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Já pensou em Daniel Day-Lewis (embaixo, à esq), de "Lincoln", concorrendo ao Oscar de melhor ator com Jessica Chastain (em cima, segunda da esq para a dir.), de "Na Hora Mais Escura"


  • Já pensou em Daniel Day-Lewis (embaixo, à esq), de "Lincoln", concorrendo ao Oscar de melhor ator com Jessica Chastain (em cima, segunda da esq para a dir.), de "Na Hora Mais Escura"
Será que Meryl Streep, Anne Hathaway e Helen Mirren realmente precisam de uma categoria apenas para mulheres –um tipo singular de ação afirmativa– para conquistar um dos acessórios favoritos de Hollywood, um Oscar, um Emmy ou um troféu do Sindicato dos Atores?
Em uma sociedade que se inclina constantemente para a neutralidade de gênero, os prêmios "separados mais iguais" que dividem os atores em um campo e as atrizes em outro têm um cheiro de anacronismo mofado.
É verdade, a Associação para Mulheres na Ciência dá prêmios para encorajar o sucesso das mulheres em campos dominados pelo homem. Mas para marcar feitos duradouros, será que seus membros pensariam em um Prêmio Nobel de Física das Mulheres?
Em disputas de intelecto ou arte, será que gênero importa?
"Não envolve força da parte superior do corpo", observou secamente Gloria Steinem sobre as exigências para representar.
A separação de atores e atrizes está perdendo espaço na indústria. As atrizes frequentemente afastam a distinção ao chamarem a si mesmas de "atores", permanecendo ombro a ombro com seus pares masculinos.
Afinal, as recepcionistas há muito deixaram de existir nos salas de espera dos cinemas. E as autoridades de Defesa disseram recentemente que o Pentágono eliminará a proibição de mulheres em combate.
Getty Images
Há muita concorrência na vida e eu acho que somos diferentes... As mulheres certamente estão em desvantagem quando se trata de volume.
Naomi Watts, indicada ao Oscar por "O Impossível"
O Sindicato dos Atores pende para a neutralidade com seu troféu chamado o Ator, apesar de separar as honras de melhor interpretação por um ator masculino e um ator feminino.
Isso abre a porta, mas apenas levemente. Escancarem a porta para que a interpretação majestosa de Daniel Day-Lewis em "Lincoln" e a acerada de Jessica Chastain em "Na Hora Mais Escura" disputem o grande prêmio!
"É uma ótima ideia", disse Mark Andrews, o roteirista-diretor do desenho animado "Valente". "No final, todos nós somos contadores de histórias e eu não acho que, quando definimos um personagem, o gênero seja um grande fator definidor."
Em todos os outros campos premiáveis, incluindo direção, roteiro ou fotografia, todo mundo, homens e mulheres, o disputam, disse Andrews.
Isso poderia ser um progresso na teoria para os intérpretes, mas não na prática, segundo Sally Field, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por "Lincoln". "Se fizerem isso, não haverá mais atrizes lá (no palco)", ela disse. O percentual de papéis é muito maior para os atores. Sempre foi assim."
Naomi Watts, a indicada ao Oscar de melhor atriz por "O Impossível", concorda. "Há muita concorrência na vida e eu acho que somos diferentes", ela disse. "Sim, nós devemos ter as mesmas coisas o máximo possível (...) (mas) a vida já é uma batalha e há muitos bons papéis escritos para homens. As mulheres certamente estão em desvantagem quando se trata de volume."
A rapper Nicki Minaj, que está considerando lançar uma carreira de atriz, tem uma posição pragmática a respeito do assunto. "Você vê todas aquelas divas na plateia parecendo tão bonitas, e todas elas querem vencer umas às outras", ela disse. "É entretenimento."
Hathaway, na disputa do prêmio de atriz coadjuvante no Oscar por "Os Miseráveis", considera a divisão de gênero "uma questão incrível digna de um debate incrível". "Será que posso conceber um mundo onde representação seja um conceito sem gênero? Absolutamente. Se eu acho que acontecerá tão cedo? Não", ela disse.
Como Field apontou, o principal desafio é que as mulheres têm menos papéis de peso do que os homens. Ironicamente, isso é obscurecido pela paridade artificial no palco a cada ano, nos shows de premiação. Cinco mulheres disputam, cinco homens disputam, dois vencedores são coroados.
Getty Images
Será que posso conceber um mundo onde representação seja um conceito sem gênero? Absolutamente. Se eu acho que acontecerá tão cedo? Não.
Anne Hathaway, disputa prêmio de atriz coadjuvante no Oscar por "Os Miseráveis"
Então, qual é o problema? Uma checagem rápida dos números deixa claro: as mulheres corresponderam a um terço dos personagens nas 100 maiores bilheterias em 2011, segundo o Centro para o Estudo das Mulheres na Televisão e no Cinema, da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia.
Isso, apesar das mulheres corresponderem a mais da metade da população americana e, segundo a pesquisa anterior do centro, o resultado não é uma anomalia.
Nesse contexto, a líder feminista Steinem vê uma razão legítima para a manutenção dos prêmios de representação separados. Quando dois grupos desiguais são combinados, é o menos poderoso que perde, ela disse, assim como a dessegregação nas escolas americanas no século 20 levou a demissões em massa de diretores e administradores negros.
Tom O’Neil, editor do site de previsão de premiações "Gold Derby", disse que forças poderosas estão posicionadas contra quaisquer mudanças em Hollywood. Os shows de premiação tentam rotineiramente adicionar categorias movidas por celebridades, não eliminá-las, para aumentar o quociente de "glamour" do show, ele disse, assim como para mascarar o tratamento desigual da indústria às mulheres. "É criminoso", concluiu sem rodeios.
Nos bastidores das categorias de cinema e TV nas quais os sexos competem, as mulheres raramente sobem ao palco nas cerimônias de premiação. O Oscar começou em 1929, mas foi apenas em 2010 que a primeira mulher, Kathryn Bigelow, foi premiada como melhor diretora (por "Guerra ao Terror"). As estatísticas novamente deixam as coisas claras: as mulheres foram responsáveis por magros 9% dos diretores das maiores bilheterias de 2012, apontou um novo estudo da Universidade Estadual de San Diego.
Vamos dar a Sally Field, ganhadora do Oscar em duas ocasiões, a palavra final no debate. As atrizes "devem estar em uma categoria a parte porque elas SÃO uma categoria a parte", ela disse. "Elas enfrentam dificuldades próprias específicas para sobreviver neste negócio que os atores, que sejam abençoados, não enfrentam."
(Sandy Cohen e Anthony McCartney, redatores de entretenimento da "AP", contribuíram com reportagem)
Tradutor: George El Khouri Andolfato


