Astrônomos intrigados com maior estrutura do universo


Mais de uma década atrás, os cientistas que estudam o brilho da radiação do Big Bang, chamada radiação cósmica de fundo, notaram algo estranho em seu mapa: uma região extraordinariamente grande e fria do céu, localizada na constelação Eridanus. Embora áreas mais quentes e mais frias do universo jovem tenham sido previstas para existir devido a sua expansão precoce e rápida, este particular “ponto frio” destacou-se, porque é tão grande que não pode ser explicado pela chamada teoria da inflação. Na verdade, os cientistas acreditam que esta poderia ser a maior estrutura individual já encontrada.

Isso levou os cientistas a propor várias hipóteses para a sua existência, incluindo um tipo de defeito cósmico conhecida como “textura”, ou mesmo uma colisão com um outro universo. Mas os cientistas estavam lutando com o fato de que muitas de suas ideias precisavam de uma física exótica, assim as origens deste curioso ponto frio permaneceram uma incógnita. Agora, descobre-se que a explicação pode ser muito mais simples do que se pensava originalmente, conforme os cientistas coletaram evidências para sugerir que uma estrutura rara e enorme localizada entre nós e a radiação cósmica de fundo (CMB) pode ser a culpada.

Usando os dados ópticos do telescópio Pan-STARRS1 (PS1) do Havaí e observações infravermelhas do satélite WISE, da NASA, os cientistas da Universidade do Havaí estimaram as posições das galáxias na direção do ponto frio. Depois de criar mapas 3D do céu, os cientistas observaram um “buraco” monstruoso e vazio no cosmos. Este chamado “supervácuo”, no qual as galáxias e matéria são encontradas em densidades significativamente mais baixas do que no resto do universo, é um colossal “buraco” de 1,8 bilhões de anos-luz de diâmetro, e está localizado a cerca de 3 bilhões de anos-luz de distância.

A radiação perde energia quando entra e atravessa essas manchas de baixa densidade, o que significa que, quando a luz sai finalmente do vazio, ela faz isso por um comprimento de onda mais longo, o que corresponde a uma temperatura mais fria. Pode levar milhões de anos para a radiação atravessar estas áreas vazias. Segundo os pesquisadores, o efeito mensurável que eles estão observando poderia oferecer a primeira explicação para uma das características anômalas mais significativos da CMB descobertas até agora.

Enquanto um supervácuo não pode apenas explicar o ponto frio, a probabilidade de que a sua presença no mesmo local seja mera coincidência é pequena. Os cientistas planejam continuar o seu trabalho usando dados do PS1 melhorados, e também gostariam de incluir observações de outro grande vazio localizado perto da constelação de Draco. [IFLScience]

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