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Não é raro encontrar algum conhecido postando fotos de comida pelas redes sociais, mas certamente nenhum deles chegou a um aspecto tão interessante quanto as imagens fotografadas por Adrian Mueller. Ele, que vive em Nova Iorque, realizou uma parceria com a food stylistTakako Kuniyuki e deu uma nova vida ao #foodporn.

Juntos, os dois registraram a série Bubbles, que mostra um pouco do que acontece todos os dias em nossas cozinhas. Com uma lente macro, fotografaram algumas misturas sendo aquecidas em uma cozinha-estúdio. O resultado dessa parceria são imagens belas e surpreendentes ao mesmo tempo, que mostram como o ato de cozinhar pode ser alçado à categoria de arte.

Confere só:
Azeite de oliva, gordura de frango, vinagre balsâmico, sal, pimenta e vinho branco

Ginger Ale, whiskey e gelo

Vinagre de vinho tinto e azeite

Óleo vegetal, vinagre de arroz e molho de soja

Champanhe e pimenta caiena

Vinagre de vinho tinto, cidra e azeite

Azeite, vinagre de sumo de maçã, vinagre de arroz e molho de soja

Vinagre de arroz e azeite

Óleo vegetal e vinagre balsâmico

Todas as fotos © Adrian Mueller

Uber: seu sistema de contratação é falho, segundo denúncia

São Paulo – O aplicativo mais polêmico do momento, oUber, terá que se explicar mais uma vez para seus usuários. A empresa contratou 25 motoristas com antecedentes criminais – incluindo abuso sexual de crianças, assalto e assassinato – para circular pelas ruas de São Francisco e Los Angeles, na Califórnia.

A queixa foi apresentada ontem pelo gabinete do procurador distrital de São Francisco. “Muitas das informações que o Uber apresentou aos consumidores são falsas e enganosas”, disse George Gascón, procurador distrital de São Francisco, em uma conferência, segundo informações do site SF Gate.

A maioria dos motoristas listados pelo procurador tem passagens pela polícia por dirigirem bêbados. Um dos casos que mais chama atenção é o de um funcionário que passou 26 anos na prisão por assassinato. Ele está em liberdade condicional desde 2008.

Contratado pelo Uber em 2014, o motorista já fez 1.168 corridas. De acordo com Gascón, a empresa não conseguiu verificar os antecedentes criminais do homem, pois ele utilizou um nome falso para trabalhar com oapp.

Em outro caso citado pela denúncia, um motorista havia sido condenado por abuso sexual de uma criança de 14 anos. “Ele já fez 5.697 corridas para passageiros Uber, incluindo crianças desacompanhadas”, afirma o procurador.

Além destes dois, outro motorista foi condenado por sequestro com arma de fogo. Ele também tem outros antecedentes criminais, como roubo e tráfico de drogas. O restante dos funcionários denunciados pelo procurador cometeram crimes não violentos.
O que o Uber diz?

Desde dezembro do ano passado, o Uber tem tido problemas com as prefeituras de Los Angeles e São Francisco. As cidades entraram com um ação conjunta contra o serviço, afirmando que seus métodos de contratação são falhos.

O Uber verifica os registros criminais dos últimos sete anos de seus funcionários. Por exemplo, se uma pessoa é contratada em 2014, a empresa vai olhar tudo que ela fez até 2007. 

O Uber defendeu sua maneira de contratar em um post recente em seu blog. A empresa explicou que existe este limite de sete anos em muitas ferramentas de monitoramento de registros criminais. Um de seus concorrentes, o Lyft, utiliza o mesmo processo de contratação.

“A Assembleia Legislativa do Estado da Califórnia decidiu que sete anos é o suficiente para proteger o público e, ao mesmo tempo, dar a oportunidade de trabalhar e de se reabilitar para ex-detentos”, finaliza a publicação.

