02/20/15

A força da fábrica de brinquedos


         A Lego destronou a Ferrari e se tornou a marca mais poderosa do mundo em 2015, de acordo com pesquisa da consultoria Brand Finance.

O título cobiçado coroa um ano de conquistas para a fabricante de brinquedos dinamarquesa. Em 2014, a marca lançou seu primeiro longa-metragem, o filme "Uma Aventura Lego", um sucesso comercial e de crítica que ajudou a impulsionar a empresa para o topo da lista.

Segundo a Brand Finance, em um mundo "saturado de tecnologia", os pais buscam cada vez mais a criatividade "back-to-basics", que permite às crianças construir seus próprios mundos, tijolo por tijolo, como eles próprios faziam no passado. “O filme estimula essa nostalgia entre os novos pais e seus filhos e captura perfeitamente este apelo entre gerações", diz a consultoria.

Já a fabricante de carros esportivos de luxo Ferrari não teve o mesmo desempenho. De acordo com o estudo da Brand Finance, a escuderia continua a ser uma marca muito forte, mas o brilho de ouro da década de 1990 está começando a se desgastar. Ao longo de um ano, a marca despencou do primeiro para o décimo lugar no ranking.

A consultoria associa a queda ao fato da Ferrari não faturar um título mundial há muito tempo e, também, à má campanha de 2014 - a escuderia não venceu sequer uma corrida. Outro fator que pode explicar a perda de poder seria à diminuição do senso de exclusividade associado à marca.

O CEO Sergio Marchionne, que assumiu o comando da Ferrari há menos de um ano, busca aumentar a produção da marca para elevar a receita, em movimento contrário ao de seu antecessor, Luca di Montezemolo, que havia limitado a produção anual da Ferrari a sete mil unidades para preservar o caráter de exclusividade.

Para avaliar o poder das marcas, a Brand Finance levou em conta fatores como lealdade do consumidor, familiaridade (reconhecimento de um anúncio, por exemplo), satisfação pessoal e a reputação corporativa global. O resultado é um índice de força, que varia de zero a 100.

Clique nas fotos e confira as 12 marcas mais poderosas do mundo em 2015.


Vanessa Barbosa, de EXAME.com




1. Lego

Índice de força da marca (/100) 93.4
Segmento Brinquedos
País Dinamarca
Valor da marca em 2015 US$ 3,890 bilhões
Rating AAA+

2. PwC

Índice de força da marca (/100) 91.8
Segmento Serviços Profissionais
País Estados Unidos
Valor da marca em 2015 US$ 17,330 bilhões
Rating AAA+


3. Red Bull

Índice de força da marca (/100) 91.1
Segmento Bebidas
País Áustria
Valor da marca em 2015 US$ 7,389 bilhões
Rating AAA+

4. Unilever

Índice de força da marca (/100) 90.1
Segmento Alimentos
País Reino Unido
Valor da marca em 2015 US$ 4,844 bilhões
Rating AAA+


5. McKinsey & Company
Índice de força da marca (/100) 90.1
Segmento Serviços Profissionais
País Estados Unidos
Valor da marca em 2015 US$ 4,127 bilhões
Rating AAA+


6. Burberry

Índice de força da marca (/100) 89.7
Segmento Vestuário
País Reino Unido
Valor da marca em 2015 US$ 4,612 bilhões
Rating AAA+

7. Rolex

Índice de força da marca (/100) 89.7
Segmento Acessórios
País Suíça
Valor da marca em 2015 US$ 5,493
Rating AAA+


8. L´Oréal

Índice de força da marca (/100) 89.7
Segmento Cosméticos
País França
Valor da marca em 2015 US$ 12,480 bilhões
Rating AAA+


9. Coca-Cola

Índice de força da marca (/100) 89.6
Segmento Bebidas
País Estados Unidos
Valor da marca em 2015 US$ 35,797 bilhões
Rating AAA+

10. Ferrari

Índice de força da marca (/100) 89.6
Segmento Automóveis
País Itália
Valor da marca em 2015 US$ 4,747
Rating AAA+


11. Nike

Índice de força da marca (/100) 89.6
Segmento Vestuário
País Estados Unidos
Valor da marca em 2015 US$ 24,118 bilhões
Rating AAA+


