais rico e aumentar seu consumo, apesar do recuo da população, os ganhos ambientais não estão garantidos.

Da mesma forma, embora riqueza e poluição tenham estado associadas desde o século passado, nos últimos anos os países mais ricos têm conseguido reduzir a emissão de CO2 ao investirem em tecnologia e energia mais limpa.

Esse padrão pode continuar.

E como ficará o Brasil?

Os autores da pesquisa da Universidade de Washington apontam que a queda já percebida na quantidade de filhos por família no Brasil deve se intensificar nas próximas décadas.

Ao mesmo tempo em que a taxas de natalidade diminuirão, eles apontam que a estimativa de vida dos brasileiros poderá saltar de em torno de 76 anos para uma média de 82 até o fim do século.

O resultado direto seria uma população mais velha que a atual – o que também pode significar um encolhimento na economia brasileira, como explicou à BBC News Brasil o norueguês Stein Emil Vollset, professor de saúde global da Universidade de Washington e um dos autores do estudo.

“Prevemos reduções no PIB total no Brasil como resultado do encolhimento da população em idade ativa, o que por sua vez é impulsionado pelas baixas taxas de fertilidade no país”, disse o professor por e-mail à reportagem.

Segundo o levantamento, o Brasil se manteria como 8ª maior economia do mundo até 2050. Mas, até 2100, o Brasil seria ultrapassado por Austrália, Nigéria, Canadá, Turquia e Indonésia, e cairia para a 13ª posição no ranking das maiores economias do mundo.

Dono da sexta maior população mundial em 2017, ano usado como referência pelo estudo, o Brasil deve ocupar a 13ª colocação entre os países com mais habitantes até 2100.

Fonte: 
Por BBC

A empresa incluiu pizzas no cardápio brasileiro desde a última sexta-feira, 10

Subway: empresa incluiu pizzas no cardápio brasileiro desde a última sexta-feira, 10 (Twitter/Reprodução)

Uma pizza do Subway, rede de fast-food conhecida por fazer sanduíches, chamou atenção ao viralizar no Twitter nesta terça-feira, 14. A empresa incluiu pizzas no cardápio brasileiro desde a última sexta-feira, 10. 

A foto foi postada por um usuário identificado como Tiago Luiz, na noite de segunda, 13. “Isso aqui é a pizza de vocês? Deu até tristeza só de olhar”, revoltou-se, fazendo referência ao visual atípico do produto que lhe foi entregue.

“Pedimos desculpas e já estamos apurando o ocorrido. Fomos surpreendidos com o seu caso e gostaríamos de esclarecer que esta pizza não está nas especificações que acreditamos serem as ideais”, informou o perfil oficial do Subway no Twitter.

Reprodução Twitter

Em nota, a Subway informou que a pizza é uma novidade implementada no cardápio de parte dos restaurantes Subway desde a semana passada e que “tem tido uma boa aceitação do público”. “Fomos surpreendidos com as publicações no Twitter que mostram as pizzas montadas totalmente fora das especificações corretas. Estamos apurando o ocorrido para que sejam dadas as devidas tratativas e reforçando os protocolos de preparo junto aos franqueados para que todos tenham uma boa experiência de consumo”, afirmou a rede de fast-food.

Fonte: Exame


Os seis bebês aparecem "sentados" no sofá do Central Perk, café que é um dos principais cenários da produção


Uma fotógrafa do estado do Colorado, nos Estados Unidos, publicou a foto de um ensaio com recém-nascidos inspirada nos personagens principais da série "Friends".


Na imagem, seis bebês aparecem "sentados" no sofá do Central Perk, café que é um dos principais cenários da produção, cada um vestindo roupas e acessórios usados por Monica, Rachel, Phoebe, Chandler, Joey e Ross.


Mandy Penn, a fotógrafa, contou nas redes sociais que a ideia surgiu quando uma amiga, também fã da série, descobriu que teria gêmeos. O "elenco" ficou completo com mais quatro bebês.