A cidade de São Francisco pede para que o Uber utilize o Livescan, uma ferramenta que usa a impressão digital para identificar todos os registros de uma pessoa. No entanto, a empresa resiste em empregar o método.

“Nós discordamos que o Livescan é um sistema melhor para triagem de motoristas do que o nosso controle. Além disso, o método inclui pessoas que foram presas, mas nem sempre processadas ou condenadas. Isso pode discriminar as minorias”, disse o Uber em um comunicado.

Por sermos os humanos atormentados que somos, adoramos imaginar o que aconteceria se um enorme cometa atingisse a Terra. Mas e se uma enorme rocha de gelo se chocasse contra o Sol? Uma equipe de astrônomos fez os cálculos para descobrir isso.

© Reprodução

"Já dei palestras sobre elas e as chamo de bolas de neve supersônicas no inferno", diz John Brown, astrônomo real da Escócia, à New Scientist.

À medida que pequenos cometas se aproximam do Sol, eles começam a se sublimar devido à intensa radiação, e acabam se quebrando em pedaços menores. Mas diversos cometas grandes já puderam passar pela camada externa do Sol, ou corona. Então, o que aconteceria se em vez de raspar a superfície, um destes corpos gigantes se chocasse contra a baixa atmosfera da estrela?

Primeiro, entrar na gravidade do Sol aceleraria o cometa a uma velocidade acima de 600 km/s e a atmosfera da estrela achataria o cometa como uma panqueca antes dele explodir feito uma bomba, liberando tanta energia quanto uma ejeção de massa coronal. A explosão pode até causar terremotos que enviam ondulações pela atmosfera. Aqui na Terra, provavelmente detectaríamos erupções de luzes UV e raios-x.

© Fornecido por Notícias ao Minuto

Em Istambul, na Turquia, existem cerca de 150 mil cães e gatos de rua. Pensando no bem-estar deles, uma empresa chamada Pugedon encontrou uma maneira brilhante de alimentá-los. Ela criou a máquina “Postos de Reciclagem Inteligentes”, que distribui comida e água em troca de garrafas plásticas recicladas.

Essa invenção tem dois benefícios: incentiva a reciclagem e alimenta os animais de rua. A garrafa plástica é colocada na parte de cima e a comida sai na parte de baixo. A máquina, inclusive, possui uma vasilha de água, para que as pessoas depositem o líquido que sobram em suas garrafinhas de plástico antes de reciclá-las.

O intuito da empresa é que o valor ganho com a reciclagem das garrafas cubra a ração.

© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 A torre é inflada e guiada a partir de sua base, 20km abaixo

Uma empresa do Canadá patenteou uma ideia que pode simplificar as viagens espaciais do futuro: um elevador para a estratosfera.

Do alto de uma torre inflável de 20 quilômetros de altura, astronautas teriam um caminho consideravelmente mais curto até o espaço.

A ideia da Thoth Technology Inc. patenteada na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos poderia economizar até 30% do combustível usado em viagens espaciais, segundo a empresa.

"Astronautas subiriam 20 quilômetros de elevador elétrico. Do alto da torre, aviões espaciais poderiam ser postos em órbita em um estágio único, retornando para o alto da torre para reabastecer e voar novamente", afirmou o inventor do sistema, Brendan Quine.

Propulsão

A grande inovação do elevador espacial é a eficiência com que seria possível chegar até altitudes extremas, acima de 50 quilômetros.

Atualmente, para superar a gravidade, é necessária uma enorme propulsão, que apenas foguetes que expelem massa em alta velocidade são capazes de produzir.

© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Aviões espaciais poderiam decolar do topo da torre, poupando combustível

Quine diz que o elevador precisaria de muito menos energia para isso, já que não precisaria transportar esta massa de combustível usada como propulsão por foguetes.

Com a torre, a maior parte do voo vertical necessário para uma viagem espacial seria eliminada. A partir dos 20 quilômetros de altitude, seria necessário apenas voar na horizontal para entrar em órbita.