Charlie Sheen diz em entrevista que não gosta de "The Big Bang Theory"

O ator Charlie Sheen afirmou em uma entrevista ao jornal "The Guardian" que não gosta da série "The Big Bang Theory" e que anda mais tranquilo após passar por problemas com drogas e bebidas. "Eu vejo a mudança, a evolução, da pupa para crisálida. A percepção que as pessoas têm de mim é sempre despedaçada quando me conhecem".


Sheen contou que ainda está aprendendo a lidar com seus "impulsos verbais" e que hoje pensa um pouco mais no que fala: "Noventa por cento do que eu digo é besteira, mas dez por cento é ouro. E você nunca sabe quando vai acontecer, então tem que prestar atenção sempre", brinca.


O ator de 47 anos falou para o jornal que detesta a série "The Big Bang Theory" e demonstrou desprezo por Chuck Lorre, produtor da série, que também é responsável por "Two And A Half Man".


"Você tem que pensar nas séries que a minha série (Two And A Half Man) ajudou a lançar. Sinto muito, mas The Big Bang Theory é uma m*, é uma série estúpida e fraca, que fala sobre gente fraca. Eu adoro a molecada que faz o programa, torço muito por eles porque sei com quem eles estão lidando. O fato deles ainda estarem lúcidos é um milagre. Sabe de uma coisa? Ele é um homem mau e eu me livrei dele já tem um tempo".


Sheen também contou que seu espetáculo de stand-up, que aconteceu em 2011 foi uma maneira para ganhar dinheiro rápido, mas se sentiu muito estressado com as críticas do público: "Aquilo foi uma bomba. Em um domingo eu matei a pau, na sexta-feira foi uma porcaria".


"Não sei como sobrevivi a isso, não sei como não joguei a toalha em Detroit, foi um desastre. Todo mundo ligava de outras cidades para cancelar o show, ia responder processos. Foi uma merda, sabe?", finaliza.


Programadores brasilienses criaram aplicativo em 28 horas
Foto: Bruno Santos / Terra
ISMAEL CARDOSODireto de São Paulo

Foi para provar que os geeks também amam, os programadores de Brasília Michel Carmo Lopes, 24 anos, e Flávio de Olveira Silva, 23, criaram o aplicativo Kiss Me. Programado em apenas 28 horas, os dois viraram a noite de quinta para sexta-feira e lançaram neste sábado, penúltimo dia de Campus Party Brasil, o serviço que permite que os participantes do evento se conheçam e marquem encontros.

"A gente misturou o conhecimento que já tinha com as palestras sobre start-ups. Aprendemos que para montar uma empresa tem que conhecer a 'dor' do cliente, vimos os conceitos de gamificação, para aprender a tornar o negócio lucrativo e divertido", afirmou Michel. A dupla veio para a Campus com o objetivo de ter uma iniciativa nova, mas a ideia para o app surgiu dentro do Anhembi mesmo.

"A gente viu pessoas mexendo umas com as outras e não tinham coragem de se falar. Na internet é diferente. O cara pode tomar um toco e ninguém vai saber", afirmou.

O funcionamento é simples: depois do cadastro, o usuário escolher se está interessado em homens ou mulheres, e o sistema vai mostrando fotos aleatoriamente. O usuário pode "mandar um beijo", dando uma nota para a pessoa, ou "tentar a sorte". Se tentar a sorte, a outra pessoa recebe um aviso, e pode aceitar a paquera e marcar um encontro ou "dar um toco".

Por enquanto, o serviço só funciona para quem está acessando a internet na rede interna da Campus. A dupla diz que vai avaliar a aceitação da ferramenta para ver se lança o produto lá fora também.



Campus Party Brasil 2013


A sexta edição da Campus Party Brasil, uma das maiores festas de inovação, tecnologia e cultura digital do mundo, acontece entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro no Anhembi Parque, em São Paulo. Na Arena do evento, 8 mil pessoas têm acesso à internet de alta velocidade e a mais de 500 horas de palestras, oficinas e workshops em 18 temáticas, que vão desde mídias sociais e empreendedorismo até robótica e biotecnologia. Cinco mil desses campuseiros passam a semana acampados no local.

A 6ª edição traz ao Brasil nomes como o astronauta Buzz Aldrin, um dos primeiros homens a pisar na Lua, e o fundador da Atari, Nolan Bushnell. Em sua sexta edição em São Paulo, a Campus Party também teve no ano passado a primeira edição em Recife (PE). O evento acontece ainda em países como Colômbia, Estados Unidos, México, Equador e Espanha, onde nasceu em 1997.

Nas edições brasileiras anteriores, o evento trouxe ao País nomes como Tim Berners-Lee, o criador da Web; Kevin Mitnick, um dos mais famosos hackers do mundo; Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos; Steve Wozniak, que fundou a Apple ao lado de Steve Jobs; e Kul Wadhwa, diretor-geral da fundação Wikimedia,que mantém a Wikipédia.