A borda acidentada da Planície Sputnik de Plutão e a camada de gelo de nitrogênio-metano que preenche parcialmente seu solo. Imagem: Lunar and Planetary Institute/Paul Schenk/NASA/New Horizons

Nosso sistema solar é um lugar fascinante, com uma variedade de maravilhas celestiais. Entre os planetas, luas, cometas e asteroides, não faltam lugares para explorarmos. Lentamente, mas com muita certeza, estamos encontrando todo tipo de fenômenos incríveis – e às vezes inexplicáveis.

Apresentamos aqui alguns dos mais dramáticos e enigmáticos lugares do nosso sistema solar.

Monte Olimpo em Marte
Representação gerada por computador do Monte Olimpo. Imagem: Equipe Científica NASA/MOLA/ O. de Goursac, Adrian Lark
O Monte Olimpo de Marte, um dos maiores vulcões do sistema solar, apresenta muitas características de grandiosidade. Ele mede 600 km de diâmetro e seu cume se eleva a cerca de 24 km acima das planícies marcianas circundantes. O Monte Olimpo é o produto de fluxos excessivos de lava, provavelmente o resultado de menor gravidade superficial e frequentes taxas de erupção.

Terreno laminado em Plutão
O terreno laminado de Plutão visto pela sonda New Horizons em julho de 2015. Imagem: NASA/JHUAPL/SwRI
A nave espacial New Horizons da NASA capturou imagens do terreno em forma de lâmina de Plutão durante o seu voo em 2015. Essa região está repleta de pedaços gigantescos de gelo metano do tamanho de arranha-céus – a mais alta destas estruturas atinge 500 metros de altura.

Uma formação semelhante, chamada penitentes, é vista na Terra em uma escala muito menor. Os cientistas planetários teorizam que, há milhões de anos, o metano congelou nas altas elevações de Plutão e tem evaporado lentamente ao longo do tempo, numa forma bastante singular de erosão. A lua Europa de Júpiter exibe características semelhantes.

A ilha mágica de Titã
Agora você vê, agora não vê mais: a enigmática ilha de Titã. Imagem: NASA/JPL-Caltech/ASI/Cornell
A lua Titã de Saturno é sem dúvida o lugar mais estranho do sistema solar, com sua atmosfera espessa, mares de hidrocarbonetos, tempestades de poeira gigante, vulcões de gelo e precipitação sob a forma de chuva de metano e etano.

Em 2013, a nave espacial Cassini da NASA avistou uma formação geológica de 260 km quadrados em forma de ilha, em Ligeia Mare, um dos maiores mares de Titã. As sondagens anteriores não mostraram sinais desta característica, e ela passou a desaparecer ao longo dos meses seguintes. E então ela apareceu novamente.

Os cientistas não estão totalmente seguros do que é, citando possibilidades como ondas, bolhas, sólidos flutuantes e sólidos em suspensão (como o lodo em um delta terrestre). Além disso, como Titã estava transitando da primavera para o verão, na época das observações, os cientistas acreditam que o fenômeno está ligado à mudança de estação. Como eu disse, Titã é um lugar muito estranho.

Verona Rupes: o maior penhasco do Sistema Solar
Verona Rupes em Miranda. Imagem: NASA/Voyager 2

Verona Rupes é um penhasco na lua Miranda de Urano. A 20 km de profundidade, é o penhasco mais alto do sistema solar. Em perspectiva, Verona Rupes é 10 vezes mais profunda do que o Grand Canyon. Sua borda parece um lugar sinistro para ficar de pé e olhar para a maravilha que é Miranda, mas o engraçado é que você provavelmente poderia sobreviver a um salto desta estrutura colossal, graças à gravidade insignificante nesta lua minúscula, que mede apenas 470 km de diâmetro.

Segundo a NASA, uma queda livre de cima para baixo deve levar cerca de 12 minutos, por isso é melhor levar um passatempo. Quanto à formação dessa estrutura, os cientistas suspeitam de um grande impacto ou de forças tectônicas.

