Viajar ao espaço tem sido há 50 anos um dos recursos dos seres humanos para descobrir mais da vida fora da Terra.
Esta fotografia mostra a aeronave espacial 'Vostok', da extinta União Soviética, que levou o astronauta Yuri Gagarin em sua primeira missão espacial, em 1961. Vamos comemorar a Semana Mundial do Espaço relembrando as 50 maravilhas espaciais?

Desenvolvimento da aeronave espacial

Após 50 anos desde que o astronauta Yuri Gagarin realizou com sucesso a primeira viagem do homem ao espaço, a tecnologia melhorou muito. Os ônibus espaciais foram as primeiras naves elaboradas para poderem ser reutilizadas.

A curvatura da Terra
Dois anos após a primeira pessoa ter sido enviado ao espaço, esta fotografia foi tirade pelo astronaut Leroy Gordon de sua aeronave 'Faith 7', durante o 22º dia de órbita. A fotografia data de 16 de maio de 1963 e foi uma das primeiras a mostrar a curvatura da Terra.

Formações nebulosas

Esta fotografia foi tirada durante a missão 'Gemini 7' de dezembro de 1965. Ela mostra ondas de nuvens espalhadas ao leste das montanhas dos Andes, sendo iluminadas pela luz laranja do sol a oeste. Um dos astronautas dessa missão foi James A. Lovell, que depois seria mundialmente lembrado por sua frase histórica: "Eu entendo o quanto nós somos insignificantes, frágeis e afortunados por termos um corpo que nos permita admirar o céu, as árvores e a água. Tudo fora daqui parece tão forte".

Caminhada no espaço
No dia 8 de junho de 1965, os humanos experimentaram as maravilhas do espaço pela primeira vez.

A Terra vista da Lua

Os humanos sempre quiseram enxergar a Terra vista da Lua e esse desejo foi realizado no Natal de 1968. A fotografia foi tirada pelos astronautas do Apollo 8.

Caminhando na Lua

Mais história foi feita no dia 20 de julho de 1969, quando o ser humano pisou pela primeira vez no solo lunar.

O planeta azul

Esta fotografia histórica, tirada no dia 7 de dezembro de 1972, foi a primeira a capturar toda a Terra. A imagem mostra o nosso planeta desde o Mar Mediterrâneo até a África, descendo pelo polo Antártico, mostrando a trajetória realizada pela aeronave Apollo 17. Com o sol atrás, a tripulação da Apollo 17 teve uma vista perfeita da Terra.

Mercúrio

A partir da década de 1970, nosso entendimento sobre o espaço se estendeu para o sistema solar. As novas tecnologias permitiram-nos ver os planetas vizinhos à Terra com detalhes.

Júpiter

Outro planeta fotografado com detalhes pela primeira vez em 1970 foi Júpiter.

Marte
O planeta Marte sempre despertou interesse em cientistas e escritores, graças à proximidade dele com a Terra e por sua coloração avermelhada.

Voyager

Em 1977, a aeronave 'Voyager' foi lançada para explorar os planetas fora do sistema solar.  Em 2003 as suas naves completaram 8,4 bilhões de milhas percorridas depois do Sol. Elas estão agora fora do sistema solar, mas continuam a mandar imagens extraordinárias e informações valiosas para nós. Elas têm energia elétrica suficiente para continuarem a operar até 2020.

Urano

Essas duas imagens fazem parte de uma coletânea feita pelo 'Voyager 2' no dia 10 de janeiro de 1986, quando a aeronave estava a 11 milhões de milhas distante da Terra. As imagens foram obtidas por uma câmera de ângulo estreito. A vista vai em direção ao centro de rotação do planeta. A imagem à esquerda foi feita para mostrar Urano aos olhos humanos do ângulo do espaço. A segunda imagem, que foi colorida artificialmente, mostra detalhes que não poderiam ser visíveis a olho nu, incluindo a indicação de uma névoa de partículas atmosféricas.

Titânia
O maior satélite de Urano, com o diâmetro aproximado de 1000 milhas. Crateras de vários tamanhos preenchem a sua superfície. As mais proeminentes são vales que medem até 1000 milhas de profundidade e extendem-se por 45 metros de largura.

Netuno

A imagem de Netuno, o ultimo planeta oficial de nosso sistema solar, foi tirada na passagem do dia 16 para 17 de agosto de 1989, período em que o 'Voyager 2' fotografou continuamente o planeta. Essa fotografia mostra duas formações nebulosas: uma maior e oval à esquerda e outra menor e oval à direita.

