Conheça as doenças mais comuns de cada raça de cachorro

Os cães se parecem cada vez menos com seu ancestral, o lobo. Como isso aconteceu? Com a busca por raças "puras": para fixar características desejáveis em pouco tempo, basta cruzar mãe com filhote ou irmão com irmã. É aí que mora o perigo. Quanto maior o grau de parentesco, menor a variação genética e cresce o risco de doenças. Veja aqui as mais comuns de cada raça.
por Karin Hueck, Jorge Oliveira, Eduardo Sklarz, Eber Evangelista e Luiz Iria


1. São-bernardo



Esse gigante é afetado pela dilatação gástrica. Nela, o estômago se estende devido ao acúmulo de gases. Pode se dilatar tanto que faz uma torção sobre si mesmo, prejudicando o suprimento de sangue e alimento para os órgãos do sistema digestivo.

2. Dobermann



Nessa raça, os ventrículos do coração se dilatam e o músculo cardíaco enfraquece na hora de contrair e bombear o sangue. Isso leva a insuficiência cardíaca e acúmulo de líquido no pulmão. A doença afeta até 40% dos dobermanns com mais de oito anos.

3. Buldogue inglês



O macho é pesado e compacto. Já a fêmea tem uma pelve estreita e fina, o que torna o acasalamento uma missão quase impossível. Muitas crias só são viáveis via inseminação artificial: e a maioria dos partos é feita por cesárea, já que a cabeça do feto é muito grande.

4. Pug


Como seu focinho foi selecionado para ser muito curto, o ar não tem tempo de resfriar antes de chegar aos pulmões. Isso provoca o aumento da temperatura corporal. Quando o cão faz atividades físicas intensas em dias muito quentes, a crise pode ser fatal.


Aproximadamente 10 mil pugs registrados no Reino Unido viriam de uma linhagem de apenas 50 indivíduos.



5. Golden Retriever



Como acontece com muitos cães grandes, a cabeça do fêmur não se encaixa bem na bacia. O problema, a displasia coxofemoral, prejudica a mobilidade das patas traseiras. Também é comum o desgaste da articulação do cotovelo.

6. Pastor Alemão



Os pastores que competem em exposições têm a anca mais baixa que a cernelha (ponto mais alto das costas). Por isso, sofrem problemas nas articulações e perdem a coordenação nas patas traseiras, que se abrem como se fossem de um sapo.

7. Chihuahua



A pequena estatura está associada à hidrocefalia - o aumento dos fluidos no cérebro. O volume elevado aumenta a pressão no cérebro. Em alguns casos, a pressão pode causar dor, perda das funções cerebrais e morte.

8. Dálmata



É a raça mais atingida por surdez. Até 30% dos dálmatas ficam surdos de um ouvido e 10% de ambos. E dá para prever quem será afetado: quanto maior a extensão da cor branca, maior a probabilidade de perder a audição.

9. Basset hound



Os germes aproveitam suas longas orelhas para entrar no canal auditivo e causar inflamações. Além disso, o macho sofre: como é baixinho, comprido e pesado, não consegue montar a fêmea - e precisa de uma mãozinha do dono.

10. Lulu da Pomerânia



O lulu é o campeão em deslocamento de patela (a rótula). Cerca de 40% dos cães têm uma patela que vive saindo do lugar, o que provoca dor e artrite. Também é comum a degeneração progressiva da retina, que leva à cegueira.



Outras curiosidades
* 400 são as raças de cachorros que existem - todas originadas do lobo
* Há 300 doenças genéticas causadas por cruzamentos forçados.
* 90% dos collies sofrem de uma anomalía nos olhos que envolve o nervo óptico e a retina.




* 55% dos rottweilers sofrem de displasia no cotovelo, que deixa as juntas inchadas e pode deixar o animal manco.


* 34% dos beagles sofrem de inflamações nas artérias coronárias.


De acordo com uma pesquisa da Churchill Insurance, seguradora inglesa, esse é o custo anual com veterinários e remédios.

Vira-lata - R$ 1 200
Labrador - R$ 1 550
Rottweiler - R$ 2 400
Bulldogue - R$ 3 700
Dogue alemão - R$ 5 300


Fontes Evander Bueno, médico veterinário especializado em neurologia comportamental; Canine Inherited Disorders Database; Inherited diseases in dogs; Cambridge University; Pedigree Dogs Exposed, documentário dirigido por Jemima Harrison; Universities Federation of Animal Welfare; Canine Health Information Center; Orthopedic Foundation for Animals.

Imagens: Getty Images/Wikimedia Commons/Domínio Público

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