Embora o conceito de usar torres como atalho para o espaço não seja novo, ele sempre esbarrava na falta de materiais capazes de suportar o próprio peso em tamanha altitude.


O projeto de Quine elimina este problema ao utilizar uma estrutura leve, inflável e pressurizada. Ela seria guiada a partir da sua base e poderia, segundo a empresa, ser usada para geração de energia eólica e comunicações.

A presidente da Thoth Technology, Caroline Roberts, afirmou que a torre, aliada a novas tecnologias de foguetes em desenvolvimento por outras empresas, vão revolucionar o conceito de viagem espacial.

"Pousar em uma balsa no nível do mar é um grande feito, mas pousar 12 milhas (20 quilômetros) acima do nível do mar vai tornar viagens espaciais cada vez mais parecidas com viagens de avião."

© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Para permitir viagens espaciais no futuro, a empresa aposta no desenvolvimento de novas formas de voo 

Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar na Lua, diz que visitantes alienígenas pacifistas tentaram criar a paz mundial durante a Guerra Fria, desativando mísseis durante testes de armas. Espere, isso não é meio que o enredo do filme O Dia em Que a Terra Parou?

Em uma entrevista recente ao Mirror Online, Mitchell diz acreditar que os OVNIs voavam em torno de bases militares durante a Guerra Fria, em uma missão para evitar uma guerra nuclear entre os EUA e a União Soviética.

© Reprodução

O ex-astronauta acrescentou: foram frequentemente derrubados por naves alienígenas. Havia muita atividade naqueles dias.

Nick Pope, pesquisador e ex-funcionário do Ministério da Defesa britânico, diz ao Mirror que a "ideia de que extraterrestres amantes da paz estão aqui para alertar a humanidade sobre nossos caminhos destrutivos" é popular entre aqueles que têm uma visão New Wave do fenômeno UFO.

Além disso, ele nota que, como Mitchell não revela suas fontes, "não podemos ter certeza de que essas pessoas estavam falando a verdade para ele, ou mesmo que elas estavam a par de qualquer nformação confidencial sobre OVNIs".

© Fornecido por Gizmodo edgar-mitchell 

Mitchell confessou à Bloomberg em 2013 que nunca viu um OVNI na vida: "considero-me muito bem informado, embora eu não tenha visto um 

Quando ele se aproximou do planeta que conhecemos como lar, ele foi preenchido com uma convicção interior tão certa quanto qualquer equação matemática que ele já tinha resolvido. Ele sabia que o belo mundo azul para o qual ele estava retornando fazia parte de um sistema vivo, harmonioso e completo - e que todos nós participamos, como ele se expressou mais tarde, "num universo de consciência".

Fotos por Andy Freeberg/NASA/Flickr e NASA

Oitavo trabalho da carreira dos mineiros chega em outubro

Os mineiros do Jota Quest revelaram que irão lançar mais um trabalho de inéditas pela gravadora Sony Music ainda este ano.

O oitavo álbum da carreira foi gravado no estúdio do quinteto em Belo Horizonte e mixado em Los Angeles com o norte-americano Jerry Barnes, colaborador de nomes como Nile Rodgers e Aretha Franklin, e Stuart Zender, baixista e produtor dos primeiros álbuns do Jamiroquai.

Ao todo serão 13 faixas que seguirão o mesmo estilo do antecessor "Funky Funky Boom Boom", com groove funk, disco e soul, mas ampliando as influências para o pop, reggae e baladas. Ainda sem título definido, o disco estará disponível a partir de outubro.


Cantora fará show da turnê "The Honeymoon" dia 25 no Allianz Park em São Paulo
A cantora Ariana Grande virá ao Brasil em outubro para uma única apresentação no Allianz Park em São Paulo. O show acontece no dia 25 e faz parte da turnê "The Honeymoon" que já passou por América do Norte, Europa e Ásia.

