Colombiana viveu com corpo do marido por 1 mês esperando ele ressuscitar
Bogotá, 23 out (EFE).- Uma camponesa colombiana conviveu por um mês com o corpo insepulto de seu marido em sua casa, em uma área rural da cidade sulina de Garzón, porque ele disse antes de morrer que 'iria ressuscitar', informou neste domingo o jornal 'La Nación' de Neiva, capital da província.
O falecido Lúcio Chacué pediu a sua esposa que cumprisse esse desejo: permanecer com o corpo escondido na casa porque ele 'retornaria à vida'.
Alba Yacué, a esposa, cumpriu a promessa e conviveu 30 dias com o corpo do marido morto.
'Os moradores sempre se perguntavam em voz baixa o destino do corpo, mas ninguém respondia nada. Nem a própria esposa', afirmou o jornal.
Diante disto, os vizinhos avisaram ao Exército que reportaram o caso ao Corpo Técnico de Pesquisas (CTI) da Promotoria, que chegou até a casa do casal e encontrou o falecido, de 61 anos.
'O que restava de seu cadáver um mês após sua morte estava agasalhado com um lençol. Estava em estado de decomposição e expelia odores que Alba Yacué suportou na espera de uma possível ressurreição de seu companheiro', acrescentou o jornal.
'Em mais de 40 anos como agente funerário jamais tinha visto uma coisa desta magnitude. Ficamos perplexos', disse Evangelista Ome, da Funerária La Paz que recebeu o corpo.
Alba Yacué pediu que tratassem o corpo, mas para que devolvesse posteriormente, pois ainda acredita que possa sepultá-lo no pátio de sua casa. EFE
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