05/28/15

Fotógrafo observa a vista de Manhattan, Nova York, a partir do One World Observatory 

O One World Observatory, o deck panorâmico do 1 World Trade Center, em Manhattan, abrirá na sexta-feira para oferecer aos visitantes vistas de Nova York que tinham sido perdidas com o atentado de 11 de setembro e ajudar a cobrir o custo do mais caro edifício jamais construído. 

Os operadores do observatório esperam pagar US$ 875 milhões durante os próximos 15 anos aos proprietários do arranha-céu. 

A quantia – uma estimativa do aluguel que será gerado com eventos, ingressos vendidos, souvenirs e outras iniciativas para ganhar dinheiro – representa cerca de 27 por cento dos US$ 3,3 bilhões da construção do edifício mais alto do Hemisfério Norte, de 541 metros. 

O observatório, a cerca de 381 metros acima da West Street, conta com mirantes no centésimo e no centésimo segundo andares e com três opções de restaurante. 

Os visitantes que entrarem nos elevadores, chamados Sky Pods, para a subida de 60 segundos até o topo serão envolvidos por uma imagem virtual que mostra a evolução dos edifícios de Manhattan ao longo de 500 anos. 

O mirante, administrado pela Legends Hospitality LLC, com sede em Nova York, vai gerar receita para o arranha-céu. Cerca de 36 por cento dos escritórios do edifício ainda não foram alugados. 

“Esperamos que ele seja uma atração que as pessoas buscam no primeiro dia delas em Nova York”, disse Dave Checketts, CEO e presidente do conselho da Legends. 

“Esperamos que mais da metade dos visitantes venha de fora do país. E esperamos que o observador gere receita suficiente para recompensar nosso investimento”. 

A Legends aluga o espaço da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, que construiu a torre e é dona dela, e da Durst Organization, sócia acionária do órgão. 

Preço dos ingressos 
A receita do observatório vai derivar “quase completamente” da venda de ingressos – a entrada comum para adulto custa US$ 32 e mais US$ 15 se você quiser um tablet para obter orientações –, mas também haverá festas de casamento, bar e bat mitzvahs, formaturas “e até a reunião do conselho de uma empresa multinacional”, disse Checketts. 

Ele não quis dizer quanto dinheiro a Legends espera lucrar e mencionou que a empresa tem o capital fechado. 

A Legends, uma parceria que inclui o New York Yankees, o Dallas Cowboys e o Goldman Sachs Group Inc., espera de 3 milhões a 4 milhões de visitantes por ano. Até a semana passada, foram vendidos 350.000 ingressos, de acordo com a companhia. 

O World Trade Center original, destruído por terroristas no dia 11 de setembro de 2001, tinha um mirante no centésimo sétimo andar da torre sul. Desde o ataque e até a chegada do One World Observatory, os visitantes que queriam ver Nova York de cima se dividiam entre o Empire State Building e o Top of the Rock, uma galeria interna e externa perto do topo do edifício Rockefeller Plaza 30. 

Empire State e Top of the Rock 
Os dois mirantes do Empire State Building receberam 4,28 milhões de visitantes em 2014 e geraram US$ 82,5 milhões em lucros sobre uma receita de US$ 111,5 milhões. 

De acordo com uma análise realizada pela empresa de pesquisa Green Street Advisors LLC. Os lucros obtidos pelos observatórios do 86º e do 102º andares aumentaram 55 por cento desde 2009, mostram os dados. 

A receita líquida dos observatórios em 2014 foi cerca de 42 por cento maior do que os US$ 58,3 milhões que o One World vai gerar anualmente para os proprietários da torre, conforme estimativas. 

Tishman Speyer, que controla o Rockefeller Center, disse através da porta-voz Suzi Halpin que “saúda afetuosamente o One World Observatory”. 

A empresa de capital fechado não quis fornecer informações financeiras do Top of the Rock, que recebe cerca de 3 milhões de visitantes por ano, disse ela. 

“A renda do observatório do Empire State será pressionada e sofrerá quedas neste e no próximo ano” por causa do novo concorrente, disse Jed Reagan, analista da Green Street. 

“No entanto, a longo prazo, acho que o negócio vai se manter bem, e o Empire State vai conseguir conquistar uma grande fatia dos visitantes dos observatórios de Nova York”.

