Marte já teve mais água do que Oceano Ártico, sugere estudo


Imagem de estudo da NASA que sugere que Marte já teve mais água do que o Oceano Ártico

Karen Carneti, de INFO Online

Um novo estudo da NASA sugere que um oceano primitivo em Marte já teve mais água do que o Oceano Ártico.

Para chegar a essa conclusão, cientistas usaram observatórios terrestres para medir sinais de água na atmosfera do planeta vermelho.

O que os pesquisadores ainda não sabem é por que toda essa quantidade de água sumiu da superfície de Marte.

"Nosso estudo fornece uma estimativa sólida de quanta água Marte já teve ao determinar a quantidade de água perdida para o espaço", disse Geronimo Villanueva, um cientista do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, e principal autor do novo estudo.

Os cientistas acreditam que, cerca de 4,3 bilhões de anos atrás, Marte tinha água suficiente para cobrir toda sua superfície com uma camada líquida de cerca de 140 metros de profundidade.

O mais provável é que a água tenha formado um oceano ocupando quase metade do hemisfério norte de Marte – atingindo, em algumas regiões, profundidades superiores a 1,6 km.

Com um grande telescópio e outro com raios infravermelhos, os pesquisadores perceberam duas formas ligeiramente diferentes de água na atmosfera de Marte.

Uma delas é a conhecida H2O e, a outra, é a HDO – uma variação que ocorre naturalmente, em que um átomo de hidrogênio é substituído por uma forma mais pesada, o deutério.

A equipe mapeou níveis de H2O e HDO várias vezes ao longo de quase seis anos, e os dados resultantes produziram fotografias globais de cada um dos compostos, bem como suas proporções.

Estes mapas revelam variações regionais chamados de microclimas e mudanças sazonais, apesar de Marte ser essencialmente um deserto.

Os cientistas estavam particularmente interessados em regiões próximas ao pólos norte e sul de Marte, porque as calotas polares possuem o maior reservatório de água conhecido no planeta.

Ao medir a água atmosférica na região próxima à polar, eles determinaram o enriquecimento ou quantidades relativas dos dois tipos de água em calotas polares permanentes no planeta.

O enriquecimento das calotas mostrou o quanto Marte deve ter perdido de água: um volume 6,5 vezes maior que o volume nas calotas polares agora. Isso significa que o volume do oceano de Marte antigamente deve ter sido pelo menos de 20 milhões de quilômetros cúbicos.

"Com Marte perdendo essa quantidade de água, o planeta muito provável foi úmido por um período de tempo maior do que se pensava anteriormente, sugerindo que poderia ter sido habitável por mais tempo", disse Michael Mumma, cientista sênior do Goddard e o segundo autor do estudo.

Assista abaixo ao vídeo, em inglês, sobre a descoberta:

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