Parceria com a Google fará com que Android rode em chips Intel


Por IDG News Service

Publicada em 14 de setembro de 2011 às 08h00
Atualizada em 14 de setembro de 2011 às 14h15


“Esse é um passo significativo para trazer a Intel ao mercado de dispositivos móveis”, afirmou CEO da fabricante.

Intel e Google anunciaram uma parceria para que o Android funcione também em dispositivos com chips Atom.
O CEO da Intel, Paul Otellini, exibiu um smartphone com o chip Medfield – que sequer foi lançado – rodando o SO da Google. A demonstração foi durante a conferência para desenvolvedores da empresa, nos Estados Unidos. O executivo, porém, não quis especificar qual versão do sistema foi utilizada.
A companhia deseja fazer de sua arquitetura x86 uma das mais adotadas para smartphones, e um método inevitável para tanto é adaptá-la para trabalhar com oAndroid, alegou Otellini.
“Esse é um passo significativo para trazer a Intel ao mercado de dispositivos móveis”
Segundo o CEO, o primeiro celular com componentes da marca chegará às lojas no primeiro trimestre do ano que vem. A princípio o aparelho chegaria por esses meses, mas alguns imprevistos forçaram a prorrogação do prazo. O Medfield tem o processador Atom como motor e também será usado em tablets.

Ambas as empresas trabalharão para otimizar o Android em todos os seus aspectos, desde o kernel (núcleo) até áreas específicas, como gerenciamento de memória e interface gráfica, afirmou Andy Rubin, vice-presidente da Google no segmento de mobilidade, durante a conferência.
A rigor, a versão 2.2 do software já funciona em chips Intel. No entanto, a garantia de que as próximas também funcionarão é vista como um avanço no relacionamento entre as duas gigantes, disse Otellini.
Embora domine o mercado de desktops e notebooks, em relação aos dispositivos móveis a Intel está bem atrás da ARM, cujos processadores estão em grande parte dos smartphones. Um dos maiores desafios é fazer com que seus chips sejam tão econômicos quanto os da rival, sem, no entanto, perderem em desempenho.
Energia solar
O executivo da Intel afirmou que o objetivo é reduzir o consumo dos chips a tal ponto que células solares consigam manter máquinas ligadas. Para ilustrar o ideal, um engenheiro da empresa exibiu um computador que, com apenas um painel solar, conseguia rodar uma pequena animação.
Ainda assim, quando fonte de luz foi bloqueada, o aparelho travou. Otellini disse que a intenção era apenas mostrar onde a empresa que chegar, não produzir um protótipo pronto para ser lançado. O chip, chamado de Haswell, deverá ser usado em ultrabooks e em outros tipos de dispositivos que exigem um consumo mínimo de energia.
(Agam Shah)

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