Mensagens de texto viram armas na luta contra o ebola

Pascal Guyot/AFP

Funcionário da Cruz Vermelha veste uma roupa de proteção contra o ebola, na capital da Libéria

Chris Strohm, da Bloomberg

Washington - Na Libéria, trabalhadores humanitários testaram nesta semana uma nova ferramenta para conter o pior surto de ebola do mundo: a mensagem de texto.

Usando uma tecnologia que pode abranger telefones celulares em uma área específica, trabalhadores do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, enviaram textos para um grupo de jovens em Monróvia contando a eles como realizar o cadastro para recebimento de alertas relacionados ao ebola.

Os jovens responderam com perguntas, por exemplo, sobre como eles poderiam evitar o contágio.

O vai e vem é parte de uma medida emergencial para uso de tecnologias para ajudar a combater o vírus.

Os trabalhadores humanitários dizem que embora a tecnologia seja promissora, a limitada conectividade de internet e de dados nas áreas rurais da África Ocidental se tornou um obstáculo significativo.

“O sistema está, francamente, se derrubando”, disse Lauren Woodman, CEO da NetHope Inc., uma organização sem fins lucrativos que está coordenando o uso da tecnologia por grupos humanitários na região.

“Nossas organizações-membros nos dizem que chegam a conseguir apenas um telefonema em horas de tentativas. As mensagens de textos são entregues dois ou três dias mais tarde. Os pagamentos móveis para trabalhadores de saúde estão, algumas vezes, levando uma semana para serem processados”.

As agências do governo, organizações internacionais e entidades sem fins lucrativos estão expandindo o uso de tecnologias para ajudar a parar uma epidemia que infectou quase 10.000 pessoas, matando em torno de metade.

Os trabalhadores de saúde estão usando telefones com Android, da Google, para monitorar as vítimas, um software para acompanhar o Twitter e outras redes sociais em busca de surtos e sistemas baseados em satélites para conectar hospitais rurais improvisados à internet.

Campanha com textos


“Todos estão tentando alavancar o uso de tecnologia de uma forma ou de outra”, disse Gisli Olafsson, diretor de resposta a emergências da NetHope, uma coalizão com sede em Fairfax, Virgínia, de 41 organizações internacionais que fornece US$ 40 bilhões em assistência humanitária.

O teste com mensagens de texto desta semana, por exemplo, é parte de uma campanha educativa que começará nos próximos dias, disse Christopher Fabian, conselheiro sênior de tecnologia da Unicef, em entrevista por telefone, de Monróvia.

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