A primeira remoção no mundo de um coágulo em uma menina de três anos foi realizada na sexta-feira no hospital Regina Margherita, em Turim, na Itália. A menina teve uma isquemia na artéria basilar do cérebro. A criança, nascida em Turim e filha de pais de Bangladesh, passou mal na terça-feira, 29 de janeiro. Depois de ser internada no hospital Maria Vittoria, foi transferida para o Regina Margherita, onde recebeu o diagnóstico.

De acordo com informações da Agência Ansa, após a análise, o caso foi assumido pela equipe de neurorradiologia do hospital Molinette, liderada pelo professor Mauro Bergui, que decidiu realizar a cirurgia. Através de um cateter instalado na virilha, os médicos chegaram até o seu cérebro, onde introduziram um stent na artéria. A menina está internada na ala de pediatria universitária do hospital, onde se encontra acordada, come e começa a recuperar todas as suas funções. Ainda apresenta alguns problemas do lado direito do corpo, mas os médicos acreditam que, com o tempo, ela vai se recuperar.


Minami Minegishi em foto tirada em 2012. Cantora raspou os próprios cabelos como autopunição por ter passado a noite com jovem de outro grupo pop
Minami Minegishi em foto tirada em 2012. Cantora raspou os próprios cabelos como autopunição por ter passado a noite com jovem de outro grupo pop
Uma cantora japonesa de 20 anos, Minami Minegishi, pediu desculpas públicas, chorou e raspou o cabelo por ter passado a noite com um jovem cantor. Ídolo teen, Minegishi faz parte do grupo pop AKB48, que proíbe suas integrantes de manterem relacionamentos amorosos durante a vigência de seus contratos, uma imposição que tem por objetivo preservar sua imagem de pureza diante dos milhões de seguidores que fantasiam com essas lolitas.

Na manhã do dia 17 de janeiro, no entanto, o tabloide "Shunkan Bunshun" publicou uma foto da jovem saindo da casa do também cantor Alan Shirahama, que faz parte de outro grupo pop, o Generations. Na imagem, a cantora aparece usando um boné preto, máscara e uma grande jaqueta, provavelmente na tentativa de não ser reconhecida.

Nesta sexta-feira (1º), o criador do grupo, Akimoto Yasushi, disse que ela seria rebaixada ao posto de estagiária do grupo, como punição pelo "transtorno causado pelo escândalo".

Poucas horas depois, a cantora publicou um vídeo no YouTube, se desculpando pelo seu "mau comportamento"."Peço perdão às outras integrantes da AKB48, à minha família, aos funcionários da minha produtora pelas preocupações que possam ter tido após a leitura de um artigo que apareceu hoje", chora a cantora, apelidada de Mii-chan e que é uma das integrantes mais idolatradas do AKB48.

"Como membro sênior, é minha responsabilidade servir de exemplo para as integrantes mais jovens", disse ela, chorando. "Meu comportamento é indesculpável, impensado e sem consciência para uma pessoa que é membro sênior", disse ela.

Neste vídeo, visto mais de quatro milhões de vezes em 24 horas, Minami Minegishi acrescentou "ter decidido sozinha" castigar sua conduta "impensada e imatura" raspando a cabeça, uma imagem dura que incomodou muitos japoneses.

Com 48 integrantes, o AKB48 (derivado de Akihabara 48) é um dos grupos teen mais populares do Japão e foi criado em 2005. Em 2009 e 2010, vários singles do grupo ficaram com o primeiro lugar das paradas japonesas. Em 2012, o grupo ganhou o próprio animé e fez com que o single "Give me Five!" vendesse mais de 1 milhão de cópias na semana de lançamento. Minegishi faz parte do grupo desde sua criação, em 2005.

*Com informações da AFP




Se dever, o juro pega; se poupar, a inflação come

Quando o brasileiro fica devendo no cartão de crédito, ele pode ver a sua dívida dobrar em apenas oito meses. Já quando põe dinheiro na poupança, o tipo de aplicação mais popular, tem que esperar nada menos que 14 anos e um mês para ver o seu capital multiplicar por dois.

Mesmo depois de toda essa espera, o poupador não teria muito o que comemorar. Seu rendimento já teria sido superado, com folga, pelo aumento dos preços, que, pela taxa de inflação atual, duplicariam em menos tempo.

Considerando os juros praticados em dezembro, veja quanto tempo alguns tipos de dívida levariam para dobrar.


Tipos de dívidas

Juros (% ao ano) Juros (% ao mês) Quantos meses leva para dobrar
Cartão de crédito 192,94 9,37 8
Cheque especial 146,83 7,82 9
Empréstimo pessoal em financeiras 124,21 6,96 10
Comércio 61,22 4,06 17
Empréstimo pessoal em bancos 41,42 2,93 24

Fonte: Anefac

A linha referente ao comércio pode ser lida da seguinte forma: quando o consumidor parcela uma compra em 17 vezes, com os juros citados, ele paga o dobro pelo produto, em comparação com o preço à vista.

Poupança versus inflação
A poupança tem hoje uma rentabilidade de 5,075% ao ano (0,41% ao mês) e assim ficará enquanto o Banco Central mantiver a Selic, taxa básica de juros, nos atuais 7,25% ao ano. A instituição já disse que o juro básico continuará nesse patamar por um tempo “suficientemente prolongado”.

A taxa básica de juros em um nível baixo, quando em tempo de preços comportados, é claramente um dado favorável para a economia. No entanto, não se pode esquecer que a poupança hoje está rendendo menos que a inflação. No ano passado, o IPCA, índice oficial de preços, teve alta de 5,84%, ritmo que, se fosse mantido, faria o custo de vida dobrar em 12 anos e quatro meses.