Vista de Manhattan a partir do One World Observatory, a cerca de 381 metros acima da West Street 

A ponte do Brooklyn, um dos pontos de Nova York que podem ser vistos do deck

Do One World Observatory, também é possível ver a Estátua da Liberdade

Visitantes no One World Observatory: o observatório conta com mirantes no centésimo e no centésimo segundo andares

Vista de avenida a partir do deck

Prédios de Manhattan: o mirante vai gerar receita para o 1 World Trade Center

Vista geral de Nova York: a entrada comum para adulto custa US$ 32 e mais US$ 15 se você quiser um tablet para obter orientações

O 1 World Trade Center: operadores do observatório esperam pagar US$ 875 milhões durante os próximos 15 anos aos proprietários do prédio

David M. Levitt e David Gura, da Bloomberg

Mapa comparando PIB de estados dos EUA com países em 2013 


O Brasil é a Califórnia, a Austrália é o Texas e a Flórida é a Holanda. 

Pelo menos no que se refere ao tamanho do Produto Interno Bruto (PIB), a comparação (aproximada) faz sentido. 

O mapa foi criado com dados do Fundo Monetário Internacional pelo economista Mark J. Perry, do American Enterprise Institute, criador do blog Carpe Diem. 

O PIB total dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, foi de US$ 16,8 trilhões em 2013 - 22,7% do total mundial produzido com 4,4% da população. 

A Califórnia tem a maior economia entre os estados. Se fosse um país, já estaria caminhando para superar o Brasil na 7ª posição mundial. Detalhe: o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes, enquanto a Califórnia tem 38 milhões. 

O segundo estado com maior PIB é o Texas, comparável à economia australiana, e o terceiro é Nova York, mais ou menos do tamanho da Espanha. 

No mês passado, um economista lançou um estudo calculando não o PIB, mas o valor total da terra dos Estados Unidos, e chegou a um valor de 23 trilhões de dólares. 

Outras visualizações recentes representaram em uma única imagem a renda de cada país, a posição das populações em relação com a riqueza média mundial ou mesmo a volta da China para o centro de gravidade da economia global. 

Veja as comparações estado a estado:

Estado PIB em 2013 (US$ milhões) País PIB em 2013 (US$ milhões)
Califórnia 2.202.678 Brasil 2.242.000
Texas 1.532.623 Austrália 1.505.277
Nova York 1.310.712 Espanha 1.358.000
Flórida 800.492 Holanda 800.007
Illinois 720.692 Arábia Saudita 711.050
Pennsylvania 644,915 Suíça 650.000
Ohio 565.272 Suécia 557.000
Nova Jersey 543.071 Polônia 516.000
Carolina do Norte 471.365 Noruega 511.000
Georgia 454.532 Bélgica 506.000
Virginia 452.585 Taiwan 489.000
Massachusetts 446.323 Argentina 488.000
Michigan 432.573 Áustria 415.000
Washington 408.049 Emirados Árabes Unidos 396.000
Maryland 342.382 África do Sul 351.000
Indiana 317.102 Dinamarca 331.000
Minnesota 312.081 Malásia 312.000
Colorado 294.443 Singapura 295.000
Tennessee 287.633 Nigéria 286.000
Wisconsin 282.486 Chile 276.000
Arizona 279.024 Hong Kong 273.000
Missouri 276.345 Filipinas 272.000
Louisiana 253.576 Finlândia 256.000
Connecticut 249.251 Grécia 241.000
Oregon 219.590 Portugal 219.000
Alabama 193.566 Catar 202.000
Carolina do Sul 183.561 República Tcheca 198.000
Kentucky 183.373 Kuwait 185.000
Oklahoma 182.086 Nova Zelândia 181.000
Iowa 165.767 Ucrânia 176.000
Kansas 144.062 Vietnam 170.000
Utah 141.240 Bangladesh 141.000
Nevada 132.024 Hungary 133.000
Arkansas 124.218 Angola 122.000
District of Columbia 113.362 Hungria 124.600
Nebraska 109.614 Marrocos 105.000
Mississippi 105.163 Eslováquia 96.000
Novo México 92.245 Equador 94.000
Havaí 75.235 Azerbaijão 74.000
West Virginia 73.970 Bielorússia 71.000
New Hampshire 67.848 Líbia 67.000
Delaware 62.703 Sri Lanka 66.000
Idaho 62.247 República Dominicana 61.000
Alaska 59.355 Luxemburgo 59.000
North Dakota 56.329 Uzbequistão 57.000
Maine 54.755 Guatemala 54.000
Rhode Island 53.184 Bulgária 53.000
South Dakota 46.732 Eslovênia 47.000
Wyoming 45.432 Quênia 45.000
Montana 44.040 Líbano 44.000
Vermont 29.509 Bolívia 29.000

Parque em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul 


 "Até executivos ocidentais bons em geografia teriam dificuldade de achar Surat, Foshan ou Porto Alegre em um mapa. Mas na próxima década, cada uma dessas cidades deve contribuir mais para o crescimento econômico global do que Madrid, Milão ou Zurique". 