12. Walt Disney

Índice de força da marca (/100) 89.5
Segmento Mídia e Entretenimento
País Estados Unidos
Valor da marca em 2015 US$ 30,698 bilhões
Rating AAA+


Apple invicta no topo

 Rain on Request: cada central de condensação poderia fazer chover numa área com 24 km de raio


Maurício Grego, de EXAME.com

         Enquanto São Paulo e outras cidades brasileiras sofrem com a escassez de água, a empresa americana Rain on Request (ROR) afirma ter criado uma tecnologia capaz de aumentar o volume de chuva em pelo menos 50%. Nos melhores casos, o aumento pode chegar a 400%, diz a empresa.


A ROR, que tem sede na Flórida, foi fundada por cientistas israelenses. Eles desenvolveram uma tecnologia que ioniza gotículas de água em suspensão no ar. As gotículas ionizadas se aglomeram, formando nuvens e, em seguida, chuva.

Para isso, a empresa instala uma série de dez torres metálicas eletrificadas de 12 metros de altura, formando um círculo de 180 metros de diâmetro. No centro dele, fica a torre principal, com 30 metros de altura.
  

As torres produzem um campo elétrico que ioniza as partículas de água no ar. Uma central de condensação assim consumiria entre 5 e 10 quilowatts de energia elétrica. É o consumo aproximado de dois chuveiros domésticos em funcionamento contínuo.

Segundo a empresa, uma vez iniciada a operação, haveria um substancial aumento no volume de chuvas num raio de 24 quilômetros. Larry Gitman, diretor da ROR, disse à emissora de TV americana ABC10 que a tecnologia foi testada no Oriente Médio e funcionou como previsto.

O ABC10 consultou especialistas, que disseram que o sistema da ROR deve funcionar. Mas, ao remover a umidade do ar, ele pode fazer com que outras regiões passem a receber menos chuva.

Fazedores de Chuva


Gitman propôs ao estado da Califórnia – que também enfrenta uma prolongada seca – a instalação de 200 centrais de condensação desse tipo. Segundo ele, isso resolveria o problema da seca no estado definitivamente. O custo seria de 100 milhões de dólares.

O governo californiano, porém, não se deixou seduzir pela proposta de Gitman – talvez por que a Califórnia tem uma relação historicamente complicada com fazedores de chuva. Um caso conhecido é o de Charles Hatfield, que, em 1915, propôs trazer chuva a uma ressecada San Diego.

O acordo era que, se ele conseguisse fazer chover o bastante para encher o reservatório local, a prefeitura lhe pagaria 10 mil dólares. Hatfield instalou torres que liberavam uma fumaça formada por produtos químicos desenvolvidos por ele. A ideia era semear as nuvens para aumentar a condensação – algo que hoje se faz lançando substâncias químicas de um avião.

San Diego, então, enfrentou 17 dias de chuva contínua, que encheu completamente o reservatório. Mas as inundações resultantes disso trouxeram prejuízos de 3,5 milhões de dólares. E Hatfield nunca recebeu seus 10 mil dólares.

Financiamento coletivo


Depois da negativa do governo californiano, a ROR lançou uma campanha no site de financiamento coletivo Indiegogo. Seu objetivo era arrecadar 1 milhão de dólares para construir a primeira central de ionização na Califórnia.

A campanha, porém, fracassou. Em dois meses, o total arrecadado foi de apenas 858 dólares. Confira o vídeo promocional da ROR (em inglês):

Thinkstock


Mariana Desidério, de EXAME.com

          A tão esperada chuva finalmente veio para São Paulo. Neste mês de fevereiro choveu mais do que a média histórica para o período, o que trouxe um alívio para quem já estava com medo de passar os próximos meses totalmente na seca.

Porém, especialistas ouvidos pela reportagem alertam: essa chuva foi só um respiro. A situação de São Paulo continua crítica -- a cidade tem menos água do que no ano passado, e o solo dos reservatórios está seco, o que dificulta o armazenamento.

A conclusão é que, se não quiserem um racionamento, os paulistanos devem manter a economia da água e torcer para a chuva continuar pelos próximos meses.