A etapa latino-americana da tour também terá shows únicos no México, Chile, Argentina e Porto Rico.

Os ingressos para o público em geral começam a ser vendidos dia 26 de agosto e custam de R$ 400 a R$ 660 com opção de meia-entrada e parcelamento em até três vezes. Dias 24 e 25 de agosto haverá pré-venda para os membros do fã clube da artista. A classificação etária é de 15 anos e quem tem de 06 a 14 anos poderá entrar acompanhado de responsável.

Os ingressos sem taxa de conveniência serão vendidos no Citibank Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro - São Paulo) diariamente, das 12h às 20h. Pela internet as vendas ocorrem aqui. Nesses pontos de venda as entradas serão vendidas com taxa de conveniência.

A Banda a-ha Divulgou Nesta Terça-Feira em sua página oficial do facebook uma prévia de uma nova música junto de uma lista de novas músicas que estarão presentes no novo Album "Cast In Steel".



Starting today, you can listen to excerpts from the forthcoming album “CAST IN STEEL” (September 2015) on YouTube....

Mais trechos de outras músicas serão adicionados nos próximos dias, segundo a publicação da banda.

Lenny B. Robinson era conhecido por visitar crianças hospitalizadas usando uma fantasia de Batman. No domingo (16), ele se envolveu em um acidente de carro em Maryland, nos Estados Unidos, e faleceu.

De acordo com o G1, a polícia informou que o homem, de 51 anos, estava parado checando o motor de seu Batmóvel em uma pista expressa. Foi quando o veículo acabou sendo atingido por um Toyota Camry. Ainda segundo o site, o motorista do outro carro não sofreu ferimentos.

Robinson ganhou popularidade na internet em 2012, quando um vídeo em que aparece vestido de Batman sendo parado por policiais se tornou viral. 



© Fornecido por Forbes Brasil Letícia Moreira 

No início de 1996 a história da mais importante companhia brasileira voltada às crianças parecia, ao menos para o mercado e para quem a acompanhava pelos jornais, estar perigosamente próxima de seu fim. Com dívidas volumosas perante o governo geradas por impostos não pagos, milhões de reais em mercadorias encalhadas no depósito e, principalmente, uma avalanche de brinquedos baratos vindos da China tomando-lhe clientes, a Estrela já era dada como perdida por muitos analistas — e vários deles achavam que tal visão era corroborada pela atitude de seu controlador e presidente, Mario Arthur Adler, que já não escondia seu desgosto em trabalhar na companhia.

A crença geral era que a empresa acabaria sendo vendida a algum gigante estrangeiro do setor, como Hasbro ou Mattel. Outros iam além, prevendo que ela acabaria por simplesmente fechar as portas. Porém, contra todas as expectativas (e, diziam, também contra o bom senso), em abril daquele ano seu principal executivo, Carlos Antonio Tilkian, comprou a companhia. Espantado, o mercado aventou as mais disparatadas hipóteses para a transação. Diziam que ele fizera a aquisição com fundos da, e para a, comunidade armênia do Brasil, a qual pertencia. Ou que a operação era o prenúncio de uma concordata, que viria. Estavam todos errados. O tempo iria provar que Tilkian apenas seguira seus instintos ao adquirir uma marca que, apesar de tudo, era (e é) uma das mais poderosas do país. E, no que tangia aos problemas do grupo, ele decidira apostar na própria capacidade de resolvê-los — e em sua boa estrela.