Segundo analistas consultados pelo Banco Central, esse cenário não deve mudar muito no curto prazo. A expectativa é de que a inflação atinja 5,67% em 2013 e 5,5% em 2014.

É verdade que a situação já foi pior para os devedores. Em janeiro de 2011, por exemplo, o juro no cartão de crédito estava em 238,3% ao ano, o que fazia uma dívida dobrar em sete meses e mais que triplicar em um ano. Mas as condições do poupador também já foram melhores. Naquele mesmo ano, a poupança rendeu 7,5%, com um ganho de 0,94% acima da inflação.

Em tempo: quem ainda tem aplicação na poupança feita na época da regra antiga (até 3 de maio) conseguiu um ganho real. A rentabilidade, no ano passado, foi de 6,47%, ou 0,6% mais que a inflação, segundo cálculos da consultoria Economatica. Nos últimos dez anos, diz a empresa, o melhor momento do poupador foi em 2006, quando o ganho real atingiu 5,1%.

Juiz de Sorocaba ordena que homem apague as mensagens ofensivas sob pena de multa diária de R$ 3 mil.

Por Vinicius Karasinski





Mais uma confusão envolvendo ofensas, tribunais e Facebook veio a público. A 1ª Vara Cível de Sorocaba determinou que um usuário da rede social apague comentários considerados ofensivos feitos a uma mulher. A autora do processo entrou na justiça alegando que esse homem passou a ofendê-la no Facebook após ela ter pedido demissão da empresa em que trabalhava (os nomes das partes não foram divulgados).

De acordo com a decisão do juiz Bruno Luiz Cassiolato, a partir da intimação, o réu deve excluir todo o conteúdo ofensivo apontado no processo, sob pena de multa diária de R$ 3 mil, até o limite de R$ 9 mil. Caso o acusado volte a postar novas mensagens ofensivas, deverá pagar uma multa de R$ 1 mil por cada recado maldoso postado.


O Facebook também pode ser multado

O Facebook também deve excluir o conteúdo, ou precisará arcar com as mesmas multas já aplicadas ao réu.

De acordo com o juiz, “As alegações trazidas aos autos pela autora estão amplamente comprovadas por meio de documentos que acompanharam a petição inicial. Neles observo que o réu, por mais de 10 vezes, em datas diferentes, divulgou mensagens ofensivas contra a autora na rede social ‘Facebook’. Estas mensagens, que em tese podem até configurar crimes contra a honra, sempre constituídas com palavras de baixo calão, foram divulgadas não só no perfil do réu, mas também em perfis mantidos por amigos e familiares da autora, incluindo sua filha menor de idade”.

O acusado ainda pode entrar com um recurso contra a decisão.


Fonte: Internet Legal

Um dos maiores especialistas em antivírus do mundo, McAfee se envolveu com tráfico de drogas e espionagem internacional e hoje é acusado de assassinato.
Por Wikerson Landim

McAfee: sem medo de brincar de roleta-russa. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Se hoje um antivírus consegue identificar um malware em seu computador antes de um programa ser instalado, você deve agradecer a John McAfee. Atento a uma tendência de mercado surgida na década de 80, o fundador de uma das maiores empresas do segmento já criadas teve em sua vida momentos de glória e decadência.

Gênio brilhante em alguns momentos, lunático e dependente de drogas em muitos outros, McAfee criou em torno de si uma história digna de um blockbuster hollywoodiano. Aliás, ele tem tanta certeza disso que vendeu os direitos sobre a história de sua vida para a Warner, que deve produzir em breve um longa-metragem sobre a sua trajetória.

Mas o que há de verdade e o que há de fantasia na vida conturbada de John McAfee? Como um brilhante PhD em Matemática, fundador de uma das maiores companhias de software do mundo, foi parar no meio da selva, fortemente armado e com um exército particular à sua disposição para protegê-lo enquanto pesquisava substâncias químicas? Bem-vindo ao mundo louco de McAfee.
Uma infância complicada

É difícil precisar o ano de nascimento de John McAfee. Alguns documentos dizem que ele nasceu em 18 de setembro de 1945, enquanto outros colocam o ano como sendo 1946. Contudo, esse mistério é apenas um detalhe em sua trajetória repleta de fatos curiosos. Na infância, filho de um pai alcoólatra, apanhava com frequência junto com sua mãe.

Quando McAfee completou 15 anos seu pai se suicidou com um tiro, mas nem por isso deixou de ser um fantasma na vida de John. “Ainda penso nele todos os dias, onde quer que eu esteja. Tenho ciência de que a minha vida é uma droga”, destacou McAfee em uma longa entrevista à revista Wired.

Na época da faculdade começou a mostrar o seu talento, revelando-se um homem extremamente inteligente e com bom faro para negócios. Um dos seus primeiros empregos era o de vender revistas de porta em porta, algo que, nas palavras dele, “rendeu uma fortuna”. Seu método não era dos mais honestos, já que ele anunciava “revistas grátis” em troca do preenchimento de um simples cadastro – a conta chegava dias depois.

McAfee, suas mulheres e seu exército (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Inteligência acima da média

Com o início da vida acadêmica e, consequentemente, os seus primeiros trabalhos no mundo da tecnologia, outros problemas começaram a se revelar. Se por um lado McAfee se formava com brilhantismo em Matemática, tendo a oportunidade de trabalhar como uma dos programadores da NASA, por outro começava a enfrentar os seus primeiros problemas com álcool.

Sua vida permaneceu nesta rotina durante a década de 70, mas foi nos anos 80 que a sua trajetória mudou completamente. Em apenas três anos – entre 1983 e 1986 –, sua vida foi da derrota à criação daquela que seria uma das maiores companhias de software do mercado nas décadas seguintes.