A Via Láctea
Esta fotografia datada de 1986 mostra parte da galáxia da Via Láctea vista da Austrália. Os cientistas estimam que exista pelo menos 50 bilhões de planetas em nossa galáxia, sendo que desses, 500 milhões não possuam temperaturas possíveis para abrigar vida.

Vênus

Esta é a vista com uma perspectiva de três dimensões da superfície de Vênus. A imagem computadorizada foi feita com base nos dados coletados da aeronave norte-americana 'Magellan', lançada ao espaço em 1989 com o objetivo específico de viajar a Vênus. A imagem combina diferentes cores da aeronave soviética 'Venera 13 e 14', lançada pela Nasa em março de 1991.

Galáxia M100
Uma nova era de exploração começou em 1990 com o lançamento do telescópio 'Hubble'. Essa tecnologia permitiu aos seres humanos ver uma das mais impressionantes imagens do espaço jamais vista. Nos dias de hoje, no entanto, o telescópio não está funcionando bem. A imagem à esquerda da Galáxia M100 foi feita pelo 'Hubble' antes dele ser consertado em 1993. A imagem à direita mostra a mesma galáxia fotografa em 2009, depois de vários consertos para melhorar a qualidade e funcionamento do equipamento.

Marte

Esta imagem de Marte foi tirada pelo telescópio 'Hubble' em julho de 2001. Ela mostra que o que parceria hostil, árido e desértico, Marte está distante de ser inativo e rodeado por tempestades de areia. Com uma atmosfera alta, nuvens de gelo formam-se. A fotografia foi tirada quando Marte estava distante 43 milhões de milhas da Terra. Na época, foi o mais próximo que o homem alcançou desde 1988.

Nebulosa Carina

O telescópio 'Hubble' foi responsável por esta imagem impressionante. Ele mostra um alto pilar de três luzes formados por gás e areia envolvidos por um feixe de luz proveniente do brilho de algumas estrelas próximas. Esse agrupamento foi chamado de Nebulosa Carina, localizada a 7500 anos luz da Terra.

Arp 194

Esta imagem mostra o peculiar sistema de galáxias conhecido como Arp 194. Esse grupo interativo contém muitas galáxias envolvidas com uma fonte cósmica de estrelas, gás e areia que se estende por mais de 100 mil anos luz. O mais chocante dessa galáxia é a impressão de um fluxo azul contínuo ao norte da composição. A fonte contém um complexo de estrelas e cada uma contém dúzias de estrelas mais jovens. A cor azul é produzida por estrelas quentes e robustas que dominam o local.

A mancha escura de Júpiter
Esta imagem foi feita pelo telescópio 'Hubble' em julho de 2009 e mostra uma mancha escura em Júpiter.

As luas de Júpiter

Estas fotografias de Io, Europa, Callisto e Ganymede, as quarto maiores luas de Júpiter, foram tiradas pelo telescópio 'Hubble' em outubro de 1995. A aproximadamente meio bilhão de milhas da Terra, as luas parecem pequenas e envoltas com discos difusos em sua superfície.

O universo
Nunca as galáxias foram vistas com tanta profundidade quanto nesta fotografia do universo, nomeada de 'O Denso Campo de Hubble', feita pelo telescópio 'Hubble' em 1996. Ao lado das clássicas espirais e elípticas galáxias, há uma variedade de formatos e cores de galáxias que podem ser pistas importantes para entender a evolução do universo. Algumas das galáxias podem ter sido formadas menos de um bilhão de anos após a explosão do 'Bing Bang'. Elas representam um passo importante para descobrir o que há após a linha do horizonte do universo.

Europa

Esta imagem da lua de Júpiter chamada 'Europa', coberta de gelo, foi tirada pela aeronavce 'Galileo' no dia sete de setembro de 1996.

O cometa Hale-Boop

Esta fotografia do Cometa Hale-Boop foi tirade no dia 17 de fevereiro de 1997 pelo astrônomo amador John Chumack nas proximidades de Yellow Springs, em Ohio, Estados Unidos. O cometa foi descoberto no dia 23 de julho de 1995 por Alan Hale e Thomas Bopp. O cometa ficou visível aos olhos humanos por 18 meses.

Supernova
Outra fonte de imagens fascinantes recentes do espaço vêm do Observatório Chandra da Nasa, responsável por esta imagem da Supernova G1.9+0.3. Esta imagem é uma composição. A parte laranja foi tirada em 2007 e a azul em 1985.

