Estudo aponta relação entre soníferos e risco de Alzheimer

Segundo estudo, utilização de certos soníferos e tranquilizantes pode aumentar sensivelmente o risco de se desenvolver a doença

AFP/Arquivos, da

Sebastien Bozon/AFP

Mulher com Alzheimer em um asilo

Paris - A utilização de certos soníferos e tranquilizantes da família das benzodiazepinas por longos períodos pode aumentar sensivelmente o risco de se desenvolver o Mal de Alzheimer, revela um estudo franco-canadense publicado nesta quarta-feira.

Durante seis anos, os pesquisadores analisaram 1.796 casos de Alzheimer reportados em um programa canadense de assistência médica e compararam os dados com informações de 7 mil pessoas do mesmo sexo e idade, mas com boa saúde.

No estudo, publicado no site do British Medical Journal (thebmj.com), os pesquisadores concluíram que o consumo de benzodiazepinas durante mais de três meses está associado a um risco maior de sofrer de Alzheimer, que pode chegar a 51%.

O risco está associado à duração do tratamento e a utilização de benzodiazepinas cujo efeito é mais prolongado.

Os autores do estudo, entre os quais pesquisadores do francês Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) e da Universidade de Montreal, destacaram que os resultados "reforçam a suspeita de um vínculo direto" entre o consumo de benzodiazepinas e o Mal de Alzheimer, que ainda precisa ser confirmado.

As benzodiazepinas constituem "incontestavelmente ferramentas preciosas para tratar ansiedade e insônia temporárias", mas os tratamentos devem ser de curta duração e "não superar os três meses", destacam os especialistas.

Os resultados do estudo vão na mesma direção das advertências lançadas pelas autoridades de saúde de vários países sobre a utilização de benzodiazepinas, especialmente em pessoas mais velhas, devido aos efeitos secundários de ordem cognitiva.

Segundo a agência francesa de segurança de medicamentos (ANSM), 11,5 milhões de franceses consumiram ao menos uma vez a benzodiazepina no ano de 2012, entre os quais 7 milhões por ansiedade e 4,2 milhões transtornos do sono.

Os consumidores tinham, em média, 56 anos e quase 2/3 eram mulheres. Entre o grupo feminino, um terço estava acima dos 65 anos.

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