Aos 38 anos, John McAfee era diretor de engenharia da Omex. Seus problemas começaram anos antes, quando do álcool ele passou a experimentar drogas como maconha, cocaína e LSD. Em 1983, consumia cocaína em grandes quantidades, vendendo o excedente para os seus colegas de trabalho. Dormia na mesa e passava as manhãs bebendo whisky.

Na Northeast Louisiana State College, onde cursava PhD e atuava como professor auxiliar, foi expulso por dormir com uma de suas alunas da graduação. Na Univac de Bristol, no Tennessee, foi demitido após ser preso vendendo maconha. Meses depois sua esposa também o abandonou.

Um novo surto

Três anos mais tarde John McAfee reapareceu como funcionário na Missouri Pacific Railroad, uma companhia de gerenciamento de trens. Usando computadores da IBM, reinventou diversas rotinas de controle e otimizou as rotas, gerando muitos lucros para a instituição. Infelizmente seu estado sóbrio durou muito pouco.

Novamente o LSD falou mais alto em sua vida e em pouco tempo sua carreira desmoronou. Um belo dia, depois de uma noite consumindo altas doses, McAfee foi encontrado no centro de Saint Louis, sujo e tendo alucinações. Ele nunca mais voltaria a trabalhar na companhia de trens e precisou ser internado outra vez.

McAfee e uma de suas namoradas. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Nasce o antivírus McAfee

Três anos depois, em 1986, McAfee estava sóbrio de novo. E quando ouviu a notícia de que dois irmãos haviam criado no Paquistão aquilo que poderia ser considerado o primeiro vírus de computador, decidiu que alguma coisa precisava ser feita. Com pouco investimento, reuniu alguns colaboradores e fundou a McAfee Associates.

Seu plano era criar programas antivírus e distribuí-los gratuitamente a quem quisesse utilizá-los. O plano deu certo e a propaganda “boca a boca” fez com que o software chegasse às grandes empresas. Em 1991, um relatório divulgado pela revista Forbes apontou que, entre as 100 maiores empresas dos EUA, 100% delas utilizavam o software de McAfee. As companhias pagavam uma pequena taxa de licenciamento, o que rendia a ele um faturamento de US$ 5 milhões por ano.

Em 1992, ele usou seu “talento” de vendedor para promover o seu produto, espalhando na mídia um certo pânico por conta do vírus “Michelângelo”, que supostamente infectaria 5 milhões de computadores. O plano deu certo e a empresa aumentou consideravelmente o número de licenças de software. Entretanto, o “medo” não se confirmou e menos de 10 mil computadores foram infectados.

Curiosamente, no mesmo ano, a empresa decidiu abrir o seu capital na bolsa de valores. Da noite para o dia, a companhia fundada por John McAffe com pouco investimento valia US$ 80 milhões. Seu nome estava garantindo entre os grandes da indústria tecnológica nos anos 90.

McAfee: armado e perigoso (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Anos 2000: o começo do fim
Depois de quase duas décadas mantendo a sua empresa entre as gigantes do mercado de software, McAfee parece ter tido uma nova recaída. Um ano antes de a McAfee Associates ser vendida para a Intel – que pagou cerca de US$ 7,7 bilhões pela companhia –, o executivo decidiu vender praticamente tudo o que tinha.

Assim, ele deu adeus aos seus carros luxuosos, às mansões que mantinha em diversas localidades nos EUA, como Hawaii, Texas, Novo México e Colorado, e até mesmo seu jato particular. De maneira surpreendente, decidiu comprar um grande terreno em meio a uma floresta de Belize, um pequeno país da América Central, e lá se refugiou em um bangalô sem acesso à internet.

Depois de conhecer a microbiologista Allison Adonizio, que fazia pesquisa com antibióticos, McAfee teve um surto. Se antes ele havia conseguido eliminar vírus virtuais, por que não conseguiria também eliminar os vírus reais? Assim, construiu um laboratório completo para Allison, que vendeu tudo o que tinha e firmou uma sociedade com ele.

(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)

Andando por caminhos tortuosos

Enquanto Allison se ocupava com as pesquisas, McAfee tratava de negócios e caminhava por becos e ruas sujas de Belize tirando fotos dos habitantes locais. Em um bordel chamado Lover’s, o dono apresentou a ele Amy Emshwiller, uma menina de apenas 16 anos. Menos de 30 dias depois os dois já dormiam juntos.

O detalhe é que McAfee já morava com uma mulher, que não gostou nada de ver uma nova companheira em sua casa, deixando John um mês depois. Em um relacionamento conturbado, após 30 dias a jovem Amy tentou matar McAfee, mas desistiu na hora de puxar o gatilho de uma arma. Ele então decidiu que ambos não iriam mais morar juntos, mas construiu para ela uma casa no perigoso bairro onde a jovem nasceu.

Ciente dos perigos, McAfee resolveu equipar os policiais da região com armamento pesado, munição e veículos. Não satisfeito, ele mesmo colocou uma pistola na cintura e foi às ruas conversar com traficantes. Para muitos oferecia TVs de LED em troca da promessa de que eles largariam o tráfico.

(Fonte da imagem: Reprodução/ArsTechnica)

Justiceiro excêntrico

O final de 2012 marcou o término, ao menos por enquanto, de sua aventura em Belize. McAfee armou um exército particular e decidiu que ele mesmo iria mexer com química em seu laboratório particular. Embora tenha dito que estava pesquisando antibióticos, a suspeita é de que ele estivesse produzindo metanfetamina, substância controlada e que pode provocar alucinações.

No local onde mora, ele criou uma fábrica de cigarros, uma companhia de distribuição de café e um serviço de táxi marítimo. No ano passado, o governo de Belize o acusou de montar um exército privado e traficar drogas na região. Uma força de elite local, chamada Belize Gang Supression Unit, treinada pelo FBI, invadiu a sua casa e encontrou munição pesada e muitas garrafas de substâncias químicas desconhecidas.