“A crise que a indústria nacional de brinquedos amargou não surgiu de um processo, mas de um único golpe: o plano Collor, que em março de 1990 abriu, quase do dia para a noite, o mercado para os fabricantes estrangeiros”, lembra Tilkian. “Até então nosso mercado era fechado. Não se traziam brinquedos de fora do Brasil, era proibido. Aliás, os maiores players mundiais do setor, que no resto do mundo brigavam entre si, aqui tinham seus produtos licenciados e fabricados por uma mesma companhia — a Estrela, justamente.” Vendo aqueles dias em perspectiva, o empresário (que é hoje CEO e presidente do conselho do grupo) faz questão de, à maneira de Mark Twain, informar: os relatos sobre a morte da Estrela que corriam então foram grandemente exagerados. “Passamos por maus momentos, mas nunca estivemos sequer perto de quebrar, pedir concordata, nada disso”, conta.

“O único passivo pesado que tínhamos eram os tributos não pagos. Faz tempo que já equacionamos o problema, embora ainda sigamos pagando essa dívida. Mas não é nada que comprometa nossas finanças”, diz Tilkian em seu escritório na capital paulista, onde também está localizado o showroom da Estrela. Já suas unidades produtivas não ficam na cidade. “Possuíamos uma fábrica aqui. Fechei assim que pude. É muito complicado produzir no município de São Paulo, principalmente tendo de competir com os chineses”, diz ele, em uma das várias vezes nas quais citou o país asiático durante a entrevista que concedeu a FORBES Brasil, no final de maio. Tilkian viaja duas vezes por ano à China. Lá a Estrela conta com vários fornecedores cadastrados, que confeccionam seus produtos, com sua marca. Depois os traz ao Brasil. Já que não podia vencer o inimigo, a Estrela fez o recomendado nos melhores manuais de gestão para casos assim: juntou-se a ele.

Não que ela faça na China tudo o que vende. Até em atenção à sua razão social (Manufatura de Brinquedos Estrela S.A.), a empresa segue produzindo no país. Tem hoje três fábricas: uma em Itapira, no interior paulista, onde também está a maior parte de sua administração; outra em Três Pontas, Minas Gerais; e a terceira em Ribeirópolis, Sergipe, a qual atende à demanda da região Nordeste por brinquedos. Já teve uma fábrica em Manaus, hoje fechada por questões logísticas: brinquedos são quase sempre produtos relativamente baratos. Transporte, que é um custo invariável, acaba por isso constituindo uma parcela significativa de seu preço final. Mesmo com benefícios fiscais, o valor do frete entre o Amazonas e o restante do país acabava sendo alto demais. É espantoso, mas sai mais em conta para a Estrela — e para muitas outras empresas brasileiras — fabricar itens na China, a milhares de quilômetros de distância, do que em território nacional.

Ano passado a companhia viu crescer sua receita líquida de vendas em 61%, para R$ 113,5 milhões. Neste ano a queda dos preços do petróleo deve trazer algum alívio ao custo do plástico, principal insumo da indústria de brinquedos. Mas as grandes variáveis para a atividade, no Brasil, são algo ainda mais incerto que isso: a oscilação cambial entre o dólar e o real, a taxa de juros no país e as alíquotas de importação que o governo impõe ao setor. Justamente devido a isso Tilkian optou, desde que se tornou dono da Estrela, por mesclar produção interna e externa.

“Em 2014 a importação representou em torno de 35% de nosso faturamento; em 2015, não deve passar de 20%. No limite, somos capazes de produzir no exterior 90% do que vendemos e também somos capazes de produzir estes mesmos 90% internamente. As condições é que determinam o que faremos em cada ano”, explica.

Como boa parte dos empreendedores brasileiros, Tilkian é filho de imigrantes que chegaram ao Brasil após sofrer perseguições em seus países de origem. Em seu caso específico, imigrantes armênios. Seu pai e sua mãe vieram para cá entre os anos de 1915 e 1923, partindo do então Império Otomano, no Oriente Médio, em uma fuga desesperada para salvar as próprias vidas (nessa época ocorreu ali o massacre de 1,5 milhão de armênios pelo exército e forças policiais otomanas — o primeiro grande genocídio do século 20). Nascido em 1953, ele formou-se em 1976 em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesse mesmo ano ingressou na Gessy Lever (hoje Unilever) como trainee, e lá permaneceria até 1993.