As luas em formato de ravióli dos anéis de Saturno
Atlas, a lua em formato de ravioli dos anéis de Saturno. Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
Saturno tem cerca de 60 luas, algumas das quais estão localizadas dentro ou ao lado de seu majestoso sistema de anéis. Cinco dessas luas de anéis, como são chamadas, são excepcionalmente estranhas em termos de sua aparência física, apresentando protuberâncias equatoriais. Algumas protuberâncias são pronunciadas e amorfas, enquanto outras são mais parecidas com uma saia, na forma como são enrolados ao redor das luas.

Mapas mostrando características geológicas segmentadas de Atlas (A), Daphnis (B), Pan (C), e Pandora (D). Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute/B. J. Buratti et al., 2019/Science
Pesquisas recentes sugerem estas luas – nenhuma delas com mais de 20 km de diâmetro, formadas transversalmente a partir do mesmo impacto que criou os anéis de Saturno.

“As luas são fragmentos gigantes que sobram do impacto”, disse Bonnie Buratti, astrônoma do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em março de 2019. “As ‘saias’ ao redor de seus equadores são partículas dos anéis que continuam a aumentar. A forma como as luas extraem partículas em seu caminho pode ser um exemplo menor de como os planetas se formam a partir de partículas menores.”

Arrokoth
Uma composição colorida de Arrokoth. Imagem: NASA/New Horizons
Depois que a New Horizons passou por Plutão em 2015, os controladores de missão da NASA conduziram a espaçonave em direção a um misterioso objeto do Cinturão de Kuiper chamado MU69 2014. Este objeto distante está localizado a cerca de 44 AU do Sol, ou cerca de 6,5 bilhões de km da Terra, tornando-o o objeto mais distante já visitado por uma sonda.

Sabíamos que a New Horizons encontraria algo exótico, mas nada nos preparou para as imagens que ela nos enviou logo após seu breve encontro no Dia de Ano Novo de 2019. Arrokoth, como o objeto agora é chamado, parece um boneco de neve com dois lóbulos. Os astrônomos o chamam de binário de contato, no qual dois objetos distintos se fundiram para formar uma estrutura singular. É muito legal e um pouquinho assustador.

A região de Imhotep no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
Bacias de acumulação identificadas dentro da região de Imhotep no Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Imagem: ESA/Rosetta/MPS para equipe OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA
Localizada no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, Imhotep é uma região notavelmente diversificada, cobrindo cerca de 80 hectares. É uma das “regiões mais geologicamente diversificadas” observadas pela sonda Rosetta, segundo a ESA, e um excelente lugar para estudar o cometa e como ele se formou.

Além de um conjunto incomum de terrenos planos cheios de materiais finos, Imhotep apresenta muitas rochas (2.207 para ser exato), terrenos rochosos, bacias nas quais pedras e rochas se acumularam, terraços fraturados indicativos de camadas internas, manchas brilhantes apontando para a presença de gelo e misteriosos traços arredondados não vistos em outros locais do objeto. Os cometas, como demonstra Imhotep, estão longe de ser enfadonhos.

Loki Patera em Io, lua de Júpiter
O vulcão Loki em erupção em 1979, capturado pela sonda Voyager 1 da NASA. Imagem: NASA/JPL/USGS
Por si só, Io é facilmente um dos lugares mais estonteantes conhecidos pelos astrônomos. Em órbita ao redor de Júpiter, Io é o objeto vulcânico mais ativo do Sistema Solar, apresentando lagos de lava de silicato derretido na superfície. A natureza vulcânica extrema de Io se deve às forças gravitacionais exercidas por Júpiter e duas luas vizinhas, Europa e Ganímedes.

Muitos vulcões existem em Io, mas Loki leva o crédito, representando 15% do gasto total de calor da lua. Além disso, este vulcão de 200 km de diâmetro é um vulcão periódico, o que significa que suas erupções tendem a seguir um padrão distinto. Desde 2013, Loki vem entrando em erupção com intervalos de aproximadamente 475 dias, com erupções que duram aproximadamente 160 dias.