Galáxia Andrômeda

Nos últimos 50 anos a Nasa desenvolveu um grande número de descobertas espaciais. Andromeda é a galáxia mais próxima da Via Láctea e está 2,5 milhões de anos luz do Sol.

A borboleta Hubble

Indiscutivelmente uma das maiores histórias de sucesso da Nasa foi o telescópio 'Hubble', que deu aos cientistas um novo olhar sobre o espaço e sobre as origens do universo. ''O telescópio capturou imagens de galáxias diferentes, incluindo um objeto celestial que se assemelha a uma delicada borboleta.

Encontro de cometas
O desenvolvimento da tecnologia espacial permitiu aos cientistas um extensor olhar aos objetos celestiais. Esta imagem mostra o cometa 'Hartley Two', capturado pela aeronave EPOXI. A aeronave passou a cerca de 435 milhas de distância do cometa, estimado ter 1,4 milhas de distância e 280 milhões de toneladas.

Nebulosa Caranguejo
Esta imagem mostra a Nebulosa Caranguejo, um dos objetos mais estudados do céu. Este gerador produz energia equivalente a 100 mil sóis. A composição da imagem utiliza dados dos observatórios da Nasa. O 'Chandra' mostra a cor azul e o 'Hubble' mostra as imagens nas cores amarelo e vermelho, enquanto o 'Spitzer' mostra a cor roxa.

Nebulosa Helix

A imagem em infravermelho do telescópio da Nasa 'Spitzer' mostra a Nebulosa Helix, uma origem cósmica fotografada por astrônomos amadores e que se assemelha a um olho gigante. Esta nebulosa pertence a uma classe de objetos nomeados como planetários nebulosos.

Galáxias interativas
O telescópio 'Hubble' capturou esta imagem, que mostra um par de galáxias interativas chamadas de Arp 147. O 'Hubble' foi carregado na órbita da aeronave 'Discovery' em 1990, mas um problema com o espelho do equipamento fez com que somente em 1993 ele voltasse a enviar imagens de alta qualidade. Espera-se que o 'Hubble' funcione até 2012, quando será trocado pelo telescópio 'James Watt'.

Lixo espacial
Os 50 anos de viagens espaciais e exploração deixaram muitos resíduos no espaço. O gerador de imagens, apoiado pela Nasa, mostra objetos que estão sendo atraídos pela órbita terrestre. Aproximadamente 95% desses objetos são meteoros e não satélites funcionais. Os pontos na ilustração representam cada um deles.

A superfície de Marte

As maravilhas do espaço incluem os planetas de nossos sistema solar, mas outros atraem a atenção dos cientistas espaciais. O nosso vizinho mais próximo, Marte, tem despertado muita atenção da Nasa e em 2004 nós finalmente conseguimos pousar veículos espaciais no planeta vermelho. Um deles, o Explorador, ainda está funcionando, mas o outro, Spirit, foi perdido em março de 2010. Esta imagem foi capturada pelo Spirit e mostra as pedras no solo de Marte. A superfície é similar à que existe nas áreas vulcânicas da Terra.

Mercúrio mensageiro

Mercúrio é outro planeta que agora chega próximo ao escrutínio graças à aeronave mensageira da Nasa. Esta imagem mostra a cratera 'Debussy', circundada por outras crateras menores. O Mensageiro foi lançado em 2004 e uma série de cálculos de voo ao redor da Terra e de Vênus permitiram que ele chegasse próximo à órbita de Mercúrio sem ser engolido pela gravidade do Sol.

Via Láctea

Esta é outra imagem que mostra centenas de milhares de estrelas que formam a Via Láctea. Esta imagem foi colorida artificialmente. A cor azul representa as estrelas velhas, enquanto as estrelas novas têm cores quentes. A imagem é um mosaico de milhares de pequenas exposições tiradas pelo telescópio 'Spitzer'. A região inteira foi fotografada em menos de 16 horas.

A tempestade do novo Júpiter 
Em 2006 o telescópio 'Hubble' focou seu trabalho em Júpiter e, pela primeira vez na história, os astrônomos presenciaram o aniversário de uma nova mancha vermelha no planeta gigante, localizada e bilhões de milhas. A tempestade tem metade do diâmetro de primo lendário, a Grande Mancha Vermelha. Pesquisadores sugerem que essa nova mancha possa estar conectada à mudança climática na atmosfera de Júpiter.