“Fiz uma carreira bonita na Unilever. Cheguei a diretor de vendas quando tinha só 35 anos, o que era raro à época. Justamente por isso, porém, houve um momento no qual quiseram que eu fosse morar na Itália para assumir a direção de uma das divisões locais do grupo”, recorda. “O problema é que, na ocasião, minha esposa havia falecido há pouco. Estava com dois filhos pequenos e não queria impor a eles o custo de deixarem seu país naquela situação. Então recusei a proposta e, algum tempo depois, saí da companhia e fui para a Estrela.”

Quando o executivo chegou à fabricante de brinquedos, a situação ali não era boa. Fundada em 1937 em São Paulo por Siegfried Adler, a companhia tinha uma bela história atrás de si: fora uma das primeiras empresas brasileiras a se tornar sociedade anônima (1944)

e guardava em seu portfólio joias do mundo da diversão, como o Autorama, o Genius (primeiro brinquedo eletrônico do Brasil), a boneca Barbie e jogos de tabuleiro — em especial, o famoso Banco Imobiliário. Mas a gestão do filho de Siegfried, Mario Adler, era alvo de severos reparos vindos de analistas e acionistas. “Não concordo com essas críticas ao Mario. Ele fez o que estava ao seu alcance, em um momento muito difícil para nossa indústria. A Estrela deve muito a ele”, faz questão de dizer Tilkian. O fato é que Adler tentara, por duas vezes, vender a companhia e não conseguira. A solução foi concretizar um management buyout (como é chamada a compra de uma empresa por seus executivos) em favor de Tilkian.

© Fornecido por Forbes Brasil Letícia Moreira 

De lá para cá, a situação do grupo melhorou sensivelmente. “Após comprar a Estrela, eu e minha equipe ainda tivemos vários anos difíceis. Até conseguirmos firmar o novo modelo de negócios, baseado na flexibilidade entre importação e fabricação interna, sofremos um pouco. Depois disso, porém, a companhia aprumou e desde então só temos crescido e ganhado musculatura”, conta o executivo. A empresa orgulha-se de contar com um laboratório de desenvolvimento de brinquedos — uma equipe formada por psicólogos, pedagogos e profissionais de outras áreas que estuda e interage com crianças e, a partir disso, concebe vários de seus lançamentos. São também da Estrela as licenças de produção de itens que hoje fazem um grande sucesso entre as crianças, como a inglesa Peppa Pig e a brasileiro O Show da Luna.

E para onde vai agora a companhia? “Analisamos novos investimentos com bastante calma. Não queremos cair novamente em outra crise como a que nos vitimou no passado. Somos prudentes e não fazemos dívidas desnecessárias.” Ainda assim ele revela certos movimentos que a empresa está preparando para este e os próximos anos: “Queremos, por exemplo, aumentar nossa exportação de brinquedos. Mas isso não será feito a partir de nossas fábricas brasileiras, elas hoje não são competitivas o suficiente para tanto. Vamos fazê-lo a partir de nossos fornecedores chineses”. Aliás, estão fazendo: a companhia vende seus brinquedos, com sua marca, para Turquia e Rússia e espera ampliar tal leque de países em breve.

No Brasil, uma vez assegurado seu espaço no mercado infantil nacional, a Estrela abriu um novo front: começou a fabricar brindes. “Nosso setor é muito sazonal. Perto de 75% das vendas são feitas no segundo semestre do ano. Então, para compensar isso, estamos usando nossa expertise no manejo do plástico para fazer coisas como chaveiros, pulseiras, apitos etc. Tem dado bastante certo, e espero que essa atividade gere cada vez mais receita para a companhia daqui em diante”, diz ele.