Saldo negativo

Com as chuvas das últimas semanas, o nível do sistema Cantareira subiu de 5% para 10%. Porém, de acordo com Antônio Carlos Zuffo, professor da Unicamp, este número esconde a verdadeira situação dos reservatórios do sistema. “Na verdade, nosso saldo é negativo, estamos em -20%”, afirma.

Zuffo explica que, quando a Sabesp começou a usar o volume morto do Cantareira, a empresa mudou o nível de referência. “Eles mudaram o zero de lugar. Já passamos do 0% do volume útil”, diz.

O professor alerta que, mesmo com as últimas chuvas, a situação é muito mais preocupante que a do ano passado. No final de abril de 2014, o nível do Cantareira também era de 10%. Porém, esse número não contava com o volume morto. “Para chegarmos em abril de 2015 com o mesmo patamar que tínhamos em abril de 2014 precisamos subir 30%. Estamos no saldo negativo”, explica Zuffo.

Pelas contas do professor, São Paulo precisaria de mais 60 dias de chuvas como as da última semana para chegar nesse patamar. Ou seja, muita água ainda precisa rolar para que a cidade tenha uma situação minimamente segura. Não se pode esquecer que, depois de abril, começa o período seco.

Efeito esponja

Outro fator a ser levado em consideração é a capacidade dos reservatórios de reter essa água. O especialista em recursos hídricos José Roberto Kachel explica que, como o solo está seco, uma parcela menor da chuva fica armazenada.

“Isso acontece por causa do efeito esponja. Se as chuvas forem muito esparsas, quem puxa a água é o subsolo, e então ela não fica armazenada no reservatório”, afirma.

Com isso, mesmo com a chuva acima da média em fevereiro, a vazão afluente do Cantareira (ou seja, a água que entra no sistema) ficou 46% abaixo do esperado.

Para se ter uma ideia, a média histórica da vazão afluente do Cantareira para fevereiro é de 65,41 metros cúbicos por segundo. Neste mês, a média foi de 38,54 m³/s até o dia de hoje. “Desde 2012 que as vazões médias estão diminuindo. O sistema estava nos avisando que iria secar”, afirma Kachel.

Menos economia

Com este cenário, mesmo com vinda das chuvas, o paulistano deve se manter firme na economia de água. No entanto, na opinião dos especialistas, não é isso que está acontecendo. “Com a notícia de que o reservatório está se enchendo, já teve gente voltou a tomar banho de meia hora”, afirma Zuffo, da Unicamp.

Para que ninguém deixe de economizar, é fundamental que o governo reforce as campanhas de comunicação e deixe claro para a população que a situação continua crítica, afirma Samuel Barrêto, especialista em recursos hídricos da ONG The Nature Conservancy. “Infelizmente, não estamos salvos. O governo precisa dizer isso de forma mais enfática”, afirma.

Para os especialistas ouvidos por EXAME.com, o racionamento de água permanece como uma possiblidade no horizonte. Por isso, segundo Barrêto, também é preciso que o governo estadual divulgue para a população um plano de emergencial mais amplo, inclusive com os cenários em que é previsto um racionamento.

“As pessoas precisam ser informadas com antecedência. A gente ainda sente falta de maior clareza nessa comunicação”, afirma.

Reprodução/Twitter/@Really_Rhea
Foto mostra chamas saindo de um dos prédios mais altos do mundo, o Marina Torch Tower, em Dubai

Jonas Carvalho, de EXAME.com]

           Um incêndio ocorreu hoje à noite em um dos prédios mais altos do mundo, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Alguns vídeos mostram andares da Marina Torch Tower pegando fogo, com estilhaços caindo no chão. A torre possui mais de 80 andares e aproximadamente 345 metros de altura.

Segundo a rede de televisão ABC, milhares de pessoas foram obrigadas a deixar o arranha-céu, já que o fogo se espalhou rapidamente pelos andares atingidos.

Ainda não há informações sobre vítimas.

Algumas fotos e vídeos que circulam nas redes sociais mostram ângulos diferentes do incêndio:






Veja vídeos que mostram o incêndio na torre árabe:







Um exoplaneta enorme, considerado “muito estranho”, foi descoberto por dois grupos de astrônomos que trabalham de forma independente na Alemanha.