Solto mediante fiança, ele voltou para o seu bangalô onde morava com cinco mulheres, todas com idades entre 17 e 20 anos. Em novembro, passou a ser procurado pela polícia local sob a suspeita de ter assassinado o seu vizinho. Foragido, McAfee foi preso na Guatemala no mês de dezembro e deportado para os Estados Unidos no início deste ano.

Amy Emshwiller, a menor de idade por quem McAfee virou um justiceiro. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Futuro incerto

Aos 66 anos, não se sabe o que McAfee fará de sua vida agora que está de volta aos Estados Unidos. Embora diga que luta contra as drogas, as autoridades já confirmaram conversas dele online em que oferece entorpecentes para amigos e conhecidos. Ele diz também se preocupar com a lei, mas entre os motivos de sua saída dos EUA está um caso jurídico não esclarecido, envolvendo a morte de um aluno em sua escola de voo.

Para a polícia, ele é um homem perigoso que se tornou um dos chefes de um cartel de drogas na América Central. Para outros, que tiveram contato com ele nos últimos anos, McAfee é um homem problemático, que perdeu contato com a realidade e insistentemente tenta convencer os outros dos seus delírios.

Em seu blog oficial, McAfee alimenta histórias sobre a sua personalidade que parecem difíceis de ser verdade. Uma das alegações, por exemplo, é a de que ele é o líder de um grupo de espiões que descobriu uma célula terrorista do Hezbollah em plena América Central. O fato nunca foi confirmado, mas ele não parece se importar muito com isso. Gênio ou vilão, McAfee tem tudo para se tornar um novo “Scarface” nas telas de Hollywood.




Fonte: Who Is McAfee, ArsTechnica, Wired, Gizmodo


Desenvolvedores do projeto buscam facilitar a vida e aumentar a segurança dos ciclistas


 Quem anda de bicicleta por lazer ou por opção sabe bem os cuidados que é preciso ter para que o seu veículo esteja no mesmo lugar em que você deixou horas antes. No entanto, muitas vezes, nem correntes e cadeados são capazes de inibir o furto.

Pensando em contribuir com a segurança dos ciclistas, os designers Lee Sang Hwa, Kim Jin Ho e Yeo Min Gu desenvolveram a bicicleta Saddle Lock. Como o próprio nome já diz, o diferencial do modelo está no banco, que vem equipado por uma trava acionada por senha.

O design do banco conta com um corte especial para que ele possa ser encaixado e travado sobre a roda. Para acionar o sistema de travamento, basta apertar um botão, dobrar o banco e prendê-lo na roda traseira, dispensando qualquer outro acessório. Na hora de liberar a bike, é só inserir a senha numérica, retornar o banco ao lugar e sair pedalando. Tudo de maneira muito prática e rápida!

Por seu design diferente e funcional, a bicicleta Saddle Lock ganhou o prêmio de melhor conceito no Red Dot Award 2012.

POR FABRIZIA RIBEIRO

Apesar da queda nas ações, companhia ainda tem uma quantia considerável de dinheiro para investir em novos produtos ou adquirir empresas
.
Por Wikerson Landim em 26 de Janeiro de 2013





Mesmo tendo perdido o posto de “companhia mais valiosa do mundo” – a Exxon Mobil é a nova líder –, a Apple ainda tem uma boa “gordura” para queimar nos próximos anos, caso as coisas continuem a dar errado. A empresa que em outubro do ano passado estava avaliada em US$ 622 bilhões, hoje não passa de US$ 412,7 bilhões.

Segundo uma análise publicada nesta semana pela Benzinga, a empresa liderada por Tim Cook tem em caixa hoje nada menos do que US$ 137 bilhões. Apenas a título de curiosidade, esse valor seria suficiente, por exemplo, para comprar companhias como a Visa, avaliada em US$ 106 bilhões, a Qualcomm, avaliada em US$ 110 bilhões, ou a Intel, avaliada em US$ 104 bilhões.

O valor de mercado hoje das suas principais concorrentes já é de um pouco mais da metade do valor da empresa da Maçã. A Google está avaliada em US$ 247 bilhões, a Microsoft vale US$ 233 bilhões e a Samsung tem valor de mercado estimado em US$ 230 bilhões.




Fonte: Benzinga

Medida polêmica do Congresso norte-americano prevê que aparelhos só podem ser desbloqueados com autorização da operadora
.
Por Wikerson Landim em 26 de Janeiro de 2013

(Fonte da imagem: iStock)

A partir deste sábado (26) desbloquear um aparelho de celular nos Estados Unidos é uma atitude que vai contra a lei. Isso tudo graças a uma medida aprovada pelo Congresso norte-americano. Assim, se você comprou um celular vinculado a um plano de operadora, saiba que para desbloqueá-lo é preciso ter uma autorização da empresa.

Obviamente a medida não impede que os consumidores façam isso por conta própria. Entretanto, o decreto torna esse tipo de desbloqueio algo “extraoficial”, desobrigando as operadoras de fazerem isso, por exemplo, em suas lojas físicas. A lei prevê ainda que mesmo após o final do contrato o desbloqueio só pode ser feito mediante autorização.

Ainda não se sabe de que maneira essa decisão pode impactar no mercado norte-americano. Diferente do que acontece por aqui, nos Estados Unidos são as operadoras que ditam as regras sobre as fabricantes, escolhendo muitas vezes quais recursos elas querem nos aparelhos e por qual preço eles serão comercializados.

Dessa forma, caso as operadoras decidam mesmo levar a sério a decisão e comprar uma briga contra os consumidores, poderemos ter no futuro celulares cujas funções são rastreadas ou ainda desabilitadas se o proprietário tentar desbloqueá-lo ou baixar de forma ilegal conteúdo protegido por direitos autorais.




