A Justiça de São Paulo condenou o Hopi Hari a indenizar cinco pessoas da mesma família que teriam sido agredidas por um funcionário do parque em 2002.
A família afirmou no processo que pretendia passar um dia no parque. Antes de entrarem, porém, um segurança teria se aproximado e tomado os ingressos promocionais que estavam com uma das autoras da ação. Ele ainda teria acusado ela e outros quatro parentes de serem cambistas.
Ainda de acordo com eles, outros seguranças se aproximaram e houve agressão física e verbal contra a família, que foi encaminhada ao setor de visitantes para receber atendimento médico. Também teria sido oferecido para eles novos ingressos e alimentação.
A família então entrou com um pedido de indenização no valor de 540 salários mínimos para cada um dos cinco parentes envolvidos. A Justiça, porém, determinou em primeira instância que a indenização paga fosse de R$ 3.000 para cada um, totalizando R$ 15 mil.
Tanto a família quanto o Hopi Hari recorreram da decisão. A família pediu o aumento do valor, enquanto o parque queria o reconhecimento da culpa exclusiva dos autores, além de argumentar que o fato não teria ocorrido nas dependências do parque.
Apesar disso, o desembargador Carlos Teixeira Leite Filho não acatou o recurso e manteve a indenização no valor de R$ 3.000 para cada um dos cinco familiares. Os desembargadores Fábio Quadros e Natal Zelinschi de Arruda também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator, mantendo a sentença.
Na decisão, o desembargador afirmou que o fato ocorreu em "dia tumultuado, daí sem despertar muita atenção de terceiro" e destacou ainda que o parque desculpou-se e concedeu benefícios --ingressos para o parque e alimentação--, que foram aceitos.
Em nota, a assessoria do Hopi Hari informou que "vai recorrer da decisão, uma vez que entende que seus funcionários não deram causa ao incidente".
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