Cratera Korolev em Marte
Perspectiva oblíqua da cratera de Korolev, gerada com um modelo digital e dados da Mars Express. Imagem: ESA/DLR/FU Berlim, CC BY-SA 3.0 IGO
Eis a maior pista de patinação do sistema solar: a cratera de Korolev em Marte. Localizada na planície norte do Planeta Vermelho, a cratera mede 82 km de diâmetro. O gelo dentro desta cratera é uma característica permanente, o que por si só já é impressionante. Quem está pronto para o jogo de hóquei mais épico da história do sistema solar?

As dunas de areia gigantes de Titã
Dunas na superfície do Titã. Imagem: NASA/Cassini
Titã tem um grande deserto equatorial chamado Shangri-la Land Sea, e apresenta uma malha bastante impressionante de dunas de areia. Essas dunas se estendem por uma área de mais de 10 milhões de km quadrados, com algumas dunas individuais chegando a atingir 100 metros. As dunas de areia na Terra são compostas principalmente de silicatos, mas as dunas de Titã são feitas de materiais orgânicos bombardeados pelos raios cósmicos do Sol, de acordo com pesquisas recentes.

A violenta atmosfera de Vênus
Uma imagem recém-processada de Vênus, vista pela sonda Mariner 10 em 1974. Imagem: NASA/JPL-Caltech
A característica mais aterrorizante de Vênus é a sua atmosfera, que também é a coisa mais fascinante do planeta. Nuvens localizadas na atmosfera superior correm a velocidades que chegam a 360 km/h, soprando de leste para oeste (ao contrário de como acontece aqui na Terra).

Ventos com força de furacão sopram perpetuamente por todo o globo, embora em altitude. Ah, e essas nuvens estão cheias de ácido sulfúrico que chove sobre a superfície do planeta, quente o suficiente para derreter chumbo.

O ainda planeta tem ventos elétricos que despojaram o planeta de sua água atmosférica. Vênus também apresenta uma das estruturas atmosféricas mais impressionantes do sistema solar – uma característica meteorológica em forma de arco que se estende por quase 10.000 km em todo o planeta.

Os pólos em forma de Hexágono de Saturno
Pólo norte de Saturno em forma de hexágono. Imagem: NASA/JPL-Caltech/Instituto de Ciências Espaciais
Tendemos a associar Saturno com círculos, desde seus anéis monumentais até as faixas amarelas e douradas em sua atmosfera superior. É por isso que a tempestade em forma de hexágono no pólo norte do planeta parece tão chocante. É algo que parece não-natural.

A tempestade, que mede cerca de 30.000 km de extensão, é causada por fluxos alternados e jatos zonais de alta latitude, segundo novas pesquisas. É inegavelmente estranho, mas mais uma característica marcante do planeta mais marcante do sistema solar.
Valles Marineris: o Grand Canyon de Marte

Valles Marineris em Marte. Imagem: NASA
O Valles Marineris é o maior cânion do Sistema Solar, com uma extensão de 600 quilômetros. No seu ponto mais profundo, o cânion alcança uma profundidade de 8 km. O Grand Canyon, no Arizona, EUA, é um pouco mais longo, mas tem apenas 1,8 km de profundidade. Tenha em mente, no entanto, que o diâmetro de Marte é apenas um pouco mais da metade do diâmetro da Terra. É justo dizer que, se Marte tivesse um mercado turístico vibrante, Valles Marineris seria imperdível.

Terra
Nosso sistema solar é o lar de alguns lugares realmente incríveis e bizarros, mas absolutamente nada se compara à Terra. Localizado em uma órbita estável dentro da zona habitável, nosso planeta lar possui um campo magnético altamente protetor, uma atmosfera rica em oxigênio, copiosas quantidades de água líquida, atividade de placas tectônicas, muitas superfícies terrestres, estações do ano que mudam regularmente e, claro, a vida.

Fonte: Gizmodo

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