Fonte: CNET



Novidade está em desenvolvimento no Chile e ainda não foi testada em seres humanos.

Por Wikerson Landim em 26 de Janeiro de 2013

(Fonte da imagem: iStock)

Qual é a melhor maneira de se curar do alcoolismo? Um grupo de cientistas chilenos aposta nas vacinas como a forma mais eficaz e, por conta disso, esta desenvolvendo uma espécie de medicamento que combate esse tipo de malefício. O problema, entretanto, está justamente na forma “eficaz” com que ela repele o álcool do seu organismo.

Depois de tomar a vacina, basta tomar um gole de bebida alcóolica para que o seu fígado entre em ação, rejeitando tudo aquilo que for álcool. O resultado disso pode ser náuseas e batimentos cardíacos acelerados. A reação, segundo os pesquisadores, seria o melhor remédio possível, desestimulando os alcóolatras a beber.

A ideia para a vacina surgiu após pesquisas realizadas na Ásia, lugar onde pode ser encontrado um maior número de pessoas resistentes ao álcool e, por conta disso, as taxas de alcoolismo são menores. Os primeiros testes com seres humanos serão realizados no segundo trimestre deste ano.




Fonte: The Santiago Times

A munição que consegue corrigir sua própria trajetória está cada dia mais perto de ser uma realidade.

Por Renan Hamann em 27 de Janeiro de 2013
Balas autoguiadas: como elas poderão mudar o rumo das guerras [Ilustração](Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Desde o início dos tempos, a tecnologia está presente na vida das pessoas para fazer com que as ações cotidianas fiquem muito mais simples. Veículos, métodos industriais e objetos pessoais tecnológicos tiveram melhorias no decorrer dos séculos. O mesmo se aplica aos itens militares, que vêm atingindo novos patamares com grande velocidade.
Se na Idade Média as guerras eram disputadas com espadas e catapultas, hoje é impossível que uma batalha seja vencida sem grandes blindados (os famosos “tanques de guerra”) ou armas de altíssimo alcance. E é claro que a indústria bélica não vai parar onde está atualmente, pois ainda há muito o que ser projetado e produzido para os exércitos.
E uma das grandes apostas para o futuro são as “balas” autoguiadas. Não mísseis que podem ser controlados remotamente, mas projéteis que sabem exatamente para onde devem ir — e sabem também como chegar ao local desejado sem serem interceptados. Quer saber mais sobre isso? Então confira nosso artigo sobre uma das grandes armas do futuro.

Os desafios para a criação da tecnologia

O grande desafio quando se pretende criar um tipo de equipamento bélico que possa ser autoguiado no caminho dos alvos é evitar que ele se perca nos direcionamentos. Por muitos anos, foi praticamente inimaginável realizar algo parecido com isso, pois a trajetória dos projéteis comuns é giratória, o que torna impossível redefinir um percurso — imagine a dificuldade em corrigir isso com o projétil rodando velozmente.
Por essa razão, um dos principais trunfos das “balas” autoguiadas — pelo menos das que foram criadas pela parceria entre Lockheed Martin e Forças Armadas dos Estados Unidos, as mostradas neste artigo — está na trajetória estável. O impulso é completamente gerado pelo armamento (assim como em projéteis comuns), mas o direcionamento pode ser corrigido pela própria munição.

Como funciona o projétil autoguiado?

Para entender melhor o sistema, você precisa ter em mente que estamos nos referindo a um projétil que trabalha com muitos recursos eletrônicos. Ao contrário das munições comuns, as autoguiadas possuem estruturas que não existiriam por padrão em um projétil. Isso inclui sensores ópticos, processadores e estruturas móveis que serão responsáveis pelo direcionamento.
Os armamentos em que as munições autoguiadas serão utilizadas contam com sistemas de mira por laser, pois é o feixe que fará com que o projétil identifique os alvos em que precisa chegar — essa identificação acontece por meio dos sensores ópticos instalados no “nariz” da “bala”. Depois que o gatilho é pressionado, tudo o que acontecer com a trajetória do projétil será comandado por ele mesmo.
Um processador de 8-bits instalado no interior da estrutura faz com que a rota seja alterada rapidamente — até 30 vezes por segundo —, garantindo que o alvo seja atingido, mesmo que esteja muito distante. Para essa alteração da rota, quatro aletas bem pequenas são movidas e interferem diretamente na aerodinâmica da munição.

Onde isso será utilizado?

Os testes realizados até agora têm sido feitos com munições de alto calibre, sendo compatíveis com metralhadoras .50 — armamentos pesados que geralmente ficam armazenados em aviões ou veículos e utilizados para causar danos a outros veículos, infantarias e aviões, por exemplo. Mas é bem possível que no futuro isso seja ampliado para outras armas, desde que alguns obstáculos sejam ultrapassados.
Projéteis do calibre já referido são ideais para os testes porque permitem a instalação de processadores e sensores sem muita dificuldade — são “balas” realmente grandes —, além de garantir que as aletas possuam dimensões suficientes para interferirem diretamente na trajetória da munição. Mesmo que no futuro esses componentes consigam ser menores, é difícil que armas menos potentes recebam esse tipo de munição.
Outro obstáculo que precisa ser ultrapassado é o valor gasto para a criação desse tipo de munição. Por possuir componentes eletrônicos, o custo de produção de um projétil autoguiado acaba sendo bem alto. Mas é claro que estamos falando de uma tecnologia recente e que ainda pode se tornar muito mais viável do que é atualmente.

Por que elas são importantes?

