Imagem: NASA/Divulgação |
A nova missão espacial da Administração
Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) vai contar com um submarino para explorar
os mares gelados de Titã, o maior satélite natural de Saturno. Um dos
pesquisadores responsáveis acredita que, se bem-sucedido, o projeto vai
possibilitar a exploração de oceanos de outras luas.
"Sentimos que o submarino é uma espécie
de primeiro passo antes de uma missão para Europa ou Encélado", afirmou o
pesquisador Steven Oleson, do Centro de Pesquisa John H. Glenn da NASA em Ohio,
fazendo uma referência aos satélites naturais de Saturno e Júpiter, respectivamente.
Representações dos lagos de Titã.Fonte: NASA/Reprodução |
Com 5.150 quilômetros, Titã é a segunda maior lua do Sistema Solar. O tamanho, no entanto, não foi o que chamou atenção dos pesquisadores. O satélite é o único corpo celeste além da Terra que abriga grandes massas de água de modo estável. Em razão de seus mares e de sua atmosfera, muitos astrobiólogos acreditam que Titã é um lugar com condições favoráveis à vida.
Devido às baixas temperaturas, contudo, a
superfície desses mares fica congelada, mas pesquisadores acreditam que a lua
hospeda um mar salgado em seu subsolo, composto por metano e etano líquidos, o
que formaria seres completamente distintos daqueles que estão presentes na
Terra.
Explorações em Titã
Grande parte do que se sabe sobre o satélite
foi descoberta pela missão Cassini-Huygens da NASA, que observou Saturno e suas
luas de 2004 a 2017. Agora, a agência está se preparando para uma nova missão,
prevista para 2034, que vai enviar o drone Dragonfly para recolher informações sobre o
local. O próximo passo é desenvolver um submarino capaz de estudar os mares do
satélite.
Segundo Oleson, Titã tem apenas 14% da força
gravitacional da Terra, portanto uma pressão também menor em seus mares, o que
facilitaria eventuais explorações aquáticas.
Fontes: Space
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