Por fim, questionado acerca da possibilidade de abertura de uma nova fábrica, Tilkian diz que isso está sim em seu radar, mas não no Brasil e sim no… Paraguai. “Os impostos do país são bem mais baixos que os cobrados por aqui. A energia deles é mais barata, e as leis trabalhistas são mais flexíveis que as nossas. Poderíamos instalar lá linhas de produção voltadas à exportação. Seria bom para o Paraguai, bom para o Mercosul e bom para nossa empresa.” Difícil de acontecer? Não para Carlos Tilkian. Sua trajetória prova que, em se tratando de superar desafios, ele é dono de uma estrela das mais fortes.

© Fornecido por Deutsche Welle

O mundo das artes alemão foi sacudido no início de maio, quando duas esculturas de cavalos, de cinco metros por dez, foram descobertas por acaso durante operações com objetivo de coibir o comércio ilegal de arte. 

As esculturas, chamadas Schreitenden Pferde (cavalos em marcha), eram um dos principais adornos da Neue Reichskanzlei (nova chancelaria do Reich), construída entre 1934 e 1943 e projetada por Albert Speer, o principal arquiteto nazista. O prédio foi derrubado depois da guerra.

Mas ninguém sabia que existia um terceiro cavalo do mesmo escultor, Josef Thorak. E nem poderia imaginar que o garanhão de bronze estivesse montando guarda a céu aberto no pátio de uma escola na Alta Baviera nos últimos 50 anos.

“Não havia informação sobre a escultura, e ela acabou ficando lá”, diz Kia Vahland, do diário Süddeutsche Zeitung (SZ), autora da reportagem que acabou resultando nesta descoberta.

“Após a descoberta destes dois cavalos em maio, nós procuramos um pouco mais e encontramos, em uma dissertação publicada em 1992, notas de rodapé que indicavam que outra escultura de Thorak havia mudado de dono em 1961. Nós rastreamos isso em um catálogo da Grande Exibição de Arte Alemã, onde um terceiro cavalo havia sido exibido pela primeira vez, em 1939. E, no fim, sua história ficou mais clara”, explicou o jornalista à DW.

Em 1939 – ano em que os outros dois cavalos também foram apresentados na chancelaria em Berlim – Thorak exibiu a terceira escultura na Grande Exposição, em Munique. Depois, o cavalo ficou do lado de fora do seu imenso ateliê (um presente pessoal de Hitler) na capital bávara, onde permaneceu até o fim da guerra. Depois, a obra virou posse da família do artista.

Em 1961, a viúva do artista usou a escultura para pagar as aulas do filho na escola, às margens do lago Chiemsee, onde o cavalo tem estado desde então, ostentando o nome “Thorak.”

Mudança de guarda

A escola, que não nega que o trabalho é de Thorak, ainda não fez qualquer comentário sobre os motivos de um produto incontestável de propaganda nazista ainda estar lá, sem uma explicação histórica. Mas ainda há tempo de mudar.

Quando o SZ publicou a matéria sobre o “surgimento do terceiro cavalo”, na semana passada, a repercussão foi significativa. O secretário de Cultura da Baviera disse, na última terça-feira (11/08), que entrou em contato com a escola e ofereceria ajuda necessária no sentido de dar uma “documentação adequada” para a peça.

“Em última instância, depende da escola decidir como procederá, mas o secretário gostaria muito que essa peça contribuísse para o processo de lidar com o passado”, disse Kathrin Ann Gallitz, porta-voz da Secretaria de Cultura.

Apenas o começo

Essa retórica vai de encontro às declarações e ao sentimento exposto em Berlim na ocasião da descoberta dos cavalos, em maio. A ministra federal da Cultura, Monika Grütters, anunciou que as obras não pertenciam a nenhum outro lugar, senão ao museu. 

“A arte do [Terceiro Reich] foi uma parte extremamente importante da propaganda do regime, e pode nos mostrar a extensão na qual isso foi usado”, disse Grütters.

