Agência norte-americana garante que o monitoramento não infringe direito à privacidade.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 15 de Fevereiro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
O FBI — Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos — tem planos de monitorar informações publicadas no Facebook, Twitter e nos blogs, através da busca por palavras-chave e frases específicas. De acordo com a agência, tais ações permitiriam detectar ameaças específicas, localizar os indivíduos organizando e recrutando outros para tais atividades e predizer eventos, acompanhando-os conforme seu desenvolvimento.
Entretanto, diversos grupos vêm manifestando sua preocupação relacionada ao direito à privacidade, e os planos devem ser vetados pela Unidade de Privacidade e Liberdade Civil. A unidade deseja rever as implicações legais do monitoramento e assegurar que todos os direitos e obrigações civis sejam respeitados antes que ele seja implementado.
Como o monitoramento funciona
De acordo com o FBI, as redes sociais estariam rivalizando serviços como o da polícia, dos bombeiros e até mesmo da mídia em situações de crise e sua cobertura. A ideia é que a agência tenha vantagem na hora de lidar com situações críticas, sejam elas ataques terroristas, atividades suspeitas ou até mesmo desastres naturais. O monitoramento não estaria focado em pessoas ou grupos específicos, mas em palavras relacionadas a determinados eventos, possíveis crises e atividades criminosas e terroristas.
Alguns exemplos de palavras monitoradas pelas buscas são: bomba, pacote suspeito, pó branco e confinamento.
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