Como já dissemos, “balas autoguiadas” estão sendo desenvolvidas para que possam ser utilizadas em armamentos pesados e de alto calibre. Isso não deve ser utilizado para ataques diretos a soldados, mas sim a estruturas militares, como veículos, embarcações e aviões. Atingir os locais corretos é vital e pode garantir economia de munição, além de menos danos físicos às pessoas envolvidas.
Por isso, munições que garantam muito mais precisão podem ser realmente importantes. Mirando os projéteis em direção aos alvos por meio do feixe laser, é possível acertar objetos que estão distantes cerca de 800 metros do disparo. Uma das principais possibilidades disso está no fim do desperdício de projéteis — poucos são os tiros que realmente acertam alvos durante as guerras.
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É sabido que ainda vai demorar algum tempo até que as munições autoguiadas possam ser utilizadas em armamentos que realmente serão colocados em campos de batalha — ou seja, saindo dos campos de testes, como estão atualmente. Isso se algum dia elas vierem a se tornar reais, uma vez que o abandono da tecnologia também é uma possibilidade (isso acontece muito mais do que imaginamos).
Mesmo assim, é difícil não se impressionar com as possibilidades geradas por armamentos de alto calibre que podem disparar projéteis quase independentes em percursos de 800 metros entre arma e alvo. Certamente, ainda há muito o que ser corrigido na estrutura do projeto, mas, caso tudo isso se torne uma realidade, teremos guerras muito diferentes das que estamos acostumados.

J.J. Abrams é um dos principais produtores de Hollywood da atualidade
Foto: Getty Images

O mistério parece estar chegando ao fim. Segundo o siteThe Wrap, J.J. Abrams será o diretor de Star Wars: Episode VII, o novo filme de uma das franquias mais tradicionais e lucrativas de Hollywood, anunciado em 30 de outubro, quando a Disney comprou a Lucasfilm, detentora dos direitos da saga, por US$ 4 bilhões, e anunciou a intenção de produzir o filme. De acordo com a fonte do site, Ben Affleck, que ganhou o Globo de Ouro 2013 por Argo, também estava na disputa pela direção do filme. As assessorias da Lucasfilm e de Abrams não quiseram comentar a informação.

Desde que a Disney anunciou o novo filme de Star Wars, diversos cineastas foram cogitados para assumir o posto de diretor do projeto. O próprio Abrams estava na bolsa de apostas, mas havia dito em dezembro, em entrevista à Empire, que recusou a proposta por preferir estar na plateia sem saber o que esperar do que estar envolvido nas minúcias do projeto. O diretor, no entanto, parece ter mudado de ideia.

O novo Star Wars terá George Lucas como seu consultor criativo, além de Kathleen Kennedy, vice-presidente da Lucasfilm, como produtora executiva. Segundo o comunicado de compra da Lucasfilm, a Disney também planeja "novos filmes da saga para fazer a franquia crescer ainda mais no futuro". De acordo com o Mashable, Bob Iger, CEO da Disney, disse em uma conferência telefônica que os episódios 8 e 9 de Star Wars já estão nos planos, que incluem lançar um novo filme da franquia a cada dois ou três anos.

George Lucas também se pronunciou sobre o futuro da franquia. "Nos últimos 35 anos, um dos meus maiores prazeres foi ver Star Wars ser passado de geração a geração. Agora é minha vez de passar ela para a nova geração de cineastas", comentou em um pronunciamento oficial. "A experiência e o alcance da Disney darão a oportunidade da Lucasfilm atingir novos patamares em filmes, televisão, mídia interativa, parques temáticos, entretenimento ao vivo e produtos ao consumidor."

J.J. Abrams é um dos principais produtores e diretores de Hollywood. Responsável pelo reboot da franquia Star Trek, ele atualmente trabalha na finalização de Star Trek Into Darkness, previsto para estrear em 26 de julho no Brasil. Um dos criadores de séries como Lost e Fringe, ele também dirigiu Missão Impossível 3 e Super 8, um filme que homenageava e pagava tributo à geração contemporânea de George Lucas (notadamente Steven Spielberg), criador de Star Wars.



Atlas mostra que Brasil gera o maior interesse aos europeus, e Dilma é 2ª entre líderes
Foto: Reprodução

A região da América Latina e do Caribe desperta mais interesse entre os europeus do que a União Europeia para os latino-americanos, segundo o cômputo global de um estudo elaborado pelo Instituto de Prospectiva Internacional por ocasião da próxima Cúpula Celac-UE. Os dados partem de pesquisas do Google, entre os meses de setembro de 2011 e de 2012.

Brasil e México são os países que mais atenção receberam, tanto nas buscas que os internautas europeus fizeram como na aparição em noticiários, segundo este "Atlas de Interesses entre a União Europeia e América Latina-Caribe", que analisou o grau de interesse mútuo existente entre as duas regiões.

O Brasil foi responsável por 7,7% das buscas e o México 6,8%, seguidos pela Argentina com 4,7%. Além disso, 10,5% de notícias sobre a América Latina-Caribe tiveram também como protagonista o Brasil, seguido por México (10,3%) e Colômbia (9,6%).

Os líderes latino-americanos mais mencionados na imprensa foram o ex-presidente do México, Felipe Calderón (19%), e a presidente Dilma Rouseff (15%), empatada com a argentina Cristina Kirchner.

Do outro lado do Atlântico, a Espanha foi o país europeu mais procurado na rede pelos latino-americanos e caribenhos (29,7%), seguida da França (17,7%) e da Itália (15,7%). A França, por outro lado, alcançou a maior atenção dos noticiários (30%), enquanto a Espanha ficou na segunda posição (15,1%) e a Alemanha em terceiro lugar (13,1%).

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, o líder europeu que protagonizou o maior número de notícias, 34,9%. Após Rajoy, aparecem a chanceler alemã Angela Merkel (20,5%) e o presidente francês François Hollande (15,9%).


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