Taylor Swift pode entrar em uma fria diplomática na China

A cantora americana Taylor Swift: nesta semana, ela anunciou o início das vendas dos produtos de seu disco "1989" na China. No país, contudo, este foi um ano delicado, violento e polêmico

 O sucesso de Taylor Swift é fácil de ser medido: com apenas 25 anos de idade, ela foi a cantora com mais vendas em 2014 e foi ainda eleita a mulher do ano pela revista Billboard. Já em 2015, desbancou Jay-Z e a Beyonce do posto decasal mais bem pago do mundo ao lado de seu namorado, o músico Calvin Harris.

Pois nesta semana, a cantora seguia normalmente com seus planos de negócio eanunciou o início das vendas de suas mercadorias oficiais na China. Entre os produtos ofertados estão dezenas de modelos de camisetas com estampas do seu último disco “1989”.

A história teria tudo para terminar bem, não fosse o fato de que Taylor corre o risco de estar no meio de uma enrascada diplomática e que pode terminar com a comercialização de seus produtos banida do território chinês.

Isto porque “1989”, além de ser o ano em que a cantora nasceu, é também o ano em que os chineses viveram um dos momentos mais violentos de sua história recente: o massacre da Praça da Paz Celestial (ou Praça Tienanmen), em Pequim. Como se não bastasse esta coincidência, as iniciais da cantora, as letras "T" e "S", correspondem ao nome da praça em inglês, "Tienanmen Square". 

O triste episódio ocorreu em 4 de junho de 1989, quando a praça estava há meses ocupada por milhares de manifestantes em protestos pró-democracia. Naquela madrugada, tropas do governo invadiram o local e atiraram contra as pessoas num massacre que jamais foi reconhecido pelo partido governante e cujo número exato de vítimas nunca foi confirmado.

Desde então, a China mantém uma rígida política de censura de qualquer coisa que possa lembrar o caso. E na internet não é diferente. Uma das estratégias já usadas, lembra a Reuters, foi a censura dos números “6”, mês da tragédia, e “4”, o dia em que ela ocorreu, na rede social chinesa Weibo.
Repercussão

O governo chinês não emitiu qualquer nota sobre o assunto, assim como Taylor Swift. Nas redes sociais, contudo, desde que a coincidência foi notada, não faltaram manifestações. O cientista político Jonah Blank, por exemplo, questionou se os produtos não se tornariam um protesto velado em favor das vítimas do massacre. Veja abaixo alguns tuítes:




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