A provocação é de Richard Dobbs, James Manyika e Jonathan Woetzel, trio de diretores do McKinsey Global Institute, braço econômico e de pesquisa da consultoria McKinsey, uma das maiores do mundo. 

Eles publicaram um artigo na semana passado no Financial Times e estão nas livrarias com o livro "No Ordinary Disruption" ("Rompimento Incomum", em tradução livre), sobre 4 forças globais que estão quebrando paradigmas econômicos. 

Uma delas é a caminhada do centro de gravidade da economia global dos mercados avançados em direção aos emergentes. Outra força é o movimento dentro desses emergentes, das grandes cidades em direção às médias. 

Isso acontece porque o mundo vive o maior processo de migração da história humana, e ele é do campo para a cidade. A população urbana global cresce a uma taxa de 65 milhões de pessoas por ano (7 Chicagos, ou todo o Reino Unido). 

Esse movimento não ocorre por acaso. As pessoas sabem que é nas cidades que está o dinheiro, e sua concentração nelas aumenta produtividade, trocas, conhecimento e inovação, em um processo de escala que se retroalimenta. 

De forma geral, cada 20% de aumento na taxa de urbanização de um país dobra sua renda per capita. O Brasil viveu o grosso desse processo entre as décadas de 50 e 90, mas China e Índia só começaram a tirar o atraso desde então. 

E com isso, conseguiram reduzir dramaticamente a pobreza de suas populações - que combinadas, somam praticamente um terço da humanidade. 

De 2012 a 2025, a contribuição das megacidades dos países emergentes (como São Paulo e Lagos, na Nigéria) para o crescimento global deve ir de 5% para 11%. Já a participação das cidades médias destes mesmos países deve saltar de 22% para 50%. 

"No Brasil, por exemplo, o estado de São Paulo tem um PIB maior que o da Argentina, mas a competição é brutal. Novos atores no mercado brasileiro podem se dar melhor no Nordeste, a parte mais populosa e pobre do país, onde cidades em ebulição como João Pessoa e Natal crescem a uma taxa 50% maior do que a média nacional", dizem os autores. 

Em um ranking divulgado recentemente pelo instituto Brookings e o JP Morgan Chase, o primeiro lugar mundial em performance econômica nos últimos anos ficou com Macau, a Las Vegas chinesa, que já ultrapassou a Suíça como o maior PIB per capita do mundo. 

Em seguida vem três cidades turcas - Izmir, Istambul e Bursa - seguidas por Dubai e três cidades chinesas - Kunming, Hangzhou e Xiamen. 

Mesmo com a desaceleração econômica, a China emplacou metade do top 15 das cidades que mais crescem - e você provavelmente nunca ouviu falar na maioria delas. 

Tianjin, a 120 quilômetros de Beijing, tinha em 2010 um PIB de US$ 130 bilhões, mais ou menos do tamanho de Estocolmo, capital da Suécia. O trio da McKinsey estima que até 2025, a cidade terá um PIB de US$ 625 bilhões - igual ao da Suécia inteira. 

Claro que esse movimento também traz toda uma nova série de problemas já velhos conhecidos das metrópoles: favelização, poluição, falta de transporte, violência, etc. Pelo menos para os autores, os ganhos superam os riscos: 

"Historiadores econômicos mostram que por centenas de anos, pessoas morando em cidades experimentaram um padrão de vida de 1,5 a 3 vezes melhor do que seus companheiros no campo". 

Em tempo: Porto Alegre vocês já conhecem, mas vale lembrar que Surat fica 290 quilômetros ao norte de Mumbai e responde por dois quintos da produção têxtil da Índia. 

Foshan é uma das maiores cidades da área de Guangdong, na China, e tem mais de mil plantas industriais que fabricam pias, vasos sanitários e azulejos exportados para o resto do mundo.

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