Na Baviera, o secretário de Cultura disse que é “extremamente importante” estabelecer diretrizes sobre como lidar com a arte nazista devido à natureza sem precedentes do caso da obra encontrada no pátio da escola.

Kia Vahland, cujo trabalho levou à descoberta, diz que a Baviera – e a Alemanha como um todo – estão apenas começando a se confrontar com a arte nazista.

“Existe muita arte nazista, especialmente na Baviera – considerando que o movimento realmente começou em Munique. Muitas peças foram destruídas ou escondidas em porões empoeirados. Por isso, eu realmente saúdo a reação do secretário de Cultura e a vontade de trabalhar com a escola para documentar o cavalo de Thorak. Isso de fato é bem positivo.”

PROTESTO EM BRASÍLIA

PROTESTO EM BRASÍLIA

Manifestantes protestam contra o governo Dilma na esplanada dos ministerios

PROTESTO NO RIO DE JANEIRO

Pessoas contrárias ao atual governo durante manifestacão contra o governo no Rio de Janeiro, na orla da praia de Copacabana

PROTESTO NO RIO DE JANEIRO

Pessoas contrárias ao atual governo durante manifestacão contra o governo no Rio de Janeiro, na orla da praia de Copacabana

PROTESTO NO RIO DE JANEIRO

Pessoas contrárias ao atual governo durante manifestacão contra o governo no Rio de Janeiro, na orla da praia de Copacabana

PROTESTO NO RIO DE JANEIRO

Pessoas contrárias ao atual governo durante manifestacão contra o governo no Rio de Janeiro, na orla da praia de Copacabana

PROTESTO EM BELO HORIZONTE

PROTESTO EM BELO HORIZONTE

PROTESTO EM SÃO PAULO

PROTESTO EM SÃO PAULO

MANIFESTAÇÕES NA PRAÇA DA LIBERDADE EM, EM BELO HORIZONTE, EM FAVOR DO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA. NA FOTO, O SENADOR AECIO NEVES DO PSDB

PROTESTO NO RIO DE JANEIRO

PROTESTO EM SÃO PAULO, NA AVENIDA PAULISTA

EM MANIFESTAÇÃO PARALELA, APOIADORES DO ATUAL GOVERNO SAEM ÀS RUAS PARA APOIAR PT E DILMA

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil descobriram uma enorme paleotoca na região amazônica de Ponta do Abunã, no estado de Rondônia, na divisa com o Acre e com a Bolívia. Uma paleotoca é um caverna labiríntica escavada por animais hoje extintos, como tatus e preguiças gigantes.

De acordo com Amilcar Adamy, chefe da equipe responsável pela descoberta, o túnel foi provavelmente feito por um preguiça gigante extinto há aproximadamente 10 mil anos. Fósseis do animal foram encontrados no vale do Rio Madeira, e na caverna, que está bem-preservada, é possível notar as marcas da garra do animal.

Moradores de uma comunidade próxima já sabiam da existência da caverna, mas eles pensavam que era uma obra humana. É o único caso conhecido na floresta amazônica, e vai ajudar os cientistas a entender como esses animais enormes viviam e o clima do Pleistoceno, período marcado por uma megafauna na região. Acredita-se que o local era muito mais frio e seco do que é hoje (quente e úmido).

Segundo os cientistas, preguiças gigantes mediam até 6 metros de comprimento e pesavam 1,5 tonelada. No período em que os túneis foram feitos, não havia uma floresta, e sim uma grande savana habitada por animais enormes, como mastodontes e jacarés gigantes.

A extensão da paleotoca ainda não foi determinada, mas pensa-se que ela possui mais de 200 metros de extensão (há partes que precisam ser desobstruídas para os cientistas avaliarem seu real tamanho). Ela possui grandes estruturas circulares e vários túneis interligados. Os pesquisadores agora pretendem fazer estudos extras e novas escavações em busca de outros fósseis, bem como determinar o tamanho total da paleotoca. [OGlobo]





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