Chamado de Kepler-432B, este corpo celeste foi monitorado pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, entre 2009 e 2013, e foi identificado como um possível candidato a “planeta” em 2011. Depois de observações realizadas em Calar Alto, na Andaluzia, Espanha, e o Telescópio Óptico Nórdico em La Palma, nas Ilhas Canárias, os pesquisadores confirmaram que, de fato, trata-se de um planeta.

Analisando os dados de ambos os telescópios, os pesquisadores descobriram que Kepler-432B é incrivelmente denso: tem o mesmo tamanho de Júpiter, porém sua massa é seis vezes maior do que o gigante gasoso. Ele orbita de maneira incomum uma gigante vermelha que possui um raio quatro vezes maior do que o nosso Sol, fato também considerado incomum pelos pesquisadores.

"A maioria dos planetas conhecidos que se deslocam em torno de estrelas gigantes têm órbitas grandes e circulares," disse Davide Gandolfi, astrônomo envolvido na descoberta, que trabalha no Centro de Astronomia da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. "Com sua órbita pequena e muito alongada, Kepler-432B é um verdadeiro 'maverick' entre os planetas deste tipo", completou o pesquisador em um comunicado.

Por conta disso, estações de Kepler-432B são extremas, com temperaturas que variam de 500 graus Celsius, no inverno, a 1000 graus Celsius, no verão. Um ano no planeta corresponde a cerca de 52 dias da Terra, de acordo com os pesquisadores.

Este planeta é apenas um dos cinco observados que orbitam a gigante vermelha a uma distância tão próxima. Gigantes vermelhas são estrelas em sua última fase da vida. Durante seu ciclo, elas podem aumentar de 10 a 100 vezes o seu tamanho original, e, à medida que crescem, todos os planetas próximos correm o risco de serem devorados.

Assim, embora Kepler-432B tem sobrevivido até agora tão próximo de sua estrela, ele, provavelmente, não durará muito mais tempo. De acordo com estimativas dos pesquisadores, o planeta deverá ser “engolido” pela expansão de sua estrela dentro de 200 milhões de anos. Dois artigos sobre a descoberta foram publicados no último mês na revista Astronomy and Astrophysics.

Fontes:








Há alguns anos, os cientistas descobriram que certas mudanças químicas no nosso DNA que se acumulam ao longo do tempo, podem ser usadas para prever a nossa idade. Agora, indo um pouco mais longe, os pesquisadores descobriram que a diferença entre esta idade estimada e nossa real idade, cronológica, pode ser usada como uma espécie de "relógio" para prever o nosso tempo de vida. Infelizmente, mesmo depois de tomar uma variedade de diferentes fatores em consideração, os pesquisadores descobriram que se uma pessoa tem uma idade estimada maior do que sua idade cronológica, então ela está propensa a morrer mais cedo do que os indivíduos cujas idades são semelhantes.

A chave para determinar a popular “idade biológica” seria por meio da metilação do DNA. Sabe-se que o grau de metilação do DNA muda com a idade e que seus níveis podem ser influenciados pelo estilo de vida e fatores ambientais e genéticos. O tabagismo e estresse agudo, por exemplo, têm determinado alterações na metilação do DNA.

Para descobrir se a metilação do DNA está ligada ao tempo de vida de um indivíduo, cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, em colaboração com pesquisadores da Austrália e os EUA, analisaram dados de quatro estudos independentes realizados com quase 5 mil pessoas por um período de até 14 anos.

De acordo com o que foi publicado na Genome Biology, os pesquisadores descobriram que uma idade de metilação do DNA cinco anos mais elevada do que a idade cronológica resulta em um risco 21% mais elevado de mortalidade, por todas as causas, mesmo levando-se em conta a idade e sexo. No entanto, se os pesquisadores levarem em conta uma variedade de outros fatores ambientais e de estilo de vida, como a educação, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares e classe social, o risco de mortalidade é reduzido para 16%.

Embora este estudo sugira que existe uma relação entre o "relógio biológico" e a mortalidade, outros estudos são necessários para esclarecer quais fatores ambientais específicos, genéticos ou de estilo de vida de influenciam na idade biológica de uma pessoa.

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