Novos planetas

Em fevereiro de 2011 a Nasa anunciou a descoberta de um novo e estranho sistema solar com seis planetas orbitando em volta de uma estrela, que eles chamaram de Keplar-11. A imagem feita pela Nasa mostra Kepler-11 com seus seis planetas em órbita.

Estrelas velhas

O telescópio 'Hubble' descobriu as estrelas mais antigas existentes conhecidas, que têm entre 12 e 13 bilhões de anos e estão localizadas a sete mil anos luz de distância.

Galáxias peculiares
Esse grupo interativo contém muitas galáxias com fontes de estrelas, gás e areia que percorrem 100 mil anos luz. A descoberta mais chocante foi uma combinação de faixas azuis de um material que se estende ao norte da composição. Nesse feixe há um complexo de estrelas e cada uma delas contém uma dúzia de estrelas mais jovens. A cor azul é produzida pelas estrelas quentes que dominam os focos de luz.

Saturno
O planeta Saturno e suas muitas estrelas chegaram ao conhecimento graças à Sonda Cassin-Huygens. A imagem feita em 2004 mostra o planeta com vários detalhes. A teoria mais comum para a formação dos anéis de Saturno diz que uma lua gigante chocou-se com o planeta. A sonda foi lançada em 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004. A missão vai se estender até 2017.

Novo anel

A ilustração do artista da Nasa mostra o maior - e nunca antes visto - anel em volta de Saturno que aparece como um pequeno ponto no exterior da banda de gelo e areia. A massa do anel inicia sua formação a 3,7 milhões de milhas do planeta e se extende por mais 7,4 milhões de milhas.

Colisão dos asteróides

O objeto misterioso foi descoberto em janeiro de 2010 e acredita-se que foi produzido por uma colisão entre dois asteroides. A descoberta foi feita pela base de telescópios e desmistificada por cientistas pelo telescópio 'Hubble'. Acredita-se que os dois asteroides estavam com uma velocidade cinco vezes maior do que uma balada de rifle quando chocaram-se.

Labareda solar

Como você poderia esperar, o Sol é outro objeto que não escapou dos estudos dos cientistas. A criação da aeronave espacial 'Stereo' pela Nasa foi feita para aprofundar o conhecimento sobre a estrela. A aeronave foi lançada em 2006 com a missão de explorar os lados opostos do Sol.

Galáxia Sombrero

Durante seus estudos, os cientistas espaciais encontraram muitas imagens impressionantes do universo e essa não é uma exceção. Em 2005 o telescópio 'Hubble' capturou a imagem da galáxia chamada 'Messier 104', comumente conhecida como galáxia Sombrero, por se parecer com o popular chapéu mexicano. Sombrero possui o tamanho equivalente a 800 sóis.

Estação Espacial Internacional

Uma das mais importantes maravilhas criadas pelo homem no espaço foi a Estação Espacial Internacional, o maior satélite artificial em órbita na Terra. Os primeiros estágios dela forma lançados em 1998 e os primeiros humanos a entrarem nela, em outubro de 2000. A construção ainda está sendo feita e é esperado que seja completada em 2012. A fotografia foi tirada em 2006, pouco tempo depois que a nave espacial 'Atlantis' saiu do satélite.


Odisséia pelo espaço Jetpack

Próximo de completar 20 anos da primeira caminhada no espaço, que ocorreu em 1965, o astronauta Bruce McCandless fez o que nenhum outro astronauta conseguiu. McCandles conduziu a primeira caminhada em 1984 usando uma Unidade Manual movimentada por nitrogênio. Depois de algumas séries de teste, ele conseguiu voar livremente a uma distância de 320 pés distante da nave.

Cometa Valentino

Em fevereiro de 2011 a missão da Nasa 'Stardst' trouxe a nave espacial próxima ao cometa Tempel One. Ela passou próxima ao cometa, que tem metade do tamanho de Manhattan, durante o Dia dos Namorados.

Galáxia Whirlpool
  A imagem de alta definição do telescópio 'Hubble' é tão inacreditavelmente detalhada que poderia ser aumentada de tamanho e ainda manteria todos os detalhes. A imagem da Galáxia Whirpool mostra a clássica galáxia em espiral com um centro amarelado que é o lar das estrelas mais velhas. A sutilidade da imagem é proporcionada pelas estrelas e gases misturados com areia. Há também uma galáxia pequena conhecida como NGC 5195 que está localizada atrás da Whirlpool.